quarta-feira, 30 de abril de 2014

Trabalhador deve ser valorizado todos os dias


Obra "Operários", de Tarsila do Amaral (reprodução da internet)



A história de luta dos trabalhadores, de todas as categorias, é antiga. O simbolismo do dia 1º de maio não deve ser lembrado apenas nesta data. O trabalhador deve ser valorizado durante todos os dias. Alguns Interesses foram pactuados e Direitos mantidos, mas a peso de muita luta. Ainda falta avançar em quesitos fundamentais: salários, segurança, saúde, um ambiente de trabalho humanizado e mais qualidade de vida.

Para cada bancário e bancária que ajudou, e os que ainda contribuem, para o desenvolvimento e crescimento do Banpará, o único banco público do nosso Estado, o dia 1º de maio remete à alguns fatos importantes em nossa história trabalhista, que sempre serão inesquecíveis. Como por exemplo a implantação do PCS, em janeiro de 2010, por força de Decisão Judicial, uma luta iniciada e liderada, em 2009, pela AFBEPA.

A luta incansável, por salários, que para nós é um Direito Fundamental, mas que no Banpará está aviltado, há mais de 20 longos anos, nós sabemos como a Diretoria do Banco tem nos tratado: PCS Congelado, Política do Reajuste Zero, Redução Salarial e, para piorar, sequestro do nosso Ticket Extra, pago com a sobra da nossa Participação nos Lucros e Resultados. Por isso temos priorizado nas Campanhas Salariais a Luta por Recomposição Salarial.

                                                
 

A Luta por Segurança, também é uma necessidade que precisamos, para usufruirmos de um ambiente de trabalho seguro e saudável, já que vemos que os números apresentados formalmente pelo Banco, não condizem com a realidade, em que algumas Agências e PABS estão sem PGDMs; sem uma Câmera Filmadora, ou com Câmera, mas sem uma filmagem de bom alcance ou Câmera defeituosa; colegas vivenciando violência em seus lares, por causa do dinheiro do Banco, suas famílias sequestradas etc.

A Luta contra o assédio moral, que persiste; por mais contratação de funcionários, pois falta estrutura de pessoal; por condições adequadas de trabalho; por dignidade e reconhecimento; por qualidade de vida de cada funcionário que se doa para ajudar no crescimento econômico do Estado do Pará.

                                     

São nossas lutas!!!

Precisamos ser corajosos, fortes, olhem os exemplos das transferências unilaterais dos colegas da Ag. BR e Castanhal, VÍTIMAS DO ASSALTO NO "SAPATINHO", que lutaram e não aceitaram a diminuição humana imposta pelo Banco. Conclusão: NÃO FORAM TRANSFERIDOS E NEM TIVERAM OS SEUS SALÁRIOS REDUZIDOS. Para nós, essas pessoas humanas, na verdade, são vítimas da fraca política de segurança do Banpará. 

A AFBEPA vai continuar exigindo o cumprimento dos nossos Direitos básicos e o Respeito pelas nossas Vidas.   

Para todos nós, funcionários e funcionárias do Banpará e aos demais trabalhadores, um Feliz Dia do Trabalhador. Que tenhamos sempre coragem para lutar contra as injustiças, que a gente se una cada vez mais, que ninguém se curve à opressão e ao assédio moral, que ninguém se cale diante de ofensas aos nossos direitos trabalhistas. 
                       
UNIDOS SOMOS FORTES!!!

A DIREÇÃO DA AFBEPA.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Bancários querem mais motivos para comemorar o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho

Dia Mundia da SST.JPG
Imagem: reprodução site do MTE


Neste 28 de abril, a Organização Internacional do Trabalho comemora o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho. Apesar da importância desta data, muitos trabalhadores ainda têm poucos motivos para celebrar o evento, entre eles os bancários: profissionais que mais correm risco de morte por serem alvos de quadrilhas organizadas e doenças que afetam o sistema nervoso.

