quarta-feira, 30 de maio de 2012

PARTICIPE! CONFERÊNCIA DOS BANCÁRIOS DO PARÁ SERÁ SÁBADO, DIA 2, NO HOTEL REGENTE, AS 8h



No próximo sábado, 2 de junho, ocorrerá a 7ª Conferência dos Bancários do Pará. Será no Hotel Regente, a partir das 8h.


A Conferência debaterá os temas da próxima Campanha Salarial e elegerá os delegados do Pará para a Conferência Nacional.


Todos sabemos que o Banpará é signatário da mesa da Fenaban, portanto, nossa participação é fundamental nessa Conferência. Questões como índice de reajuste, teto e percentuais da PLR, metas assédio moral, saúde e segurança estarão na pauta.


Faça agora a sua inscrição, clicando AQUI. Todos podem participar e os delegados sindicais são delegados natos à Conferência, o que significa que os que desejarem vir do interior terão transporte, hospedagem e alimentação garantidas pela organização do Encontro, a cargo do Sindicato.


Participe! Vamos construir a mais forte, corajosa e vitoriosa Campanha Salarial dos últimos tempos!




UNIDOS SOMOS FORTES!



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terça-feira, 29 de maio de 2012

ASSEMBLÉIA MANTÉM AS CONQUISTAS DO ACT E ENCONTRO DO BANPARÁ É ADIADO PARA O DIA 23 DE JUNHO

O Sindicato deve entrar com Ação de Cumprimento no dia 1º de junho de 2012, caso o banco não instale, em todas as unidades, o Ponto Eletrônico. Essa é a mais importante consequência da decisão tomada ontem, 28, na Assembléia dos Bancários do Banpará. Na foto, Kátia Furtado, presidenta da AFBEPA defendendo as conquistas do ACT.


Por ampla maioria a Assembléia decidiu manter as conquistas do ACT 2011/2012 quanto ao Ponto Eletrônico e Plano Odontológico. A resposta foi não ao pedido da direção do Banpará de mais um adiamento dos prazos de instalação do Ponto Eletrônico e do Plano Odontológico, desta vez para agosto de 2012. Conforme o ACT, o prazo para a instalação do Ponto Eletrônico e do Plano Odontológico é dia 31 de maio, próximo. 


RECONHECIDA DEDICAÇÃO DAS ÁREAS
Vários relatos importantes nas falas das bancárias e bancários confirmaram o quadro insuficiente de pessoal, a necessidade urgente de contratação, a sobrejornada como rotina e o não pagamento de horas extras, em alguns casos. Na foto, colega relatando o enorme esforço e empenho máximo para que tudo ocorra da melhor forma dentro da empresa. Houve um entendimento, por parte dos bancários, de que os problemas se referem à gestão e não às áreas que, essas sim, têm se desdobrado e trabalhado muito para tentar garantir o melhor.


GARANTIA DAS CONQUISTAS DA LUTA
Um dos aspectos importantes da decisão dos bancários consiste em uma medida pedagógica, já que a atual direção do Banco teve cerca de dois anos para implantar o Ponto Eletrônico e o Plano Odontológico, considerando Acordos passados, mas nunca priorizou essas conquistas dos funcionários. O mais importante é que os bancários tenham a segurança de que o que é conquistado na luta, é garantido; de que não se pode colocar em segundo plano os direitos dos trabalhadores. Na foto, a representante da Fetec/cn defendendo o ACT. Posição unânime das entidades.




PONTO ELETRÔNICO - QUATRO ACORDOS DESCUMPRIDOS SEM NENHUMA AÇÃO DE CUMPRIMENTO.
O Ponto Eletrônico já vem de quatro acordos coletivos sendo, sistematicamente, descumprido, sem qualquer compensação para os bancários que estão realizando horas extras sem efetivo pagamento, contrariando Lei maior e ordem expressa do presidente do Banco.


Lamentavelmente, nesses quatro anos passados, nunca a categoria havia sido chamada, pelo Sindicato, a tomar a decisão que tomou ontem e, tampouco, a direção do Sindicato decidiu ajuizar Ação de Cumprimento para garantir as conquistas dos bancários na Justiça do Trabalho. Em anos anteriores, tudo se resolvia por interesses partidários em reuniões fechadas, sem a participação dos funcionários, nem da AFBEPA.


NÃO AO BANCO DE HORAS
Quanto à instalação do Banco de Horas, item também solicitado, pelo Banco, ao Sindicato no mesmo ofício, a posição da Assembléia foi contrária à anuência do Sindicato à medida do Banpará. Os bancários querem o justo e legal pagamento de todas as horas extras efetivamente trabalhadas.




ENCONTRO DO BANPARÁ ADIADO PARA DIA 23 DE JUNHO, SÁBADO.
Atendendo ao pedido da AFBEPA, a presidente do Sindicato, Rosalina Amorim, comunicou a todos os presentes na Assembléia o adiamento do Encontro do Banpará para o dia 23 de junho, sábado. O Encontro estava marcado para o próximo domingo, 3. A AFBEPA ponderou que domingo é um dia inviável para convidar à participação, os bancários e bancárias, que precisam deste dia para o convívio familiar. Considerando as agendas em junho, a decisão pelo dia 23 foi de comum acordo. O local será definido pelo Sindicato.






