quarta-feira, 31 de agosto de 2011

CHAMADA GERAL! JÁ ESTÁ CIRCULANDO NOS LOCAIS DE TRABALHO



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ANIVERSÁRIO DA AFBEPA - COMEMORAÇÃO SERÁ DIA 6, NO SINDICATO.





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Nazareno Tourinho, nosso primeiro presidente, fundador da AFBEPA, poeta, teatrólogo, escritor, espírita, socialista, uma honra para a história de luta da AFBEPA, será o homenageado da comemoração.



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BANCÁRIA VÍTIMA DE "SAPATINHO" SERÁ INDENIZADA PELO BRADESCO

Notícia da maior relevância para a categoria bancária e, sobretudo, para os bancários e bancárias do Banpará, o Banco que figura no topo da trágica lista de assaltos com sequestros no Pará.




Bancária, vítima de assalto no trecho entre a residência e o trabalho, ganha indenização na JT8



O banco Bradesco terá que indenizar no valor de R$ 200.000,00 uma bancária pelo fato desta ter desenvolvido uma patologia conhecida como estado de “stress” pós-traumático, como conseqüência do assalto de que a mesma foi vítima quando se deslocava da sua residência para o trabalho.

A decisão foi da 1ª Turma do Regional trabalhista da 8ª Região, tomada após a análise do recurso do banco Bradesco, que confirmou a sentença da 7ª Vara do Trabalho de Belém, que, analisando a reclamação da bancária, deu razão a ela e determinou sua reintegração ao emprego por meio de antecipação de tutela. Condenou, ainda, o banco Bradesco na obrigação de pagar diferenças de salários com repercussões mais a reparação por danos morais decorrentes do abalo psicológico ocasionado pelo assalto.
O banco, então, contestou a condenação aplicada pelo magistrado de 1º grau ao recorrer para a 2ª instância do TRT8. Nas razões de seu recurso, a instituição financeira alegou ser isenta de culpa pela patologia adquirida pela autora da ação, tendo em vista que não se verificou o nexo de causalidade entre a doença e o acidente de trabalho.

O caso.
A bancária trabalhou para o banco Bradesco durante o período de 3.7.2000 a 25.2.2009, exercendo suas funções no município paraense de Monte Dourado.
No dia 30.07.2008, a empregada disse que foi vítima de seqüestro por parte de bandidos que tentaram assaltar o banco.
Segundo o relato da empregada, no dia do infortúnio, ela saiu de casa em seu automóvel particular, acompanhada de seu marido, para buscar a nova gerente geral da agência de Monte Dourado, no hotel em que estava hospedada.
Ao chegar ao hotel, a bancária disse que “encontrou a gerente acompanhada de um indivíduo desconhecido, ao lado do veículo alugado pelo banco reclamado para transportá-la, e que, sem perceber que se tratava de um assalto, aproximou-se, porém foi também rendida pelos assaltantes que entraram em seu carro e anunciaram o assalto.
Acrescentou, ainda, que, no decorrer do assalto, foi levada a lugares desertos, trancada, com o marido e o motorista do carro da gerente, no porta-malas do carro, somente sendo liberados horas depois pela intervenção da polícia”.
Após o referido acontecimento, a bancária disse que passou a apresentar sintomas típicos da patologia chamada de estado de “stress” pós-traumático. Por conta disso, ela postulou o reconhecimento do acidente como de trabalho e pediu sua reintegração ao emprego em razão de ter sido despedida pelo banco Bradesco.
Ao analisar o recurso do banco, o desembargador relator na 1ª Turma do TRT8, Marcus Losada Maia, entendeu correta a decisão da 1ª instância ao considerar que os laudos médicos anexados ao processo demonstraram o nexo de causalidade entre a doença e o acidente de trabalho que vitimou a bancária. Disse o desembargador, em seu voto, que “os laudos médicos atestaram que a reclamante apresentou os sintomas da doença logo após o sinistro, tendo iniciado tratamento médico em seguida”.
Assim, concluiu ele dizendo que: “não tenho dúvida de que a patologia apresentada pela reclamante guarda relação com o assalto de que foi vítima.” Desta forma, o magistrado rejeitou o recurso do banco e manteve a condenação de 1º grau imposta ao banco Bradesco, fixando R$ 200.000,00 a título de danos morais. O seu voto foi seguido pela unanimidade da 1ª Turma.
Processo RO 0116900-86.2009.5.08.0007




