Três
bandidos invadiram na madrugada desta quarta-feira (17) a casa de um técnico
bancário, cujo nome será mantido em sigilo, que reside no município de Parauapebas, mas trabalha na agência do Banpará
no município de Curionópolis, a 682 km de Belém, no Sudeste do Estado. De
acordo com relatos, o funcionário informou que a quadrilha manteve toda a
família e ele sob a mira de revólveres na madrugada, das 2h às 6h da manhã,
fazendo ameaças e indagando se o técnico era gerente administrativo do Banco, com
a clara intenção de usá-lo para abrir o cofre da agência e cometer o assalto.
Ainda
segundo os relatos, o técnico negou que ocupasse o cargo de gerente, o que
motivou os assaltantes a saírem da casa, mas o ameaçaram de morte caso fosse à
polícia. “Falaram pra eu não ir na delegacia porque senão iriam me matar. Eu e
minha família estamos com muito medo”, contou a vítima, que já foi orientado
pela GESAT a procurar o atendimento médico, justamente por estar sem as mínimas
condições psicológicas para trabalhar.
O bancário
do Banpará foi alvo de uma tentativa de crime do sapatinho, modalidade de assalto,
que prioriza a violência psicológica praticada por assaltantes. Nesse tipo
de violência, os bandidos mantêm os parentes do bancário e ele em cárcere
privado durante a noite e pela manhã sequestra a família, deixando-a em local
ignorado e força o bancário ir à agência e abrir o cofre e entregar o dinheiro para
os bandidos.
Em
que pese toda a violência sofrida, o técnico bancário teve um atendimento parcial
pela GESAT, pois a direção do Banpará não cumpriu na íntegra a Cláusula 24 do
Acordo Coletivo de Trabalho (2018-2020), referente à Segurança Bancária, que
garante no Parágrafo Terceiro que o Banco disponibilizará advogado e
profissional da área de Segurança e Medicina do Trabalho, presencialmente.
O
advogado deveria ter acompanhado o técnico bancário durante o depoimento à
polícia, o que não aconteceu. Já com relação ao assistente social, que desde
cedo está orientando o bancário, a AFBEPA entende que a direção do Banpará deveria
enviar o profissional para prestar atendimento in loco ao funcionário vítima de
violência. “É necessário que a direção
do Banco libere o advogado e o assistente social para irem se deslocar até ao
município diante da gravidade do caso”, afirma a presidente em exercício da
entidade, Cristina Quadros.
“O
técnico bancário está profundamente abalado com a tentativa de crime de
sapatinho, pois os bandidos fizeram ameaças de morte a toda a sua família e a
ele. E diante dessa situação, a Associação dos Funcionários do Banpará solicita
à direção do Banco que realize a transferência imediata e urgente do
funcionário e de toda a sua família para outro município a fim de que seja
garantida a sua integridade psicológica e física, cumprindo assim o parágrafo
sexto da 24ª cláusula do ACT, uma vez que o bancário não tem mais condições de
permanecer no local, nem onde presta serviço, nem onde mora”, afirma a
presidenta em exercício da AFBEPA, Cristina Quadros.
UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
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