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segunda-feira, 28 de maio de 2012

É HOJE. ASSEMBLÉIA DOS BANCÁRIOS DO BANPARÁ. 18h30, NO SINDICATO. TODOS E TODAS LÁ!

É hoje, 28, as 18h30, a Assembléia dos Bancários do Banpará para decidir sobre três pedidos encaminhados ao Sindicato, pelo Banco, como você lê, abaixo.


Hoje, nesta assembléia, também vamos propor alteração de data do Encontro dos Funcionários do Banpará, ou para o dia 9, sendo que 7 de junho é um feriado de Corpus Christi, mas na sexta todos trabalhamos, ou para o dia 16, sábado. O dia 2, domingo, é um dia inviável,que dificulta muito mais a participação dos bancários e bancárias, por ser um dia de ficar junto à família.


Vamos conversar e decidir, democraticamente, juntos nossos rumos.







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DOCUMENTO AO GT/PCS, POR KÁTIA FURTADO

Na última sexta-feira, 25 de maio, Kátia Furtado, representante eleita dos funcionários no GT/PCS e presidenta da AFBEPA, protocolou o documento abaixo junto à coordenação do GT. Nele, apresenta as propostas para a segunda fase, da definição de critérios para promoção por merecimento. Leia, avalie, comente, contribua. O espaço é todo seu.

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"Prezada Sra. Coordenadora do GT/PCS,

Conforme ficou decidido na primeira reunião do GT/PCS, no dia 22/05/2012, como representante eleita dos funcionários e funcionárias do Banpará, encaminho as propostas, algumas já debatidas no workshop realizado com a presença das entidades sindicais e também, um dirigente nacional escalado para essa finalidade, para que iniciemos o debate da construção da segunda etapa do PCS, que trata dos critérios para a promoção por merecimento, adotando a sistemática de avaliação individual, considerando os critérios objetivos e subjetivos, abaixo especificados;


CRITÉRIOS OBJETIVOS: serão compostos por 3 fatores  – Total 10 pontos:

1.   Frequência ao Trabalho (7 pts),
2.   Cursos e Treinamentos (2 pts) e 
3.   PCMSO (1 pt).


1.    FREQUÊNCIA AO TRABALHO (7 pontos) – Computam-se os dias de efetivo exercício no ano, ressalvando-se os que por Lei ou Convenção entre as partes, seja considerado como efetivo exercício. A fórmula para apuração desse fator é:

Pontuação de Freqüência =  Y   x 7
                                            365
Onde:
Y = número de dias de efetivo exercício anual (tempo de serviço no ano em questão, deduzidos os afastamentos considerados como de “não efetivo exercício”, ou seja, aqueles em que não há previsão legal, no ACT ou Regulamento como passíveis de justificativa e abono);

365 = total de dias no ano base;
7 = pontuação máxima desse fator.


2.    CURSOS E TREINAMENTOS (2 pontos) – Computa-se o esforço dos empregados no sentido de se qualificarem cada vez mais. Considerar-se-á a participação nos cursos do PDEB e demais treinamentos oferecidos pelo Banpará, assim como outros cursos e treinamentos realizados pelos bancários no ano em questão.


3.    PCMSO (1 ponto) –  Computa-se para o registro do ASO (Atestado de Saúde   Ocupacional) realizado dentro do prazo estabelecido. ASO vencido é aquele não realizado e que vale zero ponto. O sistema considerará a situação em 31/12/2010; empregados com exame na situação de “vencido” nessa data não serão pontuados no fator. Exigência legal prevista na NR 7 do MTE, conforme MN RH 058.


CRITÉRIOS SUBJETIVOS: composto de dois fatores:

1.    Fatores Fixos (2):
Atendimento ao cliente;
Foco no interesse público.


2.    Fatores para Escolha (2 a serem escolhidos entre 7):
Atitude colaborativa no trabalho;
Capacidade de solucionar problemas;
Conhecimento do trabalho;
Disposição para mudanças;
Iniciativa e criatividade;
Relacionamento interpessoal;        
Visão sistêmica.

4 grupos avaliadores: Auto-avaliarão, Gestor, Pares e Clientes;

Formação de grupos de avaliadores na condição de par:

Até 7 empregados, cada empregado será avaliado pelos demais;

De 08 a 12 empregados, cada empregado será avaliado por 5 pares, escolhidos de forma randômica e automática.

Mais de 12 empregados, cada empregado indicará 10 e o sistema, de forma randômica e automática sorteará 5 entre os empregados indicados.

Limitar a quantidade de avaliações ao máximo de 15 para cada empregado avaliador na condição de par, evitando excessivas avaliações por um mesmo empregado. 

Ponderação Fatores
Ponderar os critérios objetivos em 60% do resultado da avaliação e os critérios subjetivos em 40%.


Proposta para valorizar quem tem “20 anos ou mais de empresa”
Entendo que os trabalhadores que possuem 20 anos ou mais de empresa sofreram o impacto direto do empréstimo de 20% dos seus salários por onze meses em 1998 ao Banpará, para viabilizar a capitalização do Banco, e são exatamente esses que tiveram sua progressão congelada por 15 anos de paralisação do antigo PCS. O Banco precisa corrigir essa distorção social e financeira nesta etapa do Novo PCS, pois esse contingente expressivo de funcionários se encaminha para a aposentadoria, outros, mesmos aposentados, precisam continuar labutando, pois não possuem condições de se manter, fora do trabalho.

