segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

GRATIDÃO A SABEDORIA E A LUCIDEZ


Escritor, filósofo, ensaísta, crítico literário, professor Benedito Nunes.

21 de novembro de 1929 - 27 de fevereiro de 2011


*

APROVADAS AS CONTAS 2010 DA AFBEPA

Conforme determinações estatutárias, o parecer do Conselho Fiscal foi aprovado por unanimidade pelos presentes à Assembléia Geral da AFBEPA, convocada para esse fim.

Vale ressaltar que desde 2007, a diretoria da AFBEPA decidiu tratar com rigorosa transparência o controle e a utilização dos recursos da Associação. Antes, os recursos ficavam sob guarda da presidência da AFBEPA; a partir de 2007, os recursos da Associação são administrados por funcionárias qualificadas, de modo que toda a diretoria, inclusive a presidente da Associação presta contas de quaisquer recursos utilizados.

A prestação de contas, assim como todos os documentos comprobatórios estão à inteira disposição de todos os associados e associadas da AFBEPA. Muito obrigado.

A diretoria.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

14 DE MARÇO - CONFIRMADA A SESSÃO ESPECIAL SOBRE O FORTALECIMENTO DO BANPARÁ


Assembleia debaterá fortalecimento do Banpará

Com o objetivo de discutir o fortalecimento do Banpará, Edmilson Rodrigues propôs a realização de uma sessão especial, que será realizada no dia 14 de março. Para o deputado é importante debater o papel estratégico do Banpará, que precisa ser um fomentador de geração de emprego e renda para a população mais pobre. Edmilson defende que, à exemplo do Banco do Povo (criado em seu governo como prefeito de Belém), o Banpará financie projetos para pequenos e micro-empresários, o que poderá reduzir em muito o déficit de empregos do Estado, que hoje soma cerca de 400 mil desempregados. “Se o Banpará concentrar suas ações nesse sentido, poderá em um espaço de um ano gerar cerca de 200 mil empregos diretos e indiretos”, acredita.

Fonte: Blog Dep. Edmilson Rodrigues.

______________________________

Em tempo: A AFBEPA enviará carta ao Dep. Edmilson Rodrigues agradecendo o empenho em requerer e garantir a data para a sessão especial em defesa do Banpará, assim como apoiando integralmente o pedido de CPI para apurar as graves denúncias de desvios de verbas públicas na ALEPA. Pediremos que o Dep. Edmilson leia na tribuna daquela Casa de Leis que os bancários e bancárias do Banpará são os mais interessados em que toda a verdade venha à tona sobre as citadas denúncias e que se esclareça, rigorosamente, tudo o que foi levantado, inclusive sobre as acusações quanto ao Banpará. Seremos mais uma voz a clamar pela CPI das fraudes na ALEPA.



*

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

ESTÁ EMPOSSADO O NOVO PRESIDENTE DO BANPARÁ

Novo presidente do Banpará toma posse e anuncia estratégias de fortalecimento

Da Redação
Agência Pará

Ampliar os serviços já existentes, conquistar novos clientes em todo o estado e atrair interesse de pessoas jurídicas através de novas linhas de financiamento são algumas das principais metas da nova diretoria do Banco do Estado do Pará (Banpará), que tomou posse na noite desta quarta-feira (23), no auditório da Federação das Indústrias do Estado (Fiepa).

Ao assumir a presidência da instituição, Augusto Sérgio Costa, afirmou que é necessário repensar o Banpará, no sentido de torná-lo um banco competitivo e independente, sem esquecer sua missão institucional enquanto banco público estadual. "Temos a tarefa de assegurar ao Banpará condições de concorrer em um cenário cada vez mais competitivo. Queremos que ele deixe de ser utilizado apenas pelo servidor público. Nossa ideia é redimensionar os serviços do banco também para pessoas jurídicas, que não estejam vinculadas à folha de pagamento do Estado", enfatizou.

A nova diretoria, adiantou o presidente, vai trabalhar em cima de estratégias que tornem o sistema bancário do Pará sinônimo de desenvolvimento regional. "Estamos com ideias ousadas e também pretendemos investir cada vez mais em tecnologia para que o Banpará seja um banco diferenciado e cada vez mais atraente para o cliente", ressaltou.

Portabilidade - Um dos maiores desafios para a nova gestão, segundo Augusto Sérgio Costa, será conseguir manter os atuais clientes do banco, já que a partir de 2012 entrará em vigor, em todo o Brasil, a portabilidade bancária para servidores. O mecanismo permite que os clientes bancários escolham de qual instituição bancária receberão seus salários. "A questão da portabilidade é um fato que nos preocupa, mas não nos intimida. Vamos procurar, cada vez mais, oferecer os melhores serviços e fazer com que o nosso cliente queira permanecer conosco". Atualmente, o Banpará possui 300 mil clientes em 250 agências distribuídas por 43 municípios paraenses.

A cerimônia de posse contou com a presença do vice-governador do Estado, Helenilson Pontes, e dos secretários estaduais Sérgio Leão (Governo), Sidney Rosa (projetos Estratégicos), José Tostes (Fazenda) e Alex Fiúza de Melo (Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia).

Currículo - Augusto Sérgio Costa, é paraense, formou-se em Ciências Econômicas e também é advogado. É também Ph.D em Gestão Financeira, Finanças Empresariais e Finanças para Banco. O novo presidente é funcionário de carreira do Banpará. Começou em 1985, no cargo de praticante, e em 1994 foi promovido a analista financeiro. No ano 1996, assumiu a chefia da Superintendência de Administração Financeira, e três anos depois passou a ocupar o cargo de Diretor Financeiro. Em 2007, assumiu como Superintendente de Melhorias Operacionais e de Desenvolvimento de Pessoas, passando pouco tempo depois a diretor administrativo e financeiro da Caixa de Previdência e Assistência dos Funcionários do Banpará (CAFBEP).

Diretoria - Cinco diretores também foram empossados na cerimônia desta quarta-feira (23). São eles: Márcia Regina Maués da Costa Miranda (diretora administrativa), Braselino Carlos Assunção da Silva (diretor de controladoria e planejamento), Geize T. S. Figueiredo (diretora financeira), Jorge Wilson Campos e Silva Antunes (diretor de crédito e fomento) e Eugênio Luís de Sousa Pessoa (diretor de tecnologia).

Bruna Campos/Secom

Fonte: Agência Pará de Notícias



*

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

CONVITE - PRESTAÇÃO DE CONTAS DA AFBEPA


Conforme determinação estatutária, a AFBEPA convida a todos os associados a participarem da prestação de contas referente ao exercício 2010.

Data: 25 de fevereiro de 2010.
Hora: 18h.
Local: sede da AFBEPA. Trav. Manoel Evaristo, 717A, Umarizal.

