Esse
ano, o Círio de Nazaré, considerado o Natal dos paraenses, está sendo diferente
por conta da pandemia do Covid-19. Infelizmente, em meio a este estado de
calamidade que causa tanto transtorno, nossa tradicional procissão não
aconteceu com os mais de dois milhões de fiéis nas ruas de Belém, mas aconteceu
na casa e no coração de cada um de nós, acompanhando histórias de procissões
anteriores, com a Imagem de Nossa Senhora de Nazaré sobrevoando a cidade.
Mesmo que a realidade da Maior Romaria Católica e Maior Festa Religiosa 2020 seja outra, é o momento de agradecer por todas as graças alcançadas e pedir proteção para que essa pandemia acabe e que todas as pessoas que estão sofrendo possam encontrar consolo e paz.
Apesar da procissão não acontecer, romeiros de diversos municípios caminharam até a Basílica, cumprindo promessas. Além de vários fiéis estarem nas ruas orando, agradecendo e pedindo proteção. Mesmo de longe, todos nós estamos vivenciando nesse momento uma experiência de fé profunda, com amor e gratidão.
A Afbepa deseja a todos os
bancários e a população paraense como um todo, um abençoado Círio, com luz,
alegria, comunhão, gratidão e fé. Que Nossa Senhora interceda com sua luz
divina junto a Deus para nos livrar deste Vírus letal e perigoso e que Jesus
proteja cada um de nós desse mal para que a vida volte ao normal aos poucos.
Que nossa Mãezinha ilumine e proteja nossa família e as pessoas que amamos,
fazendo deste domingo um dia repleto de alegria, fé e esperança em dias
melhores e abençoados.
FELÍZ CÍRIO!
Eu sou de lá
Onde o Brasil verdeja a alma e o rio é mar
Eu sou de lá
Terra morena que amo tanto, meu Pará
Eu sou de lá
Onde as Marias são Marias pelo céu
E as Nazarés são germinadas pela fé
Que irá gravada a cada filho que nascer
Eu sou de lá
Se me permite, já lhe digo quem sou eu
Filha de tribos, índia, negra, luz e breu
Marajoara, sou cabocla, assim sou eu
Eu sou de lá
Onde o menino deus se apressa pra chegar
Dois meses antes já nasceu, fica por lá
Tomando chuva, se sujando de açaí
Eu sou de lá
Terra onde outubro se desdobra sem ter fim
Onde um só dia vale a vida que eu vivi
Domingo santo que não posso descrever
Pois há de ser mistério agora e
sempre
Nenhuma explicação sabe explicar
É muito mais que ver um mar de gente
Nas ruas de Belém a festejar
É fato que a palavra não alcança
Não cabe perguntar o que ele é
O Círio ao coração do paraense
É coisa que não sei dizer
Deixa pra lá
Terá que vir
Pra ver com a alma o que o olhar não pode ver
Terá que ter
Simplicidade pra chorar sem entender
Quem sabe assim
Verá que a corda entrelaça todos nós
Sem diferenças, costurados num só nó
Amarra feita pelas mãos da mãe de deus
Estranho, eu sei
Juntar o santo e o pecador num mesmo céu
Puro e profano, dor e riso, livre e réu
Seja bem-vindo ao Círio de Nazaré
UNIDOS SOMOS FORTES
Diretoria da Afbepa
Assessoria de
Imprensa
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