Proponho que o Banpará conceda 5 (cinco) promoções distribuídas nos próximos 5 (cinco) anos para aqueles/as que possuem de 20 anos em diante de tempo na empresa, ou seja, uma promoção a mais, a cada mês de janeiro.



CONCOMITÂNCIA – Mantenho a proposta de garantia de subida em dois níveis com 10%, em caso de concomitância das promoções por merecimento e antiguidade. 

INCLUSÃO DOS ADOECIDOSpara o caso de progressão na carreira por merecimento e antiguidade dos adoecidos, proponho que se incorpore o que dispõe o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Federais, que no Art. 102, VIII, “b”, considera o tempo de 24 meses como efetivo exercício, com repercussão jurídica a partir de janeiro/2010.

FALTAS NÃO ABONADAS - quando tratar-se de falta, em que o funcionário, comprovadamente, acompanhe o filho ou algum parente que dele dependa, a um evento, por exemplo, escolar, que essa falta seja considerada como efetivo exercício, para efeito de promoção por merecimento e antiguidade. 


MANUTENÇÃO DO GT PARITÁRIO – Proponho, finalmente, a manutenção do GT paritário, em caráter permanente para garantir o acompanhamento e os ajustes da implantação do nosso PCS.

Aguardando todas as atas solicitadas, que cobrem o período em que a AFBEPA ficou excluída do GT/PCS, agradeço a atenção dispensada.
Atenciosamente,
Belém (PA), 25 de maio de 2012. 

Kátia Furtado
Representante eleita dos funcionários
Presidenta da AFBEPA."



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quinta-feira, 24 de maio de 2012

ASSEMBLÉIA, PRÉ-CONFERÊNCIAS E ENCONTRO - PORQUE LIMITAR E IMPEDIR A AMPLA PARTICIPAÇÃO DOS BANCÁRIOS NO ENCONTRO DOS FUNCIONÁRIOS DO BANPARÁ?


Em mais uma decisão contrária aos interesses da categoria, a direção do Sindicato resolveu que “somente poderão ser eleitos delegados ou delegadas à 7ª Conferência, ou representantes aos Encontros Estaduais do Banco do Brasil, da Caixa Econômica e do Banpará, os bancários e bancárias que estiverem presentes nas Pré-Conferências de Santarém e Marabá.”

1)   Porque limitar tanto a participação dos bancários do interior no Encontro dos Bancários do Banpará que é onde realmente se define a pauta da Minuta de Reivindicações?

2)   Se a participação nas pré-conferências é um critério para ser delegado ao Encontro dos Funcionários do Banpará, quem não residem em Marabá terá seu deslocamento, estadia e alimentação pagos pelo Sindicato? Quem mora em Canaã, Redenção, Xinguara, Eldorado, Tucuruí, ou nas demais cidades do Sul e Sudeste do Pará, se deslocará como para Marabá? E quem mora em Alenquer, Óbidos, Juruti, Oriximiná, por exemplo, se deslocará como para Santarém?

3)   Mas, se participar das pré-conferências é um critério para ser delegado, então, é lógico que o Sindicato deve garantir a presença dos bancários e bancárias dessas regiões nessas pré-conferências, sim?

Não concordamos com esses critérios de participação. O mais correto seria permitir que cada agência escolhesse um ou dois bancários para participar como delegados no Encontro dos Funcionários do Banpará que é onde, de fato, se decidem as principais questões relativas à luta da campanha salarial como as reivindicações e a agenda de mobilizações.

Só com o dinheiro das passagens de avião dos diretores do Sindicato, que aliás, nestas caravanas caríssimas têm viajado aos montes, desnecessariamente, a entidade poderia garantir a participação dos bancários no Encontro do Banpará, aqui em Belém. Se a direção do Sindicato quer viajar, que sejam dois ou três diretores, no máximo. Mas eles viajam de seis a oito diretores! E isso com o dinheiro da categoria!

Ao tomar a decisão de criar regras limitadoras, a direção do Sindicato, na verdade, impede a ampla participação da categoria em uma agenda tão importante, inclusive para que os colegas que venham do interior, possam ajudar a construir a pauta da Minuta de Reivindicações em sintonia com a realidade das vidas dos bancários do Banpará não só na capital, mas também em municípios longínquos. Todos são igualmente importantes e todos merecem participar da mesma forma!

Também a participação de mais colegas do interior ganha enorme importância, para que esses colegas possam sentir o clima do Encontro e ganhar mais energia para mobilizar em suas unidades e garantir um forte movimento durante a campanha salarial.

Limitar a participação dos bancários é tirar a força do movimento e jogar do lado contrário.

Na assembléia, esta AFBEPA pautará a aprovação da ampla participação dos bancários e bancárias do interior do Estado, em defesa da democracia, dos direitos, interesses e conquistas da categoria no Banpará.


ASSEMBLÉIA DOS BANCÁRIOS DO BANPARÁ - Segunda-feira, dia 28 de maio, as 18h30 na sede do Sindicato.