Contamos com a presença de todos e todas!

A Diretoria da AFBEPA.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

MATÉRIA DO DIÁRIO CITA, INDEVIDAMENTE, FUNCIONÁRIOS DO BANPARÁ.

A AFBEPA vem a público manifestar a mais ampla e imediata solidariedade aos bancários e bancárias, e ao próprio Banco do Estado do Pará, diante da citação indevida em matéria de capa no jornal "O Diário do Pará" do dia 17 de fevereiro de 2011, assim como exigir que as autoridades competentes apurem todas as denúncias envolvendo desvios de verbas públicas na Assembléia Legislativa do Estado do Pará, principalmente porque, após a matéria citada, é fundamental que todas as dúvidas e ilações fiquem rigorosamente esclarecidas.

É imperioso afirmar que os funcionários do Banpará, em todas as agências ou postos de atendimento, seguem um procedimento padrão para efetivar o pagamento de contracheques, que consiste na verificação de documento de identificação pessoal do portador. Se houve desvios de verbas, eles, provavelmente, devem ter ocorrido fora do âmbito do serviço bancário; por isso, não aceitaremos, jamais, que funcionários que estão há anos desempenhando dignamente seus serviços, sejam indevidamente enlameados por notícia sensacionalista que nem desenvolve, no corpo da matéria, os elementos que levam à denúncia, quanto ao Banpará.

A AFBEPA estará em reunião com os funcionários atingidos e, em seguida, decidirá as medidas cabíveis para proteção da honra e dignidade dos bancários e bancárias.


Leia, abaixo, a notícia de capa do jornal "O Diário do Pará"
_________________________________________


Contracheques fantasmas deixam rombo de R$ 2 mi

Uma fraude no setor de pessoal da Assembleia Legislativa (AL) vinha sangrando os cofres da Casa a conta-gotas, mas pode ter representando um rombo de, no mínimo, R$ 2 milhões ao longo de dois anos. O caso é mantido em sigilo, mas uma investigação interna foi instaurada para apurar o golpe que envolvia funcionários da AL e pode ter tido ajuda de servidores do posto do Banco do Estado do Pará (Banpará), que funciona no prédio da AL. Nesse posto são feitos pagamentos de salários dos servidores da AL.

A fraude consistia em gerar contracheques para servidores que já morreram ou para pessoas que sequer sabiam que trabalhavam na AL. No final do mês, com os documentos em mãos, os chefes da quadrilha iam ao banco, sacavam os salários e embolsavam o dinheiro. Não existem dados precisos sobre o número de contracheques fantasmas, mas estima-se que eram pelo menos 20 com remuneração média de R$ 5 mil para cada um. A suspeita é de que na hora de apresentar os relatórios da folha à Mesa Diretora da Casa, os números eram corrigidos, mas depois, os contracheques eram incluídos.

As denúncias começaram a circular pela Casa em meados do ano passado, quando estava em discussão a votação do Plano de Cargos Carreiras e Salários da AL. A disputa entre grupos rivais de servidores teve como consequência uma chuva de denúncias anônimas que eram usadas para desgastar os opositores. Uma dessas denúncias foi levada ao presidente da Casa na época, o deputado Domingos Juvenil (PMDB).


Leia a matéria na íntegra, clicando
aqui.




*

KÁTIA FURTADO PASSA BEM




A Presidenta licenciada da AFBEPA, Kátia Furtado, fez a cirurgia hoje pela manhã e passa muito bem, graças a Deus.

Familiares, colegas de trabalho e amigos, estamos todos felizes e torcendo por seu pronto restabelecimento.



*

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

MARAVILHOSA A PALESTRA DO PROF. ALUISIO LEAL

Cristina Quadros, prof. Aluísio Leal e Kátia Furtado



Bancários do Banpará, atentos à palestra do prof. Aluísio Leal.





Como era de se esperar, a brilhante palestra do prof. Aluisio Leal foi uma maravilhosa aula de economia. Bastante esclarecedora quanto ao papel social de um banco público estadual, a fala do professor foi pontuada por conceitos solidamente confirmados nos exemplos trazidos para elucidar o debate. A participação dos presentes foi intensa e, ao final, o sentimento era de profundo aprendizado e o gosto era de "quero mais". Certamente, vivenciaremos novos momentos com o prof. Aluisio Leal e também com outros intelectuais que nos honrarão com suas contribuições à nossa luta concreta em defesa do banco público estadual. Abaixo, alguns trechos da palestra que está gravada e, com a permissão do prof. Aluísio Leal, será publicada aqui em nosso blog.


"Qual seria o papel social de um banco? Não há nada mais capitalista do que um banco (...) O capital existe sob todas as formas de riqueza. (...) tudo o que existe sob a forma de mercadoria é capital, tudo o que se leva pro mercado pra transacionar e gerar lucro é capítal
, e o motor do capital é o lucro. Sem lucro não existe capital, porque é quando as mercadorias circulam pelo mercado que elas são vendidas por um preço acima do custo que surge o lucro e consequentemente esse lucro é a base dos novos investimentos que aumenta a quantidade de riqueza que é o capital. Tem uma das formas do capital que é particularmente estratégica, é o capital sob a forma de dinheiro, porque o dinheiro é a mercadoria que tem o poder de comprar todas as demais mercadorias. O dinheiro é essencial porque é através dele que se faz o investimento. E a sede do dinheiro é o banco. A matéria prima do banco é dinheiro e o produto final do banco é dinheiro. O banco funciona pagando um juros para quem coloca dinheiro nele e cobrando um juros muito maior para quem pede emprestado esse dinheiro. É disso que o banco faz dinheiro. Não há nenhum empreendimento mais capitalista do que o banco. O objetivo do banco é estritamente o lucro sob a forma do lucro financeiro.

Todas as coisas têm um papel social. O papel social de qualquer coisa corresponde ao objetivo social que a sociedade confere. O objetivo social da sociedade capitalista é produzir riqueza sob a forma de capital, então qualquer instituição social na sociedade capitalista, o papel social dela é contribuir para que se produza capital. Os bancos ou são estritamente destinados ao jogo da especulação financeira, como são os bancos do segmento privado, ou são bancos destinados a garantir o suporte de recursos sob o nome de dinheiro, aos objetivos sociais da sociedade: gerar uma produção de mercadoria que depois produza lucro. Esses bancos geralmente são bancos amparados pelo poder público, geralmente são os bancos de investimentos, que trabalham com linhas de créditos que cobram juros diferenciados dos juros de mercado, o juro é o preço do dinheiro.

