quarta-feira, 13 de julho de 2011

PROMOTOR AFIRMOU: BANPARÁ NÃO TERÁ QUE DEVOLVER O DINHEIRO.




A reunião ocorrida no dia 08 na Promotoria Pública do Estado do Pará foi muito elucidativa, tanto para os Senhores Promotores, como para a sociedade em geral, que puderam conhecer, de forma mais detalhada, a difícil rotina de trabalho dos trabalhadores bancários, quando esses desempenham suas funções, subalternos, também, aos mandamentos de um Poder, que não é de um cliente qualquer, mas de um Poder da República Federativa do Brasil.

Para o trabalhador bancário se trata principalmente de não desagradar esse cliente, já que, por causa de uma palavra ou olhar, seu emprego pode ficar por um fio.

Por sí só, o cargo político confere aos seus ocupantes, um grande prestígio social, o que faz com que a sociedade culturalmente se reporte a essas pessoas com muita reverência. Por isso não era, e não é, tarefa fácil aos bancários do PAB ALEPA dizer aos membros daquela Casa que não iriam cumprir determinadas solicitações como proceder pagamentos de cheques emitidos para fornecedores ou recolhimento de tributos, já que, em tese, esses cheques estavam todos regulares e dentro da legalidade, não havendo, inclusive, oposição posterior do cliente aos pagamentos, o que tornou todos os documentos validados para o Banco.

Para o Promotor do MPE, Dr. Nelson Medrado, o fato da ALEPA, cliente do Banco, não ter feito oposição aos pagamentos dos cheques, os tornou convalidados e, qualquer pagamento, pelo Banco, desses valores, desencaixaria o Erário Público por duas vezes.

Alegou o Promotor, que a responsabilidade pelas fraudes serão atribuídas a quem de direito e, ficou evidenciado que os responsáveis não estão no BANPARÁ. É evidente que quem tem que pagar pelas fraudes e desvios de verbas públicas são os corruptos que roubaram o dinheiro público, e jamais os bancários ou o próprio BANPARÁ.







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Um comentário:

  1. Nem deveria, pois o dinheiro ficou com a quadrilha de Al Duboc Capone.

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