Pauta: Ponto Eletrônico, Plano Odontológico e Banco de Horas. O Banco pediu ao Sindicato o adiamento dos prazos que estão finalizando em 31 de maio, para 30 de agosto. 

Posição: o Banco deve implantar o Ponto Eletrônico em todas as unidades até 31 de maio de 2012, conforme consta no ACT 2011/2012, afinal, são mais de quatro anos esperando essa conquista garantida em quatro Acordos, os quais o Banco, sistematicamente, vem descumprindo sem que o Sindicato sequer cobre nem uma compensação pela espera. Portanto, devemos exigir a Ação de Cumprimento do Ponto Eletrônico e demais cláusulas que o Banco irá descumprir no ACT.

Quanto ao Banco de Horas, a posição é não negociar a flexibilização dos direitos dos trabalhadores. Hora extra é para ser paga. Se o Banco quiser driblar a Lei trabalhista, que o faça sem a anuência do Sindicato,até para que, depois, os bancários possam reivindicar na justiça, se preciso for, seus direitos desrespeitados.


ENCONTRO ESTADUAL DOS FUNCIONÁRIOS DO BANPARÁ - propomos que seja sábado, dia 9 de junho e não em um domingo.
Realizar o Encontro dos Funcionários do Banpará em um domingo é um grande prejuízo para a categoria. Domingo é um dia de estar com a família e de descansar. 


Propomos que o Encontro seja realizado no sábado, dia 9 de junho, para que a maioria dos bancários e bancárias esteja presente, definindo a pauta da Minuta de Reivindicações e entrando no clima da campanha salarial 2012/2013.


O Encontro está marcado para o dia 03 de junho, domingo, a partir das 9h. Local a definir. Em caso de mudança da data, melhora a situação, mas em qualquer caso, bancários da capital e região da estrada, todos e todas participando! Bancários do interior, telefonem ao Sindicato e exijam o direito de participar do nosso Encontro.


PRÉ-CONFERÊNCIAS – 26 de maio, a partir das 9h.
Orientação da AFBEPA. Telefonem ao Sindicato e exijam transporte, estadia e alimentação para participar das pré-conferências em Santarém e Marabá.

Em Marabá, a pré-conferência será no Itacaiúnas Hotel – Folha 30, Quadra 14, Lote 01, Nova Marabá.

Em Santarém, a pré-conferência será na Subsede dos Bancários – Tv. 15 de agosto, 19-B, Ed. Augusto Coimbra, Sala 01, Centro.


UNIDOS SOMOS FORTES!



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TREMAM! “SINDICALISTAS” CONCORDARAM EM TUDO COM O BANCO NO GT/PCS. AGORA, AS ATAS IRÃO REVELAR.


O verdadeiro motivo da reação destemperada da direção do Sindicato diante das críticas dos bancários do Banpará é um só: as atas do GT/PCS irão revelar tudo o que os indicados pelo Sindicato fizeram contra a categoria,  concordando até com as metas/GED como único critério para promoção por merecimento. Entregaram os interesses dos bancários de bandeja para a direção do Banco. Está nas atas. Quando a coordenadora do GT/PCS atender ao pedido oficial de Kátia Furtado, tudo será, finalmente, revelado.

Por todo esse desespero, publicaram uma resposta agressiva, confusa, misturando tudo, sem esclarecer nada.


NOSSA UNIDADE MAIOR É, SEMPRE FOI E SEMPRE SERÁ COM OS BANCÁRIOS E BANCÁRIAS!
E é exatamente em cumprimento a essa Unidade Maior que denunciamos as irregularidades existentes no processo de eleições para delegados sindicais, onde bancários estão sendo prejudicados porque a diretoria do Sindicato está manipulando as eleições, segundo as denúncias de colegas nos quais temos a mais plena confiança. Quem apresentou pedido de anulação das eleições em algumas agências foram os funcionários do Banpará: três funcionários na Ag. Centro e oito funcionários na Ag. Senador Lemos. A isso, a diretoria do Sindicato não respondeu.


A AFBEPA SEMPRE COM RESPEITO E VERDADE.
A convivência com o Sindicato e as demais entidades é uma decisão unânime de um Encontro realizado em 2010 no qual a AFBEPA contava com a adesão da ampla maioria dos delegados. Se houvesse interesse em dividir, todos sabem que ali, naquele Encontro, isso teria acontecido. No entanto, sempre foi a AFBEPA quem pediu a unidade, e a construiu a partir daquele momento, onde a decisão da maioria do Encontro, todos lembram, desmoralizou a atual diretoria do Sindicato que chegou até, em passado recente, a trancar os portões da entidade para impedir os bancários de entrar e realizar uma assembléia em concordância com o Estatuto do Sindicato, entre outros ataques à categoria.

Bancários e bancárias do Banpará barrados na sede do Sindicato. 
A diretoria trancou os portões e impediu a categoria de entrar.

RESPONSABILIDADE, COMPROMISSO E CORAGEM.
Foi sempre agindo com responsabilidade e compromisso com os interesses dos bancários e bancárias que a AFBEPA se pautou e se pauta. Jamais, por nenhum tipo de adesismo, provavelmente desejado pela atual direção sindical, vamos abrir mão de dizer a VERDADE.