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AÇÃO DE CUMPRIMENTO E IRREGULARIDADES NA AG. SENADOR LEMOS

AÇÃO DE CUMPRIMENTO DE CLÁUSULAS DO ACT 2010/2011
 
O Banpará já foi notificado pela Justiça do Trabalho para a Audiência de Conciliação e Julgamento, no próximo dia 28/09/2011, às 10:10h, Processo nº 0001187-74.2011.5.08.0013, que lhe move o Sindicato dos Bancários do Pará, no interesse de fazer cumprir cláusulas do ACT 2010/2011, que versam sobre: Ponto Eletrônico, Plano, Odontológico, Convênio Academia e Senha Digitalizada.
 
A vigência do Acordo Coletivo de Trabalho 2010/2011, expira no dia 31/08/2011, e como até o mês de julho a administração do Banco ainda não havia cumprido as cláusulas mencionadas, os trabalhadores no Encontro dos Bancários do Banpará, decidiram pela propositura da Ação de Cumprimento na Justiça do Trabalho, caso até agosto não fosse efetivado o Ponto Eletrônico, uma das principais reivindicações de campanhas salariais passadas e acordado desde 2007, sem cumprimento por parte do Banco.
 
Os trabalhadores bancários esperam que, com a implantação do ponto eletrônico, o registro de toda a jornada será, finalmente, uma realidade e que todas as horas extraordinárias realizadas serão remuneradas, o que hoje não ocorre. 





IRREGULARIDADES NA AG. SENADOR LEMOS







Prestem atenção nos horários, registrados pela máquina fotográfica... 
as duas primeiras fotos mostram a agência lotada no início da tarde... 
ao início da noite, os bancários ainda estavam trabalhando...


 
AFBEPA, SINDICATO E FETEC fizeram, na tarde da última sexta, 26, uma patrulha sindical na Agência Sen. Lemos e se depararam mais uma vez com os funcionários trabalhando em jornada extenuante, que inicia 8 h da manhã e finda às 18h ou 19h.
 
São 4h ou 5 horas suplementares, o que é insustentável para o organismo humano, já que a Legislação prevê como suportável para o trabalho bancário as 6h com 15´de intervalo intrajornada e, para as funções de confiança 8h, com intervalo de 1h a 2 h, para refeição e descanso.
 
Para piorar esta situação, as condições de higiene estão comprometidas, pois dentro da agência há um forte odor fétido de rato morto, que causam mal estar e náuseas aos bancários e clientes, com sintomas de ânsia de vômito, dores de cabeça, dentre outros.
 
Essa situação vivenciada, de excesso de jornada, não vem de hoje, o que culmina com o extremo estresse e cansaço dos trabalhadores, e, atualmente, há um número considerável de bancários adoecidos no Banpará, já que o Banco vem desobedecendo a Legislação há algum tempo, causando um enorme prejuízo à saúde dos seus funcionários.
 
Já não bastasse o dano à saúde, os trabalhadores da Ag. Senador Lemos, sofrem com a falta de pagamento da totalidade das horas extras, inclusive já solicitaram da SUDEP divulgação de uma reanálise do pagamento.
 
As entidades acompanharam os funcionários até o fim da jornada, quando assinaram a folha de presença, e foi detectado que os bancários entraram as 8h, finalizaram os trabalhos às 19h, mas, assinaram apenas 2h extras.
 
O pessoal que assume função de confiança não realiza, no todo, o intervalo para refeição e descanso.
 
A AFBEPA, entende que emergencialmente há necessidade de reestruturar e aumentar o quadro funcional das agências e PABS.  
 
