Desde cedo, a Afbepa tem se mantido antenada aos problemas das unidades envolvendo o sistema tecnológico do Banco e, para isso, está ouvindo os desabafos dos(as) funcionários(as) que se viram como podem para acalmar os ânimos dos clientes.
Hoje, sexta-feira, 6, somam-se cinco dias desde que as instabilidades e inoperância iniciaram e, o característico dessa situação é de sempre acontecer no período de pagamento dos servidores públicos.
A Afbepa quer saber por que até hoje essa questão não é resolvida??? Afinal qual é o problema?
Logo após a abertura das unidades para receber os clientes nesta manhã, o sistema demonstrou inconsistências nos encaminhamentos das operações, impossibilitando, assim, transações e serviços rotineiros das agências e Postos de Atendimento Bancários (PAB's) em todo o Estado. A pergunta que ecoa entre o funcionalismo do Banpará é: até quando esse problema persistirá?
Esse cenário adverso no campo tecnológico é cruel e conhecido por todos e, infelizmente, se repete com clientes insatisfeitos e funcionários exaustos com uma situação que se perpetua no tempo.
As queixas das unidades, legítimas, referem-se à ausência total de comunicação transparente por parte do Banco sobre o que é isso, se há perspectiva de normalização, porém, as informações se mantém escassas.
A Associação fez contato com diversas agências, tanto na capital quanto no interior, e testemunhou as frustrações dos bancários sobre o assunto. Alguns depoimentos ilustram a dificuldade de trabalho, por causa da tecnologia:
➤ “Já passou da hora de ser tomada uma providência a respeito da tecnologia do Banpará. Imagina!!as véspera do Círio de Nazaré, uma data festiva para a grande maioria dos paraenses e todos que aqui residem, e quem precisa do Banco não consegue fazer determinadas transações pois os sistemas estão inoperantes”.
➤ “Estamos há mais de uma semana fora do ar. Tem dias que funciona, mas por um período breve e depois para”.
➤ “Dá pena de ver os idosos na fila. Os clientes brigam com os estagiários; com os atendentes; com todos da agência e quem não tem nada a ver com essa situação. Ficamos morrendo de vergonha e calados, pois eles estão com razão. Uma vergonha total e fica até difícil de conquistar novos clientes”.
➤ “Há um sentimento coletivo e justificável com toda essa situação: é muito difícil trabalhar em um lugar que não oferece o mínimo de condições para que possamos atender e para que o cliente tenha suas demandas resolvidas. Outra questão é, ‘o que falar para eles?’, pois já não sabemos nem o que inventar”.
➤ “Se em dias de menos sufoco já é ruim, imagine neste período de final e início do mês que é considerado período de pagamento e o povo deixa para resolver tudo em cima da hora. Está sendo um dia difícil, mas vamos cumprir nosso compromisso de tentar atender na medida do possível”.
➤ “Muitos de nós, quando vai se aproximando o final do mês, já começamos a preparar nossos espíritos, pois não é fácil. Nossa expectativa é que normalize o quanto antes para que possamos dar vazão às pessoas que esperam por atendimento o quanto antes”.
Para a Afbepa, a tecnologia que deveria ser aliada está sendo um monstro, que engole o Banpará, pois ninguém consegue descobrir e acabar com esse mal.
Diante desses desabafos, a Afbepa se solidariza com os(as) colegas e insta o Banco a resolver urgentemente esses problemas, garantindo uma comunicação mais eficaz com os funcionários para explicar as verdadeiras razões por trás dessa situação. Não tem como deixar todos à deriva, sem sequer um sinal de socorro!
A Associação solicita à Administração do Banco que cumpra as promessas feitas durante o Encontro dos Administradores, principalmente aquelas relacionadas ao investimento em tecnologia, que enfrente e conserte esse mal, que mensalmente expõe o Banpará a situações vexatórias.
UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA
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