sexta-feira, 31 de maio de 2013

O DIREITO À ALIMENTAÇÃO - UM OLHAR MAIS HUMANO PODERIA RESOLVER.

Hoje, 31, as agências do Banpará estão lotadas; é dia de pagamento da SEDUC e, além disso, o pós-feriado carregou ainda mais a sexta-feira. Como sempre, é visível a falta de quantidade adequada de empregados, e a fadiga é fato para os bancários e bancárias do Banpará.

O Banco, há muito tempo, paga alimentação a todos os trabalhadores, sem discriminação, nesses dias de pique do pagamento dos servidores do Estado, quando as unidades estão lotadas, uma vez que em alguns dias a abertura das agências, postos e caixas avançados, ocorre mais cedo, e o encerramento do expediente exaustivo ultrapassa a jornada normal de trabalho.

Ocorre que, atualmente, enquanto os administradores de algumas unidades mantem o pagamento da alimentação em todos os dias de pagamento do funcionalismo público, para todos os funcionários; em outras, os administradores pagam apenas para os caixas, e somente em alguns dias, como no pagamento da SEAD e da SEDUC.

Eis uma grande incoerência, já que as agências ficam lotadas nesses cinco dias; e tanto os caixas como a retaguarda e o atendimento extrapolam seus horários e trabalham muito além da jornada, em alguns momentos tendo que suportar a paralisia do sistema tecnológico, que nesses dias de muito acesso, não ajuda o trabalho. Todo corpo funcional sempre chega alguma hora antes, e sai muitas horas depois.

É preciso respeitar as vidas dos bancários e bancárias, que são pessoas. Especialmente nos dias, como hoje, em que a sobrecarga é imensa e os funcionários não conseguem se ausentar para comer em paz, garantir o alimento a todos, sem discriminação, é o mínimo sinal de respeito às vidas, já que todos estão dando além do máximo de si.


O mais cruel e desumano é que quando é o funcionário que precisa do Banco, a resposta é sempre a regra endurecida, na sua pior leitura, contra o bancário. Por exemplo, temos um funcionário da agência Ananindeua, delegado sindical que, mesmo tendo se retratado de um fato cometido em um estado de forte emoção, por doença grave, em que a sua vida sofria ameaça de perecer, está respondendo processo administrativo disciplinar, junto com outra colega que, naquele momento, apenas emprestou solidariedade em momento de desespero. Os PADS, totalmente desnecessários, já que a Direção do Banco recebeu as duas retratações, demonstram o estado de espírito do Banco em relação aos funcionários. O funcionário adoecido deve embarcar para São Paulo, na próxima semana, para se submeter à nova intervenção cirúrgica no coração. O que fica claro, é que o funcionário precisa de ajuda, cuidado, amparo do Banco e NÃO DE UM PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. 

Seria bom se pudéssemos esperar um olhar mais humano da parte de quem tem a missão de conduzir não só uma empresa, mas de garantir melhores condições de trabalho e de vida para seus trabalhadores e trabalhadoras. Infelizmente, não é o que vemos, e por isso lutamos!

NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!






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quarta-feira, 29 de maio de 2013

O BANCO ERRADO E O SINDICATO CALADO

Estão abertas as inscrições para delegados sindicais. A informação está postada no site do Sindicato desde o dia 28 de maio. Eis que pelo meio do texto consta o seguinte trecho: 

"os candidatos eleitos têm assegurada a estabilidade no emprego durante o exercício do mandato que é até junho de 2014. Não poderá ser removido da unidade de trabalho durante o mandato, a menos que haja concordância do Sindicato."

Pois bem, recentemente, o delegado sindical da Ag. Nazaré foi descomissionado, estando de férias, e o Sindicato nada fez. Apenas esta AFBEPA se mobilizou. O Banco anulou o ato ilegal de descomissionamento, porém, assim que o delegado sindical retornou das férias foi novamente descomissionado, e movido de unidade. Hoje, o delegado sindical da Ag. Nazaré, que antes atuava no Posto da Polícia Civil, está lotado na Sulog, no prédio da Ponte do Galo.

Não houve qualquer sinal de defesa do delegado sindical, por parte do Sindicato. Será porquê o colega é diretor da AFBEPA? Ou porquê o Sindicato sequer ficou sabendo que um delegado sindical sofreu essas injustiças, mesmo tendo duas diretoras liberadas? Ou será, então, que o Sindicato foi consultado pelo Banco e concordou com a transferência do delegado sindical da Ag. Nazaré para a Ponte do Galo? Caso contrário, o Banco está cometendo mais uma ilegalidade, sob o manto do eterno silêncio dos dirigentes sindicais.

INJUSTIÇA
O citado delegado sindical da Ag. Nazaré, agora lotado na Ponte do Galo, está respondendo a processo administrativo disciplinar, mas a peça inicial que acusa o colega apresenta insuficiência de motivos  plausíveis e cabais para abertura de PAD, conforme avaliação jurídica. A verdade é que o delegado sindical, dirigente da AFBEPA, está sendo punido pela direção do Banco, antes mesmo de uma decisão do Comitê Disciplinar. Como sempre, o Banco errado e o Sindicato, calado.


NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!






