quarta-feira, 31 de julho de 2013

TÍQUETE EXTRA, PCS, HORAS EXTRAS, PONTO ELETRÔNICO - NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

24 pessoas compareceram a uma assembléia geral para debater e votar a minuta nacional da Campanha Salarial 2013/2014. Não pode haver maior sinal de desgaste de uma direção sindical. O esvaziamento dos fóruns é compatível com a burocratização da luta e o completo afastamento da base. Sindicalismo de propaganda não funciona.

O pior é que além de esvaziada, a assembléia aprovou, por 16 votos a favor e 8 votos contra, a Minuta Nacional e o índice absurdamente rebaixado de 11,93%, tutelado pela lógica governamental de reposição da inflação, diga-se, inflação camuflada.

A Presidenta e a vice da AFBEPA defenderam o índice de reajuste que havia sido aprovado na Conferência Estadual dos Bancários, de 10% mais a inflação, o que ficaria em torno de 16,8%. O curioso é que esse índice havia sido defendido e aprovado na Conferência Estadual pelos mesmos dirigentes sindicais que, na assembléia de sexta-feira, defenderam o índice rebaixado de 11,93%. 

É terrível quando a lógica nacional se impõe e mascara e submete completamente a realidade local. Foi assim quando, ano passado, a direção do Banpará afirmou, em uma ata do Consad, que poderia dar 13% e o índice pedido pelo Sindicato foi o mesmo aprovado nacionalmente, de 10,8%. Uma vergonha!

Outra reflexão importante: até uma criança aprende rápido que na vida sempre é necessário negociar e que, em uma negociação, nunca se começa apresentando o valor a que se quer chegar, porque, evidentemente, as partes tentarão puxar a seu favor. Logo, se o objetivo fosse, realmente, atingir um índice de 5% mais uma inflação projetada de 6,6%, jamais se poderia pedir os 11,93%, porque a margem de negociação praticamente inexiste. Claro que não precisamos ensinar padre nosso a vigário e nem estamos supondo que os dirigentes nacionais da Contraf são ingênuos ou não sabem negociar. O problema é outro.

TÍQUETE EXTRA - O DIREITO À INTEGRALIDADE DA PLR
Em 2012 nos foi sequestrado um direito adquirido pelo costume, já que desde 2007, quando começou a ser paga a PLR, temos recebido a totalidade dessa verba em forma de abono ou tíquete extra. Jamais iremos nos resignar diante dessa retirada de um direito tão necessário às nossas vidas. 

Em 2013 a pauta do retorno do Tíquete Extra é decisiva para qualquer negociação. Essa é a posição da AFBEPA. Em resposta a um comentário no facebook, a Presidenta Kátia Furtado assim se manifestou:

"...no Banpará nós temos mostrado à Direção do Banco o crescente endividamento do seu funcionalismo, pois com a falta de salários, temos nos endividado com empréstimos pessoais e consignados e, muitas das vezes, o que sobra final do mês, não tem bastado para custear nossas necessidades de vida. É um enfrentamento, a questão do endividamento, que todos temos que fazer. Vamos nos UNIR e debater sobre essa situação. Para o seu conhecimento, a distribuição nos lucros e resultados é feita a partir de uma regra, em que se retira apenas 13% do Lucro e Resultado, para ser distribuído entre os trabalhadores, e parte desses valores, por força do que está convencionado, fica para os banqueiros, ou seja, os trabalhadores nem se apropriam de todo os 13%. O momento dos trabalhadores bancários, agora, é de lutar contra essas distorções, por distribuição linear da PLR, pela busca de melhores condições de salário e de vida."

O retorno do Tíquete Extra significa conquistarmos a integralidade do direito à PLR, à toda a nossa PLR. Precisamos e merecemos!

