Uma empresa pode ser imensa, ter muitos funcionários e chefes em seu quadro de pessoal, e mesmo assim ter poucos líderes. Por outro lado, um pequeno grupo de amigos, super informal, pode reunir várias pessoas com característica de liderança. Como isso é possível? Simples – liderar não tem relação nenhuma com o cargo que se ocupa, mas com a capacidade de influenciar de forma positiva pessoas rumo a um objetivo. Liderar não é ser o dono do navio, é garantir que, numa emergência, todos se salvem. E lideranças, reais e eficazes, são uma das coisas que mais nos têm feito falta no atual momento do Banco.
O Banpará tem em seu quadro de pessoal mais de 2(dois)mil empregados. Muitos em postos de comando, mas, uma grande parte desses muitos, não sabem liderar. Outros tantos em posições subalternas, mas que, seja pelo exemplo, inteligência ou carisma, conseguem inspirar seus colegas a atravessar momentos difíceis e organizar a casa nas horas em que as chefias não sabem o que fazer ou se perdem em intimidações.
Quantas e quantos colegas, em momentos que a estrutura deixava a desejar e a demanda era gigantesca, conseguiram, entre si, encontrar a melhor saída para que os serviços essenciais não fossem totalmente interrompidos? Em um espaço sadio para o desenvolvimento de lideranças, pessoas com essa capacidade deveriam ser melhor acolhidas, escutadas e estimuladas! Líderes são figuras importantes entre o ápice da pirâmide empresarial e a ponta do processo de trabalho, que é onde se constrói todo o valor da atividade da empresa.
A boa liderança ajuda seus comandados a atingir os melhores resultados e contornar situações difíceis |
O que vemos no Banpará, no entanto, é exatamente o oposto. Muitos chefes ao perceberem a produtividade e autonomia de funcionários têm procurado minar as suas confianças, os trabalhos realizados ou sugeridos, chegando, ao cúmulo, de puni-los!
ASSÉDIO E LIDERANÇA DITATORIAL - Perda de Funções Gratificadas por perseguições, ou mesmo retrucar a chefia e se negar a fazer algo contrário a Lei e a ética; Abertura de Processos Administrativos ou o recebimento de uma notificação de acusação, a ser respondida em 48h, por algo criado ou totalmente insignificante e a movimentação para outras unidades, com a intenção de prejudicar o profissional, deixando-o sem equipamentos num trabalho alheio ao que ele fazia e, às vezes, sem que ninguém pare, nessa nova lotação, para orientar e ensinar essa pessoa; e cobranças excessivas sem condições para realizar o trabalho, são exemplos de situações vivenciadas que beiram o assédio moral.
E são um contrassenso sob qualquer prisma que se olhe – perde a instituição um funcionário que mostrava aptidão para resolver problemas complexos; perde os serviços alguém que encontrava soluções práticas sem precisar receber orientações e perde todos quando alguém com sensibilidade para identificar problemas e apontar soluções não se faz presente.
Apenas quem ganha é quem sob a alcunha de chefe esconde sua vaidade e sua sanha de exercer, sozinho, o poder. É o Líder Ditador, aquele para o qual quando se vence é uma vitória SUA e quando se perde é por culpa DOS OUTROS. Aquele que não divide funções, que não confia nos seus subalternos e igualmente não tem a confiança desses, no máximo o medo. Mas o medo nada constrói a longo prazo. A vaidade de uns custa muito caro para os outros.
BOA LIDERANÇA PARA EMPRESA – MAIS “NÓS” E MENOS “VOCÊS” – O bom líder é uma figura que tem inteligência emocional, que tem empatia. Que sabe que por trás de todo processo de trabalho tem uma pessoa que renunciou a várias coisas para se colocar à disposição de outra. A boa liderança consegue se colocar no papel do outro e, por isso, uma boa liderança se antecipa às necessidades das pessoas, busca soluções conjuntas, estimula, cobra com firmeza, trata a todos como gosta de ser tratado e se importa com as questões humanas e seus sofrimentos.
Não demora a responder as demandas legais, Respeita e Valoriza o seu Tesouro, os empregados que lhe enriquece. O Líder Dialoga, ouve, avalia, cuida, age e busca conseguir o melhor para a empresa e os empregados.
O preço da vaidade de chefes vem na sobrecarga de muitos colegas |
No Banpará há carência de líderes, e o indicador maior disso se mede pelo aumento de doenças mentais, como a Síndrome de Bournout entre colegas queridos; gerentes e superintendentes que têm medo de cobrar medidas que resolvam situações no âmbito do trabalho, assim como não escutam os demais funcionários(as); assédios, constrangimentos, situações aviltantes por simplesmente divergir, profissionais expostos a rotinas desumanas etc.
A Afbepa acredita que no Banco faltam Líderes, embora tenham uns poucos, conscientes de suas missões e que olhem para o funcionalismo como aliados, pessoas com valor. É preciso que o Banpará antes de alçar alguém a uma função de confiança analise o perfil da pessoa, principalmente o psicológico, pela área de humanas, a Sudep, que hoje só operacionaliza as decisões da Diretoria.
Os Trabalhadores e Trabalhadoras trabalham com afinco e lealdade, por isso, merecem que a Administração do Banpará se preocupe com o chefe que está representando os seus interesses, no Local de Trabalho.
UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA
ASSESSORIA DE IMPRENSA
Apenas ser chefe não dá o prazer sobre a estrutura do caminho de um líder, mantendo assim uma busca incessante pela razão de querer gerir os trabalho e por um todo a empresa.
ResponderExcluir