No caso específico da Ag. Senador Lemos é preciso que o Banco envide esforços para resolver o problema do bicho morto que impregna o ar de cheiro fétido. Nem que seja quebrando o forro e as tubulações, mas é preciso resolver, com urgência.
 
Em relação ao pagamento das horas extras, a agência e a SUDEP tem que ajustar as suas condutas, porque o Presidente do Banco já determinou a efetivação do pagamento de todas as horas efetivamente trabalhadas. 
 
O trabalhador já se submete a uma situação mais gravosa, para ajudar o Banpará. Então por que tirar o que lhe é devido?
 
Queremos RESPEITO e VALORIZAÇÃO! 


UNIDOS SOMOS CADA VEZ MAIS FORTES!






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(IN)SEGURANÇA BANCÁRIA - SAPATINHO EM SANTA ISABEL

Ocorreu um assalto com sequestro na Ag. Santa Isabel esta manhã. A família do gerente foi sequestrada em casa. Não sabemos ainda os detalhes, mas, felizmente, já estão todos liberados e passam bem, apesar do trauma.


A AFBEPA está se dirigindo ao local para prestar apoio ao gerente, familiares e colegas, além de fechar a agência no dia de hoje, o que deve ser o procedimento natural diante de tal abalo.


Mais detalhes na próxima atualização.








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sábado, 27 de agosto de 2011

FELIZ DIA DE LUTA, DE FÉ, DE ALEGRIA, DE FORÇA! FELIZ DIA DOS BANCÁRI@S!




Faz escuro, mas eu canto 
por que amanhã vai chegar. 
Vem ver comigo companheiro, 
vai ser lindo, 
a cor do mundo mudar. 

Vale a pena não dormir para esperar, 
porque amanhã vai chegar. 
Já é madrugada vem o sol quero alegria. 
Que é para esquecer o que eu sofria. 

Quem sofre fica acordado 
defendendo o coração. 
vem comigo multidão, 
trabalhar pela alegria. 
Que amanhã é outro dia, 
que amanhã é outro dia.

(Thiago de Mello)


UNIDOS, SOMOS CADA VEZ MAIS FORTES!!!



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DIA DOS BANCÁRIOS, POR CONTRAF/CUT


DIA DOS BANCÁRIOS RESGATA LUTA E PREPARA INÍCIO DAS NEGOCIAÇÕES COM A FENABAN



  
Neste domingo, 28 de agosto, a categoria bancária comemora o seu dia. A data, definida há 59 anos para recordar uma das mais importantes greves da categoria, é uma referência histórica dos bancários e serve de exemplo para a mobilização da Campanha Nacional 2011, que já está nas ruas de todo o país, com foco no emprego decente.

Neste ano, a data ocorre no final de semana antes da primeira rodada de negociações do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, com a Fenaban, que acontece nesta terça e quarta-feira, dias 30 e 31 de agosto, com foco no tema emprego e reivindicações sociais. A segunda rodada, com o tema saúde e condições de trabalho, será realizada nos dias 5 e 6 de setembro; e a terceira, sobre remuneração, no dia 13 de setembro.

Em 28 de agosto de 1951, começou uma das mais longas e vitoriosas campanhas salariais dos bancários. A categoria reivindicava um reajuste de 40%, salário mínimo profissional e adicional por tempo de serviço. A contraproposta dos patrões, de 20% de aumento, foi considerada insuficiente e os bancários decidiram entrar em greve. Foram 69 dias de paralisação, até que, em 5 de novembro, a Justiça concedesse um reajuste de 31%, pondo fim à paralisação.