Quando um banco é criado sob uma perspectiva"social", ele geralmente funciona com crédito subsidiado, que sempre se destina à produção, porque é preciso garantir para quem está produzindo um certo fôlego para ter como investir. As grandes empresas quando precisam aumentar sua capacidade nunca dispõe de recursos próprios, porque a empresa sempre procura se expandir além das fronteiras às quais está circunscritas; geralmente uma empresa teria capital para aumentar 5%, mas ela quer aumentar 20%, então ela vai buscar esses 15% que faltam dentro do sistema bancário. E os planejadores da economia decidem quais são as áreas prioritárias, onde é preciso injetar dinheiro para crescer a economia, é aí que surgem as linhas diferenciadas de crédito para estimular essa ou aquela atividade, e geralmente são os bancos públicos, o circuito de bancos de invetsimentos que se engarregam de fazer isso. Mas não há aí nenhuma atividade filantrópica, o que há é o estrito interesse do jogo bancário. Não há nenhuma face humana na estrutura do banco.

Particularmente, os bancos também servem, numa economia como a brasileira, para um outro negócio: os esquemas de corrupção. Os grandes rombos sempre acontecem nos bancos públicos.


O sistema capitalista está em uma crise terrível. Há muito tempo que o pessoal da linha da chamada economia política crítica vinha alertando. Como se dá uma crise? Uma crise sempre se dá após um período de euforia. O mercado é a placenta da empresa. Sem o mercado a empresa não vive. E pra uma empresa ter segurança, ela tem que ter mercado. Por isso, o capital enquanto forma de riqueza social tem uma característica interessante: ele exige que os agentes da produção dele enquanto riqueza, sejam os mais eficiente possíveis. Pra ser um agente da produção capitalista é preciso ser eficiente. E essa eficiência é depurada sob a forma de competição. O capital instila a competição como a base da atividade empresarial. (...) As empresas, para competir e se manter no mercado, produzem além da capacidade que o mercado tem de consumir. Isso é uma lógica do capital. E quando o mercado regurgita a produção, vem a crise, entra todo mundo numa espiral recessiva terrível.


O capitalismo ingressou num período de crise após a segunda guerra mundial no século passado. A competição não se dá só entre as empresas, mas também entre as potências mundiais. Quando Japão e Alemanha entraram com força no mercado mundial, os EUA começaram a "tremer nas bases". À medida em que o mercado começa a saturar, acontece algo que agrava mais a crise: o capital, como dinheiro, que não encontra aplicação produtiva, isto é, não corre pra dentro do financiamento da expansão da produção, ele corre pra esfera especulativa, dentro das bolsas de valores, ocorre que nessa área o que circula é papel; ação remunera, mas desde que a empresa esteja dando resultado positivo no mercado. Por isso os países ricos começaram a rearrumar o sistema, pr uma receita muito simples: lucro é igual a receita menos custo. Só há duas maneiras de aumentar o lucro: ou aumentando a receita ou diminuindo a despesa. Numa situação de crise não se aumenta receita, porque a receita é dada pelo mercado. então se corta custo. Quais são os ítens de custo? meios de produção - máquina, infraestrutura, matéria prima - e força de trabalho - trabalhadores. O custo a ser cortado, imediatamente, é o da força de trabalho. è por isso que todos os grandes países desenvolvidos fizeram isso lá e mandaram o recado para os países retardatários, o Consenso de Washington, a cartilha que os EUA mandaram pra nós aqui embaixo: várias medidas, dentre as quais a chamada desregulamentação da economia.

A sociedade capitalista é uma sociedade de contrato. Tudo se faz por contrato: um cheque, um casamento, uma compra, tudo é um contrato. O que a crise fez os grandes países capitalistas terem que propor? Vamos acabar com os contratos. O primeiro contrato que tem que acabar é o da força de trabalho. Acabar com previdência, décimo terceiro... os trabalhadores serão pagos pelas horas de trabalho. Parou, não recebe. Por isso o Estado, o ente que exerce poder político sobre o povo e sobre o território, deve cortar todos os gastos, reduzir seus gastos estritamente ao que arrecada. Mas de onde os estados arrecadam? dos assalariados. É quem paga. E é óbvio que dentro de uma situação de recessão a arrecadação sofre. Como as sociedades subdesenvolvidas têm que continuar funcionando pra alimentar as necessidades de produção do capital, é nessas que se concentram a pior carga resultante da crise. É aí que surge o Estado Mínimo, que não é um Estado fraco, é fortíssimo. Sai o Estado da economia, deixa a economia para o setor privado, e o Estado tem que se reduzir apenas a manter a "ordem". O Estado Mínimo cuida da segurança interna e da segurança externa: as forças armadas, a justiça e a polícia. Por isso, os planos econômicos reduziram as condições financeiras da força de trabalho, que tem os salários achatados, e as privatizações transferiram a participação do Estado na economia para o setor privado.

_________________________

Continuamos logo mais a transcrição e chegaremos ao debate sobre o Mercado de Carbono. Aguardem!













POSSE DA NOVA DIRETORIA DO BANPARÁ

Deu hoje na Agência Pará de Notícias, e a AFBEPA transcreve aqui no blog. Mais uma vez, desejamos boa sorte aos novos diretores e diretoras e ao novo presidente do Banpará. Que venham tempos melhores.

__________________

Posse do novo presidente do Banpará
Local: Auditório da Federação das Indústrias do Pará - Fiepa
Endereço: Av. Quintino Bocaiuva, entre avenida Nazaré e Braz de Aguiar
Horário: 23/02/2011 às 17:30


Tomará posse na presidência do Banpará, no dia 23, Augusto Sérgio Costa, paraense que formou-se em Ciências Econômicas e também é bacharel em Direito. Augusto É Ph.D em Gestão Financeira, Finanças Empresariais e Finanças para Banco.


O novo presidente é funcionário de carreira do Banpará. Começou no banco em 1985 no cargo de praticante, e em 1994 foi analista financeiro. No ano 1996, assumiu a chefia da Superintendência de Administração Financeira. Já em 1999, ocupou o cargo de Diretor Financeiro. Em 2007, assumiu como Superintendente de Melhorias operacionais e de desenvolvimento de Pessoas. Depois ocupou a função de diretor administrativo e Financeiro da Caixa de Previdência e Assistência dos Funcionários do Banpará - CAFBEP.


Mais cinco diretores tomam posse nesse dia são eles: Márcia Regina Maués da Costa Miranda - diretora administrativa; Braselino Carlos Assunção da Silva - diretor de controladoria e planejamento; Geize T. S. Figueiredo - diretora financeira; Jorge Wilson Campos e Silva Antunes - diretor de crédito e fomento e Eugênio Luís de Sousa Pessoa - diretor de tecnologia.



