Mais um colega e sua família foram vítimas de sapatinho. Hoje, às 06h da manhã, quando o gerente da Ag. Cidade Nova se deslocava para deixar seu neto na escola, um grupo de aproximadamente dez bandidos, fortemente armados, renderam ele e sua família. Sua esposa e seu neto foram levados em um carro, enquanto os bandidos mandaram que ele fosse a agência pegar o dinheiro do resgate, mas o plano maquinado pelos bandidos não deu certo.
Segundo informações da Polícia Civil, a esposa e o neto do colega bancário foram abandonados em Santa Izabel e estão sendo trazidos pela Polícia Militar para Belém. O colega se encontra na Seccional da Cidade Nova prestando depoimento. O caso deverá ser encaminhado à DRCO, segundo informou o delegado Adelino Sousa, diretor dessa delegacia.
Esse é mais um assalto contra as dependências do Banpará, o qual precisa tomar providências no sentido de pensar estratégias que protejam a vida dos trabalhadores, em especial Gerentes Gerais, Tesoureiros e coordenadores de PAB, que são, no crime de “sapatinho”, as principais vítimas.
Esse tipo de crime abala em demasia o psicológico das pessoas diretamente envolvidas, como também dos outros colegas que fazem parte da empresa, por isso é preciso urgência e cuidado nos atendimentos desses casos.
AFBEPA PEDE RAZOABILIDADE DA DIREÇÃO DO BANPARÁ NO RESPEITO À VIDA.
Seria uma atitude correta e adequada da Direção do Banpará mandar fechar a unidade depois da ocorrência desse tipo de sinistro, porém não foi o que houve, ao contrário, determinaram que os funcionários da Agência Cidade Nova aguardassem e abrissem a unidade a partir das 12h, no entanto a grande maioria dos trabalhadores não estava em condições psicológicas para o atendimento ao público e o manuseio de dinheiro, devido ao abalo emocional, demonstrado pelo choro fácil e tristeza que tomou conta da grande maioria presente na unidade.
Desta forma, a AFBEPA se solidarizou com os colegas e entendeu que a agência deveria ser fechada, o que só por volta das 13h foi autorizado pela Diretoria do Banco, antes disso a Associação, na pessoa da presidenta, teve que explicar para os clientes o que aconteceu e a gravidade do fato, o que foi entendido, e todos foram orientados a buscar outra unidade bancária para seus atendimentos.
Medidas precisam ser tomadas, pois é dever do Banco garantir a segurança dos seus funcionários, buscando mecanismos que melhorem e previnam esse tipo de crime, “sapatinho”, do qual os bancários são as principais vítimas.
É importante a emissão do CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) além de, todos os procedimentos necessários para buscar a recomposição do psicológico das pessoas que se abalaram com o ocorrido, e principalmente do Gerente Geral e sua família que foram os que sofreram diretamente a violência.
O Banpará precisa entender que, hoje, as casas dos funcionários são extensões do local de trabalho e que alguns empregados estão mais expostos do que outros dentro de suas casas, como se estivessem no ambiente de trabalho, por serem detentores de funções dentro do Banco com algum poder ou controle de numerário. Trabalhar com dinheiro é um risco, torna o Banco e seus funcionários alvos de quadrilhas que observam a rotina desses trabalhadores e mapeiam seus passos, a fim de cometer esse tipo de crime. É preciso que o Banco pense políticas de prevenção ao “sapatinho”, a fim de garantir a integridade e a vida desses trabalhadores, de suas famílias e de seus principais patrimônios.
Nós da AFBEPA, nos solidarizamos com o colega e sua família e nos colocamos a disposição para ajudar no que pudermos, esperamos que todos consigam superar esse trauma.
UNIDOS SOMOS FORTES!
A DIREÇÃO DA AFBEPA
Texto: Gleici Correa
Assessoria de Imprensa
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