sexta-feira, 29 de abril de 2011

BANPARÁ TERÁ QUINZE DIAS PARA ABRIR DADOS DA MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA DA ALEPA

O recorte acima é do Jornal "O Liberal", caderno "Poder" de hoje. 

Esta AFBEPA, que nasceu lutando em defesa do Banpará, enquanto patrimônio público estadual e das justas causas do funcionalismo, PARABENIZA o Ministério Público Estadual e a decisão do Judiciário que determina uma ação fundamental para a apuração rigorosa de todas as denúncias levantadas sobre fraudes e desvios na ALEPA. Que tudo fique claro e límpido diante da sociedade que é quem custeia aquela Casa de Leis.

Que neste momento, a maioria dos Deputados Estaduais decida pela instalação imediata da CPI, solicitada pelo Dep. Edmilson Rodrigues - PSOL, para que dêem o exemplo de que ética e honra não são apenas discursos vazios e eleitoreiros, mas uma prática concreta dos eleitos pela sociedade para representá-la no legislativo estadual.

Leia abaixo trechos da matéria do jornal:
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"O juiz Elder Lisboa da Costa, da 1ª Vara da Fazenda da Capital, determinou ontem a quebra do sigilo bancário da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa). A decisão foi dada em ação movida pelo Ministério Público do Estado (MPE), que apura uma série de crimes de desvio de recursos públicos no órgão, como servidores fantasmas e laranjas, salários com gratificações ilegais e nomeações sem publicação oficial. O Banco do Estado do Pará (Banpará) tem 15 dias de prazo para fornecer ao MPE, sob pena de incorrer em crime de desobediência à Justiça, todas as informações da movimentação em conta corrente da folha de pagamento daquele Poder, referente ao período de janeiro de 1994 até os dias atuais. O período se refere àadministração de sete ex-presidentes daquela Casa Legislativa. A quebra de sigilo bancário de órgão público uma novidade no Judiciário paraense."

"O promotor de Justiça que assina a ação, Nelson Medrado, explicou que vai verificar se a folha de  pagamento efetivamente paga pelo banco é a mesma que consta nos registros da Assembleia. Pois a  principal fonte de informações do MPE, a ex-chefe da Divisão de Pessoal do Poder, Mônica Pinto, garantiu  que a folha efetivamente paga não é a mesma que consta nos registros, pois os nomes e gratificações adicionados ilegalmente na folha, eram logo em seguida retirados para não deixar rastros."

"O juiz determinou que o Banpará apresente as informações em mídia e impressas com cópias de todos os extratos mensais das contas correntes, principalmente as utilizadas para o pagamento da folha salarial da Alepa; cópias de todos os documentos que comprovam os favorecidos e os respectivos pagamentos de vencimentos (contracheques recebidos, ofícios, transferências, créditos em conta, entre outros) de servidores, estagiários ou qualquer outra pessoa que figure na folha de pagamento do Legislativo a fim de identificar os favorecidos; e cópias de todas as autorizações de pagamento (cheques, ordens bancárias, ofícios, entre outros) relacionadas as folhas de pagamentos mensalmente remetidas pela Assembleia."


quinta-feira, 28 de abril de 2011

QUERO VOTAR! DIRETAS JÁ NO BANPARÁ!

A nota de ataque à AFBEPA, publicada no site do Sindicato e enviada por mensagens aos funcionários do banco, é uma estratégia para tirar o foco da campanha QUERO VOTAR! DIRETAS JÁ NO BANPARÁ! Vamos continuar no foco. Vamos continuar lutando por democracia! E ao mesmo tempo, vamos nos unir cada vez mais para empreender as demais lutas por mais salário, evolução no PCS em 2011, fim da abusividade no custeio do plano de saúde Unimed, decisão democrática sobre a destinação do patrimônio remanescente com a extinção do plano CAFBEP/PAS, mais recursos para a segurança bancária, entre outras lutas estratégicas.



A Associação de Funcionários do Banpará foi criada por nós, funcionalismo do banco, para defender nossos direitos, interesses e conquistas e para lutar pela manutenção e fortalecimento do Banpará enquanto banco público estadual. E assim tem sido feito, de acordo com o nosso Estatuto, desde 2007. 

Se não fosse a CAMPANHA PELO PCS em 2009, criada pela AFBEPA em conjunto com os funcionários do banco, não teríamos nosso PCS implantado. Um sonho de mais de quinze anos, garantido em Acordo Coletivo, seria simplesmente esquecido pela gestão passada. E o mais grave é que o então presidente do banco informou ao Sindicato que não iria implantar o PCS e o Sindicato nada fez para defender um direito que estava assinado em Acordo. Ao contrário, na assembléia de bancários, os diretores do Sindicato votaram contra a Ação de Cumprimento, e isso está registrado em ata. Mas, felizmente, a maioria do funcionalismo presente votou a favor dos interesses dos trabalhadores e a Ação de Cumprimento foi aprovada e, com ela, ganhamos a Tutela Antecipada que definiu que nosso PCS teria que ser implantado em janeiro de 2010. Desde aquele momento, a direção do Sindicato dos Bancários excluiu a AFBEPA do GT PCS e das mesas de negociação da Campanha Salarial, mesmo após uma assembléia de mais de 200 bancários do Banpará exigindo a presença da Associação de Funcionários nas mesas de negociação.

No início da Campanha Salarial 2010 o Sindicato realizou um encontro, num dia de segunda-feira pela manhã, para definir a Minuta de Reivindicações dos Funcionários do Banpará. Naquele encontro, a bancária Luciete Baia, da Ag. Tucuruí propôs que houvesse democracia quanto à eleição dos representantes dos funcionários nos Comitês internos do Banpará. Esta proposta também foi defendida por Kátia Furtado, presidenta licenciada da AFBEPA, e foi aprovada no encontro por unanimidade. Ocoreu que, após a última assembléia da Campanha Salarial, o texto final do ACT 2010/2011 foi modificado pela direção do Sindicato que sequestrou o direito dos funcionários de elegerem, por meio do voto direto, seus representantes nos Comitês internos do Banpará. Ao contrário da proposta aprovada no encontro, o Sindicato determinou, no ACT, que vai indicar, vai impor os representantes dos funcionários. 

Diante disso, mais de 50 bancários reunidos na AFBEPA decidiram abrir uma outra campanha, tão poderosa quanto a do PCS, a campanha QUERO VOTAR - DIRETAS JÁ NO BANPARÁ!

A AFBEPA, então, buscando a paz e a união de esforços, pediu uma reunião com a direção do Sindicato para solicitar apoio nas lutas gerais do funcionalismo e pediu também para que a direção do Sindicato voltasse atrás quanto à essa imposição dos representantes dos funcionários, e não impedisse a democracia, mas "permitisse" aos funcionários do Banpará, eleger, por meio do voto direto, todos os seus representantes nos Comitês internos do Banpará. O Sindicato deveria estimular os trabalhadores a participarem cada vez mais das decisões políticas e lutarem, unidos, cada vez mais por seus direitos. Votar e escolher seus representantes é um direito de todo cidadão, de todo trabalhador! E, neste caso, essa decisão depende apenas da direção do Sindicato, que deveria respeitar o direito democrático dos bancários!