*

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

ESTÁ GARANTIDA A SESSÃO ESPECIAL EM DEFESA DO BANPARÁ NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

AFBEPA representada na sessão da ALEPA de 15/02, na qual o Deputado Edmilson Rodrigues - PSOL, requereu sessão especial para debater sobre o Banpará. Na foto a vice-presidenta Cristina Quadros, a presidenta Kátia Furtado e a assessora. Na faixa: BANPARÁ: BANCO DO POVO DO PARÁ, DESENVOLVIMENTO E INCLUSÃO SOCIAL. As fotos são de Lucivaldo Sena.


Deputado Estadual Edmilson Rodrigues - PSOL, em pronunciamento em defesa do Banpará, requerendo sessão especial para tratar do banco enquanto patrimônio público, e um dos principais agentes do desenvolvimento com inclusão social. A sessão especial irá ocorrer durante o mês de março, em data a ser negociada na ALEPA.




Hoje, pela manhã, o Banpará foi tema dos debates na Assembléia Legislativa. A partir do pronunciamento do Dep. Est. Edmilson Rodrigues - PSOL, também outros parlamentares, como o Dep. Carlos Bordalo - PT, a Dep. Bernadete Ten Caten - PT e o Dep. Eliel Faustino - PR, defenderam a importância do Banpará para o desenvolvimento do estado, com inclusão social, ofertando o microcrédito para quem mais precisa.


Ao final da sessão ordinária, o Deputado Edmilson foi procurado pela presidência e cerimonial da ALEPA, no intuito de realizar já nesta próxima quinta-feira, dia 17/02, a sessão especial sobre o Banpará. A assessoria do Deputado Edmilson nos consultou e ponderamos que, por não estar ainda devidamente empossada a nova diretoria do banco, seria melhor aguardarmos mais alguns dias. Por isso, a sessão especial deverá ocorrer no mês de março em data a ser negociada e informada aqui no blog.


O mais importante é que a sessão especial foi garantida, e que a solicitação da AFBEPA, acolhida e apresentada pelo Dep. Edmilson Rodrigues em plenário, e reforçada pela presença da Associação com faixa e dirigentes na galeria, se mostrou uma empreitada vitoriosa.


Agora, o debate sobre os rumos do banco ganhará nova dimensão e contará com a força de parlamentares, instituições e entidades da sociedade civil organizada. O Banpará é um patrimônio público e seu futuro precisa ser debatido e decidido por todos, democraticamente.


Nosso muito obrigado ao Dep. Edmilson Rodrigues-PSOL, aos demais parlamentares que se manifestaram favoravelmente e à ALEPA, que realizará a sessão especial em defesa do Banpará.



Leia o pronunciamento do Deputado Estadual Edmilson Rodrigues - PSOL.
___________________

Senhor Presidente,
Senhores Deputados,
Senhoras Deputadas:


A situação do Banco do Estado do Pará é preocupante. Esta instituição bancária de caráter público precisa de apoio da sociedade civil de nosso Estado para poder oferecer aos cidadãos as garantias institucionais necessárias de apoio ao pequeno e médio empreendedor, assim como, garantir ao servidor público do Estado do Pará sempre os melhores serviços.

O BANPARÁ é patrimônio do povo paraense. Os incentivos proporcionados pelo banco no fomento do crédito, ao microcrédito, do crédito solidário são ações estabelecidas por essa instituição que correspondem aos anseios do usuário e incentivam a produção nos diversos âmbitos da cadeia produtiva paraense. Mas isso não é o suficiente. É preciso mais. É preciso, senhores deputados, valorizar de forma efetiva o funcionalismo, realizar investimentos nas áreas tecnológicas e promover novos programas de incentivo ao pequeno, médio e grande produtor. É necessário se estabelecer uma política pública para garantir a todos, resultados efetivos e de desenvolvimento de nosso Estado.

Sabe-se, como noticiado pela imprensa, que o Governador do Pará fez comentários quanto à atuação do BANPARÁ, dizendo-se disposto a “repensar” as ações do banco. Logo depois, começou a ser insinuado também na imprensa que o BANPARÁ teria como destino ser transformado em “Banco de carbono”, numa alusão ao polêmico mercado de créditos de carbono conforme propagandeado por diversas instituições nacionais e internacionais.

Tais declarações são particularmente preocupantes quando se tem em conta que há anos ronda o BANPARÁ a grave ameaça de privatização ou incorporação por outra instituição pública ou privada.

Ora, senhores deputados, o fortalecimento do BANPARÁ, enquanto banco público estadual é o fortalecimento do próprio povo paraense. É o fortalecimento de uma das mais importantes instituições capazes de contribuir com um projeto de desenvolvimento efetivamente soberano, democrático e popular em nosso Estado.
Portanto, REQUEIRO, nos termos regimentais, a convocação de SESSÃO ESPECIAL nesta Casa, para discutirmos democraticamente os rumos do BANPARÁ.

Com este objetivo, solicito que sejam convidadas para esta Sessão as seguintes autoridades e instituições: GOVERNO DO ESTADO, BANPARÁ, Associação dos Funcionários do Banco do Estado do Pará (AFBEPA), Sindicato dos Bancários, Federação da Indústria do Estado do Pará (FIEPA), Associação Comercial do Pará (ACP), Federação dos Municípios do Estado do Pará (FAMEP), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Pará (FETAGRI) e as Centrais Sindicais organizadas no Pará.



Palácio Cabanagem, 15 de fevereiro de 2011.



EDMILSON RODRIGUES
DEPUTADO ESTADUAL

*

*

*

PT ARROCHA E PSDB AUMENTA O MÍNIMO PRA R$ 600,00. "QUE PAÍS É ESSE?!"

A notícia é "velha"; mas não é. Trata-se de uma bomba, de feito retardado, que cai sob nossas cabeças, agora. O PT cobra o preço da manutenção de seu projeto, que nem é tão exclusivamente seu. É o projeto do neoliberalismo. Uma vez eleita a Dilma, acabou a farra, acabou a farsa. E finalmente estamos diante do tsunami, que antes era apenas uma marolinha. Agora o tsunami nos arrastará a todos, trabalhadores e aposentados. A crise mostra a sua face mais perversa: arrocho e desemprego. Suspensão até de concursos públicos e pior: nomeações de concursados estão proibidas. É um absurdo, se considerarmos os direitos assegurados pela força dos editais.

Ao mesmo tempo, para fazer o contraponto, o Governo do Estado de São Paulo, do PSDB, aumentou o salário mínimo para R$ 600,00. Pura disputa partidária, ou não, é fato que o estado mais rico do país, e o PSDB, afrontam o governo federal, e o PT, com essa decisão "um pouco melhor" para os trabalhadores. Dizemos um pouco melhor, porque todos sabemos que, na verdade, o salário mínimo necessário para uma vida minimamente digna, neste nosso máximo Brasil tropical deveria ser o valor que aponta o Dieese: R$ 2.092,36.

E AQUI NO PARÁ, SERÁ QUE O GOVERNADOR JATENE SEGUIRÁ O PSDB DE S.P. OU O PT DE DILMA?

