Já
não bastassem os mecanismos à disposição do empregador para fiscalizar o
trabalho realizado por seus empregados, incluindo toda sorte de procedimentos
espelhados em vários Normativos, atualmente, os trabalhadores do Banpará,
também, são vítimas de fiscalização externa realizada por clientes do Poder
Legislativo, que se reportam diretamente ao Presidente ou à Diretoria do Banco.
Isso
é escabroso e despropositado!
Esses
fatos estão acontecendo nos municípios do interior do Estado, e os fiscais dos
trabalhadores são vereadores, que deveriam dar conta da rotina de seus cargos,
mas, parece, que não são suficientes os trabalhos do cargo, para além, agora, eles
se incumbem de fiscalizar o trabalho bancário para levar ao conhecimento da
alta Direção do Banco, o que eles acham.
O
bancário que desempenha função de confiança ou função comissionada tem noção
dos procedimentos e atitudes que deve tomar em certos momentos, como na
Renegociação de Dívidas do Servidor Público, em que uma agência do interior,
muitas das vezes, não comporta uma quantidade grande de pessoas no seu
interior, sob pena de prejudicar a Segurança e a Saúde dos trabalhadores e
clientes. Por isso em determinados momentos, forma-se fila fora da
Unidade.
Em
outro caso, dentro da agência, houve um tom de voz mais alto entre dois colegas,
quando um vereador ia entrando e gravou tudo, se reportando, novamente, para a alta
Direção do Banco.
Essas
ocorrências deveriam ser de âmbito de resolução interna da própria Unidade,
entendidas como questões que fazem parte do cotidiano do trabalho, porém foram
dadas conotações destituídas do que as motivou e levadas para Instâncias
Superiores, talvez, no intuito de ameaçar ou amedrontar o trabalhador.
A
AFBEPA não aceita esse tipo de condução de denúncia, justamente porque o
cliente ou usuário têm formas de encaminhar as suas queixas, seja pela
Ouvidoria, SAC ou Auditoria do Banco, mas há Instâncias que podem lhes
socorrer. Agir com demonstração de força não cabe no Estado Democrático e de
Direito.
Lamentável
e feia essa postura! A AFBEPA repudia com veemência esse comportamento.
A
Associação dos Funcionários do Banpará espera que a Direção do Banco não dê
guarida e apoio a esse tipo de queixa, sob pena de passarmos para o estado dos
quem têm poder e faz o que quer, para o estado do medo, do terror, do forte
oprimindo o fraco, tipo de comportamento ultrapassado e desprezível.
A
AFBEPA se solidariza com os colegas vítimas desse tipo de postura e reafirma
que não aceita a imposição da força e do medo.
UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
Nenhum comentário:
Postar um comentário