Na noite de ontem, 11, dois bandidos invadiram a residência de uma funcionária do Banpará, em Rondon do Pará, acreditando que ela era tesoureira ou gerente do Banco. Os homens passaram a noite obrigando a colega a ir até a agência, e só se convenceram de que ela não iria por não ser responsável pela abertura do local hoje de manhã, após muita tortura e sofrimento psicológico impingido.
Segundo informações, a funcionária está muito abalada e traumatizada com a situação de perigo e terror a qual foi submetida, ficou com pressão alta e está no hospital passando por avaliações.
Nessa época do ano, muitas modalidades truculentas de assalto acontecem, os Bancos e os seus empregados são alvos principais de quadrilhas. Os bandidos observam e miram os trabalhadores.
As modalidades que comumente são utilizadas é o vapor, no qual os bandidos entram com armas de grosso calibre e muito tiroteio nas cidades, espalham pânico e arrebentam as portas das unidades, com truculência e furor, levando tudo e deixando muitos danos para trás. O sapatinho, outra forma de chegar até o dinheiro do Banco, utiliza a invasão da casa do trabalhador, com sequestro e cárcere de funcionários e familia, além de humilhação, tortura e muito sofrimento psicológico.
Uma nova modalidade praticada é a que coloca dinamites no corpo do trabalhador, o obrigando a ir até o Banco pra pegar o dinheiro, com a ameaça de explodir o bancário, apertando o detonador caso ele não faça o procedimento exigido pelos bandidos
Neste momento de sofrimento, a Afbepa vê que é fundamental que a Agência permaneça fechada e o Comunicado de Acidente do Trabalho seja emitido para os que direta ou indiretamente viveram esse momento, pois, a situação é anormal e precisa ser encarada como tal, com consequências emocionais preocupantes em todos os trabalhadores.
A AFBEPA PEDE E ORIENTA QUE TODOS OS BANCÁRIOS DO BANPARÁ SOLICITEM INSTRUÇÕES DE PROCEDIMENTOS DA GERÊNCIA DE SEGURANÇA SOBRE COMO AGIR PARA PROTEÇÃO E PREVENÇÃO A ASSALTOS E QUE TODOS FIQUEM ALERTAS!
O Banco tem que atuar para defender e proteger a Vida do seu funcionalismo, principalmente nesse período de fim de ano, no qual os bandidos já visam à invasão das residências dos colegas, adentrando em local íntimo que é o Lar de cada um(a) como se a casa fosse parte do Banco. Lá Intimidam e levam terror aos funcionários, humilham, os colocam em situação de sofrimento psicológico e quiçá, físico, para depois ordenar ao trabalhador, após toda a pressão emocional, buscar o dinheiro do Banco.
“Esperamos que o Banpará faça o seu papel, de defender e cuidar do MAIOR BEM que a empresa tem, os seus empregados. Que faça parcerias com as Polícias Civil e Militar, para trazer segurança para o seu pessoal. Que o posicionamento seja de amparo, auxílio e cuidado com o trabalhador”, ressalta Kátia Furtado, presidenta da Afbepa.
A AFBEPA espera que a colega que teve a sua integridade violentada seja cuidada e amparada, até a plena recomposição do que foi perdido, principalmente a tranquilidade e paz.
Que a Agência se mantenha fechada e os demais colegas sejam cuidados.
UNIDOS SOMOS FORTES
DIRETORIA DA AFBEPA
ASSESSORIA DE IMPRENSA
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