Leia mais em Contraf/Cut




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OS PARABÉNS, NA PRÁTICA

BANPARÁ COMEMORA DIA DO BANCÁRIO

Neste domingo, 28 de agosto, é comemorado o Dia do Bancário. A data foi instituída há 57 anos para recordar uma das mais importantes greves da categoria. No ensejo, o Banpará aproveita para parabenizar cada funcionário que, com determinação, dignidade e compromisso, ajudou a construir a história da Instituição ao longo de seus 50 anos de existência.
Marco Antônio Gusmão, funcionário do Banco há 40 anos, é uma dessas pessoas. “Primeiramente quero desejar parabéns a todos os bancários. O meu sentimento, como o funcionário mais antigo em atividade nesta Instituição, é de orgulho e satisfação, pois passados quase 41 anos de trabalho dedicados ao Banpará, continuo com o mesmo entusiasmo do primeiro ano de casa”, afirma.
O bancário Carlos dos Santos começou a trabalhar no Banpará em 1999, como terceirizado da APPD. Foi seu primeiro emprego de carteira assinada e também a realização de um sonho pessoal. Em 2006, foi aprovado em concurso promovido pelo Banco e hoje ocupa a função de coordenador de retaguarda na tesouraria. “Ser funcionário do Banco era um sonho, estudei, corri atrás e fiz com que isso se tornasse realidade. A função de bancário nos dá a oportunidade de progredir, de crescer, de ser reconhecido como cidadão”, conta.
A gerente de atendimento Rosa de Carvalho, há 25 anos no Banpará, tem uma relação de envolvimento muito particular com o público. “Sinto-me realizada com o trabalho que faço nessa interação com os clientes, de atender as pessoas ‘olho no olho’, com a atenção que elas merecem”, ressalta. A relação de respeito entre a instituição e os clientes é mútua. O funcionário público José Costa já criou vínculo com os atendentes do Banpará. “O atendimento é excelente. Como venho aqui quase toda semana, criei uma relação de amizade com esse pessoal”, enfatizou.
O Banpará conta atualmente com 1.292 funcionários, dos quais 55% são homens e 45% são mulheres. A média de idade desses servidores é de 49 anos. Nessa faixa etária estão 36% do quadro funcional, com tempo médio de permanência na casa de 20 anos. Outro dado interessante é que 38% dos bancários do Banpará possuem até cinco anos de serviço, resultado da atuação do Banco na vanguarda de oportunidades oferecidas com a ampliação de postos de trabalhos.
A técnica bancária Fabianny Silva de Souza Chagas começou a trabalhar há duas semanas e está cheia de expectativas com  o novo trabalho. “Estou me identificando com o cargo e também ansiosa para conhecer todas as áreas que compõem uma instituição financeira de grande porte como esta”, enfatizou.
O presidente do Banpará, Augusto Costa, é funcionário de carreira da instituição. Começou em 1985, como praticante, e já passou por diversas funções técnicas e administrativas dentro do Banco. “Os bancários vestem a camisa, até porque é preciso que haja essa identificação, mas uma coisa é certa: ser funcionário do Banpará é emprego para a vida toda", afirma.

Comentário da AFBEPA:
A melhor forma de reconhecer e parabenizar os bancários e bancárias



Queremos condições dignas de trabalho!
Queremos nosso PCS ativo, promoção em 2011 e 2012! 
Queremos valorização enquanto profissionais!
Queremos o Banpará cada vez mais fortalecido!


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PENDÊNCIAS, ILÍCITOS, IRREGULARIDADES EM VISEU E CONCÓRDIA

Os funcionários do Banpará que trabalham no interior do Estado estão sofrendo com alguns descasos da direção do Banco, desta vez, nas agências de Viseu e Concórdia do Pará, que estão trabalhando sem a necessária e devida estrutura de mobiliário, em total descumprimento à Lei obreira, como também as Normas Regulamentadoras da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.

Já não bastasse a falta de funcionários para trabalhar na agência Viseu, agora a situação ficou pior, pois, pasmem, os funcionários não têm cadeiras para sentar.

Em Concórdia não é diferente, desde janeiro/2011, os funcionários solicitaram que cadeiras fossem enviadas para que pudessem trabalhar sentados, mas o Banco, até o presente momento, não encaminhou a regularização do ilícito. Para atenuar a situação, os próprios funcionários compraram cadeiras plásticas para que possam aguentar o peso de uma jornada de trabalho estressante, como é a jornada bancária. Isso é uma vergonha!