Por isso, em 2013, vamos lutar unificados, firmes e fortes, com coragem e determinação por:

- RETORNO DO TÍQUETE EXTRA;

- CRITÉRIOS HUMANIZADOS PARA PROMOÇÃO NO PCS;

- PROMOÇÃO POR ANTIGUIDADE PARA TODOS RETROATIVA A JANEIRO DE 2013;

- PROMOÇÃO POR MERECIMENTO EM JANEIRO DE 2014;

- IMEDIATA IMPLANTAÇÃO DO PONTO ELETRÔNICO, CONFORME DECISÃO JUDICIAL;

- PAGAMENTO DE TODAS AS HORAS EXTRAS;

- CUMPRIMENTO DAS LEIS, REGULAMENTOS E ACORDOS, POR PARTE DO BANCO.


NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!








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domingo, 28 de julho de 2013

BANCÁRIOS E BANCÁRIAS DO BANPARÁ, AVANCEMOS!!!

Governos e empresários já afinaram o discurso para tentar impedir reajustes salariais expressivos em 2013. Vão colocar a culpa na inflação e na retração da conjuntura econômica. Várias centrais sindicais e confederações alinhadas com o governo estão aceitando até reajustes menores que os acordados em 2012.

Em nosso caso, o discurso não cola. Bancos são o setor que nunca perde, ao contrário, são os que mais ganham, inclusive quando a conjuntura está ruim para a maioria. O Banpará aponta expressivo crescimento com recordes de lucros que impedem o Banco de impor a lógica da partilha das perdas. Queremos a partilha dos ganhos, o que é justo, legal e correto!

A nível nacional, em um breve olhar sobre algumas campanhas salariais de importantes categorias de trabalhadores brasileiros, percebemos um quadro de recuo. Mas enquanto o movimento sindical governista rebaixa a pauta e se aparta, cada vez mais da realidade das classes trabalhadoras, os movimentos que foram e continuam indo às ruas, seguem lutando por um país onde os investimentos públicos sejam feitos para o povo e onde a democracia seja real, viva e não de fachada, como conhecemos aqui no Brasil.

Categorias

Servidores públicos federais – a definição de uma data base é antiga reivindicação da categoria. O governo reconhece que é importante, mas já disse que esse ano, ainda não será possível garantir a data base. Em 2012, os servidores públicos federais realizaram uma forte greve nacional de 90 dias, mas saíram dessa greve humilhados, em alguns casos com contracheques zerados, porque os dirigentes nacionais da categoria, ligados ao partido do governo aceitaram o desconto dos dias parados, além de um reajuste de 15,8% dividido em três parcelas (2013, 2014 e 2015). Agora, a Condsef – Confederação dos Servidores Públicos Federais, pressionada pelo aumento da inflação e baseada em estudo do Dieese, entendeu que deverá solicitar a antecipação da parcela de reajuste prevista para 2015, mas só quer fazer uma grande greve em 2014. O governo disse que só conversa com a categoria em setembro.

Nesse momento, os servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) estão em greve há mais de um mês reivindicando equiparação com a carreira das agências reguladoras. O ministério contrapropôs o mesmo reajuste do ano passado.

Comerciários – aqui no Pará, especialmente os trabalhadores dos supermercados fizeram uma forte greve nos primeiros dias de julho e conquistaram a jornada de 7 horas, com intervalo de 30 minutos, e o pagamento do vale alimentação mensal. Esse acordo independe da convenção coletiva de trabalho que já havia sido assinada com data retroativa a 1º de março, que é a data-base da categoria dos trabalhadores em supermercados no Estado do Pará. Também não terão os dias parados descontados.

Trabalhadores nos Correios – data base é em 1º de agosto. Cerca de 300 funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) fizeram dia 19/07 protesto em frente ao Centro de Distribuição (CDD) dos Correios de Jaguaré, na zona oeste da capital paulista. O ato foi o primeiro da campanha salarial da categoria, que tem data-base em 1º de agosto. A pauta inclui, entre outros pontos, reajuste de 15% mais a inflação e participação nos lucros. As entidades sindicais entregam a pauta com as reivindicações no próximo dia 31. Entre as reivindicações, os trabalhadores querem discutir um plano piloto para horário de entrega de encomendas somente no período da manhã e a manutenção e melhorias no plano de saúde. “A empresa está propondo mudanças que nos prejudicam muito, como a retirada de dependentes do convênio médico e uma nova taxa para pagamento”, afirma o diretor.