Embora muito se tenha melhorado em prevenções contra acidentes e cuidados na saúde do trabalhador, ainda é necessário um grande avanço para reduzir as doenças e os acidentes no ambiente trabalhista. Stress, LER/DOR, assédio moral, cobranças, medo da insegurança bancária, pressão, entre tantos outros fatores contribuem para que o bancário esteja cada vez mais adoecido.

A AFBEPA escutou um bancário, que aqui será chamado de Pedro e não terá  a sua identidade verdadeira revelada, que é mais uma vítima da INSEGURANÇA bancária e, consequentemente de doenças, originadas deste trauma do qual este funcionário do Banpará foi vítima.

Pedro teve que passar pelo pavor de ter integrantes de sua família nas mãos de bandidos perigosos e fortemente armados. Ele foi vítima de "sapatinho" quando era gerente numa agência do Banpará do interior do Estado. Como se não bastasse a grande violência pela qual foi submetido, Pedro foi transferido de agência e teve redução em sua renda salarial.

"Já sofri assalto. Não existem níveis de segurança capazes de trazer paz e sossego ao ambiente de trabalho de quem atua no ramo bancário. Reforço: nem no ambiente de trabalho e nem no inviolável aconchego do nosso lar. SOMOS REFÉNS DO DESCASO!", desabafa o bancário.  

Pedro também relata como está o seu lado emocional depois de ser vítima da INSEGURANÇA bancária: "Eu  e minha família somos reféns do medo, reféns do pânico... eu e muitos colegas bancários somos reféns de uma política de governo fraca que não garante o mínimo de segurança, nem ao menos no sagrado direito de ir e vir. Me sinto um incapacitado. Psicologicamente sem condições mínimas de voltar ao trabalho".

Pedro está de licença médica. Não consegue dormir à noite e vive com medo de ser alvo, mais uma vez, de bandidos que abusam da violência psicológica ao cometer o crime do sapatinho. Infelizmente, este bancário não é o único. Assim como ele vários outros funcionários estão passando pela mesma situação. Ou pelos efeitos de crimes como assédio moral, doenças como DOR/LER, stress, doenças cardiovasculares etc.

A AFBEPA espera que o Banpará repense nas suas Políticas Internas de segurança e que invista mais na qualidade de vida de seus funcionários. Os bancários e bancárias precisam trabalhar e viver sem o medo de serem a próxima vítima da violência, do assédio moral, do stress e de todas as doenças que vem junto com ele por trabalhar em agências lotadas e sem condições mínimas de trabalho. 

Os bancos não podem mais viver a política de aparência. Precisamos, de fato, ter bancos que invistam e se preocupem com a saúde dos trabalhadores. Precisamos de políticas que realmente venham ao encontro de buscar espaços laborais com mais qualidade é isso o que espera a diretoria da AFBEPA. 

quinta-feira, 24 de abril de 2014

FIQUE POR DENTRO: Assédio Moral é maior entre bancários segundo site de notícias iG

      
Foto: Reprodução do site iG

Já falamos sobre o tema aqui no blog, mas não custa nada repetir. Afinal, assédio moral é um problema constante e, infelizmente, atinge bastante os bancários, ao menos é o que diz uma notícia publicada nesta quinta-feira, 24, no site do iG, que traz um levantamento do Ministério Público do Trabalho (MPT) mostrando um aumento de 7,4%, de 2012 para 2013, nos casos de humilhação no trabalho.

A AFBEPA falou com um funcionário do Banpará que já passou por esse tipo de crime - Sim! assédio moral é considerado crime -. Por medo de represálias, o bancário não quis se identificar. Ele relatou como se sentiu ao ser vítima de assédio moral! 

"A sensação é de impotência. O assédio moral, quando praticado, debilita o bancário. Quando esse assédio é feito pelo Banco, compromete a capacidade de produção do seu funcionário. Aí então você passa a questionar o seu papel, a sua função ali, já que estão te impossibilitando de crescer dentro da empresa". 