Cabe registrar que nos lugares que trabalham com déficit fuuncional, a possibilidade de pausa obrigatória de 10 minutos a cada 50 trabalhados, se torna inviável, o que gera passivo trabalhista para o Banco. 

A AFBEPA, que já enviou ofício cobrando a resolução dessas e outras pendências, e ainda não obteve respostas do Banco, espera que esse descaso, que tanto mal faz à saúde dos trabalhadores, seja imediatamente corrigido e que a direção do Banpará passe a atuar com mais celeridade no socorro às dificuldades apresentadas nas Unidades de Trabalho, para superar esse tipo de situação que compromete muito a imagem do Banco.



Em se mantendo o quadro, não haverá outra saída a não ser paralisar as unidades, até que o Banco garanta as mínimas condições adequadas para o trabalho dos bancários e bancárias.






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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

TODOS E TODAS À ASSEMBLÉIA DO DIA 1º



PCS - Promoção, para todos, por merecimento em 2011 e por antiguidade em 2012;

PLR - distribuição linear de 20% do lucro líquido para todos: ativos e licenciados por doença;

Aumento de todas as Comissões - retroativamente a junho de 2011, pelo maior percentual em cada faixa;

Incorporação de comissão - a cada ano, incorporação automática de 10% da comissão ao salário;

Licença-prêmio para todos - isonomia entre novos e antigos, independente de aposentadoria ou tempo de serviço;

Adicional de 30% de periculosidade e 40% de insalubridade;

Duplicação do atual valor da quebra de caixa;

Criação da quebra de tesouraria - no valor de mil reais;

Reembolso dos 20% emprestados ao Banpará quando da capitalização em 1998;

Anuênio - R$ 50,00 a cada ano de efetivo exercício, a partir de 1º de setembro de 2011;

Valorização dos funcionários do SAC;

SAÚDE E SEGURANÇA BANCÁRIA
Valorização e fortalecimento das áreas de Saúde e Segurança do Banpará;

Contratação imediata de empresas para a guarda das chaves de agências e postos;

Custeio, pelo Banco, de todos os tratamentos de funcionários e familiares vítimas de sequestros e assaltos ao Banpará, liberação pelo tempo necessário aos tratamentos, sem prejuízo da comissão no retorno do funcionário;

Custeio, pelo Banco, do tratamento integral de doenças do trabalho e traumas e ferimentos pós-assaltos, para os funcionários da ativa e os aposentados por invalide;

Inclusão de ascendentes - pai e mãe, no plano de saúde Unimed.





TODOS E TODAS À ASSEMBLÉIA DE MOBILIZAÇÃO DA CAMPANHA SALARIAL!

DIA 1º DE SETEMBRO, 18h, NO SINDICATO!

UNIDOS SOMOS FORTES!!!




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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

PRESIDENTE DO BANPARÁ RECEBEU A MINUTA DE REIVINDICAÇÕES DOS FUNCIONÁRIOS




Garantida a entrega da Minuta de Reivindicações 2011/2012 dos funcionários do Banpará, conforme combinado, às 12h de hoje, 24 de agosto. O Presidente do Banpará, Augusto Sérgio Amorim Costa recebeu as entidades assim representadas: a Presidente licenciada e a Presidente em exercício da AFBEPA, respectivamente, Kátia Furtado e Cristina Quadros, a representante da Fetec/cn, Vera Paoloni, a Presidente do Sindicato dos Bancários, Rosalina Amorim e as diretoras Érica Fabíola e Odinéia Gonçalves e o vice-presidente da Contraf/Cut, Neemias Valentim.

Todos e todas as presentes saudaram a reunião e a entrega da Minuta, manifestando, desde já, a disposição ao diálogo. Kátia Furtado lembrou ao Presidente do Banpará que já foi solicitado por ofício das entidades a abertura de uma negociação sobre o PCS e o Presidente sugeriu a instalação de uma mesa de negociação paralela para tratar especificamente do assunto.

