Ag. BR-Ananindeua sem atendimento interno hoje, pela manhã |
Na manhã desta segunda-feira, 2 de março, ocorreu mais um assalto na modalidade sapatinho, no Banpará. Por volta das 6h da manhã, cerca de 6 bandidos invadiram a casa do funcionário da Agência BR-Ananindeua e sequestraram a sua família e o seu carro, obrigando o bancário a se deslocar ao Banco, para buscar o dinheiro, principal motivo para a casa do bancário ser invadida.
Ao chegar à Agência, o funcionário, Gerente de Serviços Internos - GESIN da Agência, informou ao Gerente Geral o que estava acontecendo e o mesmo informou imediatamente a área de segurança. Às 10h, quando os bandidos perceberam que o dinheiro não seria entregue, eles libertaram a família do funcionário, que muito abalados, foram parar no hospital. O carro ainda continua na posse dos bandidos.
De acordo com relatos da família e do funcionário, da forma como os assaltantes falavam com eles, deu para perceber que eles já conheciam toda a rotina da família, os mínimos detalhes, todos os passos e locais que frequentavam, assim como também mapeiam e conhecem os mínimos detalhes dos outros funcionários que trabalham na agência BR. Além disso, informaram que já conhecem a rotina diária de vida de funcionários da Agência Cidade Nova e da própria Ag. BR-Ananindeua.
Todas essas informações foram repassadas à Área de Segurança do Banpará e a AFBEPA espera que todas as medidas cabíveis sejam tomadas, para preservar e proteger a vida dos funcionários dessas agências, como também de todas as Agências e PABS, principalmente as que trabalham em Alerta Vermelho. Ainda de acordo com o funcionário, os assaltantes falaram que não importa quem seja o funcionário, basta trabalhar no Banco e esse já se torna uma pessoa visada.
PARA LEMBRAR
Um colega, que trabalhava antes como Coordenador de PAB em uma Unidade de Trabalho, sofreu um assalto no "sapatinho", e foi transferido para outra Unidade de Trabalho, como caixa, e mesmo assim, transferido de local de trabalho e sem mais a condição de coordenador, não deixou de ser ALVO, ou seja, para os bandidos independente de condição funcional ou onde esteja, o alvo é o bancário.
E COMO ESTÁ A VIDA DO FUNCIONÁRIO, VÍTIMA DE ASSALTO NO SAPATINHO
Não é a primeira vez que esse bancário sofre com essa modalidade de assalto, hoje, logo cedo, na agência BR, o arroxeamento do seu rosto, demonstrava aos colegas, a sua falta de saúde e, ao ser levado para o hospital, a sua pressão media 22 por 9. Desde o primeiro assalto, o relato que sua esposa fez é que ele não dorme direito, vive com medo e contraiu várias doenças, incluindo a hipertensão. Por causa disso, as visitas aos médicos são constantes.
Quando os bandidos, após o primeiro assalto, retornaram à sua residência, o bancário solicitou a ajuda da Direção do Banpará para mudar de local de moradia, mas o Banco lhe negou essa ajuda.
OS DANOS E A REPARAÇÃO
O assalto deixa como principal dano o moral, o psicológico, situação essa que precisa ser melhor defendida e zelada pela Direção do Banpará, que ao invés de assegurar todos os meios necessários para ajudar a prevenir e proteger a vida do seu trabalhador e trabalhadora, parece não se importar com o problema.
O assalto no "sapatinho" é a principal modalidade realizada por quadrilhas de bandidos no Banpará, os relatos sempre dão conta de uma mudança brusca na rotina de vida dos trabalhadores e seus familiares, os adoecimentos são frequentes, mas até agora, as ações na prevenção ainda são poucas.
O Banpará tem sido acionado na Justiça, onde os trabalhadores tem obtido êxitos em suas Ações. Mesmo com a reparação o sofrimento e o abalo na saúde ficam.
O QUE QUEREMOS
Os funcionários querem e precisam de ações efetivas, que a Gerência de Segurança do Banpará tenha autonomia e independência para pensar e elaborar planos que previnam esses delitos, chega de tantas usurpações da paz de espírito e da tranquilidade dos funcionários e funcionárias do Banpará!
O Contrato de Trabalho firmado com o Banpará foi para fazer o trabalho de bancário, atendendo clientes e propiciando condições para os negócios fluírem.
Que a Direção do Banpará dê ao seu funcionalismo uma Resposta sobre essa questão da (IN) Segurança.
UNIDOS SOMOS FORTES!
A DIREÇÃO DA AFBEPA
Texto e imagens: Kamilla Santos
Assessora de Imprensa
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