PARA OS TRABALHADORES, O PSDB SERÁ MELHOR OU PIOR QUE O PT?

"QUE PAÍS É ESSE??!!", já cantava o Legião Urbana...




*

sábado, 12 de fevereiro de 2011

A AFEBPA AGRADECE A LIBERAÇÃO DE CRISTINA QUADROS E O PAGAMENTO DA 2ª PARCELA DA PLR

Confirmada a liberação da vice-presidenta da AFBEPA, Cristina Quadros, a partir do próximo dia 15 de fevereiro, que irá substituir a Presidenta Kátia Furtado, em licença para a realização de uma cirurgia. Agradecemos a sensibilidade da direção do banco.

Agradecemos, também, em nome de todos os bancários e bancárias do Banpará, a confirmação do pagamento imediato da 2ª parcela da PLR, retorno positivo mais que merecido aos funcionários dedicados, empenhados, que têm buscado dar o melhor de si no trabalho diário, muitas vezes enfrentando dificuldades de toda ordem, mas jamais deixando de cumprir seu papel no atendimento aos clientes e às necessidades da empresa. Este retorno positivo da direção do Banpará mostra que, também, as necessidades dos bancários e bancárias devem ser consideradas e atendidas.



*

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

AFBEPA PEDE O PAGAMENTO DA 2ª PARCELA DA PLR



LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE DA PRESIDENTA KÁTIA FURTADO

No ofício 09/2011, de 9 de fevereiro de 2011, que você vê acima, a AFBEPA solicita ao banco, as liberações da vice-presidenta Cristina Quadros, e da primeira tesoureira Zenaide Lopes, em períodos diferentes, para que possam substituir a Presidenta Kátia Furtado, que estará se licenciando para uma cirurgia e cuidados pós-cirúrgicos entre 16 de fevereiro e 16 de abril de 2011.

PAGAMENTO DA 2ª PARCELA DA PLR

No mesmo ofício, a AFBEPA reitera solicitação para que o banco pague, o mais brevemente possível, a 2ª parcela da PLR, uma vez que nossas necessidades são imediatadas diante dos gastos de início de ano, com matrículas e materiais escolares, IPTU, entre outros. Considerando que outros bancos como o Santander e o Bradesco já definiram data breve para pagamento da 2ª parcela aos seus funcionários, temos a certeza de que a sensibilidade da diretoria se fará sentir e torcemos para que mais esse nosso pedido, em benefício dos funcionários, também seja atendido.



*

AGENDA ABERTA, CONVITE PARA TODOS E TODAS



Atendendo a vários pedidos dos bancários e bancárias, a direção da AFBEPA organizou esta palestra seguida de debate com o economista, Profº Dr. da UFPA Aluísio Leal sobre o papel dos bancos públicos e a defesa do Banpará. Além disso, o profº também irá nos explicar o que é o mercado de carbono e como funcionaria um banco do carbono. Este debate, que será na próxima terça-feira, dia 15, às 18h, iniciará uma série de atividades de capacitação e formação que a AFBEPA promoverá ao longo deste ano, para somar nas lutas em defesa do Banpará e das justas causas do funcionalismo.

Outra agenda de grande importância, para nós, ocorrerá também na próxima terça, dia 15, às 9h, na Assembléia Legislativa do Estado do Pará - ALEPA. O Deputado Estadual Edmilson Rodrigues - PSOL, irá fazer um pronunciamento em defesa do Banpará e pedirá a realização de uma sessão especial para debater sobre os rumos do banco. A AFBEPA estará presente com faixas, defendendo o Banpará e apoiando o requerimento do Deputado para que os demais parlamentares votem positivamente o pedido de sessão especial, na qual o governo será chamado a apresentar os projetos de futuro para o banco, ao mesmo tempo, em que várias entidades serão convidadas a se manifestar, no sentido de afirmar a importância do Banpará para nosso Estado.


Não falte na terça-feira dia 15/02! A AFBEPA pede a sua presença porque você é muito importante nesta luta!

UNIDOS SOMOS FORTES!



*

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

MISSA DE 7º DIA DE FALECIMENTO DE ODEIZE PIMENTEL



7º DIA DE FALECIMENTO DE ODEIZE PIMENTEL
11 de fevereiro de 2011,
na Igreja Nossa Senhora Aparecida, às 19h30.
Endereço: Av. Pedro Miranda,
esquina com Rua Barão do Triunfo.
*

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

BANESE: UM BANCO ESTADUAL EM EXPANSÃO

Postado originalmente no site Brasil Econômico, encontramos no site da Contraf/CUT esta matéria sobre as apostas no futuro do Banese, o banco estadual de Sergipe. Leiam e tirem suas próprias conclusões.

_______________________
Do site da Contraf/CUT


Brasil Econômico: Com oferta de ações, Banese tenta superar fronteiras

Pelos números, ainda não dá para dizer que o Banco de Sergipe (Banese) é um pequeno notável. Pelos planos, entretanto, pode-se afirmar que é ousado. A instituição controlada pelo governo do estado tem um patrimônio líquido de R$ 178 milhões, quesito que o coloca como o menor dos cinco bancos estaduais que ainda operam no país, lista que inclui ainda Banpará, o Banco de Brasília, o Banestes e o Banrisul. Mas agora a instituição quer partir para a briga com gente grande e avançar nos mercados vizinhos, disputando espaço com o federal Banco do Nordeste.

"Queremos ser não só banco de Sergipe, mas o banco da região, competindo e complementando a atuação do Banco do Nordeste", avisa Saumíneo da Silva Nascimento, presidente do Banese. Segundo o executivo, a instituição registrou no ano passado uma expansão de 110% no crédito rural e de 50% no crédito habitacional. Além da concessão direta, o banco quer crescer através do cartão de crédito, hoje com uma base de 400 mil plásticos no mercado, e iniciando presença na Bahia e em Alagoas. "O cartão foi lançado há 10 anos, mas agora estamos avançando além de Sergipe. É um instrumento importante de inclusão bancária", define, destacando que o banco está presente nos 75 municípios de Sergipe, com 61 agências, 12 postos de atendimento e mais de 300 correspondentes não bancários. O foco de crescimento são as classes C e D, onde a concessão de crédito ainda é baixa. Para Nascimento, esse deve ser o principal papel dos bancos estaduais. "Os Estados que deixaram de ter banco estadual criaram agências de fomento, justamente para facilitar a bancarização da pessoa física, com a capilaridade de correspondentes, e fomentar a atividade econômica, com crédito para micro e pequena empresa", exemplifica o executivo.


(...)