MESA PARALELA PCS - Nesta mesa deverão ser tratadas as principais divergências manifestadas no GT/PCS:

Insterstício para promoção por antiguidade - decidido no primeiro Relatório do GT como sendo em dois anos, mas modificado, unilateralmente, pelo Banco para quatro anos;

Critérios para promoção por merecimento - o Banco entende que apenas as metas colocadas no GED devem servir de critérios e as entidades entendem que deverão haver outros critérios, anteriormente apontados no primeiro Relatório do GT;

Promoção horizontal e vertical - em caso de concomitância das duas promoções, por antiguidade e por merecimento, o funcionário subiria apenas uma escala na tabela - 5% e andaria horizontalmente na outra promoção - 2,5%, essa é a proposta do Banco. Já a proposta das entidades é que o funcionário acumule as duas promoções, por merecimento e por antiguidade, de forma vertical - 10% fazendo jus ao direito integral nas duas promoções, independente de coincidirem.

Essas são as principais divergências, e o principal consenso é que haverá promoção por merecimento para todos em janeiro de 2012. As entidades também defendem uma promoção por antiguidade ainda em 2011, para todos.

O Presidente do Banco comprometeu-se a convocar a reunião o mais brevemente possível.

SERÁ DIA 8 DE SETEMBRO A PRIMEIRA MESA DE NEGOCIAÇÃO DA CAMPANHA SALARIAL 2011/2012

Ficou, desde já, marcada a primeira mesa de negociação para as 16h do dia 8 de setembro de 2011. O Presidente do Banpará designará uma comissão para negociar os ítens da Minuta com as entidades. As primeiras cláusulas a serem tratadas serão as cláusulas sociais, incluindo saúde e segurança, já que as cláusulas econômicas estarão, também, sendo negociadas na mesa do Comando Nacional com a FENABAN.


PRIMEIRA ASSEMBLÉIA DE MOBILIZAÇÃO DA CAMPANHA SALARIAL 2011/2012

No dia 1º de setembro, as 18h, no Sindicato dos Bancários, ocorrerá a primeira assembléia de mobilização dos funcionários do Banpará para organizar a Campanha Salarial. Na pauta: agenda de mobilização e estratégia de negociação.

TODOS E TODAS À ASSEMBLÉIA!

AGORA É A NOSSA HORA DE LUTAR PARA CONQUISTAR MAIS SALÁRIO, SAÚDE, SEGURANÇA E MAIS DIREITOS!

UNIDOS SOMOS CADA VEZ MAIS FORTES!






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SERÁ HOJE, 12h, A ENTREGA DA MINUTA AO BANPARÁ

Hoje, 12h, será feita a entrega da Minuta de Reivindicações da Campanha Salarial dos Bancários do Banpará. As entidades - AFBEPA, Sindicato, Fetec e Contraf estarão  apresentando ao Banco a força de luta da categoria!


A Minuta foi construída a partir do Relatório do Encontro Estadual dos Bancários do Banpará, onde as propostas foram votadas e aprovadas por unanimidade.


Dentre as principais reivindicações:


SALÁRIO E REMUNERAÇÃO
O índice aprovado na Conferência Estadual dos Bancários foi de 25% de reajuste, considerando todos os itens de reposição da inflação e, principalmente, levando em conta o brutal achatamento dos salários dos bancários desde a década de 90 que impõe perdas históricas para a categoria e uma enorme quebra do padrão de vida dos bancários, hoje, completamente endividados. Porém, nacionalmente, o índice aprovado foi de 12,8% considerando a inflação projetada de 7,5% mais 5% de aumento real. Na avaliação da AFBEPA, a Conferência Nacional aprovou um índice rebaixado para começar a negociação. Mas, vamos à luta para arrancar os 12,8% integralmente!!!


