Presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado, na Greve Geral
A AFBEPA
lamenta a decisão do Banpará de dar tratamento diferenciado para os bancários e
bancárias, que aderiram à Greve Geral do último dia 14 de Junho. Nas agências
onde houve piquete, na Matriz Nazaré e Matriz Presidente Vargas, a direção abonou
a falta, mas nas demais agências e postos houve compensação com banco de
horas. “O Banco deveria dar abono de falta para todos os funcionários que
aderiram à paralisação e não compensar com um banco de horas, o que é prejudicial
aos nossos colegas”, ressalta a presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado.
Bancários e bancárias do Banpará em greve
A presidenta da entidade frisa
também que a paralisação do dia 14 teve, como principal objetivo, protestar
contra a proposta governamental de Reforma da Previdência, que não beneficia nem
os funcionários, nem os diretores do Banco, que também vão se aposentar. “E tem
mais. O Banpará cumpre as suas obrigações sociais com a Previdência, com o
INSS. Ao passo que muitas instituições bancárias privadas não recolhem
contribuição previdenciária dos seus funcionários”, destaca.
Segundo dados divulgados
pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, só o Banco Itaú teve no ano de 2018
um lucro aproximado de R$21 bilhões, mas deve à Previdência mais de R$111,8
milhões. E o Bradesco, um dos principais incentivadores da Reforma da
Previdência, encerrou 2018 com lucro de cerca de R$15 bilhões, mas deve o
montante de R$575 milhões ao INSS.
Ainda
com relação à Greve Geral, o Sindicato da categoria ingressou com ação na
Justiça do Trabalho para que todos os trabalhadores sejam beneficiados pelo
abono da falta do dia 14 de Junho.
UNIDOS SOMOS MAIS FORTES
A DIREÇÃO
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
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