A competitividade de banco estadual, para o executivo, vem da criação de linhas específicas para demandas locais. O presidente do Banese cita como exemplo a demanda atendida em Sergipe de linhas de crédito para que padarias fizessem substituição de forno à lenha por forno elétrico, conforme instrução da Secretaria do Meio Ambiente, e linhas para modernização de cartórios no estado.

Leia mais clicando aqui.


*

BB QUER EXPULSAR POBRES DAS AGÊNCIAS E TORNÁ-LAS EXCLUSIVAS DA ALTA RENDA

Com o título acima, oportuna e interessante matéria postada no site da Contraf/CUT criticando decisão recente da direção do Banco do Brasil que vai criar agências complementares para elitizar ainda mais as agências tradicionais. Para nós, do Banpará, o caminho tem que ser o inverso: atrair a população de baixa renda e oferecer-lhe crédito acessível, geração de renda e dignidade.

__________________
Do site da Contraf-CUT


A Contraf-CUT considera um absurdo o anúncio do Banco do Brasil de que pretende estar presente em todos os municípios brasileiros por intermédio das "agências complementares", com o objetivo de "ficar mais próximo da população de menor renda", conforme declaração à imprensa do presidente Aldemir Bendine.

Segundo reportagem publicada nesta segunda-feira 7 pelo jornal O Estado de São Paulo, o dirigente do BB anunciou que o banco pretende, ainda em 2011, abrir 250 agências tradicionais, 250 "agências complementares" e 100 postos de atendimento.


Bendine disse ao Estadão que esse é "um novo conceito de atendimento bancário"; que as "agências complementares" atuarão em conjunto com os correspondentes bancários; que essa foi a solução encontrada para levar o banco onde não há escala suficiente para abertura de uma agência, "que tem custo de instalação bastante elevado"; e que dessa forma o BB está contribuindo para aumentar a bancarização da população de baixa renda.


Para a Contraf-CUT, o que o presidente do BB está afirmando não condiz com a realidade dos fatos. "O que o banco está fazendo, na verdade, é criar uma rede de correspondentes bancários ilegais, com o objetivo de expulsar os pobres de dentro das agências, de forma a torná-las exclusivas dos clientes de alta renda, que é o foco do BB 2.0", critica Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT.


"Se o objetivo do BB fosse realmente o de bancarizar a população pobre, ele abriria postos de atendimento nas periferias das grandes cidades ou nos 1.645 municípios brasileiros que não possuem nenhuma agência bancária", acrescenta Marcel. "Em vez disso, está instalando correspondentes perto, às vezes em frente ou do lado, de agências do BB, de forma a afastar os clientes de baixa renda. Em vez de incluir, com isso o banco está excluindo a população pobre."



Fonte: Contraf-CUT


*

IRMÃ DOROTHY, ANAPU E BELO MONTE. ENTREVISTA COM FELÍCIO PONTES JÚNIOR

Com esse título, postado no blog do Deputado Edmilson Rodrigues, pinçamos uma interessante entrevista referente a um dos temas mais polêmicos da atualidade em nosso estado. A AFBEPA já se posicionou: a construção da Usina de Belo Monte é um crime contra a Vida.

Para nós, bancários e bancárias do Banpará, é importante compreender que a realidade da (in)segurança bancária, que nos vitima nos assaltos a bancos, é a mesma realidade que vitima trabalhadores rurais, índios e comunidades ribeirinhas, no assassinato de suas lideranças ou na construção desses grandes projetos que destroem vidas. Os fios dessa tragédia se unem nos interesses das multinacionais, do agronegócio e do tráfico, quase sempre aliados, quando se trata garantir mais e mais lucros. Para nós, trabalhadores, resta a violência, a tragédia anunciada, resta pagar o preço do que eles chamam de "progresso" e "desenvolvimento". Mas há quem esteja desperto, olhando e vendo, ouvindo e escutando, falando e dizendo. Leiam a entrevista do Procurador do Ministério Público Federal, Felício Pontes Jr.

__________________________
Do Blog do Dep. Edmilson Rodrigues

"Há mais de seis anos, antes de ser assassinada por fazendeiros em Anapu, no Pará, a Ir. Dorothy Stang já temia pelas consequências que a Hidrelétrica de Belo Monte provocaria naquela região caso fosse aprovada. “Ela temia pelo impacto socioambiental e pelo dinheiro público que seria jogado fora em uma hidrelétrica que vai ficar parada em torno de quatro meses por ano sem gerar um quilowatt de energia”, contou o procurador do Ministério Público Federal Felício Pontes Júnior, em entrevista, por telefone, à IHU On-Line.

“O Ibama será o grande responsável por uma degradação sem precedentes na nossa história.” Pontes Júnior.

IHU On-Line – Seis anos após a morte de Dorothy Stang, como o senhor analisa a situação de Anapu hoje?

Felício Pontes Júnior – A população está organizada. Seis anos foram o suficiente para que se criasse uma organização muito forte. Há uma consciência de que o único desenvolvimento possível para a Amazônia, com relação à reforma agrária, é o que consegue conciliar o aumento econômico daquela população com a preservação do meio ambiente. É exatamente isso que o projeto da Ir. Dorothy previa. No último ano, o Pará se tornou o maior produtor de cacau do Brasil, exatamente por conta da contribuição das plantações de dentro do Projeto de Desenvolvimento Sustentável – PDS Esperança da Ir. Dorothy. Para que haja plantação de cacau, você precisa ter a floresta em pé, o cacau precisa de sombra. Isso auxiliou muito no projeto que a Dorothy sonhava. Ela mesma levava as sementes de cacau para a floresta a fim de que os colonos pudessem plantar.

Ainda há uma pressão muito grande dos madeireiros em cima daquela área. Até a morte da Irmã, os madeireiros tentavam atacar aquela área da floresta com papéis, títulos falsos. Depois, a estratégia mudou. Agora eles tentam infiltrar no assentamento trabalhadores de madeireiras como se fossem assentados, colonos da reforma agrária. Essas pessoas estavam tirando madeira dali, o último conflito ocorreu inclusive por causa disso. Aconteceu uma grande revolta, bloqueando estradas de acesso ao projeto PDS Esperança, parando até a Transamazônica.
"


Leia mais clicando aqui.





*

BANCO DO CARBONO II E BANCO SOCIAL


Em tempo: dificuldades operacionais nos impediram de atualizar o blog nos últimos dias, mas como este é um tema que está na mídia, nunca é tarde para comentar. A nota que vocês lêem acima, está na coluna "Repórter 70" do jornal O Liberal do último domingo, 06. Novamente o Banpará é pautado, desta vez, com destaque para as propostas dos funcionários.

Queremos ressaltar que para os bancários e bancárias, há muito espaço para a atuação de um banco público estadual que cumpra sua missão social. E a grande missão do Banpará, em um estado carente como o nosso, está, sim, na ampliação da oferta de microcrédito, e isso significa desburocratizar o acesso e diminuir as taxas de juros do Banpará Comunidade, além de criar novos produtos que realmente levem inclusão social com geração de renda para uma ampla parcela da população paraense em espaços onde nenhum grande banco comercial tem interesse em atuar.

