Como aprendemos nas aulas, desde a infância, e se formos meninas esse
conhecimento nos marca ainda mais profundamente, o Dia Internacional da Mulher
também pode ser traduzido como o dia de uma Revolução de Operárias, de mulheres
que estavam lutando pelo mínimo de condições nos seus ambientes de trabalho,
que já eram bem piores que as condições enfrentadas por homens operários.
A data é principalmente relacionada ao incêndio que ocorreu
em Nova York, no dia 25 de março de 1911, na Triangle Shirtwaist Company,
quando 125 mulheres morreram por reivindicar melhores condições de trabalho e
de Vida. Mas há registros históricos de que outros movimentos encabeçados por
mulheres também já haviam culminado em mortes. Elas tiveram que virar mártires
para entrar na história.
O objetivo sempre foi calar as vozes do subestimado “sexo
frágil”. E, apesar de alguns avanços nas áreas trabalhistas (consequentemente
econômica), no âmbito político e social, sugerindo maior participação feminina
no século XXI, aquela realidade trágica, do início do século XX, ainda nos
assombra.
Mulheres de diferentes idades, em diferentes contextos
sócio-econômicos, ainda são mortas por seus cônjuges, familiares, colegas de
trabalho, por grupos corruptos, cruéis. Quantas Malalas, Marielles, Dorothys,
Marias da Penha terão suas vidas atentadas e até mesmo ceifadas, pelo simples
fato de querer ter voz e vez na sociedade, enquanto mulheres que defendem as
suas causas?
A nossa esperança, que vale comemorar neste dia, é que todas
elas deixam/deixaram um legado: a Vida continua por meio delas e de tantas
outras anônimas, mas não menos importantes, que matam vários leões por dia. Por
isso, mulheres conseguem resistir diariamente e conquistar patamares, outrora, imaginados.
Mulheres resistem! Mulheres sobrevivem! Mulheres vivem! Mulheres estiveram,
estão e sempre estarão PRESENTES! Mulheres sabem deixar legados poderosos!
FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER!
UNIDAS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO
Assessoria de Comunicação
Texto: Fernanda Libdy
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