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terça-feira, 28 de maio de 2013

A PRESSÃO DO TRABALHO, A DEPRESSÃO, O ESTRESSE E OUTRAS DOENÇAS

Muito revelador o estudo apresentado no site do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo acerca das relações entre transtornos mentais, doenças emocionais e a pressão do trabalho bancário. O estudo confirma o que temos levantado aqui no Blog, e que são denúncias de situações reais, cotidianas, vivenciadas pelos bancários e bancárias do Banpará. 

Quando realizamos as horas extras, o sobreaviso, quando suportamos a sobrecarga e os desvios de função, sem denunciar, sem procurar resguardar nossa saúde, nosso tempo livre, nossa convivência familiar, nossas vidas, estamos adoecendo, às vezes, sem nem percebermos. E como se não bastasse o mal em si, O Banco sequer tem pago a devida remuneração, por esse trabalho além.

Na campanha salarial 2013, precisamos tratar das contratações, no volume necessário, além da questão da saúde, com medidas eficazes e não com paliativos. Nosso colegas estão adoecendo e morrendo por problemas derivados do estresse. Abaixo, leia um trecho do texto e confira na íntegra clicando aqui

"Entre os bancários, o estresse e a tensão já se tornaram elementos do cotidiano do trabalho. No entanto, é importante entender que esses quadros de estresse e tensão podem evoluir e até trazer perda ou redução da capacidade para o trabalho. Entre os principais indicadores de desgaste à saúde mental temos: nervosismo, estresse, desgaste mental, ansiedade, tensão, fadiga, cansaço, desestímulo, desespero e depressão. Por vezes, temos também perda de apetite, distúrbios de sono, além da contaminação involuntária do tempo de lazer, ou seja, os trabalhadores que não conseguem "desligar-se". Mantenha-se alerta em relação a estes desconfortos, sejam eles afetivos, tensionais ou físicos, eles são indicativos de que há algo no seu trabalho e vida que precisa ser modificado.

3. COMO O TRABALHO TRAZ CONSEQÜÊNCIAS PARA A SAÚDE MENTAL?

A análise das situações de trabalho é o foco das pesquisas em saúde mental e trabalho. Para tanto, estudiosos têm agrupado algumas causas que explicam os efeitos à saúde mental dos bancários.

- Organização do trabalho e saúde mental

Organização do trabalho diz respeito ao modo pelo qual o trabalho é executado: o conteúdo da tarefa, o grau de responsabilidade, hierarquias, ritmo, pressões, relações interpessoais, etc. Para Leni Sato, qualquer que seja o modelo de organização do trabalho implantado, o que interessa à saúde mental é a possibilidade do trabalhador ter controle sobre os contextos de trabalho no qual realiza as tarefas. Para se ter esse controle é necessário familiaridade com a atividade, conhecimento sobre o trabalho e possibilidades de interferir sobre o planejamento do trabalho, de modificar os contextos, assim como de perceber seus limites e possibilidades. Nesse sentido, o trabalho pode ser favorável à saúde mental. O que é prejudicial à saúde mental é a falta de autonomia no trabalho, monotonia, falta de condições de trabalho, baixa remuneração, falta de respeito ao trabalhador.

Fatores de risco na organização do trabalho bancário:

- Pressão das chefias e clientes.
- Horas extras frequentes.
- Prolongamento da jornada de trabalho de 6 horas diárias.
- Ausência de pausas de trabalho.
- Tarefas repetitivas.
- Competição entre os colegas.
- Falta de perspectiva de ascensão.
- Falta de reconhecimento no trabalho desenvolvido.
- Número insuficiente de funcionários.
- Medo permanente de demissão.
- Risco de sequestro e assalto à bancos, entre outros.
- Convivência diária com riscos que ameaçam a integridade física e a vida

Trabalhar em situações de risco implica num sofrimento relativo à possibilidade de morte e perda da integridade física. No caso dos bancários, a situação do assalto a banco, precedido ou não do sequestro dos familiares, é uma situação de grande risco, que implica em vivências de pânico tanto nas agências e postos de atendimento bancário, quanto em casa, como reféns de sequestradores. Se não bastasse o medo e pânico vividos nos sucessivos assaltos e sequestros, muitos bancários sofrem com as sequelas pós-violência, como perturbações de sono, dificuldade de concentração, irritabilidade, hipervigilância, resposta exagerada ao susto, entre outros sintomas que caracterizam a síndrome pós-traumática.

- Repercussões à saúde mental em decorrência de acidentes e doenças do trabalho
Além das perdas físicas em decorrência de doenças e acidentes de trabalho, muitos bancários acabam vivendo situações de sofrimento em decorrência da perda ou redução da capacidade laboral. Um grande exemplo na categoria bancária são os casos de LER/DORT, nos quais, além da dor contínua, esses trabalhadores têm que passar por uma verdadeira peregrinação entre médicos e perícias, na busca pelo reconhecimento da doença e do tratamento adequado. Outra dificuldade enfrentada diz respeito ao preconceito dos colegas de trabalho e/ou assédio das chefias. Ao mesmo tempo, a vida fora do trabalho sofre modificações, como os impedimentos do desenvolvimento de tarefas cotidianas e/ou de higiene pessoal. Esses agravos trazem repercussões à saúde mental, como sentimentos de impotência e incapacidade, assim é bastante freqüente o trabalhador adoecido por LER/DORT apresentar quadros de ansiedade e depressão.

