Foi aprovado hoje, por unanimidade, o parecer do Conselho Fiscal, que você vê acima, com o seguinte texto:
Os membros do Conselho Fiscal da Associação dos Funcionários do Banco do Estado do Pará - AFBEPA, abaixo firmados, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, após haver procedido o exame das Demonstrações Contábeis da Associação, relativas ao exercício findo em 31.12.2009, concluiu, com base neste exame que as referidas demonstrações refletem, adequadamente, as situações financeira e patrimonial da Associação e recomenda que o citado documento seja submetido à aprovação dos associados na Assembléia Geral Ordinária.
Acima, você vê o ofício 410/09 de 23 de dezembro de 2009, que foi escaneado, em duas páginas, onde a AFBEPA pede a unidade com o Sindicato dos Bancários para defender o Regulamento do PCS produzido pelo GT paritário que continha o interstício de dois anos para promoção por antiguidade e merecimento, sendo que a promoção por merecimento seria de até dois níveis nestes dois anos, uma vez que a tabela do PCS contém 35 níveis, o que propiciaria a evolução funcional. Clicando aqui você lê o ofício postado no blog.
Não por acaso, às vésperas da eleição, a AFBEPA tem sido atacada por um grupo político partidário que, à frente do Sindicato: calou na luta pelo PCS, se omitiu na mudança unilateral do Regulamento do PCS produzido pelo GT, aceitou proposta rebaixada de PLR, impôs nossos representantes no Comitê Trabalhista e anulou o processo eleitoral para Representante dos Funcionários no Conselho de Administração. É isso. Contra os fatos, não há argumentos.
A verdade sobre a unidade é muito simples: a AFBEPA sempre chamou a unidade das entidades em defesa dos trabalhadores, como você vê neste ofício, que é apenas um entre dezenas de tantos outros. Mas a unidade era, e continua sendo, pra lutar pela categoria e não para calar enquanto o banco não iria implantar o PCS, não para impor representantes do funcionalismo, não para anular as eleições legítimas e prejudicar a vontade dos bancários.
A unidade que a AFBEPA sempre defendeu foi e, continua sendo, pelo PCS, pelo interstício de dois anos para promoção por antiguidade e merecimento, como consta no Regulamento do GT Paritário, pelos melhores índices de reajuste para os bancários, por uma PLR de verdade e não a que foi negociada sob o manto do engodo, pelo abono dos dias parados na greve, pelo melhor plano de saúde, pelo ponto eletrônico, por mais segurança e cuidados com as vítimas nos assaltos e sequestros, por respeito e valorização do funcionalismo, por melhores condições de trabalho, pela defesa, manutenção e fortalecimento do Banpará enquanto banco público estadual.
Agora, algumas perguntas: por quais motivos o Sindicato se manteve calado quando o banco disse que não iria implantar o PCS em 18 de maio de 2009??? Por quais motivos o Sindicato determinou a anulação do processo eleitoral na eleição para Representante dos Funcionários no Conselho de Administração??? Por quais motivos o Sindicato impôs nossos representantes no Comitê Trabalhista??? Por quais motivos o Sindicato não disse uma única palavra quando a Governadora Ana Júlia assumiu publicamente a possibilidade de incorporação do Banpará por um banco público???
Antes de atacar a AFBEPA, que tem lutado corajosamente pelos direitos e conquistas da categoria, respondam para os bancários estas perguntas que não calam.
Tá tudo dominado? Não tá. Pronto. Taí todo o motivo de toda a raiva e dos ataques eleitoreiros. É isso.
Acima você vê, escaneado, em três folhas, o ofício 1907, de 06 de julho de 2007, no qual a AFBEPA solicita à direção do banco a isonomia de tratamento entre as comissões de gerentes de agências e matriz.
A solicitação da AFBEPA seguiu embasada legalmente no art. 461 da CLT que determina que "sendo indêntica a função, a todo trabalho de igual valor prestado ao mesmo empregador na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade." Citou ainda o referido ofício, como podem constatar acima, que "trabalho de igual valor, ... será o que for feito com a mesma produtividade e com a mesma perfeição técnica."
No ofício, a AFBEPA tratou também do tema endividamento, desde essa época e até o presente momento, outra fonte de preocupações e de busca de soluções para aliviar a pressão sobre o funcionalismo do banco. A AFBEPA, Gestão Resgate e Ação, parabeniza a direção do banco, novamente, pela decisão acertada, e felicita os colegas gerentes. Esta Associação se sente satisfeita em ter ajudado, desde 2007, a consolidar mais este direito para a categoria.
Agora vamos avançar mais contemplando o direito à isonomia de tratamento e a melhoria das comissões também para outras funções do Banpará.
O Banco do Estado do Pará (Banpará) torna pública a realização do concurso para provimento de vagas e formação de cadastro de reserva para cargos de níveis médio e superior, regidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). O processo de inscrição será efetuado, exclusivamente, via internet no site www.fundaçãojoaodovale.com.br, do dia 1º de março, às 8 horas, até o dia 10 de março de 2010, às 23h59. O edital do concurso encontra-se publicado na edição desta segunda-feira (22) do Diário Oficial do Estado.
Desde ontém, segunda-feira, a AFBEPA está convocando a todos os associados e associadas para a Assembléia de apreciação e aprovação do parecer do Conselho Fiscal. A convocatória está sendo enviada via fax para as agências e foi solicitado à NUMAC que dê conhecimento aos funcionários.
Abaixo o texto da convocatória.
