Nos últimos meses, empregados(as) e clientes do Banpará vêm enfrentando sérios transtornos com a devolução de boletos e outros convênios, um problema que, apesar de ter afetado outros Bancos no mês de setembro, já foi normalizado no restante do sistema financeiro. No Banpará, porém, a situação persiste, acumulando prejuízos para o Banco, para os funcionários(as) caixas e os clientes.
Relatos recebidos pela nossa AFBEPA mostram que boletos e convênios de água, energia, telefone, Detran e outros serviços, muitos até de alto valor, são devolvidos, mesmo após o sistema aceitar o pagamento digitando as sequências numéricas. A consequência imediata é o ressarcimento dos juros e correção monetária a quem pagou. Certa agência, por falta do Banpará não informar quais procedimentos devem ser adotados, tem cobrado a conta dos caixas que receberam esses documentos.
Para a Afbepa essa postura é inaceitável!!! já que o problema é oriundo do sistema e não por conduta do trabalhador(a).
A falha está diretamente ligada à leitora de código de barras, que constantemente não reconhece os boletos e convênios. E ao ser digitado manualmente o código, o sistema aceita, mas, depois, o documento é devolvido.
Por isso, a AFBEPA reforça que os gestores das agências não responsabilizem os caixas por essas falhas. A Diretoria Colegiada do Banco tem de resolver esse problema, contudo, torna-se urgente que o Banco divulgue procedimentos de como agir nesses casos.
RELEMBRANDO
No início deste ano, a nossa Associação já havia alertado o Banco sobre problemas nos equipamentos de leitoras de caixas. Em matéria publicada em 24 de janeiro de 2025, a nossa AFBEPA apontou que a empresa responsável pela manutenção dos periféricos — CIS Eletrônica da Amazônia Ltda, contratada para atender impressoras, pinpads e leitores de código de barras — não vinha cumprindo suas obrigações contratuais. O contrato, assinado pelo diretor administrativo no exercício da Diretoria de Tecnologia, prevê garantia, assistência técnica e substituição de peças por 60 meses. Hoje, a CIS está falida, sendo processada pelo próprio Banco, e inúmeros chamados seguem sem atendimento.
Diante disso, permanece a pergunta: como o Banpará irá substituir esses equipamentos essenciais? Quem será responsabilizado por esse contrato? Como os chamados serão atendidos? A área responsável precisa se posicionar com urgência.
A AFBEPA reafirma seu compromisso de defender os interesses dos trabalhadores(as) e do Banpará. Seguimos cobrando medidas rápidas, eficientes e transparentes para que falhas sistêmicas não continuem comprometendo a operação, a reputação da instituição e o bolso dos funcionários(as).
UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA

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