Na última quarta-feira, 8 de janeiro, uma colega e sua família foram vítimas de
sapatinho em Eldorado dos Carajás. Segundo informações da Delegacia, dois
homens encapuzados, por volta das 00h30min, renderam a tesoureira do Banco em
sua residência. Já outros dois assaltantes sequestraram o pai, a mãe e o irmão
da funcionária e os levaram para a zona rural da cidade, mantendo-os em
vigilância durante toda a noite.
Pela parte
da manhã, os assaltantes ordenaram que a tesoureira trabalhasse normalmente até
o próximo comando que seria realizado via celular. Às 11h, seguindo as
instruções dadas, a funcionária saiu do Banco com certa quantia em uma bolsa e
deixou em um lugar determinado pelos assaltantes. Após a entrega da quantia, o
pai, a mãe e o irmão da tesoureira foram liberados na Vila 17 de abril, zona
rural, de acordo com informações da delegacia.
É mais um violento assalto que vitima uma bancária e sua família e o Banpará
tem apenas remediado a situação, sem, efetivamente, agir na prevenção.
Estratégias de proteção precisam ser pensadas, no caso da modalidade
“sapatinho”, antever medidas que protejam as funções visadas pelos bandidos, em
especial Gerentes Gerais
e Tesoureiros. Essa prática abala diretamente o psicológico das pessoas
envolvidas, como também dos outros colegas que fazem parte da empresa. Desta
forma, a agilidade e o cuidado para a prevenção desses crimes é imprescindível.
Medidas precisam ser tomadas, pois é dever do Banco garantir a segurança dos seus funcionários, buscando mecanismos que melhorem e protejam a casa e a vida do empregado, que a nosso ver, na prática do “sapatinho”, é uma extensão do ambiente do trabalho. É dever da empresa também prestar assistência à vítima e sua família.
O ACT já prevê que o Banco é o responsável por custear o tratamento médico e psicológico das vítimas, funcionário e família, além da emissão do Comunicado de Acidente do Trabalho-CAT. A AFBEPA já tem conhecimento que o assistente social e a Segurança do Banco estão em Eldorado, mas, sem um médico do trabalho na equipe.
Em uma violência dessas o trauma se alonga no tempo, mexe com a paz e a tranquilidade de espírito das vítimas, por isso qualquer tratamento não tem tempo de finalizar, a pessoa sofre muito.
A AFBEPA espera que o Banpará cumpra o seu dever de cuidado e dê todo o apoio a colega e a família, os quais estão muito abalados psicologicamente. A pressão psicológica é uma característica marcante desse crime. A associação se solidariza com as vítimas dessa violência e também se coloca à disposição para auxiliar no que for necessário, desejando que esse trauma possa ser superado o quanto antes.
UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
me solidarizo com a família pois passei pela mesma situação, bandidos entraram em minha residência por volta de 2:30 da madrugada e mantiveram eu e meus familiares reféns. A partir de então não tenho a mesma tranquilidade para dormir, enfim é uma situação que não desejo a ninguem.
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