quarta-feira, 18 de novembro de 2015

PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR CAUSA SOFRIMENTO E DESMORALIZAÇÃO AO FUNCIONALISMO DO BANPARÁ


Ser alvo de um Processo Administrativo Disciplinar-PAD no Banpará é motivo de sofrimento e dor. Isso é o que a maioria dos colegas sentem quando chegam a se defender num PAD movido pelo Banco. Tem uns que são afastados da Função, sem saber por qual motivo e depois de anos continuam não sabendo, pois a Direção do Banpará não informa nada e, também, quem pode informar se recusa (Auditoria e Coordenadoria do Comitê Disciplinar), tem casos há mais de ano aguardando decisão e outros de afastamento há mais de ano que não há Processo. 

A alma reclama quando enfrentamos esse tipo de comportamento. Vem a depressão e a moral se perde, pois todos acham que você é um criminoso, mesmo não sendo, ou sem nada estar comprovado. Esse quadro piora, quando a demora na decisão perdura por anos. É o que alguns colegas do Banpará, que respondem PAD, estão enfrentando, pois da denúncia até o julgamento do Processo pelo Comitê, que tem a incumbência de SUGERIR apenas a medida a ser aplicada, o trâmite chega a demorar mais de ano, depois é o momento da decisão da Presidência do Banco, que também leva tempo, até o momento do Recurso da parte acusada, se houver, que também vai para o Presidente do Banco, que ao fim, tem a Decisão Final.

A AFBEPA, no momento da Campanha Salarial, reivindicou que fosse criada instância recursal no âmbito do Processo Disciplinar, onde o Comitê funcionaria como Instância Deliberativa e o Presidente do Banpará como Instância Recursal. A negociadora do Banco em Mesa nem considerou essa proposta do funcionalismo.

A Insegurança é uma das consequências dessa falta de transparência, falta de Democracia e Respeito do Banpará pelo seu Funcionalismo.

A inquietude da alma é a pior doença que um ser humano pode ter. Então por que deixar um Ser Humano Doente e em Sofrimento???

Um colega do interior que, desde o início de 2014, está sendo investigado pela Auditoria do Banco e afastado da gerência em maio de 2014, é um exemplo disso. “Até a presente data, eu não sei por que fui afastado e ninguém me informa nada, envio e-mail para a Auditoria e para a Coordenação do Comitê e não recebo respostas. Consultei um psiquiatra que me diagnosticou com depressão, agora estou na base do antidepressivo e com problemas familiares. Esse Terror Psicológico que vivo é muito Difícil”, disse o colega.

É urgente e extremamente necessário rever essas regras expressas e tácitas, que norteiam o PAD e que remontam os porões da Ditadura!

UNIDOS SOMOS FORTES!


A DIREÇÃO DA AFBEPA

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