E a VERDADE está na boca dos bancários: infelizmente quem está manipulando e usando uma instituição tão importante para a categoria como a eleição de delegados sindicais, é o próprio grupo que hoje dirige o Sindicato, que sempre age de acordo com seus interesses de grupo partidário, como se fossem soldados de um exército.

Exército cujos comandantes diziam, quando estavam no governo anterior, que o Banpará era um “banquinho” e queriam incorporar o Banpará ao Banco do Brasil, como disse a ex-governadora dentro do Sindicato, em uma festa de aniversário da entidade, onde a principal homenageada foi ela, que se tivesse sido reeleita, provavelmente já estávamos “comendo o pão que o diabo amassou” no Banco do Brasil.


PCS – CONQUISTA DA LUTA DA AFBEPA E DOS FUNCIONÁRIOS, GARANTIDA NA JUSTIÇA DO TRABALHO.
Fosse pela direção do Sindicato, atrelada que estava ao governo estadual anterior, jamais o PCS seria realidade no Banpará, pois quem lutou até para que uma assembléia fosse realizada foi a AFBEPA junto com os bancários. Todos lembram que na assembléia a direção do Sindicato votou contra a Ação de Cumprimento do PCS, e a AFBEPA e os bancários defenderam e votaram a favor da Ação de Cumprimento. E foi apenas e tão somente pela Tutela Antecipada conquistada na Justiça do Trabalho, fruto da luta da AFBEPA, que hoje temos nosso PCS. Mas o Sindicato e o governo anterior tudo fizeram para que não houvesse PCS no Banpará.

Todos lembram também que logo ao início de 2010, o Sindicato e a direção do Banco, à época, retiraram a AFBEPA do GT/PCS, exatamente para que apenas os interesses do Banco prevalecessem, sem que a categoria fosse informada de nada. E foi o que ocorreu. E não há uma única linha publicada no site do Sindicato sobre o PCS no período em que a AFBEPA estava excluída do GT/PCS. Sempre agindo na surdina, os interesses dos bancários foram entregues ao Banco por aqueles indicados.


INDICADOS PELO SINDICATO CONCORDARAM EM TUDO COM O BANCO, INCLUSIVE COM AS METAS COMO CRITÉRIO PARA PROMOÇÃO POR MERECIMENTO. ESTÁ NAS ATAS.
Quando a AFBEPA retornou ao GT/PCS em agosto de 2012, o que estava colocado no GT eram apenas os interesses do Banco, com a concordância de todos. Os representantes dos funcionários, indicados pelo Sindicato concordaram com tudo o que o Banco colocou, inclusive concordaram com o GED/metas como único critério para promoção por merecimento. E isso está registrado nas atas que a representante eleita Kátia Furtado já solicitou oficialmente à coordenadora do GT/PCS.  


APENAS NO ÚLTIMO DIA O LINK FOI REATIVADO.
A eleição sindical ocorrida em 2010, é apenas mais um bom exemplo desse grupo político agindo e manipulando em benefício próprio, desrespeitando a vontade da categoria, tal como fazem, agora, na eleição para delegado sindical. Bastou a AFBEPA publicar a VERDADE no blog que, finalmente, no último dia, destravaram e abriram o link para permitir aos bancários baixar os documentos necessários. No último dia! Após mais de uma semana de link bloqueado.

As vítimas da punhalada traiçoeira são os bancários e bancárias, que jamais aceitarão qualquer manipulação em benefício de interesses de grupos partidários. Jamais aceitarão, de novo, o engano, como quando inventaram um percentual a mais de 3,3% que nunca existiu,tudo para tirar a categoria da greve em 2010. 

Quanto ao resto: as ofensas, os termos de baixo calão e as ameaças que desqualificam ainda mais a atuação da direção sindical, apenas lamentamos, sem descer um nível sequer de onde nos encontramos: no seio das mais legítimas lutas da categoria bancária.


RECEBER AS CRÍTICAS E CORRIGIR OS ERROS SERIA UM BOM SINAL DE MATURIDADE E RESPEITO COM A CATEGORIA.
A diretoria do Sindicato precisa aprender a receber críticas construtivas e não reagir com agressividade cada vez que uma legítima reclamação lhe é colocada. A conduta correta não é atacar a Associação dos Funcionários, mas seria corrigir os erros e buscar acertar, garantindo o mais importante: a vontade e os direitos da categoria.

A convivência institucional respeitosa, decidida num Encontro em que a AFBEPA tinha a maioria, onde os interesses, direitos e conquistas da categoria são superiores, é bem diferente de adesismo político que cheira a indignidade, coisa a que jamais esta AFBEPA se prestará, uma vez que foi criada na luta dos bancários do Banpará e tem uma história a honrar e um presente e um futuro a defender!

Seguiremos em frente, acreditando na força da união maior dos bancários e bancárias.

Que as eleições irregulares, conduzidas pelas dirigentes sindicais, sejam anuladas e que novas eleições para delegados sindicais, livres, verdadeiramente democráticas, conduzidas pela comissão eleitoral formada por bancários, como reza o Regimento, sejam convocadas! Que prevaleça a vontade da categoria!