Infelizmente, a direção do Sindicato não respondeu aos ofícios e pedidos da AFBEPA e, até agora, não voltou atrás de sua decisão antidemocrática. A AFBEPA aguardou por mais de quinze dias, uma resposta do Sindicato, que prometeu voltar a reunir na primeira quinzena de abril. No entanto, não houve reunião e nem resposta. Esperamos que, apesar dos ataques à Associação de Funcionários, a direção do Sindicato tenha o bom senso de "permitir" a democracia e realizar eleições diretas para todos os representantes dos funcionários nos Comitês Trabalhista, Disciplinar, de Segurança e GT PCS. Esperamos que a direção do Sindicato venha a somar na defesa das lutas gerais dos funcionários do Banpará, inclusive dos engenheiros, que foram recentemente descomissionados, na luta por mais salário, evolução no PCS em 2011, fim da abusividade no custeio do plano de saúde Unimed, decisão democrática sobre a destinação do patrimônio remanescente com a extinção do plano CAFBEP/PAS, mais recursos para a segurança bancária, entre outras lutas estratégicas.


Quanto aos Comitês interno, é bom sempre lembrar que uma grande parte das decisões sobre nossa vida funcional passa por eles, e precisamos ter representantes que, realmente, nos defendam nestes Comitês. Vamos fortalecer a campanha QUERO VOTAR! DIRETAS JÁ NO BANPARÁ! Vamos exigir que o Sindicato "permita" o direito democrático dos funcionários do Banpará! Somos bancários, cidadãos, temos o direito de votar e eleger nossos representantes nos Comitês do Banpará!

terça-feira, 26 de abril de 2011

TERÁ RE X PA DOS BANCÁRIOS NA ASBEP, DIA 1º DE MAIO

O DIA DO TRABALHADOR é um dia de reacender a chama da luta por melhores condições de trabalho e de vida para as classes trabalhadoras. Vamos, juntos, celebrar e fortalecer, na alegria, nossa força de lutar! A AFBEPA e a ASBEP convidam para a programação especial do 1º de Maio na ASBEP, conforme o convite acima, já divulgado no banco.

Outra atividade importante será o ATO / PASSEATA DO TRABALHADOR com concentração no Mercado de São Brás, as 9h, do dia 1º de maio. A AFBEPA também estará presente com faixa reivindicando nossas pautas enquanto bancários do Banpará.


UM POUCO DE HISTÓRIA SOBRE O DIA DO TRABALHADOR

Em 1886, realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América. Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA. No dia 3 de Maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de alguns manifestantes. No dia seguinte, 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores. A polícia abriu fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket. Três anos mais tarde, a 20 de Junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu convocar anualmente uma manifestação com o objetivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. Em 1 de Maio de 1891 uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais. Em 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano, dia feriado. Em 1920 a Rússia adota o 1º de Maio como feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outros países. Apesar de até hoje os estadunidenses se negarem a reconhecer essa data como sendo o Dia do Trabalhador, em 1890 a luta dos trabalhadores estadunidenses conseguiu que o Congresso aprovasse que a jornada de trabalho fosse reduzida de 16 para 8 horas diárias.

Dia do Trabalho no Brasil

Até o início da Era Vargas (1930-1945) certos tipos de agremiação dos trabalhadores fabris eram bastante comuns, embora não constituísse um grupo político muito forte, dado a pouca industrialização do país. Esta movimentação operária tinha se caracterizado em um primeiro momento por possuir influências do anarquismo e mais tarde do comunismo, mas com a chegada de Getúlio Vargas ao poder, ela foi gradativamente dissolvida e os trabalhadores urbanos passaram a ser influenciados pelo que ficou conhecido como trabalhismo.
Até então, o Dia do Trabalhador era considerado por aqueles movimentos anteriores (anarquistas e comunistas) como um momento de protesto e crítica às estruturas sócio-econômicas do país. A propaganda trabalhista de Vargas, sutilmente, o transforma em um dia destinado a celebrar o trabalhador no Dia do Trabalhador. Tal mudança, aparentemente superficial, alterou profundamente as atividades realizadas pelos trabalhadores a cada ano, neste dia. Até então marcado por piquetes e passeatas, o Dia do Trabalhador passou a ser comemorado com festas populares, desfiles e celebrações similares. Atualmente, esta característica foi assimilada até mesmo pelo movimento sindical. Na maioria dos países industrializados, o 1º de maio é o Dia do Trabalho. No Brasil, a data é comemorada desde 1895 e virou feriado nacional em setembro de 1925 por um decreto do presidente Artur Bernardes.
Aponta-se que o caráter massificador do Dia do Trabalhador, no Brasil, se expressa especialmente pelo costume que os governos têm de anunciar neste dia o aumento anual do salário mínimo. Outro ponto muito importante atribuído ao dia do trabalhador foi a criação da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, em 01 de maio de 1943.


MARCHA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DIA 28 DE ABRIL


Recebemos por e-mail e estendemos o convite a todos os funcionários do Banpará que também são servidores públicos. É muito importante que marquemos presença e ajudemos a fortalecer essa luta, que é de todos nós. Assim como prestamos apoio à luta de todos, todos também nos apoiarão em nossas lutas. Temos nossa pauta específica, sem dúvida, mas esta pauta geral, de todos os servidores públicos, também é importante e merece nossa defesa. Lembremos sempre que quanto mais unidos, mais fortalecidos somos para conquistar mais direitos e melhorias de condições de trabalho e de vida.

A AFBEPA ESTARÁ PRESENTE - A marcha iniciará em uma concentração as 9h no CAN. Participe!


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BANPARÁ E (IN)SEGURANÇA BANCÁRIA


Acima, recorte do jornal "O Liberal", sessão "Polícia", de hoje. A notícia é preocupante. O fato é grave! Três armas de vigilantes sumiram da agência do Banpará em Marabá durante o feriado da semana santa. Nenhum sinal de arrombamento ou sumiço de valores ou documentos. A gerente da agência já comunicou o ocorrido à polícia que está investigando. O repórter ressalta, ao final da matéria, que o prédio da agência Marabá foi construído há mais de trinta anos e as paredes ainda são de compensado, o que é inacreditável, considerando o tempo da agência, a importância, o potencial e o tamanho da cidade de Marabá; e considerando, sobretudo, a necessidade urgente de se garantir mais segurança para os funcionários e clientes do Banpará, porque, infelizmente, é o banco que figura no topo da trágica lista dos assaltos a bancos, com sequestros, no estado do Pará.

Na contramão da urgência determinada pela realidade dos fatos, está a decisão da direção do Banpará em cortar recursos do setor de segurança do banco. Na verdade, os recursos para a segurança bancária, especialmente, para a proteção das vidas dos funcionários e clientes, deveriam ser robustecidos. O setor de segurança deveria ser considerado estratégico. Em um momento como este, ou como o ocorrido recentemente em Capanema, os colegas da GESET deveriam estar lá, no local da ocorrência, apoiando e protegendo os bancários, defendendo o maior patrimônio do banco: o funcionalismo; e a imagem do Banpará perante os clientes e a sociedade em geral.

