OS FATOS
Na
madrugada desta quarta-feira, 18/6, mais um bancário do Banpará e sua
família foram vítimas de quadrilhas que praticam assaltos à Bancos.
Segundo fontes, os criminosos
iriam vitimar o tesoureiro da agência do Banpará Telégrafo, mas
como ele estava de férias, quem
acabou sendo vitimado foi o gerente de atendimento, que foi confundido
como sendo o Gerente Geral daquela Unidade.
O funcionário, que
os criminosos acreditavam ser o gerente geral, ficou em cárcere privado junto
com a família, dentro de sua própria residência, no poder de cinco criminosos
armados, que queriam assaltar o Banco.
O crime só não foi consumado
porque, com a movimentação estranha na casa do funcionário, a polícia foi
acionada por alguém da vizinhança. Um dos criminosos, o que estava do lado de
fora da casa, viu quando uma viatura da PM passou em frente à residência do
bancário e orientou para que a ação criminosa fosse abortada.
Mesmo assim, pertences
pessoais do bancário como celulares, notebook e o carro particular dele foram levados
pelos criminosos. Até o presente momento, não temos informações se o bancário já
conseguiu recuperar o carro roubado. O crime foi registrado na Delegacia de
Repressão ao Crime Organizado (DRCO) e está sendo investigado.
A AFBEPA, ao tomar conhecimento
do fato, foi até a agência Telégrafo. Uma representante do Sindicato dos
Bancários chegou logo em seguida. A Presidenta da Associação, Kátia Furtado, após verificar que não havia mais condições para a continuidade dos trabalhos, tomou a iniciativa de fechar a agência e convidou a representante da entidade
sindical para ajudá-la na ação.
A Associação constatou que os
funcionários estavam trabalhando sob tensão, além de um forte abalo emocional e com a quantidade de pessoal
reduzida, pois a unidade bancária está com dois funcionários a menos, o que
acarreta acúmulo de função.
EQUÍVOCOS
A
lamentar temos a postura equivocada de uma funcionária da
Superintendência de Segurança-SUSEM, que mandou liberar a Unidade para
funcionamento normal ao público. Também o comportamento do gerente
geral, que defendeu a mesma atitude.
Nós NÃO DEVEMOS ACEITAR que a Ação de uma quadrilha de assalto à Bancos, que viola o direito sagrado de propriedade, que utiliza de uma forte violência psicológica contra toda uma família, que ameaça com palavras e modernos armamentos a vida de trabalhadores bancários, seja encarado como NORMAL.
VAMOS BUSCAR SEGURANÇA. A VIDA É O NOSSO MAIOR PATRIMÔNIO
Nós precisamos nos UNIR e não nos curvar aos ditames de regras autoritárias e altamente nocivas. O amor e respeito à Vida deve ser a base de tudo. O colega e os colegas que têm sofrido todo o tipo de perseguição pela falta de investimentos em Segurança, precisam da nossa compreensão e do nosso apoio, não podemos deixar que o desleixo e a omissão com a vida prospere. A Lei Maior do Brasil nos garante que o ambiente de trabalho deve ser Seguro, Saudável e Higiênico, então temos que cobrar o que é nosso Direito.
Os Acordos Coletivos de Trabalho negociados
reiteram que todas as Unidades que sofreram assaltos consumados ou
tentados têm que serem FECHADAS. É o Mínimo!!
O RISCO DEVE SER ASSUMIDO POR QUEM O CRIA
Já falamos e reiteramos novamente o que defendemos: O RISCO DEVE SER ASSUMIDO INTEGRALMENTE POR QUEM O CRIA, O BANPARÁ. Os empregados não podem assumi-lo, porque nós só temos a Força de Trabalho. Isto é Lei!Isto é Razoável!
Queremos que o Banpará tenha como prioridade o investimento de fato em segurança, e como medida URGENTE e IMEDIATA a
contratação de empresa de segurança, para tomar de conta das chaves dos
cofres das Unidades de Trabalho, e para monitorar esse trabalho, é
fundamental a aquisição das Centrais de Monitoramento.
A Direção do Banpará nos deve isso.
Queremos Respeito! Queremos Segurança, Já!
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