Foi com grande insatisfação que os colegas do Banpará tomaram conhecimento da lista com os nomes dos funcionários que farão o curso de Auditor Interno do Banco, que terá início na próxima segunda-feira, dia 18. Não pelos colegas indicados, mas pela postura autoritária e desrespeitosa da Direção do Banco em escolher as pessoas, sem que fosse aberto um processo de seleção possibilitando aos outros interessados a habilitação ou não para concorrer às vagas ofertadas.
Além do viés claramente autoritário, a política de indicação fere a isonomia, a lisura e a transparência, uma vez que o Processo Seletivo se mostra como o Melhor Instrumento e meio de possibilitar chances a todas as pessoas interessadas, prevalecendo à escolha em quem possuir a melhor técnica e condições para assumir a função. A nossa Constituição Federal adotou a Igualdade de Tratamento como corolário para as escolhas na Administração Pública, o que reforça a importância do Processo Seletivo. Assim, a Direção do Banpará, já que a SUDEP é mera operacionalizadora, poderia ter determinado a organização do curso, na forma de um Processo Seletivo, para que se inscrevesse quem tivesse interesse de participar, o que oportunizaria chances iguais a todos.
Para a Diretoria da AFBEPA, a indicação não é o melhor Caminho, ao contrário, é um retrocesso, pois é notório que o Banco tem diversos profissionais tecnicamente capacitados, que teriam condições de concorrer, se quisessem, a partir de requisitos estabelecidos, se houvessem, garantindo, desta forma, a igualdade de tratamento entre o funcionalismo.
Essa política de indicações, como se houvesse receio de realizar a Seleção Interna, é ultrapassada, típica de empresas autoritárias, o que não condiz mais com os dias atuais.
Afinal há temor? E Por quê?
É importante para o profissional que ele possa trabalhar e contribuir com o seu melhor para Crescer e Fortalecer a empresa, assim como é importante que a empresa garanta ao seu profissional bons salários e ambientes de trabalho hígidos. A Política da Indicação não incentiva os funcionários a buscarem qualificação para melhor desempenharem as suas tarefas; não estimula a busca pelo crescimento de maneira sadia; não promove o desenvolvimento de novos talentos, pelo contrário, engessa a estrutura organizacional, onde alguns poucos se revezam nas funções de carreira.
Por esses motivos é que a AFBEPA discorda desse comportamento e espera que a Direção do Banpará, em respeito aos que almejam participar desse Processo para a Função de Auditor, reabra a possibilidade de inscrições para a mesma ou nova Turma, se for a mesma turma que o início do curso previsto para segunda, 18, seja adiado. Caso não seja possível o adiamento, que seja realizado novo curso para formação de auditor, o mais rápido possível, para possibilitar dar chances a quem tem perfil para desempenhar essa função.
É fundamental que a Política de Indicação de nomes seja abolida e que o Processo Seletivo seja a prática, por ser Respeitoso, Igualitário, Transparente e revestido de Lisura.
UNIDOS SOMOS FORTES!
A DIREÇÃO DA AFBEPA
Isto vem acontecendo já há algum tempo, senti na pele qdo foi pra escolha de gerente geral da AG. Br. , e que a vaga já estava preenchida
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