Cortar recursos da segurança é permitir que se agrave ainda mais a situação de risco permanente a que estão expostos os bancários e bancárias e seus familiares - alvos em potencial das quadrilhas que agem de forma planejada e articulada, com inteligência e armamentos pesados, financiados pela máfia do narcotráfico.

A AFBEPA encaminhou, recentemente, ofício ao Presidente do Banpará pautando o tema da (in)segurança e pede que mais recursos sejam destinados ao setor, de acordo com um planejamento que escute, considere e inclua os funcionários da GESET, para que possam desempenhar seu trabalho e garantir a missão de ajudar a combater a (in)segurança que tanto aflige e causa danos à categoria e prejudica o banco, os bancários e seus familiares, como também os clientes.




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LUTA PELA HUMANIZAÇÃO DAS PERÍCIAS MÉDICAS

Trabalhadores lutam por humanização das perícias médicas neste 28 de Abril

A humanização das perícias médicas e o cumprimento do código de ética médica são as principais bandeiras levantadas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) neste dia 28 de abril, Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho. A central realizará uma intensa programação de atividades, que começa com um protesto nesta terça-feira 26, durante o 3º Congresso Brasileiro de Perícias Médicas, no Centro de Convenções Sul América, no Rio de Janeiro e prossegue nesta quinta-feira 28 com uma Audiência Pública sobre Perícias Médicas na Câmara dos Deputados, em Brasília.

As perícias médica têm sido uma fonte de sofrimento adicional para os trabalhadores acidentados no Brasil. A maioria dos peritos não reconhece os acidentes de trabalho e, sobretudo, as doenças, além de determinar alta médica às pessoas sem a menor condição de retornar ao trabalho.

"Para a maioria dos peritos do INSS, os trabalhadores são fraudadores, que simulam doenças para obter benefícios, numa visão preconceituosa e distorcida da realidade social e do mundo trabalho, numa constante trajetória de humilhações aos trabalhadores contribuintes do sistema de seguridade social", diz o texto divulgado pela CUT para a data, assinado pelo secretário-geral da CUT, Quintino Severo, e pela secretária de Saúde do Trabalhador, Junéia Martins Batista.

> Clique aqui para ler a íntegra do texto da CUT

O secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, Plínio Pavão, lembra que a Secretaria Executiva do Ministério da Previdência Social anunciou recentemente medidas que atendem reivindicações importantes dos trabalhadores, como a autorização de acompanhantes nas perícias médicas, reconhecimento dos laudos emitidos por médicos assistentes e divulgação nas agências dos direitos dos segurados no que diz respeito à ética médica.

"Somadas ao Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NETP), essas medidas são avanços, mas estão encontrando dura resistência de muitos peritos do INSS que defendem a absurda visão do trabalhador como fraudador do sistema", afirma Plínio Pavão. "É muito importante aproveitarmos ao máximo o espaço de debate e conscientização oferecido pelo dia 28 de Abril para modificar esse pensamento e fortalecer a humanização das perícias", completa.

Acidentes e mortes

A celebração do dia de 28 de Abril - Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho - surgiu no Canadá, por iniciativa do movimento sindical, como ato de denúncia e protesto contra as mortes e doenças causados pelo trabalho, espalhando-se por diversos países. Esse dia foi escolhido em razão de um acidente que matou 78 trabalhadores em uma mina no estado da Virgínia, nos Estados Unidos, no ano de 1969.

Segundo estimativas da OIT, ocorrem anualmente no mundo, cerca de 270 milhões de acidentes de trabalho, além de aproximadamente 160 milhões de casos de doenças ocupacionais. Essas ocorrências chegam a comprometer 4% do PIB mundial. Cada acidente ou doença representa em média a perda de quatro dias de trabalho. Dos trabalhadores mortos, 22 mil são crianças, vítimas do trabalho infantil. Ainda segundo a OIT, todos os dias morrem, em média, cinco mil trabalhadores devido a acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho.

No Brasil, o período de 2007-2009 as estatísticas oficiais contabilizaram dados alarmantes. Foram 2.138.955 milhões de acidentes de trabalho, sendo que 35.532 mil trabalhadores ficaram permanentemente incapacitados e 8.158 perderam suas vidas nos locais de trabalho muitos dos quais jovens, em plena idade produtiva, cujas mortes poderiam e deveriam ter sido evitadas.






Fonte: Contraf/Cut

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EM DEFESA DOS DIREITOS E DA DIGNIDADE DOS BANCÁRIOS

Abaixo, um discurso, lido na tribuna da Câmara Federal pelo Dep. Federal Ivan Valente - PSOL, que defendeu os trabalhadores bancários. Leia com atenção. Avalie e comente. O espaço é todo seu.

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Em defesa dos direitos e da dignidade dos trabalhadores bancários Senhor Presidente, senhoras e senhores deputados,

Os bancos compõem um dos setores que hoje mais lucra no Brasil, sendo beneficiados por uma política de juros altíssimos, pelo maior spread do mundo e por tarifas e taxas que engordam em bilhões os cofres dos banqueiros. Mas não é só isso que garante a alta lucratividade do setor. Na outra ponta do enriquecimento das instituições financeiras no país, constata-se um quadro de brutal exploração dos trabalhadores e de constantes medidas adotadas pelas empresas para “reduzir custos”, de demissões e terceirizações à imposição de metas e cortes de direitos trabalhistas.

Com as fusões e a automação do setor bancário, as demissões se tornaram constantes, e para aqueles que permanecem nos bancos, o ritmo e a jornada de trabalho são intensificados. O medo da demissão se torna uma ferramenta para assegurar a exploração do trabalhador e a rotatividade é enorme. A lógica que impera é a demissão de funcionários com algum tempo de casa e a contratação de outros, com salários bem inferiores, para executar as mesmas funções. A fusão entre bancos, característica do sistema capitalista, também tem gerado situações onde a inexistência de critérios objetivos para definir os salários faz com que muitos realizem as mesmas funções com salários absolutamente diferenciados.

Um dos maiores problemas presentes na situação laboral da categoria, por exemplo, é o assédio moral, prática institucionalizada no setor. O que era sazonal, esporádico e pontual, caracterizado como desvios de conduta de determinados gestores, tornou-se prática corrente de toda empresa bancária. Não há bancário que não tenha sofrido ou presenciado um colega que tenha sido vítima de assédio moral. São humilhações e pressões de todo tipo para que os trabalhadores cumpram metas inatingíveis. A imposição de metas nas agências e departamentos é, aliás, uma das principais reclamações dos bancários. Praticamente todos os bancos adotam uma cobrança por metas, constrangendo seus funcionários a “vender” produtos bancários. Com medo de perder o emprego, há trabalhadores que executam essa função até fora do horário de expediente. Do contrário, não conseguem atingir as metas impostas pelo banco.

