quarta-feira, 16 de junho de 2021

FOGO AMIGO!!!!!


O Sindicato dos Bancários do Pará relatou em sua mídia social que reiterou pedido ao Banco da Amazônia para prorrogar o retorno do grupo de risco ao trabalho presencial, visto que esse estava previsto para o dia 14/6.
Expressa, ainda, que entende que há autonomia desse Banco para tomar tal decisão, que protege os trabalhadores através do isolamento. 

Essa atitude é a certa, sempre buscar a defesa da Vida dos trabalhadores (as).

Posição contraditória em relação a defesa dos funcionários e funcionárias do Banpará que pertencem ao grupo de risco. Essa mesma autonomia de decisão que o Sindicato enxerga na Direção do Banco da Amazônia, há mais ainda em relação a Direção do Banpará, pois o Governo, maior acionista do Banco, é do Estado do Pará. 

É necessário lembrar que, a reforma trabalhista de 2017, trouxe a prevalência dos acordos entre sindicatos e patronais. Ou seja, todo acordo feito entre essas partes, prevalece sobre a legislação ordinária.

A Constituição Federal, também normatiza que:
"Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:..."

Desta forma, a Lei máxima do país, nesse artigo, dispõe que tudo o que vise à melhoria dos trabalhadores pode e deve ser pactuado, além do mínimo que se encontra disciplinado

A Afbepa vê que o Sindicato usa critérios diferentes para definir contra que Banco vai lutar. Em relação ao Banpará, o Sindicato fez um Acordo, que tinha noção que não seria cumprido, mas fez. A votação encaminhada para aceitar ou não o acordo proposto pelo Banco, teve a participação de colegas que não são do grupo de risco, sendo que muitos funcionários do Trabalho presencial informaram que votaram, por não saberem que não poderiam. O Sindicato não deu conhecimento da relação de votantes e nem dos aptos a votarem. Tudo correu de forma errada, sem o mínimo cuidado, sem transparência e lisura. 

Grave essa postura sindical!!! A Afbepa, já a conhece e certos funcionários(as) também.

A Afbepa se ressente, pois neste momento a Unidade de classe, dos trabalhadores (as), deveria ser o fim a ser perseguido, mas não dá para servir a dois senhores. A nossa Associação segue Firme, Forte, Corajosa e Independente. Junto da Categoria, na Defesa da nossa Classe. E entende que qualquer negociação, as duas partes abrem mão do que querem, e não só uma.

POR RESPEITO, DIREITOS E CONQUISTA DE NOSSOS INTERESSES.

UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA

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