segunda-feira, 21 de novembro de 2016

DESRESPEITO MARCA A DESTITUIÇÃO DOS AUDITORES DE SUAS FUNÇÕES

Mais uma vez a Direção do Banpará usa o seu poder de forma desrespeitosa e com prejuízo aos seus profissionais, desta vez foram os auditores, profissionais de carreira do Banco e que adentraram na sua maioria, por Seleção Interna, destituindo-os de uma tacada só de suas funções no final da tarde da última sexta-feira.

Os colegas Auditores ao saberem da notícia de suas destituições no final da tarde de sexta, com a publicidade da Portaria, passaram mal. Em alguns, que já têm doenças como o Diabetes, a pressão aumentou, e a intranquilidade se abateu no interior de cada um(a).

Por quê? Ninguém justificou o motivo de tal medida, apenas as elucubrações, que podem ou não ser verdadeiras, como colocar somente os seus.

Um acinte tal postura e nada democrática!

O Curso realizado para ALGUNS em 18 de julho deste ano e denunciado pela AFBEPA em 15 de julho (clique aqui) já demonstrava tal intenção dessa Diretoria, mas como retirar da função pessoas com muitos anos no exercício de Auditor (a) e com preparação custeada pelo Banco. Para a AFBEPA isso é algo como jogar dinheiro público no lixo e vidas humanas no desprestígio e desmoralização.

E não para por aí, pois esses colegas retirados de suas funções de forma traumática já têm mais de 10 (dez) anos comissionados, ou seja, ganharão na Justiça o Direito de Incorporar os valores de suas comissões e, pela forma, é provável um Dano Moral.

E a Portaria não parou somente nas 11 (onze) destituições, ao contrário, cria e incha a estrutura de auditoria, denominada AUDIN, com 14 (quatorze) integrantes, que além de Chefia, terá a Coordenadoria de Auditoria, com comissão para as duas funções de R$ 6.160,53, reajustada na Portaria.

É ininteligível essa Portaria despencar sobre o funcionalismo do Banpará e a Sociedade Paraense num momento onde a lógica é a contenção de gastos; em que o Banpará no trato de nossas reivindicações, nos empurrou para uma greve de 31 dias, onde todos perdemos, pois o Banco arrochou os nossos salários, alegando o cenário de crise, para piorar retirou dos adoecidos o valor do abono, sendo que o Banco do Brasil efetuou esse pagamento aos seus adoecidos, e no Banpará o pagamento seria em torno de R$ 52.500,00.

Tão repulsivo e acintoso esse comportamento que precisa ser explicado.

Lidar com pessoas é lidar com sentimentos e emoções, justamente porque somos HUMANOS. É preciso que a lógica do RESPEITO prevaleça. Não dá mais para assistir a tantos abusos e desmandos em um Banco que é PÚBLICO e, por isso, deveria ter um maior e melhor Desempenho Social, além, é claro, um maior cuidado com o dinheiro público.

Queremos Respeito, Reconhecimento e Valorização!

BASTA DE DESMANDOS!

UNIDOS SOMOS FORTES!

A DIREÇÃO DA AFBEPA

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