Esse modelo de gestão tem duas conseqüências imediatas: o aumento do lucro dos bancos e a destruição da saúde física, emocional e psicológica de milhares de trabalhadores. Enquanto os lucros crescem, toda uma geração de trabalhadores adoece vítimas da depressão, estresse, alcoolismo, LER/Dort. É tão grave a situação que os bancários hoje se autodenominam uma geração tarja preta!
Vale lembrar que a cobrança de metas prejudica também os clientes, forçados a comprar produtos que raras vezes queriam, criados para atender às próprias necessidades do sistema financeiro.

Outro problema enfrentado são as terceirizações. Hoje o sistema bancário privado não atua na perspectiva de crescimento com criação de novos empregos, desenvolvendo a economia brasileira. As fraudes nos contratos de trabalho são inúmeras, gerando inclusive uma divisão entre os trabalhadores. De um lado, em número cada vez menor, aqueles que tem suas garantias asseguradas pela Convenção Coletiva Nacional e pela legislação; de outro lado, os terceirizados, estagiários e cooperados, que trabalham por salários menores e sem qualquer garantia. A divisão imposta pelos patrões alimenta o medo, a submissão e a desorganização, e é um poderoso instrumento de concentração de renda. Os salários e benefícios subtraídos dos trabalhadores também aumentam os lucros dos banqueiros e, com a sonegação de impostos, afetam diretamente os serviços públicos do conjunto da população.
Há bancos, por exemplo, onde a compensação de cheques é terceirizada. Em outros, para reduzir funcionários, as instituições há tempos deixaram de conferir os cheques de até determinado valor, sujeitando o sistema a fraudes. Como não existe conferência, os riscos de serem pagos cheques até sem assinatura ou com assinaturas falsas é grande.

Trata-se de um quadro gravíssimo, que se repete inclusive nos bancos públicos, que também vem sendo geridos sob a lógica das instituições privadas. Da porta giratória para fora, instituições como o BNDES patrocinam fusões e centralizações de capitais, resultando na redução de direitos dos trabalhadores. Na gestão interna, a política é a mesma. O Banco do Brasil, por exemplo, acaba de divulgar o maior lucro da sua história: R$ 11,7 bilhões graças à imposição de metas e intensificação do trabalho. Na Caixa Econômica Federal, a pressão por resultados levou à precarização do atendimento, com a criação de mais correspondentes bancários, uma forma de terceirização barata do trabalho.

Os correspondentes bancários, por sinal, são a mais recente tática empregada pelo capital para se contrapor aos movimentos grevistas empreendidos pela categoria bancária. Por trás do discurso de levar o atendimento bancário para regiões distantes, os bancos se associam a redes de varejo onde a precarização do trabalho é enorme. Segundo a Febraban, enquanto a quantidade de correspondentes cresceu de 36 mil para 150 mil entre 2003 a 2009 – um aumento de 317%, a contratação de bancários subiu apenas 15%. Hoje há quase 8 vezes mais correspondentes bancários do que o número de agências bancárias. Eles custam muito menos para as empresas, pois seus trabalhadores não são abrangidos pelas convenções coletivas, e se tornaram uma peça central para o ganho de escala dos bancos.

A realidade, senhoras e senhores Deputados, é que trabalhar hoje em uma instituição bancária significa se submeter a condições de trabalho inaceitáveis. Com a crise na Europa, o Brasil passou a ser a menina dos olhos de bancos estrangeiros, cujas agências no Brasil receberam a missão de alcançar resultados para remunerar a contento seus acionistas. Em nosso país, contam com uma política econômica absolutamente favorável à sua lucratividade, com altas taxas de juros, o pagamento religioso de uma dívida pública imoral, um baixíssimo salário mínimo e regras extremamente favoráveis ao capital financeiro. É uma agenda que beneficia os banqueiros, grandes empresários, rentistas e especuladores e, na outra ponta, explora os trabalhadores.

O PSOL, historicamente, é crítico desta política, e luta para que as regras de funcionamento da economia nacional estejam a serviço dos trabalhadores e do conjunto da população. Manifestamos aqui então toda a nossa solidariedade à luta dos trabalhadores e sindicatos da categoria bancária. O Brasil e seus governantes não podem mais fechar os olhos para esta situação, que torna-se ainda mais ultrajante a cada vez que os bancos divulgam seus balanços milionários.

Muito obrigado.

Ivan Valente
Deputado Federal PSOL/SP


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segunda-feira, 25 de abril de 2011

ATO PÚBLICO PELA CPI DAS FRAUDES NA ALEPA

Recebemos, por e-mail, e divulgamos amplamente o convite para participação no ATO PÚBLICO EM DEFESA DA CPI DAS FRAUDES NA ALEPA. O pedido para a instalação de CPI foi apresentado pelo Dep. Edmilson Rodrigues - PSOL, o mesmo parlamentar que requereu e conduziu a Sessão Especial em Defesa do Banpará. Os Deputados do PT já assinaram o pedido, e Deputados de outros partidos também estão propensos a assinar, o que torna a CPI cada vez mais próxima de se tornar realidade.

Desde a primeira denúncia das fraudes na ALEPA, esta AFBEPA vem pedindo a apuração rigorosa e transparente de tudo o que foi levantado, até para limpar a imagem dos funcionários do PAB ALEPA, indevidamente citados na primeira matéria. As investigações e matérias atuais não mais citam o Banpará.

Na Sessão Especial em Defesa do Banpará, durante seu discurso, a Presidente em exercício da AFBEPA pediu aos Deputados que aprovem a CPI das fraudes na ALEPA porque a sociedade paraense merece e exige que tudo seja passado a limpo!

APOIAMOS INTEGRALMENTE O ATO PELA CPI DAS FRAUDES NA ALEPA! 

POR TRANSPARÊNCIA E HONESTIDADE NOS GASTOS COM O DINHEIRO DO POVO! 

DIA 26 DE ABRIL, 9h, EM FRENTE À ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO




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SINAIS DA CRISE: CHANTAGEM DO MERCADO RENDE COPOM

Agora quem afirma não é a oposição, nem a de direita e nem a de esquerda, é a própria Contraf/Cut, é a Cut quem reconhece os sinais da crise. Leia abaixo matéria pinçada do site da Contraf/Cut. Clique aqui para ler a postagem na íntegra.

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Copom cede à chantagem do mercado e compromete crescimento e empregos

Apesar de contrariar parcialmente o mercado financeiro, que nas últimas semanas vinha exercendo forte pressão para uma elevação maior da taxa básica de juros, na opinião da Contraf-CUT a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de aumentar a Selic em 0,25% é um grave equívoco que comprometerá ainda mais o crescimento econômico deste ano, com implicações negativas na geração de emprego e na renda dos trabalhadores.