CONFORME DETERMINAÇÃO ESTATUTÁRIA, A AFBEPA CONVOCA A TODOS OS ASSOCIADOS E ASSOCIADAS A SE FAZEREM PRESENTES NA ASSEMBLÉIA PARA APRECIAÇÃO E APROVAÇÃO DO PARECER DO CONSELHO FISCAL SOBRE O EXERCÍCIO DE 2009. A REFERIDA ASSEMBLÉIA SE DARÁ NO DIA 26 DE FEVEREIRO DE 2010, SEXTA-FEIRA, ÁS 18h NA SEDE DA AFBEPA.
NOVAS METAS, NOVAS FERRAMENTAS E UMA REIVINDICAÇÃO ANTIGA ATENDIDA. É POSITIVO O SALDO DO ENCONTRO DE ADMINISTRADORES DO BANPARÁ
O Encontro dos Administradores do BANPARÁ, que se encerrou no sábado, dia 20 de fevereiro, contou com a participação dos gerentes gerais da capital e interior do Estado e, no segundo dia do evento, com a participação dos coordenadores de PABs do interior.
A administração do banco definiu novas metas a serem alcançadas, e também, na questão de política de pessoal, estabeleceu que as comissões dos gerentes de agências, serão iguais às comissões de gerentes da matriz do banco, correspondendo a um antigo anseio da categoria que, em 2007 a AFBEPA solicitou através de ofício. Da mesma forma o banco igualou a comissão de coordenadores de PABs do interior, com a comissão de coordenadores de PABs que atuam na região metropolitana.
Ainda, fomos informados que o PCC (Plano de Cargos e Comissões), será elaborado considerando as desigualdades entre as Unidades Bancárias, que serão classificadas em agências A, B e C, e conforme a sua eficiência e produção, galgarão a condição de mais ou menos rentáveis,sendo que a partir desse critério, em determinado momento uma agência poderá estar na classificação A e depois na B ou C.
A partir de agora, os administradores, coordenadores e demais colegas de linha de frente, vão poder contar com notebook e telefone celular funcional para melhor desenvolver seus trabalhos.
A AFBEPA, em consonância com o pensamento da categoria, entende que, além dessas ferramentas, também é essencial que a rede de informática do banco se ajuste a essa nova realidade, uma vez que, atualmente, um cliente ainda demora por volta de 3h para ser atendido.
Muitas doenças tem surgido na categoria bancária como produto do cansaço mental, e a maioria decorre do stress emocional vivido no ambiente de trabalho e suas atuais exigências, a partir da reestruturação produtiva, que determinou uma nova forma de organização do capital, com menos custos, menos gente e, como conseqüência, uma maior sobrecarga de trabalho, com menor salário e mais ganho por produção.
Trabalhadores que não alcançam essa produção se sentem inúteis, outros que se esmeram em alcançar ficam com sua saúde debilitada, por doenças velhas conhecidas da categoria bancária, como a Lesão por Esforço Repetitivo(LER/DORT), alcoolismo e em alguns casos chegam até mesmo ao suicídio.
Segundo pesquisa da UnB, publicada no site da Contraf/CUT, 181 bancários deram cabo à própria vida no Brasil entre 1996 e 2005, uma média de um suicídio a cada 20 dias.
Entre as principais causas que levam o trabalhador a tomar essa medida extrema estão as pressões para o cumprimento de metas, a falta de funcionários para muitas tarefas, o assédio moral e perseguições gratuitas. O medo do desemprego ou de retaliações também abre uma brecha para o sofrimento.
”Alguns somatizam doenças físicas, outros desenvolvem transtornos mentais. De forma extrema, alguns entendem que a vida não merece ser vivida, optando pela radicalização por meio do suicídio", explica o pesquisador Marcelo Finazzi, mestre em administração pela UnB e autor da dissertação Patologia da Solidão: o suicídio de bancários no contexto da nova organização do trabalho, em entrevista para o do Instituto Humanitas Unisinos.
O pesquisador, que também é funcionário do Banco do Brasil, associa a taxa de suicídios e doenças do trabalho às transformações ocorridas no mercado financeiro a partir da década de 1990. No período, 430 mil bancários foram demitidos no Brasil.
Se antes os bancos tinham lucros com a inflação, após 1995 o papel do bancário mudou. "Ele passa a ser vendedor e consultor. As cobranças se acentuaram", afirmou em entrevista para o site da UnB. O vínculo estabelecido entre as empresas e o trabalhador muda bruscamente e passa a ser o de submissão.
"Cabe ressaltar que as reengenharias organizacionais também costumam resultar em enorme sofrimento, pois quase sempre geram demissões, mais trabalho para os que mantêm o emprego e, não raro, desorganização completa da vida pessoal do sujeito. A perda do equilíbrio se completa pela constatação de que o discurso reiteradamente veiculado nos informativos da organização, impregnados de mensagens de amor à empresa e empregados felizes, contrasta violentamente com a percepção de realidade do trabalhador", explica.
Para Marcelo, o fator mais determinante que leva o empregado à desestabilização e à perda da vontade de viver é a falta de reconhecimento pelo esforço despendido para a realização das tarefas.
"O trabalho é poderosa fonte de identidade e pertencimento social: o que os sujeitos esperam, no mínimo, é a valorização do que está sendo feito em prol dos objetivos organizacionais. O problema é que, em algumas ocasiões, o sujeito se dedica durante 10, 20, 30 anos, desenvolve laços afetivos com a empresa e, de repente, é convidado a se retirar ou é excluído compulsoriamente, como se toda a dedicação incondicional não tivesse valor algum", comenta.
Para o autor, o estudo indica a necessidade de humanização das relações de trabalho nas empresas. "Falta o cumprimento da legislação trabalhista, metas de produção condizentes com a capacidade física e psicológica dos funcionários, assim como o treinamento dos gestores para lidar com os conflitos. O suicídio tem sido o desfecho trágico de muitos trabalhadores que sucumbem às violências do trabalho", conclui.