No Banpará:
PCS - Promoção, para todos, por merecimento em 2011 e por antiguidade em 2012;


PLR - distribuição linear de 20% do lucro líquido para todos: ativos e licenciados por doença;


Aumento de todas as Comissões - retroativamente a junho de 2011, pelo maior percentual em cada faixa;

Incorporação de comissão - a cada ano, incorporação automática de 10% da comissão ao salário;

Licença-prêmio para todos - isonomia entre novos e antigos, independente de aposentadoria ou tempo de serviço;


Adicional de 30% de periculosidade e 40% de insalubridade;


Duplicação do atual valor da quebra de caixa;


Criação da quebra de tesouraria - no valor de mil reais;


Reembolso dos 20% emprestados ao Banpará quando da capitalização em 1998;

Anuênio - R$ 50,00 a cada ano de efetivo exercício, a partir de 1º de setembro de 2011;


Valorização dos funcionários do SAC;




SAÚDE E SEGURANÇA BANCÁRIA
Valorização e fortalecimento das áreas de Saúde e Segurança do Banpará;


Contratação imediata de empresas para a guarda das chaves de agências e postos;


Custeio, pelo Banco, de todos os tratamentos de funcionários e familiares vítimas de sequestros e assaltos ao Banpará, liberação pelo tempo necessário aos tratamentos, sem prejuízo da comissão no retorno do funcionário;


Custeio, pelo Banco, do tratamento integral de doenças do trabalho e traumas e ferimentos pós-assaltos, para os funcionários da ativa e os aposentados por invalide;


Inclusão de ascendentes - pai e mãe, no plano de saúde Unimed.


Em próxima postagem traremos mais notícias da Minuta como a redução da jornada para 5h a todos os bancários, inclusive os de nível gerencial, e temas de capacitação, qualificação, educação, comunicação entre os funcionários e as entidades e outros direitos reivindicados em nossa Minuta específica.




ASSEMBLÉIA DE MOBILIZAÇÃO DIA 1º DE SETEMBRO

A primeira assembléia de mobilização da Campanha Salarial 2011 será no dia 1º de setembro, 18h no Sindicato dos Bancários. Na pauta, a agenda de negociação e mobilização da campanha, os eixos e as prioridades da negociação em nossa Minuta.


TODOS E TODAS PRESENTES!

UNIDOS SOMOS FORTES!



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PARE BELO MONTE!!! ATO DIA 20 - AFBEPA PRESENTE!











As fotos são de Ghyslaine Cunha (as três primeiras) e Elcimar Neves (todas as demais).



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PARE BELO MONTE!!! ATO DIA 20 - AFBEPA PRESENTE!

