Após mais de 3 horas, a nona Mesa de Negociação da Campanha Salarial 2016/2017 realizada ontem (28) entre a Contraf, representante dos trabalhadores, e a Fenaban, terminou com retrocesso em São Paulo. A Fenaban manteve a proposta de reajuste de 7% e R$ 3,5 mil de abono. Para 2017, a proposta é de reposição da inflação pelo INPC mais 0,5% de aumento real, com as outras parcelas da remuneração sendo corrigidas pelos mesmos índices. Ou seja, a Fenaban quer nos impor um retrocesso, um arrocho salarial, uma desvalorização sem precedentes, uma vez que não nos será dado o reajuste compatível com a inflação. Com a proposta, os Banqueiros querem destruir a nossa luta e nos enfraquecer.
A Contraf rejeitou a proposta em Mesa, e a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec) vai reunir com a Fenaban amanhã, dia 30, ainda em horário a definir. É importante ressaltar que qualquer proposta em Mesa deverá ser aceita pelos trabalhadores em assembleia, pois nenhuma entidade tem o poder de firmar acordo sem antes ouvir seus trabalhadores. Até agora, nenhuma de nossas reivindicações foi atendida.
Neste momento, nossa orientação é que a greve continue forte em todo o Estado como protesto ao desrespeito e desvalorização com que os Banqueiros e as Direções dos Bancos Públicos vêm tratando as nossas reivindicações. Somente com a nossa mobilização e força vamos conquistar um acordo que atenda nossas demandas. A Mesa marcou o 23º dia de greve nacional dos Bancários.
Greve deve continuar firme e forte |
A greve entra hoje no 24º dia e continuará por tempo indeterminado e ainda mais forte em repúdio a essa tentativa da Fenaban de querer atacar os trabalhadores, além de desrespeitar a população brasileira, que são clientes e usuários dos Bancos. Fiquem alertas e acompanhem o nosso site e redes sociais.
UNIDOS SOMOS FORTES!
A DIREÇÃO DA AFBEPA
Assessoria de Imprensa da AFBEPA com informações da Contraf-CUT e Contec.
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