NA VERDADE E NO RESPEITO,
NA INDEPENDÊNCIA E NA CORAGEM,

UNIDOS SOMOS FORTES!



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quarta-feira, 23 de maio de 2012

CONDUTA ANTISSINDICAL DO PRÓPRIO SINDICATO ESTÁ IMPEDINDO ELEIÇÃO, LIVRE, DE DELEGADOS SINDICAIS NO BANPARÁ

Amanhã, 24, se encerram as eleições para delegados sindicais e o site do Sindicato dos Bancários continua indisponibilizando os documentos necessários para que os bancários possam fazer as eleições em suas unidades de trabalho. Temos recebido vários telefonemas de colegas do interior que querem realizar as eleições e não conseguem, porque desde o início da semana passada o link que deveria disponibilizar os documentos estava bloqueado. Agora está simplesmente vazio. Para piorar, até agora não foi divulgada uma lista com os nomes dos candidatos inscritos.


Semana passada foi denunciado por vários bancários que houve manipulação das eleições por parte de duas diretoras e um diretor do Sindicato. As urnas foram fechadas às pressas, impedindo bancários, inclusive candidatos, de votar nas Agências Centro e São Brás. Já na Agência Senador Lemos, um diretor do Sindicato afirmava ter apenas um candidato, quando havia dois. Ocorre que como não foram divulgadas listas com os candidatos inscritos, os bancários não poderiam saber que havia outro candidato. 


Os bancários prejudicados protocolaram documentos junto ao Sindicato, solicitando anulação das eleições manipuladas, mas as diretoras do Sindicato, as que manipularam, disseram que o Sindicato vai manter as eleições e os resultados, mesmo tendo tudo ocorrido irregularmente. Novas denúncias estão surgindo em outras unidades do Banpará.


Configura-se o seguinte quadro: as eleições para delegado sindical estão ocorrendo apenas onde as diretoras têm algum interesse político e impõem sua presença levando, consigo, os documentos necessários.  Para a maioria dos bancários do Banpará, de nenhuma outra forma o Sindicato está garantindo as eleições de delegados sindicais. Trata-se de uma conduta antissindical por parte da própria direção do Sindicato!


Por que esvaziar ou manipular dessa forma um instrumento de luta tão importante aos trabalhadores como a democrática eleição de delegados sindicais? Será que vale a pena impedir os bancários de eleger seus delegados sindicais livremente, sem o jugo da manipulação eleitoreira? Quem perde com isso são os trabalhadores, que são privados, pela própria entidade sindical, de escolher livremente seus representantes.


Mas o que esperar de um grupo que se mantém dirigindo o Sindicato sempre manipulando resultados? Assim foi em 2010, quando as urnas ficaram sob a guarda dos 'lobos' durante quatro dias e quatro noites, mesmo o Estatuto do Sindicato determinando o início da apuração logo após o encerramento da eleição. Os métodos, ao que vemos, continuam os mesmos.


Temos, hoje, uma relação institucional equilibrada com a atual direção do Sindicato dos Bancários, porque essa foi uma decisão do último Encontro dos Bancários do Banpará, que a AFBEPA ganhou com a ampla maioria dos presentes naquele Encontro. 


Tivemos a responsabilidade e a serenidade de, mesmo sendo a maioria naquele Encontro, construir a unidade de ação em prol da categoria, até porque, com a mudança de governo, a diretoria do Sindicato, vinculada ao partido que dominava o governo até 2010, em tese, passaria a ser oposição. 


No entanto, jamais calaremos diante dessas absurdas condutas antissindicais cometidas pela direção do Sindicato contra os bancários e bancárias!


A AFBEPA acolheu e publicou as denúncias dos bancários prejudicados, em ativa e total solidariedade, e está disponibilizando seu setor jurídico para que todos possam reivindicar a justiça, a democracia e a liberdade de eleger, como determina o Regimento, seu delegado sindical em cada unidade do Banpará. 


Muitos bancários prejudicados estão desanimados, revoltados e dizem não mais acreditar nesse Sindicato. É isso o que acontece quando a diretoria sindical não tem a responsabilidade de pensar e agir acima das pequenas disputas de poder que, ao que parece, é só o que enxergam!




UNIDOS SOMOS FORTES!








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GT/PCS - KÁTIA FURTADO SOLICITA TODAS AS ATAS, EM DOCUMENTO PROTOCOLADO NA PRIMEIRA REUNIÃO



Ocorreu ontem, 22, a primeira reunião do GT/PCS após a assinatura do ACT e eleição das representantes dos funcionários.

Temos como conduta sempre relatar à categoria, que nos escolheu, tudo o que se passa nos comitês. Esse é o papel de quem representa os trabalhadores: informar,para que toda decisão seja conjunta dos bancários e bancárias.

O relato é da representante Kátia Furtado, Presidenta da AFBEPA, a mais votada na eleição. Leia, reflita e comente, se desejar. O espaço é todo seu.


O RELATO DE KÁTIA FURTADO

“Assim que se iniciou a reunião, a coordenadora do GT/PCS, indicada pela direção do Banco, Sra. Sara, nos apresentou proposta de datas para futuras reuniões do GT, com a definição de que ocorrerão todas as quintas, de 16 às 18h.

