Problemas
no Sistema Tecnológico e o déficit de estrutura de pessoal ainda são os
principais problemas enfrentados pelos bancários e bancárias do Banpará no
atendimento aos clientes que renegociam suas dívidas de consignados e outros
produtos do banco. Hoje, terça-feira, o Sistema Tecnológico simplesmente ficou
fora do ar na maioria das agências, impedindo durante horas a consulta de CPF e
do cadastro de clientes e, também oscilações do sistema Flex.
Esses
problemas estruturais prejudicam os atendimentos e irritam os clientes, que por
meio de agressões verbais, palavrões, xingamentos e até trancar funcionários
dentro das unidades de trabalho intimidam os trabalhadores. Já houve até ameaças
contra a integridade física de uma bancária. Os funcionários desde a semana passada,
quando começou essa renegociação, se dedicam num trabalho árduo e exaustivo
para atender da melhor forma possível os clientes. Faltou planejamento do
Governo e do Banco para esse trabalho, que deveriam ter elaborado um calendário
de atendimento dispondo as secretarias por ordem alfabética ou em número de
funcionários.
Em
casos extremos de insegurança, como ameaças ou agressões físicas ou verbais, a AFBEPA
orienta os colegas a fazerem Boletim de Ocorrência pela Delegacia Virtual da
Polícia Civil e registrarem por escrito para o Gerente Regional tomar
providências junto ao órgão estadual, ao qual pertence o servidor, que
desrespeitou e fez ameaças ao bancário, e também para a Ouvidoria do Banpará.
A
carência de pessoal também é um agravante. Na unidade de São Braz, por exemplo,
há um déficit preocupante, porque a agência está sem seis funcionários: dois
aderiram ao Plano de Demissão Voluntária, três foram remanejados para a Matriz
e uma bancária saiu de licença maternidade. Em Icoaraci há registro de uma
funcionária trabalhando com conjuntivite e a tendência é piorar diante do
ambiente insalubre das agências. É preciso que o Banco reponha imediatamente
funcionários onde há necessidade, como em São Braz, Icoaraci, Senador Lemos,
Telégrafo, Cidade Nova, Marituba, Palácio e outras.
“A AFBEPA
está tomando medidas em parceria com o Sindicato, para ajudar na proteção dos
nossos colegas diante das dificuldades e exposição pelo Banco à insegurança,
riscos e insalubridade”, afirma Kátia Furtado.
UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
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