"O Banco Central mais uma vez cedeu à chantagem do mercado financeiro, que faz terrorismo com o risco inflacionário e com suposto descontrole das contas públicas, mesmo com a redução do ritmo de geração de empregos em março, o que indica desaceleração de importantes setores da economia, e do superávit fiscal de R$ 40 bilhões nos primeiros três meses do ano", critica Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

A taxa Selic chega agora a 12% ao ano, a mais alta do mundo e três vezes superior à do segundo colocado, a Turquia. Projeções indicam que o Brasil deverá gastar R$ 230 bilhões com juros da dívida pública em 2011, o equivalente a 5,6% do Produto Interno Bruto (PIB), quase seis vezes os R$ 40,1 bilhões destinados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e 15 vezes os R$ 15,5 bilhões orçados para o Bolsa Família.

Somente o 1,25% de elevação da taxa Selic decretada este ano pelo Copom representa aproximadamente R$ 18,5 bilhões de aumento da dívida pública.

"Esse é o mais nefasto programa de transferência de renda da sociedade brasileira para os rentistas detentores de títulos da dívida pública. Por isso, o Brasil é a sétima economia mundial e um dos dez países com a pior distribuição de renda", afirma Carlos Cordeiro. "É uma negação absoluta dos compromissos assumidos pela presidenta Dilma Roussef de que pretende em seu governo acabar com a miséria e levar o Brasil a taxas de juros civilizadas, próximas dos países do Primeiro Mundo." 


Leia mais em Contraf/Cut.


sábado, 23 de abril de 2011

FELIZ PÁSCOA A TODOS NÓS!

A AFBEPA deseja a todos e todas uma PÁSCOA de muito Amor, Paz, Harmonia e reflexão sobre o sentido de renovarmos e renascermos a cada momento em nossas vidas; esta é a mensagem maior da Páscoa.

Selecionamos trechos de uma publicação que explica a história e o sentido desta festa. Leia, reflita e comente. O espaço é todo seu.

As origens
A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo Pesach, cujo significado é passagem. 

Entre as civilizações antigas  
Historiadores encontraram informações que levam a concluir que uma festa de passagem era comemorada entre povos europeus há milhares de anos atrás. Principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês de março. Geralmente, esta festa era realizada na primeira lua cheia da época das flores. Entre os povos da antiguidade, o fim do inverno e o começo da primavera era de extrema importância, pois estava ligado a maiores chances de sobrevivência em função do rigoroso inverno que castigava a Europa, dificultando a produção de alimentos.

A Páscoa Judaica
Entre os judeus, esta data assume um significado muito importante, pois marca o êxodo deste povo do Egito, por volta de 1250 a.C, onde foram aprisionados pelos faraós durantes vários anos. Esta história encontra-se no Velho Testamento da Bíblia, no livro Êxodo. A Páscoa Judaica também está relacionada com a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde liderados por Moises, fugiram do Egito.
Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egito, quando não sobrou tempo para fermentar o pão.

   
A Páscoa entre os cristãos
Entre os primeiros cristãos, esta data celebrava a ressurreição de Jesus Cristo. O festejo era realizado no domingo seguinte a lua cheia posterior ao equinócio da Primavera (21 de março).
Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa. Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém  

A História do coelhinho da Páscoa e os ovos  
A figura do coelho está simbolicamente relacionada à esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. O coelho se reproduz rapidamente e em grandes quantidades. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.
Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também estão neste contexto da fertilidade e da vida.
A figura do coelho da Páscoa foi trazido para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.

FELIZ PÁSCOA!
E QUE RENOVEMOS SEMPRE EM NOSSAS VIDAS  O SENTIDO DE ESTARMOS VIVOS! 
QUE POSSAMOS APRENDER A AMAR, A PERDOAR E A AJUDAR, INCONDICIONALMENTE, PORQUE ESSA FOI A LIÇÃO DE VIDA DE JESUS!


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quarta-feira, 20 de abril de 2011

EM TEMPO: PUBLICADO O BALANÇO 2010 DO BANPARÁ

LUCRO LÍQUIDO - MAIS DE 71 MILHÕES.

Fruto da dedicação e do esforço dos funcionários que, muitas vezes, estão adoecendo por metas e sobrecarga de trabalho, está aí o aumento de mais de 63% do lucro líquido no ano de 2010, em relação a 2009.

A informação está publicada no site do Banpará.  Leia com atenção o balanço do banco, porque além dos dados sobre o lucro e o patrimônio líquido, há informações importantes para conhecer mais o perfil do banco e os desafios colocados. Em breve faremos alguns comentários sobre o balanço 2010. Abaixo, alguns trechos relevantes. Confira.

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BALANÇO 2010 BANPARÁ
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Resultado no período
Os resultados do Banco do Estado do Pará S/A - BANPARÁ no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2010 foram os seguintes:

Lucro Líquido
O BANPARÁ apresentou lucro líquido de R$ 71.295 mil, resultado 63,2% maior se comparado ao de 2009, e proporcionando rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido de 30,0% e retorno sobre os ativos de 3,8%.

Intermediação Financeira
O desempenho de 2010 reflete o crescimento das receitas da intermediação financeira, com destaque para as de operações de crédito que atingiram o valor acumulado de R$ 338.486 mil, superior 31,8% se comparado com as de 2009.

Mercado e Imagem
Ratings e Reconhecimentos - O BANPARÁ, em 31 de dezembro de 2010, obteve a classificação A - (em moeda nacional) atribuída pela empresa Austin Rating, que é inequívoca demonstração de que o Banco apresenta solidez financeira, dotada de negócio seguro e valorizado, refletindo um avanço em aspectos ligados a suporte e gestão estratégica.
Resultado desse avanço foram as premiações regionais, nacionais e mesmo internacionais, das quais destacamos:
A revista Valor Econômico Estados, de abril de 2010, relacionou o Banco entre os líderes da economia paraense, com base nos anuários Valor 1000 e Valor Grandes Grupos e nas demonstrações financeiras das organizações. No ranking, que reuniu as 35 maiores empresas do Estado, o seu resultado líquido obteve o sexto melhor desempenho.
A revista ‘Latin Trade’ publicou em sua edição de maio-junho/2010 reportagem que relaciona o BANPARÁ na 75ª posição entre os bancos da América Latina.
O Anuário Valor 1000, editado pelo Jornal Valor Econômico, relacionou o BANPARÁ na 6ª posição entre os bancos pequenos e médios.
O Anuário Brasileiro de Bancos elencou os 102 maiores bancos do Brasil e seus projetos na área da sustentabilidade e para a bancarização e as principais inovações na área de TI. O Programa Ambiente Amigo, a implementação do Backfone de fibra ótica, a ativação do site de contingência e o projeto correspondente não bancário foram relacionados como principais projetos do BANPARÁ.
Em 2010, o BANPARÁ , mais uma vez, conquistou o Prêmio Estadual de Qualidade – PEQ/PA, concedido às instituições estaduais paraenses que buscam excelência em suas gestões.