- Saúde mental e desemprego
O quadro de desemprego estrutural deixa os trabalhadores apreensivos e, consequentemente, mais submissos nas relações de trabalho. Assim, para os que estão empregados, a ameaça de demissão é uma constante e produtora de sofrimento. Para os que foram demitidos, o quadro é ainda mais grave, visto que a demissão, em geral, representa intensa ruptura nos padrões de vida e nas relações sociais. Dessa forma, ao mesmo tempo em que a demissão ameaça a garantia de subsistência, também pode gerar grande insegurança e sentimentos de desânimo e desespero.


Todos esses fatores, aliados à falta de perspectiva de ascensão profissional, à impossibilidade de intervir na concepção e no planejamento de suas atividades, e à defasagem salarial tornam o trabalho bancário monótono e com pouco ou nenhum significado."



NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!





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quarta-feira, 22 de maio de 2013

SOBRECARGA, ESTRESSE, ADOECIMENTO - ESSA É A REALIDADE DOS BANCÁRIOS DO BANPARÁ, HOJE.


Cada vez mais preocupante a situação de ameaça à saúde dos bancários e bancárias, na rotina extenuante de trabalho das Agências e Postos do Banpará, na capital e no interior.
Já há alguns anos, o Banco ampliou bastante sua atuação e o foco de trabalho, hoje, não é mais unicamente o funcionalismo público; também há muitas empresas que estão operando com o Banco, pagando suas folhas e realizando negócios, o que fez aumentar enormemente a demanda de serviços.

Também a massacrante cobrança das metas abusivas, da venda de produtos como os empréstimos, as captações, as aberturas de contas-correntes, os seguros, a antecipação de impostos, a oferta de crédito para empresas, etc pressionam ainda mais a rotina de trabalho.

Como se não bastasse esse quadro alarmante e perigoso, o que ocorre, hoje, no Banpará é uma verdadeira precariedade na estrutura, principalmente de pessoal. É absolutamente insuficiente o quadro de pessoas nas Unidades do Banco, para dar conta da demanda colocada. Para completar, há dezenas de colegas que estão saindo do Banco até junho/2013, quando termina o prazo para adesão a esse PDV rebaixado, desrespeitoso; e, mesmo assim, várias pessoas estão aderindo, porque querem sair e ter direito a uma vida mais saudável, após tanto sufoco trabalhando no Banpará.

O déficit de funcionários, já que uma grande parte está adoecida, resulta em mais adoecimento para os que ficam aguentando a sobrecarga, as horas extras não pagas, os desvios de função, que geram o estresse, o cansaço físico, a extenuação, o adoecimento. Grande parcela dos bancários e bancárias do Banpará está adoecendo (e falecendo) de problemas cardiovasculares, gastrointestinais e de transtornos mentais e emocionais, como a depressão. Recentemente publicamos, aqui no Blog, matéria que mostrava, em uma avaliação técnica, a relação entre as doenças e o ambiente de trabalho (para ler, clique aqui.).

Nessa campanha salarial 2013, um dos motes principais precisa ser a cobrança para que o Banco urgentemente estabeleça uma política de contratações, que faça um mapeamento da necessidade das Unidades, considerando todos os elementos que retiram bancários da rotina de trabalho, tais como as férias e os adoecimentos, e mantendo, sempre, cerca de duas pessoas a mais nas Unidades, para que o trabalho se torne humano, já que somos humanos, e não máquinas de metas e lucros.

Esta AFBEPA, que está diariamente dentro das Unidades do Banpará, que denuncia publicamente o que está ocorrendo, e que tem a legitimidade da luta dos bancários e bancárias, não possui o poder legal de representação que tem um Sindicato, uma Confederação e uma Federação, por isso, fazemos um chamado às demais entidades para que também verifiquem, ajam, denunciem, cumpram seu papel e defendam a categoria!

Lamentavelmente, com toda essa situação trágica e caótica dentro do Banpará, as dirigentes sindicais só se preocupam em se vangloriar por uma vitória, sob todos os aspectos, questionável. No site do Sindicato, a última postagem sobre o Banpará durou mais de um mês sem ser atualizada, e era justamente sobre a Ação do Ponto Eletrônico, o qual ainda não está instalado. Cadê a direção sindical pra demandar a Justiça e fazer cumprir a sentença judicial que determinou a implantação do Ponto Eletrônico? Por quê o Ponto Eletrônico ainda não está instalado, mesmo com a sentença favorável? O que está acontecendo?

FINALMENTE, QUANDO SERÁ O ENCONTRO DO BANPARÁ?


NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!








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NOTA DE FALECIMENTO E PESAR


Lamentamos informar o falecimento do nosso colega Hildebrando Veloso, ocorrido nesta manhã. Hildebrando estava internado no HGU há alguns dias e não resistiu à virose que lhe ceifou a vida. O local do velório e do enterro ainda estão sendo decididos pela família do colega. O Banco divulgará e nosso Blog também, assim que a decisão da família for comunicada.

Pedimos um minuto de silêncio e oração por Hildebrando, por David e por todos os nossos colegas que já se foram, mas que ainda moram em nossos corações.



PRECE DE ISMAEL

Glória a DEUS nas alturas, paz na Terra às criaturas de boa vontade! 


