Colegas do PAB Bujaru com a Presidenta da AFBEPA,
Kátia Furtado.
Posto lotado e muitos clientes aguardando do lado de fora
As diretoras da AFBEPA Cristina Quadros e Kátia Furtado iniciaram
a viagem ao PAB Bujarú por volta das 6h da manhã. Quando lá chegaram se depararam com uma grande quantidade
de pessoas em frente, e no interior do Posto. A população reclamava do atendimento, conversando com as diretoras da AFBEPA.
O Município possui cerca de 24 mil habitantes e o Banpará é o único
Banco existente naquela região, portanto, não há concorrência.
A estrutura de trabalho no PAB é precária, composta apenas por uma caixa, uma coordenadora e um operativo, recém-contratado. São muitos os riscos a que estão expostos os funcionários nas
questões de saúde e segurança, devido à enorme sobrecarga de trabalho a
que são submetidos, o que gerará futuramente, como consequência, o
estresse da mente e do corpo físico.
A coordenadora do PAB, desenvolve todas as atribuições inerentes à
sua função e tudo o mais o que se fizer necessário, e ainda cuida do Banpará
Comunidade. Porém, recebe somente uma comissão pequena para o que, na
prática, é realizado. A caixa, sozinha, tem que dar conta de atender diariamente cerca de 200 pessoas.
A AFBEPA solicitará à direção do Banpará o aumento da estrutura de
pessoal nessa Unidade, e pedirá também uma pessoa
a mais para integrar o quadro de pessoal com foco no Banpará Comunidade.
Em cárater emergencial, esta AFBEPA solicita que a direção do Banco encaminhe imediatamente mais um
funcionário caixa, para ajudar a enfrentar a enorme demanda de
trabalho.
AGÊNCIA CONCÓRDIA
Colegas da Ag. Concórdia com a Presidenta da AFBEPA
Cristina Quadros, vice-presidente
da AFBEPA na frente da Ag. Concórdia
Agência lotada, sobrecarga de trabalho, estresse e adoecimento
Nesta agência, os bancários reuniram com a AFBEPA e disseram
também da falta de funcionários, o que vem causando uma extensa
sobrecarga de trabalho.
A agência é classificada no nível 2, porém, não tem coordenador de atendimento e gerência de negócios.
Como ocorre no PAB Bujarú, a agência do Banpará, em Concórdia, é o
único Banco Público existente nesta parte do Pará, e atende além do
Município de Concórdia, também Mãe do Rio, Tailândia, Acará, São Domingos do
Capim e as Comunidades existentes nos ramais e nas estradas.
É essencial que o Banpará, como único Banco existente nesses
lugares, gerando assim inclusão e cidadania para a população paraense, busque
urgentemente atuar no sentido de dar um atendimento de qualidade a
essas pessoas.
É preciso que o Banco contrate e reestruture o quadro insuficiente de funcionários nas Unidades de Trabalho, sempre ouvindo os bancários e acompanhando-os na rotina do trabalho.
(IN)SEGURANÇA EM CONCÓRDIA
A AFBEPA viu de perto as roupas do bancário vítima de sequestro e tentativa
de assalto, ocorridos na última quinta 01/12. Calça, camisa, crachá e sapatos, achados e
deixados no Banco por uma cliente que mora na zona rural.
O funcionário, naquele dia, foi obrigado a tirar as roupas e correr na estrada
cheia de pedras, no meio da madrugada, sem enxergar nada. Por ser bancário e estar, supostamente, guardando as chaves da agência, passou por humilhações constrangimentos e risco de morte, além dos danos físicos e mentais a que foi submetido! Tudo pelo negócio de risco do empregador Banpará.
Na agência, os que vão ser futuros sobreavisos estão temerosos e
amedrontados, não querem mais ter a responsabilidade e o risco de
guardar as chaves do Banco.
Foi dito para a AFBEPA, que os donos de imóveis, onde moram os
funcionários, não querem mais alugar os seus imóveis aos funcionários do
Banco, por não quererem que bandidos invadam as suas casas.
A AFBEPA defende e luta para que o Banco retire imediatamente
as chaves das agências e cofres das mãos dos seus funcionários, pois já
basta de sofrerem tanta violência em suas vidas e nos seus patrimônios
morais e materiais. Isso tem que acabar, já! Assim como precisa acabar essa obrigatoriedade que o Banpará impõe aos seus funcionários, do sobreaviso, usado para outras categorias, mas sem aparo legal para os bancários.
É preciso fazer os investimentos necessários em tecnologia para garantir a segurança dos seus empreendimentos, sem impor essa necessidade quanto à segurança ao bancário, que não é profissional em segurança.
Basta de violência, de medo, de tortura e ameaças. Ninguém faz concurso público para viver dessa forma, queremos trabalhar com segurança e serenidade, até porque lidar com dinheiro, em si, já é tarefa bastante difícil e estressante, que se torna desumana quando a vida está sob risco constante, como é o caso dos bancários, atualmente, principalmente no interior do estado.
UNIDOS SOMOS FORTES!
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