Em setembro teremos as campanhas salariais de bancários, petroleiros e trabalhadores na construção civil, aqui no Pará.

Confiram, abaixo, trechos da matéria publicada no site Brasil Econômico, sobre as campanhas salariais em 2013 e vejam o tamanho do prejuízo que os trabalhadores estão amargando:

"Economia

Empresas brasileiras endurecem negociação salarial

Nicola Pamplona (nicola.pamplona@brasileconomico.com.br)
26/07/13 09:40
Especialistas esperam correções salariais este ano menores do que em 2012, devido à retração da atividade econômica.

A piora do cenário econômico já é refletida em um agravamento da queda de braço entre empresas e trabalhadores em torno dos reajustes salariais anuais. As primeiras categorias que fecharam acordo este ano obtiveram ganhos reais menores do que esperavam e a expectativa de especialistas é que 2013 seja pior para o trabalhador do que 2012, quando quase todas as categorias conseguiram ganhos reais expressivos.
Atualmente, trabalhadores da Eletrobras mantêm greve que já dura dez dias, para forçar a empresa a melhorar a proposta apresentada no início do mês. A categoria pede a inflação medida pelo Dieese mais 4,5% de ganho real, mas a empresa propôs apenas a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A alíquota de 4,5%, referente à média de crescimento do consumo de energia nos últimos três
anos, foram retirados da pauta neste ano sob a alegação de que a empresa perdeu R$ 9 bilhões com a lei que reduziu a tarifa de energia. Os trabalhadores já admitem ceder e aceitar proposta de ganho real de 1,5% apresentada pela empresa na semana passada. O caso da Eletrobras é específico, dizem os especialistas, por conta dos efeitos de mudanças regulatórias sobre o caixa da companhia, mas os acordos fechados por outras categorias este ano comprovam que as dificuldades de negociação envolvem todos os setores da economia.
Os metalúrgicos da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), por exemplo, assinaram com a empresa acordo que apenas repõe a inflação, sem ganho real, e com um teto de R$ 500 sobre o reajuste salarial. Os trabalhadores da construção civil de São Paulo pediram ganho real de 2,53% mas acabaram fechando com 1,83%. Os empregados do setor calçadista de Franca levaram cinco meses de negociações, com ameaças de greve e mediação da Justiça Trabalhista, para fechar acordo com reajuste de 9%, escalonado em duas parcelas. No ano passado, obtiveram 7% de ganho real.
Em geral, os percentuais têm sido menores do que os obtidos em 2012, ano considerado pelo
Dieese o melhor desde 1996, quando iniciou a análise de acordos coletivos em todo o Brasil. No ano passado, 95% das categorias conseguiram ganho real. Mas os trabalhadores começaram a perder força de negociação no segundo semestre, com o aumento da inflação e a piora das expectativas sobre o crescimento da economia."Normalmente, o segundo semestre é melhor, porque a atividade econômica é mais aquecida e a inflação, mais fraca", diz Oliveira, do Dieese.
"Este ano, com o recuo da inflação, pode ser que a situação volte à normalidade", completa. A prova de fogo começa agora em agosto, com as negociações de duas das maiores e mais influentes categorias de trabalhadores: petroleiros e bancários. As duas categorias pedem reposição da inflação pelo Dieese mais ganho real de 5%." Fonte: Brasil Econômico.
NOSSA PAUTA

Voltamos a afirmar: o cenário nos Bancos e, especialmente no Banpará é de crescimento, de ganhos e recordes de lucros, portanto, vamos pra nossa campanha salarial com toda força!

Queremos o retorno do nosso Tíquete Extra;

Queremos a efetivação do nosso PCS, com a promoção por antiguidade, para todos, retroativa a janeiro de 2013 e a promoção por merecimento em janeiro de 2014, além de regras justas e humanizadas para evoluções, no âmbito do GT/PCS;

Queremos a implantação imediata do Ponto Eletrônico, principalmente nas agências, postos e caixas avançados, além do pagamento de toda as horas extras realizadas, devidas aos bancários;

Queremos que o Banco cumpra os Acordos, os Regulamentos e as Leis trabalhistas, dentre outras reivindicações.