JESUS, bom e amado Mestre, sustenta os Teus humildes filhos pecadores nas lutas deste Mundo!

Anjo bendito do SENHOR, abre sobre nós Tuas brancas asas e abriga-nos de todo o mal. Levanta nossos espíritos à majestade do Teu Reino e infunde em todos os nós a luz do Teu imenso Amor!


JESUS, pela Tua sagrada paixão, pelos Teus martírios na cruz, dá aqueles que ainda se acham presos fardo pesado da matéria, a orientação perfeita do caminho da virtude, único pelo qual TE podemos encontrar!

Paz e misericórdia aos nossos inimigos! 

Jesus, recebe, no Teu seio bendito, a prece dos últimos de Teus servos! 

Abençoada Estrela, farol das imortais falanges, purifica-nos com Teus raios divinos, lava-nos de todas as culpas, leva-nos para junto do Teu seio, Santuário bendito de todos os amores!

Se o mundo, com seus erros, paixões e ódios, alastra o caminho de espinhos, escurecendo os nossos horizontes com as trevas do pecado, rebrilha mais com a Tua Misericórdia, para que seguros e apoiados no Teu santo Evangelho, possamos trilhar e vencer as escabrosidades do carreiro e chegar às moradas do Teu Reino.

Amiga Estrela, farol dos pecadores e dos justos, abre o Teu seio divino e recebe nossa súplica pela humanidade inteira !

Que assim seja!




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BIOMBOS DO BANPARÁ SÃO MODELO DE SEGURANÇA EM TODO O BRASIL

Mais uma vez o projeto pioneiro em Segurança instalado no Banpará, elaborado pelos bancários da então Geset, coordenada, à época pelo colega Cláudio Maués da Serra Freire, é citado como exemplo a ser seguido, nesse caso, pelos  bancários do Rio Grande do Sul.

Leia trecho da matéria postada no site da Contraf/Cut sobre a reivindicação da Fetrafi/RS e do Sindicato dos Bancários do Vale do Paranhana. Pena que nem no Pará, os biombos sejam uma realidade em todos os Bancos.

"A crescente onda de ataques a bancos no Rio Grande do Sul tem mobilizado a categoria bancária por mais segurança nas instituições financeiras.

Na segunda-feira, dia 20, a Fetrafi-RS e o Sindicato dos Bancários do Vale do Paranhana ocuparam o espaço da Tribuna Popular da Câmara de Vereadores de Taquara e debateram com o legislativo municipal o Projeto de Lei nº 081/2013, de autoria do vereador Guido Mário Prass Filho.

Pelo projeto, os bancos ficam obrigados a instalarem os biombos entre os caixas e o espaço reservado aos clientes que aguardam o atendimento, garantindo-lhes privacidade e impedindo que os criminosos visualizem os saques e cometam o crime denominado de "saidinha de banco"."


Leia a matéria, na íntegra, clicando aqui.

Fonte: Contraf/Cut.





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segunda-feira, 20 de maio de 2013

NOTA DE FALECIMENTO E PESAR


Com grande pesar, comunicamos o falecimento do colega Antônio David de Ares Leite, funcionário da Agência Nazaré. O corpo de David será velado a partir das 20h de hoje, 20 de maio, na Capela Good Pax, localizada na Trav. Lomas Valentina, 1825, entre Duque e 25 de Setembro.

Lamentamos e nos solidarizamos com a família enlutada, neste momento de perda e dor.



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TESOUREIROS - REUNIÃO HOJE, NA AFBEPA, AS 17h. TODOS E TODAS LÁ!


ATENÇÃO, TESOUREIROS E TESOUREIRAS! É hoje, as 17h, na AFBEPA, a reunião para tratar de vários assuntos de alto interesse da categoria! Coordenadores de PAB's solicitaram participar e serão muito bem-vindos!

Posteriormente faremos reuniões com os caixas, com o atendimento e assim por diante. Vamos organizar as pautas de lutas e as agendas de mobilização. Tá chegando a nossa hora, colegas!

NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!


PAUSA OBRIGATÓRIA - O BANCÁRIO SÓ DEVE ASSINAR SE, EFETIVAMENTE, FOR REALIZADA.


A pausa de 10 minutos, a cada 50 minutos trabalhados é obrigatória, estabelecida pela Portaria MTPS n.º 3.751, em sua Norma Regulamentadora nº 17. Trata-se de uma questão prioritária para a saúde dos trabalhadores e trabalhadoras, no sentido de evitar as lesões por esforços repetitivos – LER’s, especialmente entre os trabalhadores que operam, nas máquinas, o processamento de dados.

Os bancários e bancárias das agências, postos e caixas avançados do Banpará, na capital e no interior do Estado não tem realizado essa pausa obrigatória, mas o Banco exige que os trabalhadores assinem a folha como se tivessem realizado a pausa. ISSO É UMA BURLA E NÃO DEVE, JAMAIS, SER ACEITA! A partir do momento em que se aceita a burla, se abre mão de qualquer passivo trabalhista, presente e futuro, acerca de doenças que possam ter algum vínculo com a falta de realização da pausa obrigatória.