Postada no Blog do Barata, a CARTA ABERTA, entregue à Governadora Ana Júlia, na qual os servidores do Detran, que estão em greve, reivindicam sua principal bandeira de luta: o Plano de Cargos.
É interessante observarmos que, realmente, o Plano de Cargos é um anseio de grande parte dos servidores públicos, no entanto, o atual governo apenas o está implantando no Banpará, POR FORÇA DA JUSTIÇA, POR DECISÃO DA TUTELA ANTECIPADA CONCEDIDA PELA JUSTIÇA DO TRABALHO. Em outros casos a resistência se mantém. No Banpará só está sendo diferente pelo encaminhamento correto da luta que a AFBEPA conduziu com a Campanha pelo PCS.
Avaliem.Leiam abaixo a Carta Aberta dos Servidores do Detran.
Em seguida, reproduzo, na íntegra, a carta aberta dos servidores do Detran para a governadora Ana Júlia Carepa, em um tom de inocultável desabafo.
“Carta aberta ao Governo do Estado
“Sra. Governadora, é com tristeza que os servidores públicos do Pará, em especial do Detran, manifestam indignação ante as ações equivocadas de sua administração. Tamanha tristeza se deve, principalmente, ao fato de que as reivindicações dos servidores deste Estado foram simplesmente abandonadas pelo seu governo. Vale registrar que grande parte desses servidores depositaram uma forte expectativa durante sua eleição, inclusive por ser oriunda do movimento sindical, mas, infelizmente, o que se vê hoje é Vossa Excelência negar suas raízes, pois ainda estão firme na lembrança as cenas dos Policiais Militares confrontando-se com professores do Estado e, recentemente, a intervenção da PM no movimento pacífico dos servidores da SEMA. “Os servidores do Detran-PA, como a Sra. bem sabe, vêm discutindo a elaboração do PCCR a pelo menos dois anos, pois em 2008 foi iniciado o debate, porém essa já era uma cobrança antiga dos servidores dessa Autarquia. “A aprovação do PCCR busca reparar uma distorção histórica, já que, como Autarquia, o Detran, tem aporte financeiro para proporcionar ao ‘servidor da casa’ a tão aclamada justiça social. “O atual slogan de governo diz que ‘a maior obra é cuidar das pessoas’, por isso lembramos que os servidores dessa Instituição são pessoas, gente que precisa ser valorizada. “A crise mundial que se avizinhou ao Brasil não teve quase nenhuma influência na economia do país, sendo que hoje, em todos os setores econômicos, há um indicativo de recuperação dos níveis de crescimento que apontam para os mesmos patamares do período pré-crise, ou seja, a crise mundial não é mais um problema, ainda assim temos que frisar que o Detran-PA, como em todos os anos, experimenta crescimento que oscila em torno de 12 a 15%, por isso reafirmando a necessária valorização desses servidores. Contudo, Sra. Governadora, estamos dispostos a discutir o orçamento do Estado e do Detran, e a viabilidade do PCCR e dos demais pontos da nossa pauta de reivindicações, podemos começar pelos gastos com publicidade e propaganda, pois ‘cuidar das pessoas’ é investir na equidade social, ou seja, entre investimentos em propaganda e os servidores, temos a certeza que a Sra. ficará com segunda opção. Por essas e tantas outras razões que serão colocadas no decorrer do movimento, é que cobramos de Vossa Excelência providências no sentido de restituir a qualidade do serviço público.
“Sra. Governadora, não deixe os servidores à míngua!”
Boas notícias são sempre muito bem vindas! O exame para a certificação da ANBID já está adiado para maio. Acertadamente, a direção do banco decidiu pelo adiamento demonstrando sensibilidade diante da situação.
A AFBEPA já havia postado, hoje mesmo, a preocupação, expressa por vários colegas diante da sobrecarga de trabalho do final do ano que dificultou a necessária e profunda preparação para o exame. Felizmente a decisão da direção do banco veio ao encontro dos anseios e da necessidade dos bancários e bancárias.
A AFBEPA parabeniza a direção do Banpará e agradece em nome dos colegas, acreditando sempre que o diálogo, o bom senso e a verdade são o caminho correto na defesa dos interesses e direitos dos bancários e bancárias.
Inicia hoje o Encontro Anual de Administradores do Banpará, às 8h, no Centro de Treinamento da Av. Nazaré, e prossegue até sábado, com encerramento no Hotel Beira Rio.
Em sua edição 2010 este Encontro, que em edições anteriores reuniu também os gerentes private, gerentes de negócios, coordenadores de atendimentos e demais colegas da linha de frente das agências, deve promover o alinhamento das diretrizes mestras apontadas pela direção do banco para os valorosos gerentes gerais das agências da capital e interior.
É um momento importante de integração em que os administradores do banco, que vivem a empresa na ponta, em contato direto com os clientes externos e internos, podem trocar experiências, avaliar rotinas e metas e também propor o que for melhor para o crescimento do banco, para a manutenção e o fortalecimento do Banpará, como banco público estadual, agente financiador de inclusão social no estado.
Os administradores do banco têm ótimas propostas e podem apontar novos produtos para expandir nossa atuação no mercado com a qualidade de sempre e com mais valorização destes colegas que, junto a todo o funcionalismo do banco, tem mostrado uma enorme dedicação na defesa da empresa e na execução do melhor serviço em prol da imagem do Banpará no mercado.
A AFBEPA saúda a todas e todos os participantes e torce para que as expectativas se cumpram; para que o Encontro Anual de Administradores seja bastante proveitoso e estimulador das melhores práticas em todos os aspectos da vida profissional e humana.
