sexta-feira, 29 de abril de 2011

BANPARÁ TERÁ QUINZE DIAS PARA ABRIR DADOS DA MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA DA ALEPA

O recorte acima é do Jornal "O Liberal", caderno "Poder" de hoje. 

Esta AFBEPA, que nasceu lutando em defesa do Banpará, enquanto patrimônio público estadual e das justas causas do funcionalismo, PARABENIZA o Ministério Público Estadual e a decisão do Judiciário que determina uma ação fundamental para a apuração rigorosa de todas as denúncias levantadas sobre fraudes e desvios na ALEPA. Que tudo fique claro e límpido diante da sociedade que é quem custeia aquela Casa de Leis.

Que neste momento, a maioria dos Deputados Estaduais decida pela instalação imediata da CPI, solicitada pelo Dep. Edmilson Rodrigues - PSOL, para que dêem o exemplo de que ética e honra não são apenas discursos vazios e eleitoreiros, mas uma prática concreta dos eleitos pela sociedade para representá-la no legislativo estadual.

Leia abaixo trechos da matéria do jornal:
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"O juiz Elder Lisboa da Costa, da 1ª Vara da Fazenda da Capital, determinou ontem a quebra do sigilo bancário da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa). A decisão foi dada em ação movida pelo Ministério Público do Estado (MPE), que apura uma série de crimes de desvio de recursos públicos no órgão, como servidores fantasmas e laranjas, salários com gratificações ilegais e nomeações sem publicação oficial. O Banco do Estado do Pará (Banpará) tem 15 dias de prazo para fornecer ao MPE, sob pena de incorrer em crime de desobediência à Justiça, todas as informações da movimentação em conta corrente da folha de pagamento daquele Poder, referente ao período de janeiro de 1994 até os dias atuais. O período se refere àadministração de sete ex-presidentes daquela Casa Legislativa. A quebra de sigilo bancário de órgão público uma novidade no Judiciário paraense."

"O promotor de Justiça que assina a ação, Nelson Medrado, explicou que vai verificar se a folha de  pagamento efetivamente paga pelo banco é a mesma que consta nos registros da Assembleia. Pois a  principal fonte de informações do MPE, a ex-chefe da Divisão de Pessoal do Poder, Mônica Pinto, garantiu  que a folha efetivamente paga não é a mesma que consta nos registros, pois os nomes e gratificações adicionados ilegalmente na folha, eram logo em seguida retirados para não deixar rastros."

"O juiz determinou que o Banpará apresente as informações em mídia e impressas com cópias de todos os extratos mensais das contas correntes, principalmente as utilizadas para o pagamento da folha salarial da Alepa; cópias de todos os documentos que comprovam os favorecidos e os respectivos pagamentos de vencimentos (contracheques recebidos, ofícios, transferências, créditos em conta, entre outros) de servidores, estagiários ou qualquer outra pessoa que figure na folha de pagamento do Legislativo a fim de identificar os favorecidos; e cópias de todas as autorizações de pagamento (cheques, ordens bancárias, ofícios, entre outros) relacionadas as folhas de pagamentos mensalmente remetidas pela Assembleia."


3 comentários:

  1. Lavar a porta da Alepa é pouco para tanta sujeira. Uma desratização de corruptos deveria ser executada em todas as casas legislativas do país, e executiva e judiciária de Brasília.

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  2. Égua, incrivel, esses "despautados", digo, deputados ainda ficam com raivinha das manobras processuais do Parquet, aonde toda sociedade Paraoara sabe que eles farão o possível para abafar aquelas falcatruas. Porra CPI para que???Se quem vai investigar as ovelhas são os lobos, isso é até piada.CPI só vai favorecer alguns deputados para que saiam do armário e serem lembrados nas próximas eleições

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  3. Infelizmente, essa devassa está sendo feita só no Legislativo estadual, tinha que ser feita em todos os poderes, além de outros órgãos que representam a sociedade.

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