quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Índice "rebaixado" de 12,5% é muito pouco


Na noite da última terça-feira, 5 de agosto, na sede do sindicato dos bancários do Pará, foi realizada uma Assembleia Geral Extraordinária com o objetivo de autorizar a diretoria do sindicato à realizar negociações coletivas. Infelizmente, a quantidade  de bancários que participaram do evento era pequena, o que impossibilitou qualquer propositura para alteração do cenário posto. 

Durante a assembleia, um dos participantes, ligado a Central Sindical Popular/Conlutas, criticou a postura da CONTRAF-CUT, que na 16ª Conferência Nacional dos Bancários, defendeu o índice "rebaixado" de 12,5%.   

Segundo o informativo do sindicato dos bancários de Santos e Região, durante a 16ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada em Atibaia (SP), entre os dias 24 e 27 de julho, os representantes da Intersindical reivindicaram inicialmente 20% de reajuste. Um grupo se uniu e cobrou por 17% de reajuste salarial, "mas a maioria dos delegados votaram pelo índice de 12,5%", afirma a entidade sindical em seu informativo. 

Ora, assim como o sindicato dos bancários de Santos e Região não concorda com o reajuste de 12,5%, devem existir outros sindicatos que discordam da própria CONTRAF-CUT. Os fatos falam por si. O trabalho dos bancários e bancárias deve ser mais valorizado. E 12,5% não reflete as perdas acumuladas.

Para lembrar, nos Bancos Públicos, os trabalhadores e trabalhadoras, amargaram por quase toda a década de 90, a política do reajuste zero e as promoções ficaram congeladas no Plano de Cargos e Salários-PCS. Nas campanhas salariais, os abonos viraram marca registrada nas negociações salariais. No Banpará em 1999, os empregados(as) tiveram de pagar de 10 (dez) vezes um abono de R$-1.400,00, concedido pelo Banco.

Considerando todo esse cenário, a AFBEPA vem ao longo das Campanhas Salariais, se posicionando contrariamente as pedidas rebaixadas e LUTANDO por SALÁRIO. O mais incoerente disso tudo é que o Movimento Sindical sempre defendeu que apresentássemos aos Banqueiros e direções de Bancos, um estudo das perdas acumuladas ao longo da década de 90, para serem recompostas, e, hoje, esqueceram desse compromisso.

A AFBEPA vai Lutar incansavelmente pelo o que é Justo, Digno e Respeite a vida dos trabalhadores e trabalhadoras do Banpará. Que venham as lutas!


Unidos Somos Fortes!!!

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