UM TOQUE SOBRE A CERTIFICAÇÃO DA ANBID A AFBEPA aproveita o momento para refletir sobre o acúmulo, a sobrecarga de trabalho, que asssolou os colegas neste final de ano, período naturalmente sempre mais carregado de tarefas nas agências, o que dificultou o aprofundamento necessário no extenso conteúdo de estudos para a certificação da ANBID, cuja prova está marcada para a primeira quinzena de março.
Seria mais proveitoso para o crescimento profissional dos colegas e, como consequência, para o crescimento do banco, se houvesse um tempo a mais para os estudos e a prova pudesse ser adiada para maio ou junho. Mas é apenas um toque, e uma torcida para que, sempre, o melhor se faça para todos.
AOS COLEGAS GERENTES GERAIS, TODO O SUCESSO NO ENCONTRO ANUAL DE ADMINISTRADORES DO BANPARÁ! A TODOS OS BANCÁRIOS E BANCÁRIAS, NOSSO GRANDE ABRAÇO!
Hoje, por volta das 14h três homens tentaram assaltar a Agência Senador Lemos. Um deles arrombou um caixa da guicheria do segundo andar e correu pela agência em direção à saída. Ao tentar fugir pela porta giratória ficou preso porque uma senhora que tentava entrar, não conseguia passar. Neste momento ele foi detido com um tiro disparado pelo segurança da agência. Os outros dois, ao que parece conseguiram escapar.
Os funcionários estão bastante abalados, sem condições de continuar atendendo e, acertadamente, o banco decidiu encerrar os serviços na Agência Senador Lemos por hoje.
PARABÉNS AOS COLEGAS DA GESET Os colegas da Gerência de Segurança, Medicina e Engenharia do Trabalho - GESET, foram bastante ágeis e competentes, dirigindo-se imediatamente ao local, amparando os funcionários, cuidando dos abalos emocionais sofridos também pelos clientes e efetivando os procedimentos legais adequados à situação. O processo invetigativo será instaurado e maiores detalhes serão desvelados a partir daí.
Nossa solidariedade aos colegas e clientes da Agência Senador Lemos, nossa admiração e gratidão aos colegas da GESET, e nosso pedido de oração, união, força e fé para que o trauma seja superado por todos e para que possamos nos sentir mais seguros em nossos locais de trabalho.
Vamos agir juntos: Bancários, AFBEPA, BANPARÁ, GESET, SEGUP e demais instituições para que a profissão de bancário deixe de ser, um dia, uma profissão de risco, como hoje é.
Será no dia 05 de abril de 2010, às 9h20, na 13ª Vara da Justiça do Trabalho, a audiência inaugural do Processo: 0000175-59.2010.5.08.0013, no qual o funcionário, gerente geral em Bragança e candidato a Representante dos Funcionários no Conselho de Administração do Banpará, Carlos Antônio Nunes da Silva, reivindica a publicação do resultado da eleição, anulada pela Comissão Eleitoral 10 minutos antes do término da votação, num lance ainda obscuro, sem explicação e comprovação do álibi alegado. No processo também é pedida a anulação do ato da Comissão Eleitoral, claro, para que seja resgatada a democracia e a ética e para que a vontade, os votos dos funcionários sejam respeitados.
Abaixo, um trecho da sentença do Juíz Federal do Trabalho Substituto Saulo Marinho Mota:
"...Além disso, também não vejo urgência no provimento, pois, acaso a pretensão do reclamante seja acolhida, a decisão do banco reclamado será anulada, valendo o resultado da eleição anteriormente operada."
Estamos na torcida para que a VERDADE, a DIGNIDADE, a ÉTICA e a DEMOCRACIA sejam resgatadas.
A Diretoria da AFBEPA está aguardando o envio de uma carta aberta que, mesmo sendo destinada à esta Associação, ainda não chegou às mãos da Presidenta. Ao contrário, ganhou as mãos primeiro do funcionalismo, o que deixa claro a motivação política do grupo partidário contra a Associação dos Funcionários do Banpará.
Porque não recorreram à Comissão Eleitoral apontando o erro técnico jurídico e sugerindo a correção? Não, primeiro resolveram fazer o estardalhaço desproporcional ao fato, que já está solucionado.
A falha humana e técnica já está corrigida, conforme publicou a Comissão Eleitoral, responsável pela condução do processo eleitoral. Quando se comete uma falha, sem propósitos desonestos, a falha é corrigida. Assim foi feito. Seria muito bom se, a exemplo do que ocorreu agora na AFBEPA, também esse grupo partidário que ataca cruelmente a Associação, resolvesse rever o ato de anulação do processo eleitoral para escolha do Representante dos Funcionários no Conselho de Administração do Banpará, esse sim, um ato inexplicável e ainda obscuro para os bancários e bancárias que votaram, apostaram na democracia e até hoje não sabem o resultado daquela eleição.
Com a AFBEPA é diferente. Falhar é humano. Todo mundo falha, mas consertar o erro é sábio. Permanecer no erro, aí sim, é má intenção.
Prossigamos, serenamente, e sempre buscando a unidade e o diálogo, necessários para a boa convivência entre nós, funcionários e funcionárias do Banpará que precisamos de muita união para defender nossos direitos e nosso emprego, nosso banco, estadual e público.
A Comissão Eleitoral que coordena a eleição para escolha dos membros da Diretoria e Conselho Fiscal da AFBEPA triênio 2010/2013, RETIFICA o ítem 1. do Capítulo III do Edital que determina o prazo para inscrição de chapas, conforme abaixo.