Após a Convenção da Contraf, foram definidas as principais reivindicações da Minuta Nacional:

Reajuste salarial de 11,93%, composto de 5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%, o que é insuficiente para cobrir, verdadeiramente, as nossas perdas históricas. Nunca conseguiremos compreender como dirigentes que desejam negociar a inflação projetada pedem exatamente o percentual da inflação, sabendo que em uma negociação sempre há uma queda percentual no momento do fechamento da negociação, ou seja, quando se quer repor uma inflação de 6,6% é preciso se começar a negociar por cima;

PLR: três salários mais R$ 5.553,15;

Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese);

Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários;

Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas;

Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários; 

Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!








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terça-feira, 23 de julho de 2013

TÍQUETE EXTRA - A LUTA CONTINUA, E VAMOS VENCER!

A perda do Tíquete Extra foi, e ainda é uma dolorosa punhalada desferida pelo Banco contra os bancários e bancárias do Banpará, na campanha salarial de 2012. Jamais nos resignamos, jamais aceitamos e nunca aceitaremos essa perda! Nesta campanha salarial 2013, vamos lutar pelo RETORNO DO TÍQUETE EXTRA, que é um direito nosso! É uma sobra da NOSSA PLR, da nossa Participação nos Lucros e Resultados da empresa, um dinheiro a que fazemos jus na integralidade, pelo nosso empenho quanto ao atingimento dos resultados que tem se mostrado sempre muito positivos para o Banco. É justo, correto e legal que nos apropriemos inteiramente da nossa PLR!

Abaixo, o assessor jurídico da AFBEPA, Dr. Márcio Tuma, preparou um breve relatório sobre a situação em que se encontra, hoje, a Reclamação Trabalhista do Tíquete Extra, movida pelo Sindicato dos Bancários. Confira e vamos à Luta, porque NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

RELATÓRIO DE PROCESSO JUDICIAL

Reclamação Trabalhista nº. 0001999-73.2012.5.08.0016

Trata-se de reclamação trabalhista com pedido de antecipação de tutela ajuizada pelo Sindicato dos Bancários do Pará contra o Banco do Estado do Pará (BANPARÁ) contendo pedido para que a Justiça do Trabalho declare que o TIQUETE EXTRA pago aos bancários do BANPARÁ desde o acordo coletivo 2008/2009 se integrou ao contrato de trabalho dos bancários e deve continuar sendo pago.

O argumento fático principal da reclamação foi o de que o benefício em questão vinha sendo inserido em todos os acordos coletivos firmado pelo BANPARÁ desde a data-base 2008/2009 e que não há justificativa para que o banco tenha se recusado a inserir o benefício no acordo coletivo 2012/2013, já firmado.

No campo jurídico a reclamação teve suporte na Súmula nº. 277 do TST e no princípio da ultratividade das normas coletivas, no sentido de que um benefício instituído por norma coletiva se incorpora ao contrato de trabalho e somente pode ser modificado ou suprimido mediante outra regular negociação coletiva de trabalho.

Defendeu, ainda, o Sindicato, que não houve qualquer manifestação de intenção dos trabalhadores em suprimir o benefício e que o tempo pelo qual o benefício foi pago caracterizou um pagamento habitual, o que afasta a sua transitoriedade (por força do costume).

Por fim, alegou também que não havia motivação financeira para a supressão do benefício, visto que o BANPARÁ teria excelente desempenho financeiro no ano de 2012.

O banco, por sua vez, se defendeu informando que os pagamentos dos TIQUETES EXTRAS foram pontuais e restritos às datas informadas em cada acordo coletivo, e que não poderiam ter efeitos futuros, seja porque o acordo coletivo 2012/2013 foi regularmente subscrito pelo Sindicato sem a constância do benefício; seja porque a Súmula 277 do TST teve seu conteúdo modificado em 25.09.2012, quando já havia expirado a vigência do último acordo que previra o benefício (2011/2012), não sendo aplicável ao caso, portanto; seja porque o acordo 2012/2013 previu, em sua cláusula 37, quais os direitos oriundos dos acordos anteriores que seriam mantidos e nela não se encontra a previsão do TIQUETE EXTRA.