Responsabilidade Social e Ambiental
Sintonizado com a crescente preocupação por questões ambientais, o BANPARÁ apoia projetos que contemplam a preservação do meio ambiente, promovendo e favorecendo projetos e ações de cunho socioambiental, a partir da mobilização dos seus empregados e da sociedade para a uma mudança de atitude em relação ao meio ambiente e à responsabilidade social. As ações sociais e ambientais do BANPARÁ em 2010 envolveram patrocínios, projetos institucionais e campanhas em diversas áreas, a exemplo da Casa do Menino Jesus III, que acolhe crianças que lutam contra o câncer.

Ações de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentáveis
O BANPARÁ administra os programas de desenvolvimento econômico e social dos governos estadual e municipais . Em 2010, por exemplo garantiu:
a) Financiamento pelo BANCO DO PRODUTOR de R$ 12.700 mil em empreendimentos, gerando mais de 180 postos de trabalho;
b) Concessão, por meio do CREDPARÁ, de R$ 22.400 mil em 54 municípios paraenses, beneficiando 8.738 pessoas e gerando e mantendo 32.711 postos de trabalho;
c) Incentivos Financeiros de R$3.600 mil, na forma de financiamento a 03 empresas, fixando atividades produtivas na região;
d) Cobertura pelo FAP de 66 operações do Bolsa Trabalho do Programa CREDPARÁ, avalizando R$ 360 mil em operações;
e) Aprovação de 30 projetos de investimentos produtivos do Programa PARÁ RURAL, com o emprego de R$3.800 mil em 21 municípios paraenses, beneficiando mais de 1.436 famílias de produtores rurais – com perspectiva, em 2011, de investir mais R$20.000 mil;
f) Convênio com 10 Fundos Municipais de Desenvolvimento; e destes, em 04 municípios, foram beneficiadas 305 pessoas, no total de R$380 mil, gerando/mantendo 560 postos de trabalho.

Produtos, Serviços e Canais
Rede de Compras - A rede reúne estabelecimentos conveniados com o banco para a venda de produtos e serviços aos correntistas portadores do Cartão BANPARÁ. É um serviço estratégico que visa a fidelização dos clientes por meio da segurança, agilidade e comodidade nas transações.
Encerramos o ano de 2010 com 1384 estabelecimentos credenciados, que efetuaram 743.035 transações. Em 2010 houve crescimento de transações de 60,5% em relação a 2009.
Serviço de Autoatendimento - O BANPARÁ possui 463 ATMs distribuídos em agências, postos e pontos de atendimento eletrônico, que registraram crescimento de 13,76% em quantidade de transações em relação a 2009. Além disto, possui convênios com o Banco 24 Horas e Rede Compartilhada para saques, saldos e extratos em ATMs terceirizados espalhados por todo o Brasil, que, comparando-se com 2009, assinalaram crescimento de 39,5% em quantidade de transações em relação a 2009.
Serviço de Internet - Em seu site institucional, o BANPARÁ disponibiliza acesso a serviços de internet banking para pessoas físicas, jurídicas e órgãos de governo. O site, ágil e moderno, proporciona aos clientes conhecer com detalhes os conteúdos dos serviços e produtos oferecidos. Os canais Internet banking pessoa física e pessoa jurídica cresceram em quantidade de transação 27,44% em relação a 2009.
Serviço de URA - O Banco disponibiliza a seus clientes o serviço de transações eletrônicas na Unidade de Resposta Audível (URA). Em 2010 foram realizados 1.208.691 transações como consulta de saldos e extratos via fax, proporcionando um crescimento de 7,55% em relação a 2009.
Serviço de Call Center e SAC - O BANPARÁ disponibiliza a seus clientes o serviço de atendimento e transações por telefone (0800 285-8080) e o serviço de atendimento ao cliente (0800 280-6605), que garantem maior facilidade e comodidade para a realização de transações e obtenção de informações por telefone. Em 2010 foram realizados 131.826 atendimentos por telefone, que correspondem a um crescimento, em 2010, de 13,57% comparando-se com 2009.

Rede de Atendimento BANPARÁ
Comprometido com a excelência no atendimento de seus clientes, usuários e com o desenvolvimento socioeconômico do Estado do Pará, o Banco tem ampliado suas unidades no Estado. Atualmente, cobre 39,6% dos municípios paraenses, contando com uma rede de 171 pontos, distribuídos em 42 agências, 36 postos de atendimento bancário, 71 pontos de atendimento eletrônico, 12 postos de atendimento avançado e 10 caixas deslocados.
Com o objetivo de expandir a oferta de produtos e serviços aos municípios paraenses, a par de estar presente em áreas desassistidas, implementou quatro novas unidades no ano 2010 nas seguintes localidades: Água Azul do Norte, Barcarena - Vila dos Cabanos, Marabá e Redenção.
Além da sua rede própria, o BANPARÁ disponibiliza mais de 36.000 pontos de atendimento espalhados por todo Brasil em parceria com o Banco 24 Horas e Rede Compartilhada, viabilizando acesso aos seus clientes e de outras instituições financeiras.

Gestão de Pessoas
O BANPARÁ investe constantemente em capacitação, para garantir o crescimento e aperfeiçoamento profissional, a excelência nos serviços prestados e acompanhamento das tendências do setor bancário.
Investimentos em capacitação profissional proporcionaram aos funcionários 2.508 vagas em cursos, treinamentos e workshops voltados para produtos e serviços bancários, tecnologia, segurança da informação e pessoas, além de palestras, oficinas, integração de equipes. 
O Programa de Desenvolvimento Educacional do BANPARÁ – PDEB investiu R$ 608 mil na qualificação de 176 empregados em graduação e pós-graduação, a Certificação Profissional pela ANBIMA – CPA10 e CPA 20, de 80% do seu público alvo.
Ao encerrar o ano, o Banco contava com 1.242 empregados, 98 estagiários e 27 menores aprendizes.

Investimento em Segurança Bancária
Dada a importância de manter a integridade física e psicológica das pessoas – empregados, terceirizados e público, o BANPARÁ investiu R$ 8.685 mil em Segurança Bancária, primando pelo aumento do efetivo de vigilância armada, alarmes, fechaduras randômicas e Circuito Fechado de TV – CFTV. De outro lado, concluiu a instalação de biombos em suas unidades da capital, que visam proporcionar maior segurança aos seus clientes nas transações realizadas nos caixas.