Isso não significa negar a possibilidade de que o Banpará venha a ter uma carteira para atuar no mercado de carbono. Muito menos significa que o Banpará não precise ter uma sólida carteira comercial. Precisa. Tudo cabe, pode e deve; mas quando se trata do perfil fundamental do banco, olhando para a dura realidade do estado do Pará, não se poderia ter dúvida de que as políticas governamentais deveriam priorizar a inclusão social, tendo o banco público estadual como um dos pilares do que deveria ser a principal meta de governo: diminuir a pobreza e erradicar a miséria em nosso estado.


*

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

(IN)SEGURANÇA BANCÁRIA - ASSALTO EM BREJO GRANDE DO ARAGUAIA

Acabamos de confirmar a ocorrência, no final desta manhã, de um violento assalto no PAB Brejo Grande do Araguaia, vinculado à Ag. Marabá. O assalto se consumou a peso de bala, literalmente, na modalidade "tora". A coordenadora do PAB tinha saído para o almoço e não estava no local de trabalho no momento em que os assaltantes arrombaram violentamente o posto. Segundo informações, o prédio ficou completamente destruído. Os funcionários e funcionárias de toda a região estão bastante abalados.

Ontém mesmo o corpo gerencial da agência se deslocou para Brejo Grande do Araguaia para constatar a destruição dos equipamentos e do prédio onde funcionava o PAB.

Hoje está em Marabá a Gerência de Segurança do banco - GESET para averiguar a situação e tomar as medidas de proteção da saúde e segurança dos funcionários que estão direta ou indiretamente abalados, como também em relação ao patrimônio do banco.

Sabemos que a direção decidiu corretamente por manter o PAB fechado.

Lamentavelmente, estamos diante de mais uma tragédia anunciada; mais uma na infeliz lista da (in)segurança bancária que vitima os bancários e seus familiares.



*

QUE DEUS TE AMPARE SEMPRE, ODEIZE!


Hoje, os colegas do Banpará amanheceram com uma saudade a mais no coração. Faleceu a nossa querida Odeize Pimentel.


Odeize trabalhava na área do Cadastro, na Conta Única. Era nossa associada; uma colega valorosa, que participou ativamente das lutas pelos direitos e conquistas dos funcionários do Banpará. Odeíze foi Delegada Sindical e fez parte do Movimento de Oposição Bancária - MOB. Sempre foi uma pessoa de grande sensibilidade e capacidade de lutar pela vida.


Deixa marido, filhos e netos; deixa a todos nós, colegas bancários e bancárias do Banpará, com os corações plenos de saudades e crença de que Odeize estará sempre amparada na Luz e na Fé.


Que Deus te proteja sempre, nossa querida Odeíze!
*

sábado, 5 de fevereiro de 2011

AFBEPA SOLICITA E BANPARÁ ANTECIPA TÍQUETE ALIMENTAÇÃO

O documento acima postado é o ofício 007/2011 encaminhado pela AFBEPA à Diretoria Administrativa do Banpará em 24 de janeiro de 2011, solicitando a antecipação do tíquete alimentação previsto no ACT 2010/2011.

Em nome do funcionalismo do banco, agradecemos ao positivo gesto da diretoria que concedeu a antecipação solicitada pela AFBEPA, demonstrando, assim, sensibilidade e disposição em compreender e auxiliar na amenização das dificuldades financeiras vivenciadas pelos bancários e bancárias do Banpará.

PRECISAMOS DE AUMENTO NOS SALÁRIOS

De fato, os quinze anos de congelamento nos salários, a política de reajuste zero dos anos 90 e a ausência de um plano de evolução funcional no Banpará, acarretaram uma real defasagem salarial em nossas vidas. Hoje, conseguimos sobreviver porque temos tíquetes, PLR, plano de saúde; mas, e quando nos aposentarmos, sem esses banefícios, apenas os salários pagarão ao menos nossos remédios? Como poderemos sobreviver sem um salário que possa pagar as despesas essenciais para a manutenção de nossas vidas? Como ficará nossa situação? Esta grave questão trataremos de, forma precisa, na defesa do interstício de dois anos para promoção por merecimento e antiguidade. Vale ressaltar que, no Banpará, uma grande parte dos funcionários só teve sua primeira promoção após vinte anos de banco. Precisamos de aumento nos SALÁRIOS, por isso, uma de nossas prioridades é a luta pela promoção por merecimento em 2011.

SOLICITAMOS TAMBÉM A ANTECIPAÇÃO DA 2ª PARCELA DA PLR

Queremos, também, registrar aqui o pedido para que o banco antecipe a 2ª parcela da PLR, assim como fará o banco Santander que pagará, aos seus funcionários, a 2ª parcela da PLR, PPRS e renda variável no dia 18 de fevereiro de 2011. Há várias despesas de início de ano que pesam mais em nossos bolsos: matrículas dos nossos filhos nas escolas, listas de livros e material escolar, IPTU, enfim, início de ano é sempre mais dispendioso. Toda ajuda evita mais endividamento do funcionalismo.
A AFBEPA agredece, mais uma vez, e espera que também seja antecipado o pagamento da 2ª parcela da PLR.



*

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

RE X PA DE BANPARÁ




Dupla Re-Pa fecha patrocínio com Banpará

As diretorias de Clube do Remo e Paysandu conseguiram o que queriam. Com o corte do valor do contrato com a Funtelpa, as novas formas de suavizar as perdas estão dando certo. O Governo do Estado já deu o parecer favorável do novo contrato com o Banco do Estado do Pará (Banpará), sugerido pelos dirigentes ao Estado. “Já nos deram o sinal verde. A qualquer hora vamos ser chamados para assinar o novo contrato com o Banpará”, revelou Sérgio Brás, presidente do Clube do Remo.

O Secretário de Comunicação do Estado, Ney Messias, confirmou que as negociações foram aceitas ainda semana passada pelo governador Simão Jatene. “Hoje (ontem) encaminhei todo o parecer para o presidente do Banpará. Agora ele vai fazer o contrato e chamar os clubes para assinar”, divulgou.

Entretanto, algumas modificações foram feitas no contrato. Ele terá validade de um ano e, devido ao saldo negativo nos cofres públicos, o valor do patrocínio passa de 60 mil para 50 mil reais por mês para cada um dos titãs. Em troca, o símbolo do banco será colocado nas camisas dos times.

Fonte: Diário do Pará


*


terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

NOVO CONVÊNIO AFBEPA E POWER FIT

Mais um convênio foi firmado para oferecer a você mais e melhores serviços, saúde e bem estar: desta vez entre a AFBEPA e a academia Power Fit, que funciona na Av. Augusto Montenegro, nº 530, próximo ao Entroncamento.

