Na manhã do dia 1º de setembro, no quinto andar do Banpará-Matriz, reuniram-se as Entidades Sindicais, a Dirad, a Sudep, a coordenadora do GT/PCS e representantes da Falconi. O objetivo da reunião era dar conhecimento à categoria, da etapa que avalia e concede Promoções ao funcionalismo, no Plano de Cargos e Salários.
A apresentação foi breve e rápida, e quando chegou o momento de aprofundar o assunto e detalhar mais as etapas apresentadas, a reunião foi encerrada com a orientação de realizarmos uma “leitura da cartilha do PCS, que estava disponível na intranet do Banpará”, porque lá está tudo pormenorizado.
Veja abaixo os principais pontos do que foi apresentado:
1. Objetivo da reunião:
As entidades sindicais queriam tomar conhecimento dos trabalhos feitos no PCS pelo Banco e pela consultoria Falconi. No início da reunião, a Dirad informou que essa etapa do processo já estava consolidada e a apresentação era apenas para tirar as dúvidas das entidades ali presentes, atendendo ao pedido da Mesa de Negociação do dia 22 de agosto.
2. Impacto do Detalhamento dos critérios de Progressão:
O Banco diz que é preciso ter critérios de Progressão e define o Lucro Líquido, o Índice de Cobertura, o índice de Eficiência e o ROE (rentabilidade), como parâmetros para as progressões.
3. Índice de Eficiência Adaptado:
O Índice de Eficiência Adaptado é a divisão da Despesa de Pessoal pelo Resultado da Intermediação Financeira mais a Receita de Tarifas e Serviços. A partir do resultado alcançado nesse cálculo, é que o Banpará avaliará e decidirá se obteve ou não índice suficiente para proceder com as Promoções previstas.
4. Progressão Horizontal por Antiguidade:
Na apresentação, foi dito que a partir dessa “atualização” do Regulamento, a Promoção por Antiguidade não fica mais condicionada apenas ao critério TEMPO, como foi acordado no ACT 2013/2014, Parágrafo Segundo, onde diz que: “A progressão funcional por antiguidade terá como critério o fator tempo, sem limitador de vagas”, observando as exceções previstas no Regulamento (acima de 6 faltas injustificadas ao ano; ter penalidade disciplinar; afastamento por problemas de saúde a partir do 16º dia, entre outros). Pelo o que foi apresentado, essa Promoção fica sujeita ao Lucro Líquido da empresa e, também, ao Índice de Eficiência Adaptado. Nesta Promoção não há limitação de vagas.
5. Progressão por Merecimento
A progressão por Merecimento, além do Tempo de 2 anos de exercício no Banco, o Lucro Líquido e a Avaliação de Desempenho Funcional - ADF, ela está condicionada ao Índice de Eficiência Adaptado. Na apresentação o Banco não falou como as vagas serão distribuídas entre Matriz e Agências.
6. Avaliação de Desempenho:
Para que o funcionário (a) seja promovido por Merecimento, o Banco estabeleceu as competências que irá avaliar. São elas: Conhecimento do trabalho; Foco no resultado; Meritocracia; Relacionamento pessoal; Compromisso com o cliente; Transparência e Responsabilidade Socioambiental.
Quando a AFBEPA questionou a Direção do Banco sobre o que seria o “Foco no Resultado” e o que devíamos entender por “Meritocracia”, a Diretora disse para que procurássemos na Cartilha do Plano de Cargos e Salários disponível na intranet do Banco.
Além disso, a Dirad informou que a avaliação de desempenho ocorre no formato 180°, ou seja, auto-avaliação e avaliação chefe-subordinado, no entanto, a AFBEPA entende que a avaliação deve ser feita no formato 360°, para que o subordinado também possa avaliar o seu superior e os seus colegas de trabalho.
Há a preocupação da AFBEPA com a avaliação feita pelos superiores sobre o trabalho dos seus subordinados, uma vez que o treinamento sobre essa questão é pequeno e eivado de subjetivismo. O Banco não adentrou neste ponto.
Para a AFBEPA, fica demonstrada que essa etapa não pode ser concluída sem a participação dos trabalhadores, pois há muitas inadequações a serem revisadas e corrigidas. Falta diálogo. Falta consideração e falta Respeito ao acordado.
UNIDOS SOMOS FORTES!
A DIREÇÃO DA AFBEPA
Texto e fotos: Kamilla Santos
Assessoria de Imprensa
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