terça-feira, 17 de novembro de 2020

PORTARIA 152/2020 JOGA NO RALO CONHECIMENTO, PROFISSIONALISMO E DIGNIDADE

Com a alegação da necessidade de implantação de estrutura organizacional e de pessoal de Recursos Humanos mais eficiente, a administração do Banpará no dia 6 de novembro, editou a Portaria n°152/2020, que destituiu de funções comissionadas vários colegas que possuem larga experiência na área de gestão de pessoas.

Esse pessoal que foi retirado de suas funções detinha muito conhecimento, dos quais muitos cursos patrocinados pelo Banco, que com edição dessa Portaria foram jogados pelo ralo.

Infelizmente, essa é uma praxe do Banco, que tem nos últimos anos comissionado e descomissionado com grande velocidade e voracidade, mexido com as vidas de muitos profissionais, ao sabor de conveniências.

Quem lembra do Núcleo de Segurança que retirou da função uma pessoa altamente qualificada e com larga experiência na área, que sabia lidar com maestria em questões de assaltos? E a Auditoria, onde a grande maioria de auditores foi descomissionada e novos gastos foram feitos para colocar um novo Corpo Funcional de Auditores? Assim, também, foi na Gesat, que num momento de pandemia perdemos a experiência e o conhecimento de uma grande profissional à frente desse Setor tão fundamental para os trabalhadores, que vinha fazendo um trabalho primoroso.

Essa tem sido a prática de uma política que, também, esvazia o caixa do Banco, porque ao mesmo tempo que se investiu em pessoas, se joga fora esse investimento. Depois será preciso reinvestir nas pessoas que assumem as funções dos destituídos. 

Que desperdício!!

Para a Afbepa, essa é uma política que precisa ser repensada. Hoje, temos uma Gesat que pouco se faz presente nas Unidades de Trabalho, quando a sua presença seria de extrema importância para os funcionários, quer seja propondo políticas de prevenção aos problemas  e adoecimentos oriundos do cotidiano do trabalho; ou em remediações que se apresentam.

A Área de Pessoal parece que ficará apenas envolvida com registros e operacionalização de folhas. 

E a eficiência? Cadê?

As cobranças e metas são uma avalanche. Não há espaço para o trabalhador ser ouvido, o Banco não comunica sobre a efetivação de políticas de pessoal. O que se quer é apenas que os negócios sejam feitos, andem, como se os empregados fossem máquinas. Não há uma estrutura de pessoal que assista e auxilie, quer seja do ponto de vista de suas Saúdes(física e emocional), como na parte de Treinamentos, Qualificações e Direcionamentos(presenciais ou online). Falta implementação de Projetos de Pessoal que sustentem as políticas do Banpará nos diversos Locais de Trabalho.

O principal patrimônio vem sendo desvalorizado, e isso para uma empresa moderna  não é legal.

O Banpará não destitui apenas pessoas, mas toda um vasto conhecimento acumulado. E essas Vidas como se sentem com esse tratamento? A empresa se preocupa em perguntar, uma vez que se intitula responsável com o social?

Para a nossa Associação o principal social a ser tratado e cuidado são os seus empregados. O dinheiro que o Banco joga fora deveria ser investido em políticas necessárias e benéficas à empresa e ao seu corpo de pessoal.



UNIDOS SOMOS FORTES

A DIREÇÃO DA AFBEPA

Um comentário:

  1. Esta avaliação da Afbepa é muito verdadeira e vai na ferida das decisões que vem sendo adotadas pelo Banco, bastantes questionáveis. A elevação de despesas versus eficiência não vem convencendo o corpo funcional nem tampouco nossos representantes.

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