ADMINISTRAÇÃO DE FUNDOS E PROGRAMAS
O BANPARÁ, como agente financeiro do Estado do Pará, opera e administra os Fundos e Programas de Desenvolvimento abaixo descritos, cujo montante aplicado até 31 de dezembro de 2010 é R$ 161.201 mil (R$ 129.450 mil em 31 de dezembro de 2009), a saber:
Fundo de Desenvolvimento Econômico do Estado do Pará – FDE – Tem por objetivo financiar programas e projetos considerados relevantes para o desenvolvimento econômico do Estado do Pará, de forma a reduzir desigualdades regionais e sociais bem como garantir a competitividade dos empreendimentos econômicos instalados no Estado.
I – Financiamento ao setor público para execução de projetos de infra-estrutura econômica e social;
II - Financiamento ao setor privado de natureza reversível, destinado a estimular o associativismo, especialmente o cooperativismo integrado por pequenos agentes econômicos, bem como as microempresas, as empresas de pequeno porte, mini e pequenos produtores rurais;
III – Financiamento à empreendimentos de micro e pequeno porte de pessoas físicas e jurídicas.
O fundo é constituído com recursos do Governo do Estado do Pará, cujo saldo aplicado até 31 de dezembro de 2010 é de R$ 135.097 mil (R$ 113.446 mil em 31 de dezembro de 2009).
Fundo para o Desenvolvimento Sustentável da Base Produtiva do Estado do Pará - BANCO DO PRODUTOR – Tem por objetivo principal, financiar empreendimentos econômicos de interesse estratégico para o desenvolvimento, diversificação e transformação da base produtiva do Estado do Pará, promovendo geração de emprego e renda, exclusivamente, em projetos localizados no Estado do Pará.
Esse fundo é formado por recursos do Governo do Estado do Pará e da Companhia Vale do Rio Doce, cujo saldo aplicado com base em 31 de dezembro de 2010 é R$ 13.910 mil (R$ 13.133 mil 31 de dezembro de 2009).
Programa de Redução da Pobreza e Gestão dos Recursos Naturais do Pará – PARÁ RURAL – criado pela
Lei nº 6.797, de 16 de novembro de 2005, co-financiada pelo Governo do Estado do Pará (GEP) e Banco Mundial (BIRD), iniciou em abril de 2010, tendo como área de abrangência geográfica o ambiente rural do Estado e cujo saldo aplicado em 31 de dezembro de 2010 é R$ 10.422 mil.
Esse programa atuará em duas frentes convergentes de ação: a primeira relacionada ao aumento da renda e melhoria das condições de vida de comunidades rurais pobres, mediante o financiamento de processos locais de desenvolvimento, implementação de projetos produtivos e provisão de infra-estrutura complementar à produção. A segunda direcionada ao fortalecimento e aprimoramento do processo de gestão fundiária e ambiental do Estado, mediante investimentos na melhoria da estrutura institucional responsável pelo ordenamento territorial.
Fundos Municipais de Desenvolvimento – FMD – formado com recursos dos Governos Municipais conveniados com o BANPARÁ que oferece infra-estrutura operacional para o programa, cujo objetivo é potencializar e incentivar a geração de postos de trabalho e de renda para as pessoas físicas e jurídicas do próprio município, com saldo aplicado em 31 de dezembro de 2010 de R$ 1.772 mil (R$ 1.392 mil em 31 de
dezembro de 2009).
 

Fonte: Banpará.

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Como afirmamos acima, em breve faremos alguns comentários sobre o balanço 2010 do Banpará, especialmente no que tange a gestão de pessoas, investimentos em segurança, fundos e programas, presença nos municípios do estado, e lucro líquido e PLR. Aguardem. 

E vamos crescer a campanha QUERO VOTAR! DIRETAS JÁ NO BANPARÁ! Vamos lutar para escolher, por meio do voto direto, nossos representantes nos comitês internos do Banpará, porque precisamos de colegas que, realmente, nos defendam!








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segunda-feira, 18 de abril de 2011

DIRETAS JÁ! QUERO VOTAR! ESCOLHER MEUS REPRESENTANTES NOS COMITÊS DO BANPARÁ!




DEMOCRACIA, é o que os funcionários do Banpará estão reivindicando. E quem está impedindo a democracia? É a direção do Sindicato dos Bancários que modificou o ACT 2010/2011 e incluiu, após a assembléia final da Campanha Salarial, algumas cláusulas sequestrando direitos dos funcionários antes garantidos, dentre eles, o de escolher, por meio do voto direto, os seus representantes nos comitês internos do Banpará.

No comitê disciplinar, o Sindicato vai impor dois representantes e os funcionários vão eleger apenas um. Nos demais comitês, trabalhista, de segurança e GT PCS, o sindicato impôs ou vai impor os representantes, negando sempre aos bancários o direito de escolher democraticamente quem os represente. Isto é uma VERGONHA para o sindicalismo bancário, autoritário.

O VOTO DIRETO É UM DIREITO! 
DEMOCRACIA! DIRETAS JÁ! 
QUERO VOTAR NO BANPARÁ!

AFBEPA ESTEVE NO BANPARÁ EM REUNIÃO URGENTE COM A DIRAD HOJE

A AFBEPA, representada pelo diretor Paulo Vítor, acompanhado da assessora jurídica Dra. Valéria Fidélis e do delegado sindical Wilson Leão Monteiro esteve, nesta tarde, em reunião com a direção do Banpará questionando sobre as denúncias de retaliação e perseguição política contra funcionários que entraram com ação judicial contra o banco ou, em outros casos, que retornaram, cedidos que estavam ao governo anterior.

Diante das colocações da AFBEPA, a Dirad pediu um prazo para responder aos questionamentos da Associação, e nova reunião ficou marcada para o dia 20 de abril, quarta-feira, 17h30. Também na quarta-feira, às 15h30, ocorrerá a reunião da AFBEPA com os engenheiros do banco para tratar do mesmo assunto.

É importante ressaltar que hoje, três dos cinco bancários que estão reclamando as injustiças procuraram a Associação através de seus diretores e assessoria. Imediatamente a AFBEPA procurou o banco e um assessor da Dirad recebeu os representantes da Associação, a pedido da Diretora que não recebeu a AFBEPA porque estava em reunião com o Presidente do banco.


Continuaremos a informar a categoria sobre os rumos de mais essa luta, sem jamais perder o foco central da nossa luta por DIRETAS JÁ! QUERO VOTAR NO BANPARÁ! Lembramos que por dentro dos Comitês internos do Banpará várias questões decisivas para nossa vida funcional são tratadas e precisamos de representantes realmente comprometidos com a nossa defesa, com os nossos interesses, direitos, lutas e conquistas! Por isso, vamos lutar para escolher, por meio do voto direto, nossos representantes no Comitê Disciplinar, Comitê Trabalhista, Comitê de Segurança e GT PCS.





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SOLIDARIEDADE

A AFBEPA foi procurada, nesta segunda-feira, por três dos cinco bancários que estão sofrendo retaliação e perseguição política, e manifesta sua total SOLIDARIEDADE a estes colegas.

Como ressaltou no ofício abaixo, esta AFBEPA REPUDIA VEEMENTEMENTE, TODO E QUALQUER ATO DE RETALIAÇÃO OU PERSEGUIÇÃO, seja aos engenheiros que entraram com ação contra o banco e por isso foram descomissionados, seja aos atos de perseguição política contra os bancários que retornaram, cedidos que estavam ao governo anterior.

Todo ato de retaliação ou perseguição política configura um crime ético, desumano, contra as liberdades individuais ou coletivas e depõe contra o esforço coletivo que deve ser implementado no sentido de fortalecer o Banpará.

Os advogados da AFBEPA já estão a postos para defender os colegas e, ainda hoje, a direção da AFBEPA estará buscando contato com a diretoria administrativa do Banpará para tratar do grave assunto.

