Atentar-se às necessidades das pessoas envolvidas em uma organização e/ou instituição e ajudá-las a adaptarem-se aos processos, seja produtivo, administrativo e operacional é o conceito de gestão humanizada, para os especialistas em Recursos Humanos. E é esse conceito que o funcionalismo vem sentindo falta dentro do Banpará.
A AFBEPA está realizando uma pesquisa anônima com seus Associados (as) para saber o que está acontecendo nas Agências e Pabs da Capital e Interior do Estado. Até o momento, já se somam 19 respostas. Entramos em contato com os munícipios de Capanema, Castanhal, Bragança, Santarém, Tucuruí, Altamira, Soure, Dom Eliseu, Colares e Marabá.
Mas, não pense que a falta de valorização é a única reclamação. O sistema tecnológico precário utilizado pelo Banco também segue em disparada, como um dos motivos a serem vistos e melhorados pelo Banco.
Para os funcionários, urge a necessidade de um sistema de informática que dê conta da demanda e que ofereça funcionamento, segurança e agilidade para a equipe trabalhar e, também, ao cliente, sem que haja a necessidade desse cliente retornar no dia seguinte, para refazer uma operação.
Nesta semana, clientes e empregados do Banpará vivenciaram um caos que foi denunciado aqui, em nosso blog. Foram quase 4 (quatro) dias completos sem que ninguém conseguisse fazer uma simples transferência por meio de pix ou acessar qualquer canal de internet banking.
Em defesa, a Diretoria alegou que era intermitência. Uma "intermitência" que é recorrente e vem se arrastando com o passar dos anos. O Banco do Estado do Pará é sinônimo de estresse e atraso em questões tecnológicas para muitos servidores públicos que utilizam seus serviços, levando por água abaixo todo um grande e exaustivo trabalho de fidelização de clientes feita pelos funcionários (as). Até quando?
Esta é uma questão emergencial que já deveria ter sido resolvida, pois há muito tempo as Diretorias do Banco gastam milhões de reais em tecnologia, sem que uma resposta satisfatória seja dada.
Sobre a atual gestão, apenas 2 (duas) respostas alegaram que o Banco estava bem. As demais, 17, falaram sobre como se sentem desvalorizados, cobrados ao extremo e sem o mínimo de gestão humanizada. Não são ouvidos e, quando são, têm suas necessidades negligenciadas. São avaliados de forma impessoal por gestores que, em sua maioria, não conseguem acompanhar seus subordinados de perto para saber o que passam.
O funcionalismo do Banpará está gritando por RESPEITO E VALORIZAÇÃO! E esse grito vem sendo abafado por uma gestão que não se importa com a vida e nem com a qualidade de trabalho que está sendo produzido, mas com metas e números.
Em 14 de abril, a AFBEPA denunciou o vídeo da Superintendente que assediava e debochava do funcionalismo em sua fala sobre a campanha “Premiando Talentos II”. Seguimos repudiando qualquer ato desse tom com o funcionalismo que vem sendo sobrecarregado e exaurido há anos, condição que foi agravada pela Pandemia. Isso é assédio moral, pois chamar funcionários (as) de zerados, sem ouvi-los, é algo que retira a confiança e a capacidade de quem não alcançou o almejado pelo Banco. Esse tom deve ser abolido, pois é mau exemplo e, não leva a nada, o melhor é buscar saber o que está acontecendo e juntos buscar saídas, dando condições para o trabalho.
O QUE O FUNCIONALISMO PRECISA
É DE GESTÃO, EMPATIA, RESPEITO, CONDIÇÕES PARA TRABALHAR, VALORIZAÇÃO SALARIAL,
PROMOÇÕES (QUE ESTÃO CONGELADAS HÁ 2 ANOS) E UM SISTEMA TECNOLÓGICO QUE
FUNCIONE!!!
UNIDOS SOMOS FORTES
DIREÇÃO DA AFBEPA
ASSESSORIA DE IMPRENSA
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