Mães e mulheres
(Almeida/Pantoja)
Desde o primeiro pulsar de nossos corações elas são a nossa casa, o nosso suporte e as primeiras referências de proteção que temos.
Mães, mulheres.
Todos viemos delas.
Todos devemos amor e respeito a elas.
Quando pisamos nesse mundo, carecas, molhados e sem entender o que nos rodeia, elas são o colo que nos abraça e nos aquece, o seio que nos alimenta e a voz que nos acalma.
Mães, mulheres.
Todos viemos delas.
Todos devemos amor e respeito a elas.
Crescer para nós não é fácil, mas é muito mais difícil para elas, que são mulheres, mães, esposas, filhas e amigas.
Estas que se sacrificam sem deixar a dor cair no colo das crianças.
Que aprendem para nos ensinar, que se fortificam para nos defender e que nos ensinam que precisamos aprender a fazer o mesmo, porque uma hora elas não estarão mais lá.
Mães, mulheres.
Todos viemos delas.
Todos devemos amor e respeito a elas.
E da longa espera para vir ao mundo vem o crescimento - rápido e cheio de solavancos.
Com a sua doçura aprendemos a lidar com as primeiras frustrações.
Com seu estímulo caminhamos para as primeiras conquistas, para sermos quem quisermos ser, porque nascemos para o mundo e para mudar o mundo.
Elas só desejam que no meio disso não esqueçamos de nossas origens. Não nos esqueçamos delas.
Mães, mulheres.
Todos viemos delas.
Todos devemos amor e respeito a elas.
E chega o dia da partida para a jornada que escolhemos.
Para ser como a sua mãe ou totalmente diferente.
Para criar nossa própria família ou viver por outra causa.
Somos a soma do sacrifício de tantas como nossas mães e que viveram antes de nós.
Nossa única obrigação é fazer valer o que nos foi investido e sermos o melhor que pudermos.
E após anos e anos sentindo a conexão de um cordão umbilical tão próximo é chegada a hora de deixar as crianças, agora crescidas, partirem.
Mães, mulheres.
Todos viemos delas.
Todos devemos amor e respeito a elas.
E nesse dia 8 de março eis que nos vemos rodeados por elas.
Todas resilientes e inteligentes, lindas e perfeitas do seu jeito – não importa qual seja esse jeito.
Mulheres que somos, mulheres com quem vivemos, mulheres que nos rodeiam.
Mulheres de quem viemos, mulheres a quem nos unimos e que nos inspiram.
Mulheres a quem tanto devemos e por quem precisamos lutar.
Pelas mulheres que lutaram e hoje não podem mais.
Pelas que lutaram para que hoje pudéssemos lutar.
Há um pouco de todas elas em cada um de nós e por elas essa chama precisa ser mantida acesa.
Porque afinal.
Mães e mulheres.
Todos viemos delas.
Todos devemos amor e respeito a elas.
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