Na noite de ontem, 27 de janeiro, o coordenador do PAB Seduc, vinculado à Ag. Telégrafo do Banpará, foi sequestrado quando chegava à casa de seu irmão. Três bandidos armados o forçaram a entrar em um carro, já anunciando o assalto a ser consumado no posto bancário, na Seduc. Após o abalo inicial, o bancário comunicou aos bandidos que a abordagem resultaria inútil, uma vez que o posto não funciona na sexta-feira e que, nos dias úteis, há um retardo de 15 minutos para a abertura do cofre, que é monitorado. Os bandidos, então, decidiram abortar a operação criminosa que, pelo sequestro sofrido, já se configurou em mais uma tentativa de assalto na modalidade "sapatinho".
O bancário não sofreu nenhum ferimento, mas está bastante traumatizado, e se encontra sob proteção do banco. AFBEPA se solidariza com o colega vitimado, com sua família, e com todos da Ag. Telégrafo e PAB's vinculados, também muito abalados, e já está atuando no sentido de enfrentar essa questão da (in)segurança, junto a paralamentares e autoridades públicas.
BANCÁRIO É PROFISSÃO DE RISCO!
Hoje não é exagero afirmar que, no Banpará, cada colega reza para não ser a próxima vítima, já que o Banpará está no topo da trágica lista da (in)segurança bancária no Estado, especialmente nos dias de pagamento do funcionalismo público.
Uma das propostas apresentadas, é a de que o BANPARÁ e a SEGUP definam um esquema de segurança específico para os gerentes e coordenadores de PAB's, e seus familiares, especialmente nos dias de pagamento do funcionalismo. Também será sugerido que o banco invista mais em tecnologia e estimule os funcionários públicos a realizarem serviços bancários pela internet. Outra proposta é para que o governo modifique e evite a divulgação massiva do calendário de pagamentos do funcionalismo público estadual, o que facilita o planejamento das quadrilhas.
Questão decisiva é a da resolução sobre a guarda das chaves das agências e postos de atendimentos bancários que precisa sair da responsabilidade dos gerentes e coordenadores. Na última campanha salarial foi bastante divulgado suposta conquista: a contratação de uma empresa para guardar as chaves das agências e postos de atendimentos. Infelizmente, o que se vê no ACT não passa de um amontoado de intenções sem prazos ou definições quaisquer. O banco apenas realizará um estudo. É só.
PRIORIDADE: PROTEÇÃO E CUIDADOS COM A VIDA
Essa (in)segurança só será superada, pelo menos em parte, se toda a sociedade civil organizada, e especialmente as instituições mais diretamente ligadas ao mundo bancário, organizarem uma força tarefa para enfrentar e vencer as quadrilhas que articulam os assaltos a bancos e o tráfico. Até lá, a prioridade tem que ser proteger as potenciais vítimas: todos os bancários e seus familiares, e cuidar dos danos já sofridos por quem viveu essa violência mais diretamente.
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Todo cuidado é pouco com a bandidagem, vamos lutar para melhorar a nossa vida. UNIDOS SOM OS FORTISSIMOS.
ResponderExcluirÉ por isso que a nova diretoria deveria ser mais sensível com os adoecidos e traumatizados em licença médica que, na maioria das vezes, adoecem física e psicologicamente por exclusiva culpa da insegurança e das péssimas instalações físicas que o banco nos proporciona nos interiores. Hoje sou uma dessas vítimas do interior, em licença por causa dos fatores citados acima e, hoje, jogado numa lata de lixo pelo banco, sem direito a nenhum benefício, mesmo ainda sendo funcionário concursado da casa. Só prestamos enquanto damos lucro ao banco.
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