quinta-feira, 6 de setembro de 2018

“INDEPENDÊNCIA OU MORTE!”


Há 196 anos, o Brasil, até então colônia de Portugal, dava um passo para se tornar um país de fato. Foi no dia 07 de setembro de 1822 que, como nossos professores de História nos contaram, D. Pedro I proclamou a Independência do nosso país, às margens do Rio Ipiranga (São Paulo).
Mas, esta “independência” ainda desagradava a muitos brasileiros, àqueles que não pertenciam às elites locais, uma vez que era um descendente da Coroa Portuguesa que havia encabeçado o movimento, tornando o Brasil um Império e ele mesmo, o seu imperador. Até a escravidão ainda continuava em vigor. A Independência não seria para o povo brasileiro?
Prova deste descontentamento era a existência de províncias que não reconheciam a Independência do Brasil, como o atual estado do Pará, que só a reconheceu em 15 de agosto de 1823, no episódio que ficou conhecido como “Adesão do Pará à Independência do Brasil”.
Mas, este reconhecimento não foi aceito pela massa da população paraense. Então, uma barbárie foi realizada: Mais de 250 homens foram postos no porão de um navio e, depois, asfixiados com cal viva. Ocorria a Tragédia do Brigue Palhaço. Era a frase “Independência ou Morte!” se fazendo valer de fato.
Como podemos constatar, o termo “independência”, usado nesse momento histórico, parece ter um significado muito restrito devido ao contexto apresentado. Mas, afinal, o que seria "ser independente"?

INDEPENDÊNCIA E SEUS SIGNIFICADOS
Recorremos ao dicionário e encontramos estes significados: Condição da pessoa livre, de quem não deve obediência a alguém; estado do que não depende de algo ou alguém; Condição da coletividade que não se submete a outra autoridade e se governa por suas próprias leis; Imparcialidade; Estado do que ou de quem não é influenciado com facilidade; Libertação, liberdade política; Prosperidade (relacionada ao aspecto financeiro).
Com base nesses conceitos, identificamos que a “Independência do Brasil” era condicionada. Mas, nesse feriado, diante dessas definições, a AFBEPA avalia que é uma entidade realmente independente, que não abaixa a cabeça quando as imposições prejudicam o funcionalismo.
Só somos condicionados à vontade dos funcionários que formam essa Associação.
E quanto ao nosso país: O Brasil é realmente independente?
Que este feriado seja para descanso, lazer, mas que também seja um momento de reflexão.

UNIDOS SOMOS FORTES
A DIREÇÃO DA AFBEPA
Assessoria de Imprensa

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