Em 07.02.2013 o Juízo da 16ª Vara do Trabalho de Belém acolheu os argumentos de defesa da empresa e julgou improcedente a reclamação trabalhista, destacando que:

a)    A teor do art. 613,II da CLT, as cláusulas de norma coletiva podem ser suprimidas sem que isso configure alteração lesiva do contrato de trabalho do bancário;

b)   O fato do acordo coletivo 2012/2013 ter sido assinado regularmente entre o Banco e o Sindicato afasta a aplicação da Súmula 277 do TST, uma vez que a supressão teria sido efetuada por negociação coletiva;

c)    Por segurança jurídica, a nova redação da Súmula 277 não poderia ser aplicada a este caso porque o acordo coletivo 2011/2012 teve vigência somente até 31.08.2012, enquanto a referida súmula passou a vigorar com a redação atual somente a partir de 25.09.2012.

Em 22.02.2013 o Sindicato recorreu da decisão que foi desfavorável ao bancários e o recurso foi distribuído para 4ª Turma do TRT – 8ª Região.

Em 09.07.2013 o processo foi pautado para julgamento, ocasião em que a Desembargadora Relatora antecipou seu voto no sentido de NEGAR PROVIMENTO ao recurso do Sindicato.

Após a sustentação oral do advogado do Sindicato o representante do Ministério Público do Trabalho (MPT) presente na sessão suscitou EX OFFICIO (sem a provocação das partes) uma preliminar de nulidade da sentença em razão desta reclamação trabalhista ser uma ação coletiva e, como tal, demandar a intervenção do Ministério Público do Trabalho desde o seu princípio.

Considerando que não houve intervenção do MPT em nenhum momento do processo o Representante do MPT sugeriu que a 4ª Turma declarasse a nulidade da sentença de conhecimento e determinasse o retorno dos autos à 16ª Vara do Trabalho para que fosse efetuada nova instrução processual e nova sentença, desta vez com a participação do MPT.

Diante da intervenção do Representante do MPT ficou decidido pela 4ª Turma que a Desembargadora Relatora voltaria a analisar o processo para examinar a proposição (de nulidade) do MPT.

O processo retornou para o Gabinete da Des. Relatora em 11.07.2013 e foi liberado em 17.07.2013 para a Secretaria da 4ª Turma.

A situação atual do processo é que ele pode ser incluído a qualquer momento em pauta, a partir de 23.07.2013, ocasião em que será decidido se o processo retornará para a 16ª Vara para novo julgamento ou se será julgado no mérito, ainda que sem a intervenção do MPT.

Assim que houver alguma decisão definitiva em relação a essa questão a assessoria jurídica da AFBEPA comunicará de imediato.
Belém, 22 de julho de 2013.

Márcio Tuma
Tuma&Moraes Advogados Associados S/S

Assessoria Jurídica da AFBEPA.


NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!









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domingo, 21 de julho de 2013

TRABALHAR PARA MELHOR VIVER, E NÃO VIVER PARA TRABALHAR

O Sindicato dos enfermeiros de São Paulo firmou parceria com a Fundacentro para a realização de uma pesquisa que aprofundasse algumas das principais queixas dos enfermeiros e enfermeiras. Lendo o texto no site Jusbrasil pudemos perceber algumas similaridades entre o nível de pressão exercida sobre profissionais de duas áreas tão distintas: enfermeiros e bancários. Confiram o trecho que selecionamos e leiam a postagem na íntegra, clicando aqui

"A pesquisa, finalizada em 2012, aponta que o ambiente de trabalho dos enfermeiros se caracteriza pela necessidade de rapidez, normalmente exercida sob pressão e ainda agilidade na tomada de decisões que muitas vezes requer raciocínio rápido.
O ritmo acelerado, a falta de gestão, humilhações, perseguições, agressões verbais e em muitas vezes até físicas, levam o profissional ao isolamento e ao sofrimento mental e físico, que por sua vez se desdobram em sintomas e distúrbios característicos da violência laboral."

