Na manhã desta terça-feira, 28 de abril, a AFBEPA protocolou o Ofício 009/2015, ao Governador do Estado do Pará, Simão Jatene, solicitando a sua intervenção para que se Restabeleça o diálogo entre esta Associação e o Banco do Estado do Pará, visando melhorias nas condições de trabalho de todo o funcionalismo do Banco e o cumprimento de Leis e Princípios Trabalhistas.
No Ofício, a AFBEPA expõe ao Governador do Estado a forma arbitrária, rigorosa e vexatória que a Direção do Banpará vem procedendo, em relação aos seus empregados e empregadas. Somente neste ano, em menos de 10 dias, o Banpará demitiu 3 funcionários, 2 com justa causa e 1 sem justa causa.
A AFBEPA, ainda, expõe a falta de investimento em segurança a que os funcionários estão submetidos, bem como as contratações milionárias e sem licitação que o Banco tem realizado, todas publicadas no Diário Oficial do Estado e em jornais de grande circulação, enquanto que não há o mesmo empenho em pagar as premiações do funcionalismo, que muito se empenha em cumprir as metas estabelecidas pelo Banco; além da empresa não dialogar com os principais interesses dos trabalhadores nas mesas de negociação nas Campanhas Salariais.
Nós, funcionários e funcionárias do Banpará, não aguentamos mais!
Por isso, solicitamos ao Governador Simão Jatene, sua intervenção, para que seja realizada uma reunião com a Direção do Banco, que nos ajude a encontrar soluções para todos os problemas que temos enfrentado.
UNIDOS SOMOS FORTES!
A DIREÇÃO DA AFBEPA
Texto: Kamilla Santos
Assessora de Imprensa
Quais foram os motivos de tais desligamentos?
ResponderExcluirIsso é loucura. Não existe coisa pior do que a intervenção de governo no Banco. O passado está ai pra quem quiser ver.
ResponderExcluirCaro Anônimo,
ResponderExcluirA AFBEPA acredita que você interpretou equivocadamente o pedido de intervenção ao Governador do Estado, pois se trata de um pedido de ajuda dos funcionários, contra a Gestão de Pessoal que está sendo implementada no Banpará, que, como dissemos no início do documento que enviamos ao Governador, é arbitrária, rigorosa e vexatória.
As medidas que essa Direção do Banpará toma hoje passa por transferências unilaterais de funcionários vítimas de assalto no Sapatinho; Punições rigorosas ao arbítrio do Presidente do Banco, impingidas aos funcionários, desconsiderando as decisões do Comitê; Falta de investimento em segurança e saúde; Não honrar com pagamento de prêmios; Não realização de concorrência interna para suprimento de funções etc, isso tudo é Gestão de Pessoal e não Gestão Financeira.
Para lhe lembrar, o único momento em que o Banco sofreu intervenção foi do BACEN e não do Governo do Estado, em 1987, quando houve o desequilíbrio entre Ativo e Passivo.
Hoje, o que queremos, é respeito com os nossos Direitos que estão sendo desrespeitados! E também Diálogo, com alguém que possa fazê-lo.
Os motivos dos desligamentos ainda não estão provados. O Banco se antecipou em sua decisão de romper o contrato de trabalho de dois funcionários com justa causa e um sem justa causa. Portanto, a Justiça dirá, futuramente, quem está com a razão.
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