Protocolei um documento à coordenadora do GT, solicitando a apresentação das atas do tempo em que a AFBEPA esteve excluída do GT/PCS. Assim o fiz para mostrar à categoria todo o trabalho desenvolvido durante esse tempo, quais decisões foram tomadas e como elas podem repercutir na vida dos trabalhadores, inclusive por quem estava representando os bancários no GT, indicados, durante aquele tempo, pela direção do Sindicato.

A coordenadora reafirmou que o único critério para promoção por merecimento definido, por unanimidade, pelo grupo que estava à frente dos trabalhos, os representantes indicados pelo Sindicato pela direção do Banco, foi o GED, o programa de metas que está sendo brutalmente implementado pelo Banpará.

Abrindo um breve esclarecimento, de fato foi esse o quadro que a AFBEPA encontrou quando voltou a participar das reuniões do GT, em agosto de 2011, representada pela então presidente em exercício Cristina Quadros. Pelo que foi informado, inclusive com a concordância de um dos indicados pelo Sindicato, todos haviam concordado com o critério das metas para promoção por merecimento, isso desde 2010. Imediatamente, a representante da AFBEPA se posicionou contrária a essa decisão que era unânime e, só então, os demais representantes, indicados pelo Sindicato, também se colocaram contra.

Voltando ao relato da reunião de ontem, 22, eu e Vera Paoloni, defendemos que não se trabalhe com esse critério do GED para a promoção por merecimento, já que o Banpará não oferece condições estruturais para se avaliar por metas; defendemos, também, que se construa uma forma de valorizar os bancários que estão com 20 anos em diante no Banpará, ainda nos níveis iniciais da tabela, porque sofremos prejuízos em mais de 15 anos de PCS congelado. 

Solicitei a retomada dos CRITÉRIOS OBJETIVOS E SUBJETIVOS PARA AVALIAÇÃO DE ENCARREIRAMENTO, protocolados no Banco, pelas entidades ano passado, durante a campanha salarial, como propostas para os critérios de promoção na tabela do PCS.

Propus também que, para o caso de adoecimentos na categoria, se incorpore o que dispõe o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Federais, que considera 36 meses como efetivo exercício, para efeito de promoção por merecimento e antiguidade. Ficamos de apresentar uma proposta escrita para o banco até sexta-feira, 25 de maio. 

A próxima reunião do GT/PCS será dia 31 de maio de 2012.

Kátia Furtado.
Representante eleita dos funcionários no GT/PCS
Presidenta da AFBEPA.”


A CARTA ABERTA PROTOCOLADA JUNTO AO GT/PCS


"Carta aberta ao GT/PCS

Prezada Sra. Coordenadora do GT/PCS Banpará,

Nesta primeira reunião após a assinatura do ACT 2011/2012 e eleição dos representantes, venho, por meio desta, e sempre no intuito de contribuir, selando a necessidade de transparência e publicidade a quem devemos, os trabalhadores bancários, levantar alguns questionamentos e solicitação que considero pertinente.

Precisamos debater os conceitos que embasam a visão de promoção por merecimento e antiguidade no Banpará, de acordo com o primordial fundamento do Plano de Cargos e Salários: a valorização dos empregados.

A AFBEPA, antes representada no Comitê enquanto entidade, foi excluída em abril de 2010, ao final da primeira etapa. Quando reassumimos uma das vagas no GT/PCS em agosto de 2011, percebemos muitas decisões em contrariedade aos interesses dos bancários e bancárias, dentre elas:

1) A imposição de metas como critério para progressão por merecimento, com o que os funcionários, e eu, como sua representante, jamais concordaremos;

2) A criação de uma nova tabela horizontal, a desvirtuar a tabela original, vertical, de realinhamento do PCS;

3) A perda de 2,5% na promoção em caso de concomitância das progressões por antiguidade e por merecimento;

4) A negação, mais recentemente, por parte do Banco, de um critério fundamental para a elaboração da tabela do PCS tanto na primeira quanto na segunda fase: observância do interstício de 5% entre os níveis.

Diante do acima exposto, considero imprescindível, para minha boa atuação neste grupo paritário, especialmente em respeito aos meus colegas bancários e bancárias, que me sejam entregues, em caráter de urgência, TODAS AS ATAS de reuniões deste GT/PCS desde janeiro de 2010 até maio de 2012.

Aguardando breve e positivo retorno, agradeço a atenção dispensada.

Belém, Pará, 22 de maio de 2012.


KÁTIA FURTADO
REPRESENTANTE ELEITA DOS FUNCIONÁRIOS
PRESIDENTA DA AFBEPA
FUNCIONÁRIA DO BANPARÁ – MAT- 2605-0"




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segunda-feira, 21 de maio de 2012

A CARTA PELO FORTALECIMENTO DO BANPARÁ


CARTA DO PARÁ EM DEFESA DO FORTALECIMENTO DO BANPARÁ COMO PATRIMÔNIO DO POVO DO PARÁ

Em processo contínuo e sistemático de fortalecimento desde que precisou ir ao PROES - Programa de incentivo à Redução da Presença do Estado, lançado pelo governo federal em 1996, o Banco do Estado do Pará S.A.- Banpará ainda tem em seu horizonte a perspectiva sempre recorrente da privatização ou incorporação.