Com desconto fixo de 30% nas mensalidades de associados e familiares, em todas as modalidades, na Power Fit você pode escolher atividades físicas como: Musculação, Ginástica (F.I.T., Step, Localizada, Circuito, Combat e Jump On), Jiu-Jitsu, Personal Trainer, Boxe Feminino, Power Bike, além de Avaliação Física e Lanchonete. A equipe é composta por profissionais de Educação Física graduados e pós-graduados, preparados para atender a tendência do mercado atual que busca uma melhor qualidade de vida para as pessoas através da atividade física.

Agora é com você! Procure a AFBEPA e usufrua de mais esse excelente convênio. Se cuide!


*

CONSTRUÇÃO




Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego

Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público

Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado

Por esse pão pra comer, por esse chão prá dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir,
Deus lhe pague

Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça e a desgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair,
Deus lhe pague

Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir,
Deus lhe pague



*

O OPERÁRIO EM CONSTRUÇÃO













Vinicius de Moraes

Era ele que erguia casas
Onde antes só havia chão.
Como um pássaro sem asas
Ele subia com as casas
Que lhe brotavam da mão.
Mas tudo desconhecia
De sua grande missão:
Não sabia, por exemplo
Que a casa de um homem é um templo
Um templo sem religião
Como tampouco sabia
Que a casa que ele fazia
Sendo a sua liberdade
Era a sua escravidão.

De fato, como podia
Um operário em construção
Compreender por que um tijolo
Valia mais do que um pão?
Tijolos ele empilhava
Com pá, cimento e esquadria
Quanto ao pão, ele o comia...
Mas fosse comer tijolo!
E assim o operário ia
Com suor e com cimento
Erguendo uma casa aqui
Adiante um apartamento
Além uma igreja, à frente
Um quartel e uma prisão:
Prisão de que sofreria
Não fosse, eventualmente
Um operário em construção.

Mas ele desconhecia
Esse fato extraordinário:
Que o operário faz a coisa
E a coisa faz o operário.
De forma que, certo dia
À mesa, ao cortar o pão
O operário foi tomado
De uma súbita emoção
Ao constatar assombrado
Que tudo naquela mesa
– Garrafa, prato, facão –
Era ele quem os fazia
Ele, um humilde operário,
Um operário em construção.
Olhou em torno: gamela
Banco, enxerga, caldeirão
Vidro, parede, janela
Casa, cidade, nação!
Tudo, tudo o que existia
Era ele quem o fazia
Ele, um humilde operário
Um operário que sabia
Exercer a profissão.

Ah, homens de pensamento
Não sabereis nunca o quanto
Aquele humilde operário
Soube naquele momento!
Naquela casa vazia
Que ele mesmo levantara
Um mundo novo nascia
De que sequer suspeitava.
O operário emocionado
Olhou sua própria mão
Sua rude mão de operário
De operário em construção
E olhando bem para ela
Teve um segundo a impressão
De que não havia no mundo
Coisa que fosse mais bela.

Foi dentro da compreensão
Desse instante solitário
Que, tal sua construção
Cresceu também o operário.
Cresceu em alto e profundo
Em largo e no coração
E como tudo que cresce
Ele não cresceu em vão
Pois além do que sabia
– Exercer a profissão –
O operário adquiriu
Uma nova dimensão:
A dimensão da poesia.

E um fato novo se viu
Que a todos admirava:
O que o operário dizia
Outro operário escutava.

E foi assim que o operário
Do edifício em construção
Que sempre dizia sim
Começou a dizer não.
E aprendeu a notar coisas
A que não dava atenção:

Notou que sua marmita
Era o prato do patrão
Que sua cerveja preta
Era o uísque do patrão
Que seu macacão de zuarte
Era o terno do patrão
Que o casebre onde morava
Era a mansão do patrão
Que seus dois pés andarilhos
Eram as rodas do patrão
Que a dureza do seu dia
Era a noite do patrão
Que sua imensa fadiga
Era amiga do patrão.

E o operário disse: Não!
E o operário fez-se forte
Na sua resolução.

Como era de se esperar
As bocas da delação
Começaram a dizer coisas
Aos ouvidos do patrão.
Mas o patrão não queria
Nenhuma preocupação
– "Convençam-no" do contrário –
Disse ele sobre o operário
E ao dizer isso sorria.

Dia seguinte, o operário
Ao sair da construção
Viu-se súbito cercado
Dos homens da delação
E sofreu, por destinado
Sua primeira agressão.
Teve seu rosto cuspido
Teve seu braço quebrado
Mas quando foi perguntado
O operário disse: Não!

Em vão sofrera o operário
Sua primeira agressão
Muitas outras se seguiram
Muitas outras seguirão.
Porém, por imprescindível
Ao edifício em construção
Seu trabalho prosseguia
E todo o seu sofrimento
Misturava-se ao cimento
Da construção que crescia.

Sentindo que a violência
Não dobraria o operário
Um dia tentou o patrão
Dobrá-lo de modo vário.
De sorte que o foi levando
Ao alto da construção
E num momento de tempo
Mostrou-lhe toda a região
E apontando-a ao operário
Fez-lhe esta declaração:
– Dar-te-ei todo esse poder
E a sua satisfação
Porque a mim me foi entregue
E dou-o a quem bem quiser.
Dou-te tempo de lazer
Dou-te tempo de mulher.
Portanto, tudo o que vês
Será teu se me adorares
E, ainda mais, se abandonares
O que te faz dizer não.

Disse, e fitou o operário
Que olhava e que refletia
Mas o que via o operário
O patrão nunca veria.
O operário via as casas
E dentro das estruturas
Via coisas, objetos
Produtos, manufaturas.
Via tudo o que fazia
O lucro do seu patrão
E em cada coisa que via
Misteriosamente havia
A marca de sua mão.
E o operário disse: Não!

– Loucura! – gritou o patrão
Não vês o que te dou eu?
– Mentira! – disse o operário
Não podes dar-me o que é meu.

E um grande silêncio fez-se
Dentro do seu coração
Um silêncio de martírios
Um silêncio de prisão.
Um silêncio povoado
De pedidos de perdão
Um silêncio apavorado
Com o medo em solidão.

Um silêncio de torturas
E gritos de maldição
Um silêncio de fraturas
A se arrastarem no chão.
E o operário ouviu a voz
De todos os seus irmãos
Os seus irmãos que morreram
Por outros que viverão.
Uma esperança sincera
Cresceu no seu coração
E dentro da tarde mansa
Agigantou-se a razão
De um homem pobre e esquecido
Razão porém que fizera
Em operário construído
O operário em construção.



*