Onde se lê:
CAPÍTULO III – DAS INSCRIÇÕES
1. As chapas concorrentes aos cargos da Diretoria e do Conselho Fiscal serão registradas na sede da AFBEPA, por funcionárias designadas pela Presidente da Comissão Eleitoral, entre os dias 10/02/10 e 12/02/10 de 9h às 18h.
Leia-se:
CAPÍTULO III – DAS INSCRIÇÕES
1. As chapas concorrentes aos cargos da Diretoria e do Conselho Fiscal serão registradas na sede da AFBEPA, por funcionárias designadas pela Presidente da Comissão Eleitoral, entre os dias 10/02/10 e 01/03/10 de 9h às 18h.
A COMISSÃO ELEITORAL.
NOTA EXPLICATIVA. A falha humana e técnica está corrigida.
Em recente viagem de trabalho ao Sul e Sudeste do Pará, a Presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado pôde constatar diversas irregularidades que causam sérios prejuízos aos bancários e bancárias, seja no aspecto da saúde do trabalhador como também no próprio desempenho profissional.
As agências visitadas foram Marabá, Eldorado dos Carajás, Parauapebas, Xinguara, Redenção, Conceição do Araguaia e Dom Eliseu.
"Fiquei muito preocupada com a situação de abandono em que trabalham alguns colegas no interior. Acreditei que algumas dificuldades já estavam superadas, mas vi que não é bem assim. Há casos em que os equipamentos de autoatendimento funcionam na base da fita durex.
O mais grave é a sobrecarga desumana de trabalho a que estão expostos alguns colegas por falta de estrutura de pessoal. O desgaste da imagem do banco junto à sociedade local é enorme, e vale ressaltar que os próprios funcionários fazem tudo para zelar pelo banco diante dos clientes.
Há um enorme desgaste físico e emocional dos funcionários, que extrapolam a jornada e despendem um maior esforço diante dos problemas que não são eficazmente resolvidos.
Me chamou a atenção que em Xinguara, o coordenador de tesouraria é o mesmo coordenador de retaguarda: sua saúde fica prejudicada com a dupla responsabilidade e as várias atribuições de duas funções distintas.
A Ag. Marabá, uma agência de grande porte da região sudeste, que coordena vários PABs vinculados como Eldorado dos Carajás, Canaã, Brejo Grande de Araguaia, e outros, é tratada como agência de pequeno porte: a mesma comissão é aplicada indistintamente, causando um compreensível descontentamento geral. É preciso, além do concurso público para resolver a questão de pessoal, urgentemente reestruturar as unidades de acordo com as necessidades reais de equipamentos e de pessoal em cada local de trabalho." Afirmou Kátia Furtado, Presidenta da AFBEPA.
Não muito longe, aqui em Belém, temos o caso típico da Ag. Senador Lemos, que abre em média 600 contas por mês. Os funcionários trabalham no limite da exaustão. Com o corte dos estagiários a situação ficou ainda mais alarmante. As agências operam convênios, pagamentos e empréstimos que demandam uma grande estrutura de pessoal para dar conta do serviço.
O que há em comum entre o interior e a capital é que o excesso de trabalho, a extrapolação de jornada, o dano à saúde, a falta de equipamentos funcionando a contento, e os comissionamentos sem distinção, incomodam a todos, gerando insatisfação e danos concretos ao funcionalismo.
É necessário que a administração do banco atue em todas as suas unidades para buscar proteger e preservar a vida e a saúde de seus funcionários, assim como sua própria imagem diante dos clientes e mesmo diante do funcionalismo. Para isso é preciso resolver os problemas que já vêm sendo apontados pelo próprios funcionários que, inclusive, sugerem as soluções criativas e acessíveis para todos.
AS SOLUÇÕES CRIATIVAS
"O que me deixou muito feliz e satisfeita, foi ver que em algumas unidades, colegas têm conseguido atuar de forma organizada, olhando com sensibilidade para a resolução possível de problemas no âmbito dos locais de trabalho.
Em Tucuruí e Xinguara, os colegas estão conseguindo um tempo satisfatório para almoçar e negociaram entre eles, sem prejuízo do trabalho, um intervalo de meia hora, uma vez que não conseguem, pelo volume de trabalho, fazer a pausa de dez minutos a cada 50 minutos trabalhados.
Em Marabá as bancárias estão cuidando de sua saúde após o dia estressante de trabalho. Ao fim da jornada seguem, juntas, para a academia para aliviar as tensões da rotina.
Finalmente, vi muita união, muita garra, muita vontade de vencer, de acertar, de superar e ajudar o banco a crescer cada vez mais. Vi um profundo compromisso dos funcionários e funcionárias com o banco, com a defesa do banco, com a imagem do banco. E agora vejo, feliz, que estão acordando para com o compromisso com a própria qualidade de vida. Senti o grande carinho de todos e todas pela nossa Associação. Vi que a nossa luta faz sentido, que protege, realmente, as vidas dos colegas, seus familiares, no presente e no futuro. Vi um sorriso em cada olhar e senti-me muito agradecida por estar podendo fazer minha pequena, mas decisiva parte nesta nossa história de tantas lutas, desilusões, alegrias e superações." Afirmou, emocionada, Kátia Furtado.
Abaixo, a matéria no Jornal O Diário do Pará de hoje. A AFBEPA pratica a solidariedade ativa aos colegas de trabalho e clientes, sempre buscando assegurar a preservação do bem maior: a vida e a saúde que fica profundamente abalada após o trauma. Há algum tempo temos pautado o debate da in-segurança que cerca a profissão de risco que é ser bancário, especialmente no interior do estado e em período próximo ao pagamento dos servidores públicos. É mais que lamentável e alarmante... é mesmo mais um episódio de uma tragédia que se faz permanente em nossas vidas.