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OFÍCIO DA AFBEPA AO BANPARÁ SOBRE DESCOMISSIONAMENTOS, SAÚDE, SEGURANÇA E DIRETAS JÁ NO BANPARÁ!

Abaixo, você lê ofício que está sendo protocolado neste momento pela AFBEPA junto à Presidência do Banpará. Leia e confira o posicionamento da AFBEPA.

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Belém, 18 de abril de 2011

OF: 20/2011
Ao Sr. Augusto Sérgio Amorim Costa
MD Presidente do BANPARÁ



Sr. Presidente,

O presente ofício levanta um tema bastante caro à classe trabalhadora e à categoria bancária, que, ao longo de décadas, esteve à frente, em todo o país, das maiores e melhores lutas do povo por DEMOCRACIA e DEFESA DOS DIREITOS E DAS LIBERDADES INDIVIDUAIS E COLETIVAS.

O recente ENCONTRO DE ADMINISTRADORES do BANPARÁ, evento para o qual esta AFBEPA não foi convidada, foi marcado, segundo constam em relatos - um deles, inclusive, um diálogo publicado em nosso blog - pela ausência de debate democrático e aberto entre gestores da empresa. Ao contrário, estes relatos dão conta de um clima negativo, onde prevaleceu o autoritarismo e os colegas foram desestimulados a contribuir.

Acerca do tema, Sr. Presidente, queremos ressaltar que a gestão moderna, mais produtiva, eficiente e eficaz, é a que mais inclui e mais escuta para, então, decidir e atuar. Como o senhor mesmo ressaltou durante a primeira reunião com esta AFBEPA, o desafio hercúleo que lhe cabe diante da sua missão, que é a de fortalecer o Banpará, está baseado em uma premissa, qual seja a de garantir a dedicação e o empenho redobrados dos funcionários da empresa, que não se construirá, Sr. Presidente, na base do “chicote”, da política conservadora do “medo” ou da implantação de metas abusivas. Ao contrário, Sr. Presidente, pesquisas e exemplos demonstram que quanto mais democrática e inclusiva a gestão, mais os trabalhadores se empenham, desde que GARANTIDOS TODOS OS SEUS DIREITOS TRABALHISTAS. Dessa forma, todos ganham: os bancários, que têm respeitados os seus direitos e, escutados e incluídos, sentem-se mais estimulados a trabalhar melhor; e a empresa que cresce e se fortalece cada vez mais para cumprir seu papel primordial de estimular a inclusão econômica e social, através da oferta de crédito e microcrédito aos que mais precisam em nosso estado tão carente.

Portanto, Sr. Presidente, gostaríamos de solicitar uma reunião para tratar diretamente do tema GESTÃO DEMOCRÁTICA - PARTICIPAÇÃO E INCLUSÃO, da mesma forma aberta com que o senhor nos tratou naquela primeira reunião com a AFBEPA, onde demonstrou, ali, o desejo de dialogar.

Nesta reunião gostaríamos, ainda, de tratar também dos temas SAÚDE e SEGURANÇA, uma vez que, ao que tudo indica, o funcionalismo está mais carente de atendimento nas áreas de saúde e segurança do Banpará, que estão sofrendo com a retirada de recursos que, se antes já eram insuficientes, agora, praticamente, inviabilizam a ação necessária de seus funcionários seja na prevenção e controle quanto à situação geral da saúde dos bancários do Banpará, e queremos ressaltar que o quadro de adoecimento é grave por conta da sobrecarga de trabalho; seja na prevenção e atendimento em segurança, área estratégica, uma vez que o Banpará, infelizmente, figura no topo da lista dos assaltos a bancos em 2010, inclusive na modalidade “sapatinho”, onde o gerente da agência, ou coordenador de posto, ou tesoureiro e seus familiares são as principais vítimas das quadrilhas.

Na oportunidade, Sr. Presidente, queremos apresentar três pedidos, também coerentes com os anseios democráticos da categoria bancária:

1)    Há afirmações públicas de que estão ocorrendo PERSEGUIÇÕES POLÍTICAS DENTRO DO BANPARÁ. Esta AFBEPA manifesta-se no sentido de REPUDIAR SEMPRE, EM QUALQUER GOVERNO, QUAISQUER ATOS DE PERSEGUIÇÃO POLÍTICA CONTRA QUALQUER TRABALHADOR, independente de partido político. A opção partidária de qualquer cidadão ou cidadã deve ser, sempre, respeitada, e jamais discriminada ou perseguida. Solicitamos que, se há qualquer perseguição política ocorrendo dentro do Banpará, sejam tornados NULOS todos os atos administrativos que possam configurar tais atitudes retrógradas e ditatoriais. SOLICITAMOS, AINDA, UM RELATÓRIO QUE DEMONSTRE TODOS OS ATOS DE REMANEJAMENTO DE PESSOAS COM DESCOMISSIONAMENTO DENTRO DO BANPARÁ, incluindo os que foram divulgados em recente portaria, para que possamos constatar se há, ou não, perseguição política nesta gestão e para que possamos averiguar se os mesmos erros cometidos no passado estão, ou não, se repetindo agora;

2)    Ainda no que tange aos descomissionamentos, Sr. Presidente, esta AFBEPA teve notícia de que os ENGENHEIROS do Banpará, ao entrarem com legítima ação contra o banco, reivindicando o que, em outras instituições financeiras a categoria de engenheiros já obteve como ganhos judiciais, SOFRERAM REPRESÁLIAS E FORAM DESCOMISSIONADOS. Solicitamos da mesma forma, que tais atos administrativos sejam tornados NULOS, em defesa do direito individual ou coletivo de todo e qualquer trabalhador reivindicar, na Justiça do Trabalho, melhorias salariais ou o que for respectivo a sua profissão específica;

3)    Finalmente, Sr. Presidente, a direção do Sindicato dos Bancários, sem consulta prévia à categoria, incluiu no ACT 2010/2011 algumas cláusulas antidemocráticas que SEQÜESTRARAM DIREITOS DO FUNCIONALISMO DO BANCO, IMPEDINDO QUE OS FUNCIONÁRIOS POSSAM ELEGER TODOS OS SEUS REPRESENTANTES, POR MEIO DO VOTO DIRETO, PARA OS COMITÊS INTERNOS NO BANPARÁ. Por conta de tal arbitrariedade que, dentre outras, tornou viciado o ACT 2010/2011, uma vez que a direção sindical legislou em causa própria, à revelia dos desejos democráticos dos bancários, os funcionários do Banpará abriram a campanha intitulada “QUERO VOTAR! DIRETAS JÁ NO BANPARÁ!” Solicitamos, portanto, permissão para divulgar, via NUMAC, os materiais desta campanha, incluindo convites, panfletos e outros materiais visuais no sentido de ajudar a mobilização legítima dos funcionários que lutam por democracia também no âmbito do movimento sindical bancário.

Agradecemos, desde já, a atenção dispensada e aguardamos urgentes e positivos retornos aos pedidos acima solicitados.

Atenciosamente,



Tereza Cristina Quadros
Presidente em exercício da AFBEPA.


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