Interessante perceber que, também no caso dos enfermeiros, as doenças e causas de óbitos não aparecem, em um primeiro momento, diretamente relacionadas aos ambientes e condições de trabalho, no entanto, quando as questões são recolocadas sob a ótica das pressões sofridas, é imediata a correlação entre o trabalho, as doenças e a maioria das causas de óbitos.

Clicando aqui, você é direcionado para o relatório da pesquisa, em PDF. Vale a pena ler, refletir e, sobretudo, cuidar da própria saúde! Jamais abir mão de direitos, não se submeter ao assédio moral, não baixar a cabeça para injustiças, nunca permitir-se ser abusado. Saúde é prioridade, porque sem ela, vivemos pela metade e o que realmente importa: nossa vida, o amor de nossa família, acaba ficando em segundo plano. O certo é: trabalhar para melhor viver e não viver para trabalhar.

Procurem o Sesmt, a ajuda das terapias holísticas é fundamental para uma melhor qualidade de vida, e denunciem, sempre, quaisquer tentativas de abuso dos direitos do trabalhador/a.

NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!






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terça-feira, 16 de julho de 2013

UNIODONTO - REAJUSTE ANUAL


Belém-Pá, 15 de Julho de 2013.              

Caros associados,

Comunicamos que, conforme contrato firmado com a UNIODONTO, todo dia 1º do mês de julho, ocorre o reajuste anual de valor da mensalidade do Plano Odontológico Uniodonto. O valor reajustado começa a vigorar a partir deste vencimento 23/07/2013, no percentual de 6,31%. Portanto, a partir deste mês os novos valores das mensalidades Uniodonto, serão:

 Grupo de Vidas
Valor Atual
% Reajuste
Valor Reajustado
01
 R$ 20,86
6,31
R$ 22,18
02
 R$ 33,37
6,31
R$ 35,48
03
 R$ 44,50
6,31
R$ 47,31
04
 R$ 44,50
6,31
R$ 47,31
05
 R$ 57,00
6,31
R$ 60,60
06
 R$ 69,52
6,31
R$ 73,91
07
 R$ 82,04
6,31
R$  87,22
08
 R$ 94,54
6,31
R$100,51
09
R$ 107,05
6,31
R$113,80
Agregado
 R$ 12,51
6,31
R$  13,29

                Para o associado que já usufrui do convênio, a alteração dos valores será feita automaticamente, caso possua margem consignável. Para o associado que não tenha margem suficiente para ser feita a consignação do citado valor, a AFBEPA entrará em contato com o associado para que o desconto possa ser realizado em conta corrente através de Oficio ao gerente, mediante autorização assinada pelo mesmo, referente ao valor da diferença de mensalidade.

Solicitamos aos associados conveniados que informem com urgência os números de CPF de todos os seus dependentes para os e-mails da AFBEPA: 


Lembramos que as informações devem ser enviadas através de seu e-mail pessoal.


A DIREÇÃO DA AFBEPA




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segunda-feira, 15 de julho de 2013

PARA OS "AMIGOS", TUDO, PARA NÓS, OS TRABALHADORES, AS MIGALHAS?

"Até o último centavo: PM do Pará prorrogou contrato com a Delta Construções por 1 ano ou até a nova licitação. Mas licitação aconteceu em agosto de 2012 e a Delta continua recebendo dinheiro da PM. Ligada à quadrilha de Carlinhos Cachoeira, Delta foi declarada inidônea pela CGU. Em São Paulo, TCE cobrou explicações por participação de subsidiária da empresa em licitação. Mas no Pará ela receberá, só neste semestre, mais de R$ 10 milhões."

A denúncia é do Blog A Perereca da Vizinha, da jornalista Ana Célia Pinheiro. Para ler na íntegra em seu Blog, clique aqui.