Banpará em Garrafão do Norte é assaltado outra vez
Uhhhuuuu! Iê, Iê, Iê! Iahhhuu! Assim eram os gritos de sete assaltantes, enquanto efetuavam disparos para o alto e fugiam por uma estrada vicinal, após invadirem e levarem em torno de R$ 170 mil do Posto Avançado do Banpará, no município de Garrafão do Norte, a 235 quilômetros de Belém, no início da manhã de ontem.
Toda essa empolgação foi presenciada pelo coordenador do posto e dois seguranças do local, que foram feitos reféns pelos bandidos e soltos em uma estrada vicinal do município, localizado na microrregião Guajarina, nordeste do Pará. A ação da quadrilha ocorreu alguns minutos depois das 8 h, quando três integrantes adentraram no posto fortemente armados, com metralhadora, escopeta e pistola. Nesse momento, encontravam-se no posto apenas o coordenador, dois seguranças e poucos clientes.
“Eles chegaram atirando e quebraram a porta de vidro que dá acesso ao posto. Aqui dentro, continuaram atirando. Inclusive, na porta do banheiro, onde algumas pessoas tentaram se esconder”, relatou Geraldo Magela, coordenador do posto. Segundo o funcionário, ninguém ficou ferido. “De forma bem rápida, eles (bandidos) renderam os seguranças, me fizeram abrir o cofre e rasparam tudo”, descreveu.
Em frente ao posto, que fica no centro de Garrafão do Norte, um veículo S10 aguardava os assaltantes, no qual estavam mais quatro integrantes da quadrilha. De lá, empreenderam fuga através de uma estrada vicinal que interliga a sede do município ao vilarejo de Marapinima, distante 15 Km. “Sempre mandavam a gente ficar abaixado, pra não se levantar. Enquanto isso, gritavam e atiravam pra cima”, relembrou o coordenador.
Na altura do Km 3 da vicinal, próximo da fazenda do “Gentil”, os assaltantes abandonaram os reféns. De acordo com relatos de populares, o veículo S10 utilizado pela quadrilha foi avistado na vila de Marapinima, depois no vilarejo Pai D’Remo (Livramento) e, pela última vez, no entorno da fazenda do “Meje”, próximo da localidade chamada Cristal. Por isso, acredita-se que os assaltantes tenham atravessado o Rio Piriá.
Logo após o assalto, a Polícia Militar deflagrou uma operação de caçada à quadrilha. Cerca de 50 policiais da 10ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), de Capitão Poço, da 9ª CIPM, de São Miguel do Guamá, do 10º Batalhão da PM, de Capanema, dos destacamentos da PM nos municípios de Nova Esperança do Piriá, Garrafão do Norte, Mãe do Rio, Aurora do Pará e Irituia, iniciaram as buscas sob o comando do major Mauro César e tenente Erivaldo.
Durante a tarde de ontem, o subcomandante da Companhia de Policiamento Regional (CPR-6), de Paragominas, tenente-coronel Pereira, assumiu o comando da operação. Policiais da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) também auxiliam na operação. As buscas concentram-se nas proximidades do vilarejo Cristal – área onde há um cruzamento que dá acesso a várias localidades -, além do Km 47 da rodovia Pará/Maranhão.
PRIMEIRO ASSALTO
Essa é a segunda vez, em menos de seis meses, que o Posto Avançado do Banpará em Garrafão do Norte é assaltado. No dia 11 de setembro de 2009, uma quadrilha, composta por pelo menos 12 homens, invadiu o local efetuando vários disparos. Os assaltantes agiram logo depois da abertura do posto, minutos após as 8h, assim como ontem.
Naquela ocasião, o coordenador do posto, um estagiário, dois funcionários e dois seguranças estavam no local. Os bandidos chegaram atirando, renderam os servidores e alguns clientes que formavam uma fila na entrada do posto. Dois funcionários ficaram feridos e uma cliente, que estava na porta do posto, levou um tiro no pulmão e outro de raspão na cabeça. A cliente foi levada para o Hospital de Castanhal e depois transferida para o Hospital Metropolitano, em Ananindeua.
A ação também foi rápida e os assaltantes levaram todo o dinheiro dos caixas eletrônicos e do cofre, algo em torno de R$ 565 mil. Na fuga os bandidos fizeram reféns os dois seguranças e dois funcionários, mas que foram liberados na saída do município. Eles fugiram em uma picape S-10 de placa JWE-9857, de Castanhal.
Agora sim! Para a satisfação geral, o Blog da AFBEPA já está acessível a todos os funcionários e funcionárias do Banpará. Há alguns dias a AFBEPA obteve a informação, de que nem todos os funcionários possuiam perfil para acessar os links das entidades disponíveis na página do banco. Solicitamos via ofício e postamos aqui no blog, que o banco resolvesse a situação, de modo a garantir o acesso irrestrito dos bancários e bancárias ao blog da AFBEPA. A situação foi resolvida e felizmente todos e todas podem acessar o blog e os sites das demais entidades. Atenção, o banco informou que se porventura algum funcionário observar qualquer impedimento para acessar o nosso blog, deve entrar em contato com a SUSIN. A AFBEPA agradece ao banco e torce para que os funcionários participem cada vez mais, lendo e comentando, se informando, sugerindo, criticando e elogiando também, claro.
Garantindo a transparência do processo eleitoral democrático, a AFBEPA disponibilizou aos bancários e bancárias o Edital e o Regulamento das eleições para Diretoria e Conselho Fiscal triênio 2010/2013. Os links estão na coluna lateral aqui do blog. É só clicar em cima das imagens das urnas para acessar ambos os documentos enviados pela Comissão Eleitoral.
FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO JÁ ESTÁ DISPONÍVEL NA SEDE DA AFBEPA
A todos os associados (as) que queiram inscrever chapa para concorrer na eleição da Diretoria e Conselho Fiscal da AFBEPA, informamos que as inscrições já estão abertas. O formulário de solicitação de inscrição já está disponível na sede da Associação. Deverá ser preenchido e entregue na AFBEPA até às 18h do dia 12 de fevereiro de 2010, conforme Edital de Convocação.
Após solicitação de inscrição, a Comissão Eleitoral irá proceder a avaliação e, se tudo estiver em conformidade com as exigências estatutárias e regulamentais, a Comissão Eleitoral confirmará a inscrição da chapa candidata. A partir daí a chapa, já legalmente inscrita, poderá fazer sua campanha eleitoral.
Lembrando que só serão aceitas inscrições de chapas completas para todos os cargos. E os candidatos devem estar em dias com suas obrigações junto à Associação, como determina o Estatuto.
Edital de Convocação para Eleição da Diretoria e Conselho Fiscal
Triênio 2010 - 2013.
A Associação de Funcionários do Banpará - AFBEPA, CONVOCA, por meio deste Edital, a ELEIÇÃO da Diretoria e do Conselho Fiscal para o triênio março de 2010 a março de 2013. A eleição será realizada no dia 10 de março de 2010, das 8h às 18h, sem intervalo. Conforme determina o Estatuto da AFBEPA, neste ato, a diretoria empossa a Comissão Eleitoral composta pelos associados: Alcinilda Guerreiro Magalhães Navarro, Presidente (GESET); Raimundo Fares, (SULOG); Wilson Leão Monteiro Teixeira (Ag. São Brás), Joaquim Carmo Freitas (Ag. Ananindeua), e Maria Jaciara Reis (Ag. Senador Lemos).
A partir do dia 10/02/2010 o Edital do processo eleitoral e o Regulamento da eleição e apuração estarão disponíveis na sede da AFBEPA, no site oficial http://afbepacoragem.blogspot.com e será solicitado o repasse via NUMAC a todos os funcionários do Banpará. A inscrição de chapas terá início no dia 10/02/2010 e término no dia 12/02/2010, de 9h às 18h, na sede da AFBEPA.
QUE SOCIEDADE QUEREMOS DEIXAR PARA AS PRÓXIMAS GERAÇÕES?
Estou extremamente preocupada com o comportamento de determinadas pessoas que, investidas, e no exercício do poder público ou privado, e ainda as que estão submetidas a esse poder, têm fortalecido a antiética, compactuando, aberta ou veladamente, com erros que chegam a ser imorais, tal o impacto negativo para o grupo social.
Essas pessoas compreendem o poder como um fim em si mesmo, sem considerar que os atos, dele emanado, refletem para toda sociedade, e que esses atos passam a ser observados e até, em alguns casos, copiados pelos que estão abarcados por esses “ensinamentos”.
Pessoas retas e sérias, pais e mães de família, envolvidos nesse contexto, chegam a perder a noção dos bons costumes e da ética, algumas vezes tornando-se inescrupulosas e levianas, ou então se omitem quando, em vários momentos, perpetuam o poder de mando do “dono” seja nos negócios ou na política.
Lembro que a minha mãe me ensinou a obedecer e respeitar os 10 mandamentos da Lei de Deus, pois o nosso pai do céu assim determinava que não fizéssemos mal ao nosso próximo, não mentíssemos, não roubássemos, não matássemos etc. Da mesma forma, aprendemos que a humanidade elegeu regras objetivas de comportamento para se relacionar no seio social, aprovando ou reprovando certas condutas quando prejudiciais ao grupo.
Entretanto e infelizmente, o que se vê na prática é a preponderância da cultura do “se dar bem”, da esperteza, do ficar ao lado do poder para conseguir algo em benefício próprio etc. Os que mandam se aproveitam da situação para realizar os seus mais variados desejos pessoais, utilizando as pessoas que estão à mercê desse poder para conseguirem os seus objetivos.
Incansavelmente tenho me perguntado se é esse modelo de vida em sociedade que quero deixar para os meus filhos, netos, bisnetos etc. A resposta é não. A pergunta seguinte é: de que forma posso influir para retomar o tempo no qual era vergonhoso e feio mentir, enganar, desrespeitar os mais velhos, se apropriar da coisa alheia, e outros valores mais que orientavam os nossos comportamentos, e que estão sendo substituídos rapidamente por regras de conduta nocivas à vida em comunidade.
Acredito que podemos e devemos atuar para buscar dotar a vida em sociedade com os valores do amor e respeito a Deus e ao próximo, pois devem ser para nós a base de toda e qualquer regra de comportamento social. É imprescindível também que façamos valer a verdade sempre, e que não deixemos que o uso do poder sirva para calar as nossas consciências ou silenciar as nossas vozes.
Reforçar e perpetuar as boas práticas, através da família, da escola, da imprensa e nas comunidades, é outro fator importante, para que ajudemos a construir um mundo melhor. Não podemos esquecer que somos seres humanos, criados por Deus que é onipotente, onisciente e onipresente e que é o Bem e o Amor maior, absoluto. Nossa herança é divina. O poder dos homens é passageiro, fulgaz, momentâneo, mas o Poder de Deus, nosso Pai Criador, é eterno e absoluto e reina sobre tudo e sobre todos, indistintamente. Que cada um avalie suas próprias condutas e coloque-as sob o julgo infalível do Pai, através da própria consciência.