As estatísticas mostram que é grande o número de trabalhadores bancários adoecidos de lesões por esforços repetitivos, alguns inclusive tiveram que se aposentar precocemente por causa da dor insuportável oriunda da doença. Essas pessoas, sofrendo por realizar pequenos movimentos, algumas já não conseguiam sequer se vestir, pois o simples movimento gerava muitas dores.

Esta AFBEPA orienta que os bancários e bancárias somente assinem a realização da pausa obrigatória, se ela for, efetivamente, realizada, cumprida, como manda a Lei.

Confira, abaixo, trecho da Portaria MTPS n.º 3.751, Norma Regulamentadora nº 17:

“17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.

17.6.3. Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte:

a) todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores;

b) devem ser incluídas pausas para descanso;

c) quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento.

17.6.4. Nas atividades de processamento eletrônico de dados, deve-se, salvo o disposto em convenções e acordos coletivos de trabalho, observar o seguinte:

a) o empregador não deve promover qualquer sistema de avaliação dos trabalhadores envolvidos nas atividades de digitação, baseado no número individual de toques sobre o teclado, inclusive o automatizado, para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie;

b) o número máximo de toques reais exigidos pelo empregador não deve ser superior a 8.000 por hora trabalhada, sendo considerado toque real, para efeito desta NR, cada movimento de pressão sobre o teclado;

c) o tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o limite máximo de 5 (cinco) horas, sendo que, no período de tempo restante da jornada, o trabalhador poderá exercer outras atividades, observado o disposto no art. 468 da Consolidação das Leis do Trabalho, desde que não exijam movimentos repetitivos, nem esforço visual;

d) nas atividades de entrada de dados deve haver, no mínimo, uma pausa de 10 minutos para cada 50 minutos trabalhados, não deduzidos da jornada normal de trabalho;”
Todos os Bancos, inclusive o Banpará, devem cumprir essa Portaria do Ministério do Trabalho. Todas pessoas, todos os trabalhadores, todos os bancários e bancárias têm o direito à saúde, à qualidade de vida e de trabalho, à proteção estabelecida nas leis.

Reafirmamos: só registrem na folha de ponto as pausas que, de fato, forem realizadas. Caso contrário, não assinem, e se encontrarem resistência diante do exercício do seu direito, contatem esta AFBEPA nos números 3212 1457; 8111 1703; 8118 8679.

NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!







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quinta-feira, 16 de maio de 2013

REUNIÃO DE TESOUREIROS DIA 20, 17h, NA AFBEPA

Corre boato no Banco de que será extinto um dos cargos de tesoureiro da Agência Senador Lemos, a única que possui dois tesoureiros. A medida, em se confirmando, seria injustificável sob todos os aspectos, até do ponto de vista da redução de despesas, se analisado o impacto na relação custo-benefício.

É flagrante a sobrecarga de trabalho dos tesoureiros e tesoureiras, que carregam várias atribuições, sobretudo após a reestruturação produtiva, quando foram inseridos os caixas automáticos, que ficaram sob inteira responsabilidade dos tesoureiros. Isso significa abastecer e administrar cada uma das máquinas, inclusive programar os procedimentos para todas as operações automáticas.

O tesoureiro, que é o financeiro da Agência, responde, também, pelo movimento de numerários dos postos e caixas avançados ligados à sua Agência, além de ter que repassar posição financeira à Matriz, várias vezes por dia, contabilizar o numerário, abastecer caixas e cashs, dentre outras atribuições de imensa responsabilidade e risco. Não por acaso, é grande a quantidade de tesoureiros e tesoureiras em processo de adoecimento no Banpará, sobretudo com problemas relacionados ao estresse, que degeneram para doenças cardíacas. 

É sabido que há relatório do Nuaud solicitando a criação de cargos de coordenadores de caixas para algumas agências com grande sobrecarga de trabalho dos tesoureiros como é o caso da  Agência Belém-Centro, que possui 18 cashs e cuida de um posto, e da Agência Ananindeua, que possui 8 cashs e cuida de 3 postos. A Agência Senador Lemos, que possui 18 cashs e 2 postos, é a Unidade de maior volume de trabalho do Banpará. A verdade é que, mesmo com os dois tesoureiros e o coordenador de Caixa, a sobrecarga de trabalho é muito pesada.

Se confirmar esse boato, o Banco estará caminhando na contramão das necessidades reais da Agência; estará inviabilizando o trabalho da Unidade, prejudicando, imensamente, a saúde do tesoureiro que permanecer no cargo e desnorteando a rotina de trabalho, já bastante atribulada, de todos os bancários e bancárias da Senador Lemos.

Para tratar desse e outros pontos de pauta, a diretoria da AFBEPA está organizando uma reunião com todos os tesoureiros e tesoureiras para o dia 20 de maio, próxima segunda-feira, as 17h, na AFBEPA. Aguardamos a todos e todas lá, sem falta! Vamos nos organizar para reivindicar nossos direitos, melhorias de vida e condições dignas de trabalho. Nós, trabalhadores, que fazemos os recordes de lucros do Banpará, merecemos!

NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!






