AGÊNCIA BANPARÁ DE ABAETETUBA
Mesmo
diante de todo o estresse vivido em sua casa, quando três bandidos a adentraram na madrugada, arrombando-a, para que o bancário fosse até à agência bancária pegar o dinheiro
do Banco em troca de sua família que foi sequestrada, a agonia do Trabalhador
se manteve durante o sequestro e depois ao enfrentar a falta de médico para
atendê-lo e a sua família, pois não havia médico do trabalho em Abaetetuba, e a
equipe do Banco formada unicamente pela assistente social, que se esmerou para
ajudar, encontrou dificuldades para localizar um médico que desse o atendimento
devido ao bancário, à esposa, filhos e filha após a violência sofrida.
O médico
encontrado no município foi um ortopedista, que demonstrou todo o seu
descontentamento ao realizar o atendimento do bancário e sua família. Ontem, o
bancário teve que vir à Belém para finalmente ser atendido por um médico
especializado, o do trabalho. Esse atendimento é importante, pois é ele quem dá
o atestado, para que o CAT possa ser emitido.
É de
se lamentar essa situação, pois além desse trabalhador e sua família terem sido
vítimas de violência moral, foram também vítimas da falta de uma política
interna do Banpará, que tem em seu quadro de pessoal um médico do trabalho e,
esse, poderia compor uma equipe de sobreaviso, com a finalidade de atender aos
funcionários, nesses casos de violência. A equipe poderia ser formada por
médico do trabalho, psicólogo, assistente social para ir “in loco” fazer o
atendimento emergencial. “O bancário, em casos como esse, tem em sua casa uma
extensão do local de trabalho. Logo, o Banco precisa assegurar todo o
atendimento necessário a esse trabalhador e sua família, no sentido de garantir
direitos e o restabelecimento da Vida”, retruca a presidenta da AFBEPA, Kátia
Furtado.
UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
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