Kátia Furtado*
* Advogada, pós-graduanda em direito trabalhista, funcionária do Banpará e Presidenta da AFBEPA.
Um grande problema enfrentado nos estudos da Teoria Politica contemporânea diz respeito a falta de interesse das pessoas pela politica, pelos assuntos da polis, ou seja, da cidade, do estado, e da res pública, ou coisa pública.
No entanto, na Grécia, berço da democracia, os cidadãos participavam ativamente da vida pública, chegando mesmo a se reunir para julgar as causas judiciais de cada um.
E bom lembrar que nem todos detinham o direito de ser cidadão. Os estrangeiros e os escravos estavam fora, além daqueles que praticavam trabalhos manuais, como os artesãos e os escultores. As mulheres tambem estavam excluídas.
Talvez os cidadãos daquela epoca, TALVEZ, fossem escravos de seus próprios interesses que chamavam de público decidindo, pela maioria entre eles, desde um abrir e fechar de uma rua até o declarar ou não de uma guerra.
Ressalte-se que decidir ou não, não era uma faculdade, todos tinham obrigação de participar e dar seu voto.
Apesar da restrição aos que poderiam ser considerados cidadãos, o critério para tal, apesar de não parecer justo, era objetivo, desde que não fosse escravo, estrangeiro, braçal ou mulher, então deveria ser considerado cidadão.
O que diferencia os cidadãos daquela época para os cidadãos de hoje em dia é que hoje em dia o direito de todos serem cidadãos permitiu não somente o direito de decidir sobre o interesse da coisa publica, mas tambám nos delegou os chamados representantes, que tomaram a coisa publica como um motivo individual de enriquecimento próprio, apropriando-se da riqueza social, e cada um de nós somos os seus escravos, que trabalhamos e pagamos tributos para serem usados pelos representantes.
E, como se não bastasse, o nosso interesse pela coisa pública, agora uma faculdade e não uma obrigação, como na época dos gregos, só nos faz mais parecidos com os politicos que tanto criticamos, pois também, assim como eles, com raríssimas exceções, almejamos o dinheiro, o lazer e a fama, tudo no âmbito privado e nunca no público, o que nos encerra em nossas casas, como os escravos na época da Grécia antiga, deixando a Ágora vazia.
Convoco a todos para que não sejamos escravos de nossos interesses próprios, mas do interesse público, não em nossas casas, mas na Ágora, o espaço público onde se reúnem os cidadãos.
Dia ___, Hora_____, na Agora ______________
De minha clausura,
Eu, escravo de mim mesmo,
Victor*
*Vítor é advogado e mestrando em Direitos Humanos na UFPA.
A JUSTIÇA AINDA NÃO JULGOU O MÉRITO DO PEDIDO DO CARLOS ANTÔNIO, O CANDIDATO FAVORITO A REPRESENTANTE DOS FUNCIONÁRIOS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Não. Ao contrário do que afirma o sindicato dos bancários em seu site, demonstrando toda sua conivência e seus reais interesses em questão, já que, além de indicar a comissão eleitoral, tem uma diretora não licenciada como candidata, a Justiça não julgou os legítimos pedidos do candidato Carlos Antônio. Vale lembrar que antes de entrar na justiça, o candidato Carlos Antônio procurou exaustivamente a presidente da comissão eleitoral para interpor recurso da decisão, no entanto, a presidente da comissão eleitoral sumiu do sindicato nos dias subsequentes ao ato da anulação do processo eleitoral para escolha do Representante dos Funcionários no Conselho de Administração do Banpará.
Os pedidos que o Carlos Antônio fez à justiça, para repor a verdade dos fatos:
1) Que o resultado fosse divulgado, conforme determina o edital que regulamenta a eleição e o legítimo interesse do funcionalismo do Banpará, que votou acreditando no processo democrático;
2) Que fosse tornado nulo o ato da Comissão Eleitoral que anulou o processo eleitoral, já que, novamente segundo o edital, qualquer denúncia mereceria apuração, investigação aberta e transparente, resultado publicado, e o direito aos candidatos que se sentissem prejudicados, a recorrerem. É óbvio. E legal.
A ORIENTAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO
A JURISPRUDÊNCIA dos Tribunais Trabalhistas entende que o ato praticado pela presidente da comissão eleitoral não deve mais ser corrigido pela via do Mandado de Segurança, pois foi ATO DE GESTÃO, que requer outro mecanismo. Pronto. É apenas isso.
Ao contrário do que afirma o site do sindicato, a Justiça nunca manteve a ilegalidade cometida pela comissão eleitoral. Não. A Justiça apenas decidiu que o dano sofrido pelo candidato Carlos Antônio requer outro remédio, por uma questão de entendimento jurisprudencial.
Enviada pela Presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado, a mensagem que circula na internet, nos anima cada vez mais neste início de semana. Leiam e sintam com seus corações a força de poder fazer sempre o melhor.
DEUS CAPACITA OS ESCOLHIDOS
Conta certa lenda, que estavam duas crianças patinando num lago congelado. Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam despreocupadas. De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou.
A outra, vendo seu amiguinho preso e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino: - Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou: - Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram: - Pode nos dizer como?
- É simples - respondeu o velho. - Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não seria capaz.
"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, mas CAPACITA OS ESCOLHIDOS. Fazer ou não fazer algo só depende de nossa vontade e perseverança."
Confie...
As coisas acontecem na hora certa. Exatamente quando devem acontecer! Momentos felizes, louve a Deus. Momentos difíceis, busque a Deus. Momentos silenciosos, adore a Deus. Momentos dolorosos, confie em Deus. Cada momento, agradeça a Deus.