AFBEPA SOLICITA REUNIÃO COM A DIRAD SOBRE PROCESSOS DISCIPLINARES, DESTITUIÇÕES, DESCOMISSIONAMENTOS, CERTIFICAÇÃO

A Presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado, solicitou reunião com a Dirad para tratar de temas que vem, no dia-a-dia, sendo pautados pelos bancários e bancárias do Banpará. As injustiças cometidas contra os funcionários tem causado, ou poderão causar grande prejuízo às vidas dos trabalhadores e seus familiares. Por isso, para que medidas como destituições, descomissionamentos e aberturas de processos disciplinares sejam tomadas, o Banco precisa analisar criteriosamente cada caso, sempre focando, em primeiro lugar, a vida humana e a possibilidade de correção, de ajuste, de ajuda, e não de punição como medida imediata.

Aguardamos retorno da Dirad quanto ao pedido de reunião. Confira, abaixo, o teor do ofício e o documento protocolado.

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A primeira página do ofício 009/2013, protocolado. 
Clique na imagem para ver melhor, mas confira a íntegra do ofício, abaixo.




"Belém (PA), 14 de Maio de 2013.

Ofício nº 009/2013

À
DIRAD
MD. MÁRCIA REGINA MAUÉS DA COSTA MIRANDA
Nesta

Sra. Diretora Administrativa,

Temos sido procurados para tratar de alguns problemas envolvendo empregados (as) do Banpará, alguns já levados ao seu conhecimento, que precisam ser debatidos, com urgência, a fim de evitar o cometimento de injustiças e alguns prejuízos irreversíveis ao Direito de Personalidade dessas pessoas. Solicitamos, portanto, o agendamento de uma reunião para o mais breve possível, para cuidarmos da seguinte pauta:

1)   ABERTURA DE PROCESSOS DISCIPLINARES
O Processo Administrativo Disciplinar é uma prática importante de julgamento de suposta falta grave ou gravíssima cometida por empregado, mas há exceções à regra, dependendo de cada caso.
Para embasar nossos argumentos, cito como exemplo extremado da Doutrina Criminal o pai que deixa seu filho menor esquecido dentro do carro, e por causa disso, essa criança vem a óbito, esse pai merece ser processado e punido? Segundo a Doutrina Criminal, não. Esse pai não merece ser punido, pois o seu sofrimento já o fará infeliz pelo resto de sua vida, e isso já é uma punição extrema, intrínseca à falta cometida. Nesse sentido, a Jurisprudência tem se norteado, e, portanto, extingue a punibilidade.
Voltando ao âmbito das relações de trabalho no Banpará, tivemos conhecimento que V.Sa. vem determinando a abertura de Processo Administrativo Disciplinar, em casos onde as faltas ocorreram por motivos mais graves do que as próprias faltas cometidas. Vejamos, por exemplo, uma suposta situação na qual um empregado está gravemente adoecido e, em desespero, defendendo a própria vida, se exacerba diante dos demais colegas, implorando a resolução de uma situação que dependa inteiramente da disposição da empresa em solucionar questão altamente relevante para seu tratamento de saúde. Nesse suposto caso, o contexto e as consequências quanto à vida do trabalhador são desesperadores, e a falta cometida, advinda de desequilíbrio emocional momentâneo, é inteiramente compreensível, ainda mais quando se observa com parcimônia e generosidade, e se leva em conta a dimensão humana da situação. Em casos como os citados acima, a indicação ao Comitê Disciplinar, de certa forma, não busca resolver o problema, mas punir um empregrado que já estava sob severa punição, só por ter sua vida sob risco. Mais ainda quando esse empregado, digamos, já se retratou perante a empresa.
Isto posto, esta AFBEPA solicita que, em casos com tais contornos, o Banpará se abstenha da abertura de processo disciplinar, mas que CRIE UM GRUPO NO ÂMBITO DA ÁREA DE PESSOAL COM O OBJETIVO DE VERIFICAR OS FATOS E AJUDAR OS FUNCIONÁRIOS OU A UNIDADE DE TRABALHO, QUANDO SE FAÇA NECESSÁRIO. Com certeza, esse tipo de política vai render muito mais para a empresa como também para o trabalhador.

1.1)     DESTITUIÇÕES DE FUNCIONÁRIOS ANTES DO DEVIDO PROCESSO TRANSITAR EM JULGADO
Outra medida arriscada, e que poderá causar danos irreversíveis ou de difícil reparação ao empregado, é o procedimento de DESTTUIR a pessoa comissionada antes de qualquer processo, digo processo totalmente formado, com a participação de autor, réu e órgão julgador. A pessoa primeiramente tem sido surpreendida com a Portaria, que a põe para fora da função comissionada, para depois lhe dar o direito de defesa.
Para o Estado Social de Direito, instituído com a Constituição Federal de 1988, a pessoa tem entre os vários Direitos Humanos citados o direito ao devido processo legal, somando-se a esse o contraditório e a ampla defesa. E JAMAIS sofrer qualquer punição sem o devido trânsito em julgado da decisão, ou seja, somente se pode executar a decisão proferida pela Instância Superior, após se esgotarem o manejo de todas as espécies de recursos, fato que não ocorre atualmente.
Desta forma, esta AFBEPA vê como perigosa e geradora de insegurança, o procedimento que vem sendo adotado ultimamente por essa DIRAD e, diga-se, regulando apenas agora os contratos de trabalho, para piorar a situação dos acusados.
Antes, o funcionário poderia até ser afastado, mas sem prejuízo de sua função, esse a ocupava de direito, até que viesse decisão superior o mantendo ou o afastando.
Portanto, a AFBEPA solicita urgência no tratamento dessa questão que resvala no rebaixamento do valor humano, pois ninguém pode ser considerado culpado antes do trânsito em julgado de uma decisão.
    