Vejam só, quando é para aumentar nossos salários, quando é para garantir nossos direitos, os poderosos de plantão choram miséria. No Banpará, sabemos bem disso: os nossos seis milhões da PLR nos foram sequestrados, nossa promoção por antiguidade no PCS não foi efetivada em janeiro de 2013, até o almoço nos está sendo retirado porque uma consultoria fartamente paga com dinheiro público, portanto com nosso dinheiro, está "ensinando" a direção do Banco a cortar "custos". Ao mesmo tempo, a direção do Banpará criou um comitê de remuneração para aumentar os próprios salários e se auto-liberar do cumprimento de metas, isso sem falar nas viagens que voltaram com toda a força e nenhuma transparência.

Contra todo esse caos causado pelos maus políticos que tem governado nosso Estado, nossa cidade e nosso País, é que a população foi e continua indo às ruas, se manifestando, exigindo investimentos do dinheiro público onde o povo, os trabalhadores e estudantes mais precisam, exigindo transparência, seriedade e compromisso com o povo nas decisões que são tomadas, sempre privilegiando a minoria, em detrimento da maioria.

Nós, bancários e bancárias estamos às vésperas da nossa Campanha Salarial e precisamos estar mais unidos e fortes que sempre, porque tudo indica que a direção do Banco usará da mesma intransigência que usou ano passado, quando sequer ratificou nosso ACT, até que se iniciou nossa greve.

Conforme o desejo da maioria dos colegas, as prioridades na pauta desse ano, além de manter nossas conquistas, são:

1) Retorno do tíquete extra, como garantia de um direito à integralidade da nossa participação nos lucros e resultados da empresa;

2) Efetivação do nosso PCS - promoção por antiguidade para todos retroativa a janeiro de 2013 e garantia da promoção por merecimento em janeiro de 2014, além de regras de promoção humanizadas e em acordo com o que se propõe um PCS, que é a valorização dos funcionários;

3) Imediata instalação do Ponto Eletrônico, como determina o ACT e a sentença judicial, principalmente nas agências, postos e caixas avançados, onde o Banco está obrigando a jornada gratuita, porque a verdade é que os bancários estão trabalhando até 10h por dia, mas recebendo apenas duas horas extra, quando recebem;

4) Isso, além do pagamento de todas as horas extras, da contratação de mais bancários, fim da sobrecarga e dos desvios de função, fim das metas abusivas, combate efetivo ao assédio moral, mais saúde e segurança, respeito e valorização efetivas em nossas vidas.

Por isso temos que lutar, porque nenhum direito deslizou 
sobre nossas cabeças, jamais! Todos os direitos que conquistamos foram garantidos com muita luta, coragem e unidade, colegas!

NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!





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quinta-feira, 11 de julho de 2013

11 DE JULHO - VEM PRA RUA! VEM PRA LUTA!


Hoje, 11 de julho, os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil param e vão pra rua pra protestar contra os desmandos, a corrupção, a negação de direitos, os desvios de verbas públicas para os bolsos dos ricos, enquanto a maioria da população permanece abandonada, sem saúde e educação, sem moradia digna, sem saneamento e transporte público, gratuito, como deveria ser. Hoje é um dia de Luz e de Luta!



Nós, bancários e bancárias do Banpará, temos muitos motivos para nos somarmos a essas lutas, em primeiro lugar como cidadãos. Temos o direito e o dever de participar, construir juntos, acreditar na força dessa união de tantos, de todos os que precisamos nesse país de tantas injustiças.

Mas temos, também, um outro grande motivo: nos últimos anos, temos assistido a um verdadeiro desmonte dos nossos direitos dentro do Banco, um processo de desregulamentação que nos retira direitos ao mesmo tempo em que aumenta muito a nossa sobrecarga de trabalho com a cobrança de metas abusivas.

Em cada decisão da diretoria, vemos nossa corda a um passo de arrebentar, mas temos que lembrar sempre: não somos o lado fraco. Juntos, somos o lado mais forte! Nosso poder está na nossa consciência e união!