 by 


Pare Belo Monte! Belém no ato de protesto mundial





[Samira Rodrigues/Otávio Rodrigues]
Manifestantes contrários à construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, na Volta Grande do Rio Xingu, sudoeste paraense, saíram às ruas de Belém, em protesto contra a decisão do governo brasileiro. A cidade amanheceu com cartazes alusivos à campanha “Pare Belo Monte!”, promovida pelo Comitê Metropolitano Xingu Vivo Para Sempre, em diversos pontos das principais avenidas.
O ato teve início por volta das 9 da manhã, na Praça da República, e seguiu até a pedra do peixe no Ver-o-Peso, considerada a maior feira livre da América Latina, às margens da Baía do Guajará.
Muitos manifestantes saíram com os rostos pintados e vestidos com indumentárias indígenas para lembrar a resistência dos povos da região. “Não, não, não. Belo Monte não!”, “Governo Dilma, mas que vergonha, constrói Belo Monte e destrói a Amazônia!” eram algumas das palavras de ordem que soavam nas ruas da cidade, cantadas por mais de 1500 pessoas aproximadamente, enquanto caminhavam e angariavam apoio entre populares da capital paraense.
Os manifestantes estendiam as palmas das mãos para frente e repetiam a frase “Pare Belo Monte!”, gesto que foi sendo copiado e virou o símbolo do ato realizado em Belém.
Às margens da Baia do Guajará, os manifestantes simularam um grande abraço. “Este é um abraço que estamos dando no Rio Xingu e nos rios da Amazônia. É um abraço pela vida e um compromisso incondicional com a luta dos povos da floresta” bradava a voz que saía de um carro som.
O governo vai ter que ouvir
A manifestação de Belém aconteceu em sintonia com outras realizadas pelo Brasil e por vários continentes. Para o economista Dion Monteiro e membro do Comitê Metropolitano Xingu Vivo Para Sempre, este ato foi uma demonstração pública de indignação e repúdio em escala mundial contra esta mega ação destruidora, planejada pelo governo da presidenta Dilma Rousseff (PT), “No mundo todo, as pessoas e as organizações estão unidas contra este projeto de destruição e morte que é Belo Monte. O governo vai ter que ouvir a população da Amazônia e a população do mundo todo dizendo Pare Belo Monte!”.
Para o arquiteto e professor Edmilson Rodrigues, deputado estadual do Pará (PSOL), Belo Monte é um ameaça para a conservação da sociobiodiversidade da Amazônia, “É bonito ver a humanidade, é bonito ver os lutadores do povo no mundo inteiro, em todos os países, dizendo não a Belo Monte, dizendo não aos grandes projetos que alavancam as riquezas nas mãos de poucos e, ao mesmo tempo, produzem desgraça, assassinatos, prostituição infantil, enfim, ampliam as profundas desigualdades sociais. O Brasil e o mundo dizem não a Belo Monte. O povo paraense diz: Pare Belo Monte!”.
Marcos Mota do Fórum da Amazônia Oriental avalia que as ações de protesto que ocorrem pelo mundo ajudam a esvaziar o discurso falacioso do governo, “De fato, a usina causará um impacto social e ambiental sem precedente na região e entre habitantes locais.”
Para o estudante Anderson Castro, liderança do movimento estudantil, “Este ato tem uma importância fundamental, pela primeira vez a gente consegue unir forças a nível internacional para lutar contra a construção de barragens na Amazônia e nós fazemos um convite para a juventude indignada que venha para somar nesta luta”. A opinião também é compartilhada pelo estudante William Pessoa: “Belo Monte é um grande crime socioambiental que quer destruir a vida do Xingu; vamos às ruas barrar Belo Monte e evitar que se construa uma usina de destruição e morte”.
Para Neide Solimões, funcionária pública e dirigente sindical, “O Rio Xingu é um patrimônio da humanidade, daqueles que precisam e vivem do rio. E todos sabem que, politicamente, o que está por traz desta decisão governamental são compromissos com as grandes empreiteiras e grupos econômicos”, afirma.
A Bacia do Rio Xingu é uma referência pela sua diversidade biológica e cultural. Caso seja construída, a vida das etnias indígenas será duramente afetada no seu modo de vida. Trata-se, na verdade, de um crime contra o meio ambiente e à soberania do país. Por isso, a luta para barrar este projeto assume cada vez mais importância. É decisivo para o futuro da Amazônia e do Brasil.
BELO MONTE: Um exemplo de ineficiência energética
Dirigentes do movimento contra a barragem são unânimes em afirmar que até os peixes do Xingu sabem que este projeto é um exemplo de ineficiência energética, financiada com recursos do erário público que só ajudam a reforçar o esquema de corrupção dos que se locupletam no poder. Daí o motivo do governo ignorar o apelo das populações locais, das comunidades científicas e de promover sistematicamente violações da legislação, da Constituição Brasileira e de tratados internacionais.
Enquanto o governo se fecha ao diálogo, órgãos de inteligência monitoram a movimentação dos ativistas na região e em outros centros de resistência.
Solidariedade sem fronteira
Ato de Belém foi convocado no rastro de outras mobilizações ocorridas em vários estados brasileiros. A nível internacional, protestos estão confirmados na Alemanha, Austrália, Canadá, Estados Unidos, França, Portugal, México, Inglaterra, Holanda, Escócia, Taiwan, Turquia e País de Gales. A maioria das manifestações ocorrerá em frente à Embaixada Brasileira desses países.