2)   DESCOMISSIONAMENTOS
Outro fato que muito nos preocupa são os intensos descomissionamentos, pois hoje uma grande parte dos funcionários, pais e mães de família, são comissionados no Banco. O problema é que em Mesa de Negociação pouco se tem avançado, e o que se avança, não se cumpre.
Na última campanha salarial, em mesa de negociação, ficou acertado que o Banco só utilizaria o poder de comissionar e descomissionar para os cargos de comando, alto escalão, como diretores, gerentes e assessores, para os demais cargos, o Banco realizaria a seleção aberta e transparente, o que não está acontecendo, em muitas situações.
O ser humano, desde que rompeu com o absolutismo monárquico, na Revolução Francesa, buscou criar regras que embasassem a vida coletiva, para não ter que ser surpreendido por decisões arbitrárias ou temperamentais. Portanto, é preciso que nessa questão sejam definidas regras entre patrão e empregado, para que ambos os lados fiquem juridicamente seguros, sem que ocorram instabilidades desnecessárias.

3)   CERTIFICAÇÃO
Alguns colegas estão sendo afastados de suas funções, por não terem obtido a certificação. O problema nesse caso, já levado ao conhecimento da SUDEP, é a forma como essa destituição da função vem sendo realizada.
Houve relato de falta de tratamento adequado com o trabalhador e cometimento de violação de intimidade, o que configura conduta ilegal. 
Outro ponto importante que deve ser tratado com extremo cuidado é o local para onde a pessoa será removida, pois é preciso considerar que o funcionário fixa residência quando é transferido, exceto na função de gerente, por isso, antes da remoção é necessário verificar com o funcionário, pessoal e privativamente, qual a sua escolha.
É preciso que o funcionário tenha o reconhecimento da empresa, por sua dedicação, empenho e contribuição com o seu engrandecimento. Assim, é fundamental que esse empregado, ao sofrer um revés, por causa de uma exigência Legal, encontre condições de se manter e posteriormente recuperar a função.
Agradecemos a sua atenção e positiva resposta.
KÁTIA FURTADO
PRESIDENTE DA AFBEPA"

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segunda-feira, 13 de maio de 2013

A ESCRAVIDÃO CONTEMPORÂNEA

No dia 13 de maio de 1888, após muitas décadas de lutas dos Quilombos, de parcelas da sociedade civil esclarecida e de organizações sociais da época, a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, determinando a imediata libertação de todos os escravos e escravas, acabando com a escravatura no Brasil.

Hoje, 125 anos após esse evento, muitas questões ainda restam como pendências: dívidas históricas para com os descendentes de negros e negras que foram escravizados, vindos de África; o profundo debate sobre o racismo e as várias manifestações do preconceito étnico, religioso, que nossa sociedade precisa enfrentar verdadeiramente; e, fundamentalmente, uma reflexão coletiva, enquanto classes trabalhadoras, sobre a situação do trabalho escravo no Brasil, hoje, mas, também, sobre as tantas formas de escravidão ideológica, emocional, com impactos na saúde e na doença dos trabalhadores e trabalhadoras que vendem sua força de trabalho sob a ordem instituída.

Também, para o debate classista, chamam atenção a luta pela Convenção 158 da OIT, e a necessária e urgente proteção às Leis Trabalhistas, ameaçadas pelas classes dominantes que, agora, querem flexibilizar o que já foi conquistado, para aumentar seus lucros e piorar as condições de vida e de trabalho das classes trabalhadoras.

Para este dia 13 de maio, que também é dia de Nossa Senhora de Fátima para os católicos e de Louvação aos Pretos Velhos e Pretas Velhas, para os umbandistas, selecionamos trechos de dois belos textos publicados na blogosfera, que tratam, com pertinência e profundidade, as questões acerca da escravidão e das escravizações do trabalho, abordadas aqui no Blog. Confiram, nos links, os textos na íntegra.

NO BLOG DO SAKAMOTO
LEI ÁUREA - 125 ANOS. A REINVENÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO NO BRASIL


"No dia 13 de maio de 1888, com a Lei Áurea, o Estado deixou de reconhecer o direito de propriedade de uma pessoa sobre outra. Contudo, isso não significou que todas as relações passariam a ser guiadas por regras de compra e venda da força de trabalho mediante assalariamento, com remuneração suficiente para a manutenção do trabalhador e de sua família. 
O fim da escravidão não representou a melhoria na qualidade de vida de muitos trabalhadores, rurais e urbanos, uma vez que o desenvolvimento de um número considerável de empreendimentos continuou a se alimentar de formas de exploração semelhantes ao período da escravidão como forma de garantir uma margem de lucro maior ao empreendimento, dar-lhe competitividade para a concorrência no mercado ou possibilitar a presença de mão de obra em número suficiente.
Que entoemos, então, repetidas vezes o mesmo mantra: “onde há lucro com a exploração da dignidade, que sejam impostos severos prejuízos”. Para evitar que, em datas redondas como hoje, olhemos para trás com a falsa sensação de missão cumprida." (trecho).