Hoje o Brasil para e nós, do Banpará, paramos também? Consciência e união!



VAMOS LUTAR!

Pela efetivação do nosso PCS - promoção por antiguidade, para todos, retroativa a janeiro de 2013 e promoção por merecimento em janeiro de 2014!

Pelo retorno do nosso Tíquete Extra!

Pela imediata implantação do Ponto Eletrônico, sobretudo nas agências, postos e caixas avançados!

Pelo pagamento de todas as horas extras!

Pelo cumprimento das Leis e Regulamento de Pessoal do Banco!

NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!








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sexta-feira, 5 de julho de 2013

VPP - REVOGAÇÃO DA PORTARIA 160/2012. ISONOMIA DE TRATAMENTO. O MELHOR E O CORRETO PARA TODOS!

Dois pesos e duas medidas. É assim que a atual direção do Banco decide, quando se trata de aplicar regras. Quais são os critérios, uma vez que para uns, o tratamento é dado de uma forma, e para outros, os rigores da lei, uma lei caduca, defasada, ultrapassada? Estamos falando da VPP – Vantagem Pessoal Provisória, o valor de comissão que, por 90 dias, o funcionário recebia, para se ajustar à sua nova realidade financeira após o descomissionamento. Recebia, para a maioria, já que alguns continuam recebendo.

PARA LEMBRAR - Já criticamos anteriormente, aqui no Blog, a ausência de ampla publicidade da mudança de regra, já que agora quem for destituído da comissão por falha procedimental, NÃO mais tem direito à percepção da Vantagem Pessoal Provisória - VPP, o que antes da Portaria 160/2012, de 18/12/2012, era DIREITO DE TODOS que por motivo de falha procedimental ou reestruturação ou extinção de Unidade perdiam a comissão.

O que o Banpará fez, em relação à retirada da VPP é inadmissível e ilegal. A diretoria puxou, do fundo do baú, um documento da década de 60, completamente desconhecido hoje na empresa, não alterou o Regulamento de Pessoal, e nem garantiu a necessária ampla publicidade, para efeitos nos contratos futuros. 

De acordo com a Lei, quaisquer alterações que modifiquem as regras que embasam o curso da relação trabalhista devem ser amplamente divulgadas, principalmente por seu impacto nas vidas dos trabalhadores e para a fundamental segurança dessas regras para todos.

DESREGULAMENTAÇÃO - Temos denunciado, aqui no blog, a recorrente e lamentável conduta de retirada de direitos dos funcionários, por parte da Direção do Banpará. O que percebemos é que está em curso um verdadeiro e maléfico processo de desregulamentação da relação de trabalho, e nesse contexto é que se insere a recente decisão da retirada da Vantagem Pessoal Provisória.

DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS – Dezenas de colegas que foram descomissionados recentemente tiveram suas finanças reduzidas do dia para a noite, sem o tempo de três meses, antes garantido pela VPP, para replanejar suas vidas, administrar e quitar algumas dívidas. Não. Dormiram com uma remuneração e acordaram com outra, mas a vida continuou custando caro como antes. Isso o Banco não observou. Porém, não foi assim com todos os que perderam a comissão.

Soubemos que o Banco está pagando VPP para alguns colegas. Consideramos isso correto, defendemos o pagamento desse valor; mas por uma questão de lógica, respeito, direitos, temos que cobrar ISONOMIA. Se uns são beneficiados com a VPP, por que outros não foram? 

Queremos a VPP para todos, porque todos, igualmente, perderam abruptamente suas comissões e viram suas vidas financeiras desabarem do dia para a noite. Isonomia é o tratamento correto.

Portanto reivindicamos novamente a REVOGAÇÃO da Portaria 160/2012, de 18/12/2012 e de todas as demais Postarias e decisões que venham a acarretar prejuízos às nossas vidas!

PELO CUMPRIMENTO RIGOROSO DA CLT!

PELO CUMPRIMENTO TOTAL DO NOSSO ACT!


PELO CUMPRIMENTO INTEGRAL DO REGULAMENTO DE PESSOAL!



NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!





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