quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

AFBEPA EM BUJARU E CONCÓRDIA

PAB BUJARU

 
 Colegas do PAB Bujaru com a Presidenta da AFBEPA,
Kátia Furtado.


 Posto lotado e muitos clientes aguardando do lado de fora



As diretoras da AFBEPA Cristina Quadros e Kátia Furtado iniciaram a viagem ao PAB Bujarú por volta das 6h da manhã. Quando lá chegaram se depararam com uma grande quantidade de pessoas em frente, e no interior do Posto. A população reclamava do atendimento, conversando com as diretoras da AFBEPA.
 
O Município possui cerca de 24 mil habitantes e o Banpará é o único Banco existente naquela região, portanto, não há concorrência.
 
A estrutura de trabalho no PAB é precária, composta apenas por uma caixa, uma coordenadora e um operativo, recém-contratado. São muitos os riscos a que estão expostos os funcionários nas questões de saúde e segurança, devido à enorme sobrecarga de trabalho a que são submetidos, o que gerará futuramente, como consequência, o estresse da mente e do corpo físico.
 
A coordenadora do PAB, desenvolve todas as atribuições inerentes à sua função e tudo o mais o que se fizer necessário, e ainda cuida do Banpará Comunidade. Porém, recebe somente uma comissão pequena para o que, na prática, é realizado. A caixa, sozinha, tem que dar conta de atender diariamente cerca de 200 pessoas.
 
A AFBEPA solicitará à direção do Banpará o aumento da estrutura de pessoal nessa Unidade, e pedirá também uma pessoa a mais para integrar o quadro de pessoal com foco no Banpará Comunidade. Em cárater emergencial, esta AFBEPA solicita que a direção do Banco encaminhe imediatamente mais um funcionário caixa, para ajudar a enfrentar a enorme demanda de trabalho.
 
 
AGÊNCIA CONCÓRDIA
 
Colegas da Ag. Concórdia com a Presidenta da AFBEPA
Cristina Quadros, vice-presidente 
da AFBEPA na frente da Ag. Concórdia

Agência lotada, sobrecarga de trabalho, estresse e adoecimento



Nesta agência, os bancários reuniram com a AFBEPA e disseram também da falta de funcionários, o que vem causando uma extensa sobrecarga de trabalho.
A agência é classificada no nível 2, porém, não tem coordenador de atendimento e gerência de negócios.
 
Como ocorre no PAB Bujarú, a agência do Banpará, em Concórdia, é o único Banco Público existente nesta parte do Pará, e atende além do Município de Concórdia, também Mãe do Rio, Tailândia, Acará, São Domingos do Capim e as Comunidades existentes nos ramais e nas estradas.
 
É essencial que o Banpará, como único Banco existente nesses lugares, gerando assim inclusão e cidadania para a população paraense, busque urgentemente atuar no sentido de dar um atendimento de qualidade a essas pessoas.
 
É preciso que o Banco contrate e reestruture o quadro insuficiente de funcionários nas Unidades de Trabalho, sempre ouvindo os bancários e acompanhando-os na rotina do trabalho.
 
(IN)SEGURANÇA EM CONCÓRDIA
A AFBEPA viu de perto as roupas do bancário vítima de sequestro e tentativa de assalto, ocorridos na última quinta 01/12. Calça, camisa, crachá e sapatos, achados e deixados no Banco por uma cliente que mora na zona rural.
 
O funcionário, naquele dia, foi obrigado a tirar as roupas e correr na estrada cheia de pedras, no meio da madrugada, sem enxergar nada. Por ser bancário e estar, supostamente, guardando as chaves da agência, passou por humilhações constrangimentos e risco de morte, além dos danos físicos e mentais a que foi submetido! Tudo pelo negócio de risco do empregador Banpará.
 
Na agência, os que vão ser futuros sobreavisos estão temerosos e amedrontados, não querem mais ter a responsabilidade e o risco de guardar as chaves do Banco.
Foi dito para a AFBEPA, que os donos de imóveis, onde moram os funcionários, não querem mais alugar os seus imóveis aos funcionários do Banco, por não quererem que bandidos invadam as suas casas.
 
A AFBEPA defende e luta para que o Banco retire imediatamente as chaves das agências e cofres das mãos dos seus funcionários, pois já basta de sofrerem tanta violência em suas vidas e nos seus patrimônios morais e materiais. Isso tem que acabar, já! Assim como precisa acabar essa obrigatoriedade que o Banpará impõe aos seus funcionários, do sobreaviso, usado para outras categorias, mas sem aparo legal para os bancários.

É preciso fazer os investimentos necessários em tecnologia  para garantir a segurança dos seus empreendimentos, sem impor essa necessidade quanto à segurança ao bancário, que não é profissional em segurança.
 
Basta de violência, de medo, de tortura e ameaças. Ninguém faz concurso público para viver dessa forma, queremos trabalhar com segurança e serenidade, até porque lidar com dinheiro, em si, já é tarefa bastante difícil e estressante, que se torna desumana quando a vida está sob risco constante, como é o caso dos bancários, atualmente, principalmente no interior do estado.


UNIDOS SOMOS FORTES!
 
 
 
 
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