NO SITE SAÚDE PLENA
PESQUISA APONTA QUE TRANSTORNOS MENTAIS PODEM TER RELAÇÃO COM AMBIENTE DE TRABALHO
"Um estudo da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) mostrou de que forma os transtornos mentais podem estar ligados a pressões impostas no ambiente de trabalho. Esta é a terceira razão de afastamento de trabalhadores pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O coordenador da pesquisa, o médico do trabalho João Silvestre da Silva-Júnior, trabalha como perito da Previdência Social há seis anos e, tendo observado a grande ocorrência de afastamentos por causas ligadas ao comportamento, decidiu investigar o que tem provocado distúrbios psicológicos.

O cientista notou que a violência no trabalho ocorre pela humilhação, perseguição, além de agressões físicas e verbais e listou quatro razões principais que prejudicam a saúde mental no ambiente corporativo.

A primeira delas é a alta demanda de trabalho. “As pessoas têm baixo controle sob o seu ritmo de trabalho; elas são solicitadas a várias e complexas tarefas”, disse o pesquisador. O outro aspecto são os relacionamentos interpessoais ruins, tanto verticais (com os chefes), quanto horizontais (entre os próprios colegas).

A terceira razão é o desequilíbrio entre esforço e recompensa. “Você se dedica ao trabalho, mas não tem uma recompensa adequada à dedicação. A gente não fala só de dinheiro. Às vezes, um reconhecimento, um elogio ao que você está desempenhando”, explica Silvestre. O último aspecto citado pelo pesquisador é a dedicação excessiva ao trabalho, que também pode afetar a saúde mental." (trecho).

Fonte: Saúde Plena

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sexta-feira, 10 de maio de 2013

FELIZ DIA DAS MÃES!


No próximo domingo, dia 12 de maio, comemoraremos um dos mais abençoados dias, o Dia das Mães! Para todos e todas, uma data sagrada, um dia para lembrar, homenagear, agradecer pela vida amorosa de nossas mães!

Esta AFBEPA preparou um singelo brinde para presentear as mamães associadas. Por motivo de atraso no envio do brinde, o mesmo seguiu por malote para o interior somente hoje, 10. Mas chegará já na semana que vem a todas as unidades do Banco. As mamães das unidades da capital estão recebendo hoje a  carinhosa surpresa: uma caneca para o café, o leite, o chá, a água, o suco, tudo o que nos alimenta e hidrata o corpo, a alma, com afeto.



Para aqueles e aquelas cujas mamães estão ao lado do nosso Pai Maior, nos altos planos, que possamos receber os fluídos de bençãos que seus corações espargem em amor e delicadeza. No coração recebamos com alegria, resignação e fé.

Desejamos a todas e todos, um Feliz Dia das Mães!






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terça-feira, 7 de maio de 2013

QUANDO SERÁ O ENCONTRO DO BANPARÁ?

No último sábado, 04, a direção do Sindicato realizou os encontros dos funcionários do Banco do Brasil e da Caixa, ambos em final de semana, abertos, e sem critério algum de delegação. Sabemos que, por conta da Copa das Confederações, toda a agenda de mobilização para a Campanha Salarial 2013 será antecipada. A nível nacional, encontros de Bancos privados já ocorreram. E cadê o nosso Encontro de Bancários do Banpará?

Quando se abre o site do Sindicato, não se encontra uma agenda de mobilizações e encontros. Não se sabe quando será o nosso Encontro de Bancários do Banpará. Aliás, a última notícia para o Banpará é de 12 de abril, quase um mês atrás! O que fazem as diretoras liberadas?

A realidade no Banpará é de sufoco!!!! Descomissionamentos a rodo, metas abusivas goela abaixo, sobrejornada rotineira e não pagamento de horas extras, perda de direitos com o Banco desregulamentando nossas vidas, e a direção do Sindicato, simplesmente, não age.

Nossa campanha salarial, este ano, será duríssima! A rigidez ultrapassada e excessivamente autoritária da direção do Banpará, nos impõe a necessidade de maior clareza e firmeza na ação de organização da Campanha, desde a mobilização, passando pela pauta de negociação e fortalecimento de toda a nossa luta. É bom descer do palanque e começar a trabalhar, finalmente.

Acreditamos que, mantida a integridade de nossa minuta de reivindicações, que reflete a demanda real das lutas dos bancários e bancárias do Banpará, alguns temas assumem relevância nessa campanha salarial: 

1) Retorno do nosso tíquete extra; 

2) PCS - promoção por antiguidade para todos, retroativa a janeiro de 2013, definição de critérios justos e humanizados para as promoções futuras; 

3) Pagamento de todas as horas extras já realizadas e não pagas pelo Banco; e, além da imediata instalação do Ponto Eletrônico, como determina a sentença judicial, 

4) Queremos um protocolo de cumprimento de acordos, com a presença do MPT e TRT acompanhando as negociações e assinando, conjuntamente, esse protocolo, para que o Banco não mais descumpra os acordos, o que já está virando praxe. Nesse protocolo, penalidades e multas precisam ser definidas de comum acordo, porque quando as partes estão, realmente, dispostas a cumprir suas obrigações, não há que temer penalidades e multas.

Quando será o nosso Encontro dos Bancários do Banpará? Será em um dia de sábado, oportunizando a participação de todos, como foi com o BB e Caixa?


NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

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