Enxugar a presença de bancos públicos estaduais e financiar esse enxugamento estava presente na concepção da Medida Provisória que criou o PROES e a indução aos estados era clara: a União financiaria 100% o custo do ajuste caso os estados quisessem se desfazer de seus bancos. Ou financiaria em 50%, se os governos optassem pela manutenção do controle da instituição financeira, esta última, felizmente e pela luta dos bancários e sociedade, foi a solução Banpará. Os 50% restantes foram custeados pelo povo do Pará, mediante empréstimo de 30 anos autorizado pela ALEPA – Assembléia Legislativa do Estado do Pará.

Essa forte pressão do então governo FHC sobre os Estados deu resultado: sumiram do mapa do sistema financeiro 23 dos 27 bancos estaduais. O discurso para defender a privatização em 1994/1995 é que havia muito banco público.

Àquela altura o país tinha 240 bancos e hoje tem menos de 170. O sistema financeiro ficou muito mais concentrado. Hoje somos um país com mais de 190 milhões de habitantes e menos de 170 bancos. Os EUA têm mais de 7 mil bancos, a Alemanha mais de 3 mil bancos. E no Norte do Brasil, o único banco estadual é o Banpará. E em Brasília, o regional BRB – banco regional de Brasília.

No ano em que completa 51 anos de existência, tem lucro bom para um banco de seu porte e amplia a presença nos municípios. Defender o fortalecimento do Banpará é defender a autonomia e a soberania do Povo do Pará, que tem o direito de ter um banco como instrumento de crédito e financiamento para a inclusão social.

Com lucros pequenos desde a ida ao PROES, em 1998, ano de seu saneamento e consequente capitalização, a partir de 2007 o Banpará salta da média de lucro de R$ 6 milhões de reais para R$ 36 milhões e vem crescendo e aumentando seu patrimônio em todos esses anos, especialmente em 2011, que contabiliza um lucro de quase R$125 milhões e projetando lucro semelhante para este 2012.

Para que continue cada vez mais forte, mais público e mais indutor do desenvolvimento do povo do Pará, é necessário investir e priorizar o fortalecimento do Banpará, modernizar a tecnologia, oferecer mais e melhores produtos a custos acessíveis à população, melhorar a qualidade no ambiente de trabalho e a qualidade de vida dos bancários e bancárias, e isso significa:

1) Como medida de fortalecimento efetivo do Banpará, que o governo do Pará devolva ao caixa do banco pelo menos a metade dos R$ 66 milhões em dividendos que são pagos ao governo do Pará já que, este ano, este percentual não retornou para o Banpará;

2) Que o Banpará financie as políticas públicas que melhorem a qualidade de vida da população, oferecendo o crédito e o microcrédito para garantir inclusão com geração de trabalho, emprego e renda às parcelas mais necessitadas da população paraense;

 3) A elaboração de um Projeto de Lei de autoria de todas as bancadas na ALEPA que garanta, para caso de venda/incorporação/privatização do Banpará, a realização de um plebiscito;

4) A recriação da Diretoria de Recursos de Terceiros – DIRET ou realocação de suas atribuições na atual estrutura do banco, para buscar recursos federais a serem aplicados nas políticas de desenvolvimento através do Banpará;

 5) Considerando que o Banpará é um banco público, que governo, direção do banco, parlamentares e movimento sindical busquem,  junto à União, condições para que o Banpará possa fazer captação de recursos federais, com celebração de convênios aos programas federais, hoje exclusivos do Banco do Brasil e Caixa;

6) Que o Banpará possa se habilitar a também ser agente financeiro do programa “Minha Casa, Minha Vida”, do governo federal;

7) A ampliação do enraizamento do banco nos municípios paraenses, crescendo a poupança do Estado, em especial nos municípios sem agência bancária;

8) A permanência das contas do governo do Estado e das prefeituras que já trabalham com o Banpará e a recuperação das contas de outras prefeituras, inclusive as que foram repassadas a outros Bancos, como as contas da Prefeitura de Belém, além de Câmaras de Vereadores e Tribunais como o TCE - Tribunal de Contas do Estado e  TCM - Tribunal de Contas do Município;

9) O encaminhamento, pelo movimento sindical, de um documento aos candidatos/candidatas a prefeito de todos os municípios paraenses, para que estabeleçam o compromisso de parcerias com o Banpará, como agente financeiro prioritário;

10) A valorização e fortalecimento, por parte do Banpará, da carreira e do salário de seu funcionalismo, com  PCS -Plano de Cargos e Salários adequados à realidade de mercado e ao crescimento funcional;

11) A promoção por parte do Banpará de urgente concurso público para dotar as agências de pessoal e ampliar a geração de emprego;

12) A consolidação da permanente luta em Defesa do Fortalecimento do Banpará como um banco público do povo do Pará, inclusive com campanhas periódicas.

Belém, Pará, 19 de maio de 2012.

AFBEPA
Associação dos Funcionários do Banpará

CONTRAF/CUT
Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro

FETEC/CN
Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito da região Centro-Norte

SEEB/PA
Sindicato dos Bancários do Pará