O Banpará já foi notificado pela Justiça do Trabalho para a Audiência de Conciliação e Julgamento, no próximo dia 28/09/2011, às 10:10h, Processo nº 0001187-74.2011.5.08.0013, que lhe move o Sindicato dos Bancários do Pará, no interesse de fazer cumprir cláusulas do ACT 2010/2011, que versam sobre: Ponto Eletrônico, Plano, Odontológico, Convênio Academia e Senha Digitalizada.
A vigência do Acordo Coletivo de Trabalho 2010/2011, expira no dia 31/08/2011, e como até o mês de julho a administração do Banco ainda não havia cumprido as cláusulas mencionadas, os trabalhadores no Encontro dos Bancários do Banpará, decidiram pela propositura da Ação de Cumprimento na Justiça do Trabalho, caso até agosto não fosse efetivado o Ponto Eletrônico, uma das principais reivindicações de campanhas salariais passadas e acordado desde 2007, sem cumprimento por parte do Banco.
Os trabalhadores bancários esperam que, com a implantação do ponto eletrônico, o registro de toda a jornada será, finalmente, uma realidade e que todas as horas extraordinárias realizadas serão remuneradas, o que hoje não ocorre.
IRREGULARIDADES NA AG. SENADOR LEMOS
Prestem atenção nos horários, registrados pela máquina fotográfica...
as duas primeiras fotos mostram a agência lotada no início da tarde...
ao início da noite, os bancários ainda estavam trabalhando...
AFBEPA, SINDICATO E FETEC fizeram, na tarde da última sexta, 26, uma patrulha sindical na Agência Sen. Lemos e se depararam mais uma vez com os funcionários trabalhando em jornada extenuante, que inicia 8 h da manhã e finda às 18h ou 19h.
São 4h ou 5 horas suplementares, o que é insustentável para o organismo humano, já que a Legislação prevê como suportável para o trabalho bancário as 6h com 15´de intervalo intrajornada e, para as funções de confiança 8h, com intervalo de 1h a 2 h, para refeição e descanso.
Para piorar esta situação, as condições de higiene estão comprometidas, pois dentro da agência há um forte odor fétido de rato morto, que causam mal estar e náuseas aos bancários e clientes, com sintomas de ânsia de vômito, dores de cabeça, dentre outros.
Essa situação vivenciada, de excesso de jornada, não vem de hoje, o que culmina com o extremo estresse e cansaço dos trabalhadores, e, atualmente, há um número considerável de bancários adoecidos no Banpará, já que o Banco vem desobedecendo a Legislação há algum tempo, causando um enorme prejuízo à saúde dos seus funcionários.
Já não bastasse o dano à saúde, os trabalhadores da Ag. Senador Lemos, sofrem com a falta de pagamento da totalidade das horas extras, inclusive já solicitaram da SUDEP divulgação de uma reanálise do pagamento.
As entidades acompanharam os funcionários até o fim da jornada, quando assinaram a folha de presença, e foi detectado que os bancários entraram as 8h, finalizaram os trabalhos às 19h, mas, assinaram apenas 2h extras.
O pessoal que assume função de confiança não realiza, no todo, o intervalo para refeição e descanso.
A AFBEPA, entende que emergencialmente há necessidade de reestruturar e aumentar o quadro funcional das agências e PABS.
No caso específico da Ag. Senador Lemos é preciso que o Banco envide esforços para resolver o problema do bicho morto que impregna o ar de cheiro fétido. Nem que seja quebrando o forro e as tubulações, mas é preciso resolver, com urgência.
Em relação ao pagamento das horas extras, a agência e a SUDEP tem que ajustar as suas condutas, porque o Presidente do Banco já determinou a efetivação do pagamento de todas as horas efetivamente trabalhadas.
O trabalhador já se submete a uma situação mais gravosa, para ajudar o Banpará. Então por que tirar o que lhe é devido?
Queremos RESPEITO e VALORIZAÇÃO!
UNIDOS SOMOS CADA VEZ MAIS FORTES!
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Infelizmente essa pratica de passar do horário e assinar apenas 2 horas extras,é uma pratica muito usada para os colegas motoristas,e aquele que se recusa a fazer as horas extras ,ficam mau vistos,pratica essa usada com os motoristas da diretorias e presi,e fato denunciado por mim no blog.
ResponderExcluirInfelizmente, mesmo com a direção do banco autorizando o pagamento de horas extras, ainda existem gerentes que relutam em registrá-las, como se o dinheiro saissem do bolso deles
ResponderExcluirO que o colega acima descreveu é uma verdade, isso se chama assédio, você faz do jeito que os gerentes mandam, senão você é tido como funcionário rebelde, conflituoso e ainda escuta se não estiver satisfeito peça para sair...
ResponderExcluirIsso de ser mal visto por exigir apenas o seu direito é prática da administração de todas as agências e matriz do banco. Os colegas que querem trabalhar e ganhar não estão aguentando mais isso. O JK foi uma das vítimas desse perverso sistema.
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