O bancário também relatou como é ser vítima de assédio moral praticado por um outro bancário. "Para um colega bancário humilhar o outro mostra a existência de alienação financeira, uma vez que, dificilmente um gestor deixará de apoiar a instituição que banca o seu salário. É uma moeda de troca, um golpe baixo provocado pelos bancos. Qual funcionário não vai se aliar ao patrão, mesmo que ele esteja errado, ou vai se opor a empresa se está lucrando?", questiona o bancário. 


"(...) em 2011, 29% dos trabalhadores do setor pediram o fim do assédio moral. Em 2012, o número aumentou para 31%. Em 2013, para 58% – de um total de 37 mil entrevistados. Ou seja, o índice dobrou de 2011 para 2013. No caso do assédio sexual, o desconforto é menor. Apenas 3,78% dos bancários ouvidos pela pesquisa (1,4 mil trabalhadores) reivindicam o combate ao assédio sexual", afirma o trecho na notícia quando cita o aumento do assédio moral entre bancários.

A notícia também diz: "Paralelamente à cobrança por metas, o setor bancário extinguiu 10 mil postos de trabalho em 2013, segundo estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese)".


O SITE DIZ AINDA: 

Profissionais vítimas de assédio moral podem desenvolver doenças físicas e psiquiátricas

Apesar do enxugamento no quadro de funcionários, o lucro líquido dos bancos cresceu R$ 1 bilhão em relação a 2012, atingindo R$ 60,6 bilhões, informa o Banco Central (BC).

No entanto, em 2013, a relação entre rentabilidade e patrimônio (sigla ROE, no jargão financeiro) dos bancos fechou com 11,97%, queda de 5,06 pontos percentuais em relação a 2012, segundo a consultoria Economatica. Este indicador avalia a rentabilidade das empresas. 

Para Ricardo Carneiro, procurador do Trabalho e gerente nacional do projeto "Assédio é Imoral", o profissional que sofre assédio moral geralmente teme perder o emprego ao realizar uma denúncia.

Por este motivo, o MPT realizou uma campanha nacional em 2013 com foco no assédio moral dos bancários. O objetivo era que os trabalhadores se sensibilizassem e denunciassem casos de abuso a algum órgão, como o próprio MPT.

"As pessoas estão conhecendo mais o que é assédio moral e, consequentemente, defendendo com mais força os seus direitos", destaca Carneiro.

Saúde - Casos de assédio moral não agridem apenas a integridade do funcionário, mas também podem causar danos à saúde física e mental do profissional, alerta Maria Maeno, médica da Fundacentro, do Ministério do Trabalho.
Desejo dos bancários


O que fazer ao setor vítima de assédio moral, em ordem 

1- Converse com o gestor com uma testemunha ao lado

2- Faça uma queixa no canal de denúncias do banco

3- Entre em contato com o sindicato da categoria

4- Denuncie o caso ao Ministério do Trabalho ou ao Ministério Público do Trabalho

5- Entre com ação judicial contra o banco

Fonte: Ministério Público do Trabalho


Clique AQUI e leia a notícia na íntegra.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

FIQUE POR DENTRO: Projeção para a inflação sobe pela sétima semana seguida e ultrapassa meta

Por Kelly Oliveira - Repórter da Agência Brasil

Imagem: Reprodução da internet

A projeção de instituições financeiras para a inflação subiu pela sétima semana seguida. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 6,47% para 6,51%, este ano. Para 2015, a projeção foi mantida em 6,01%. Essas são as projeções de instituições financeiras consultadas todas as semanas, pelo Banco Central, sobre os principais indicadores da economia.

A estimativa para o IPCA em 2014 superou o limite superior da meta que é 6,5%. Essa meta tem como centro 4,5%. É função do Banco Centra fazer com que a inflação fique dentro da meta. Um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação é a taxa básica de juros, a Selic.

Quando o Comitê de Política Monetária do Banco Central aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida. Isso reflete nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação.


Banco Central

A estimativa sobre a inflação é feita por instituições financeiras consultadas todas as semanas, pelo Banco Central, sobre os principais indicadores da economia Arquivo/Agência Brasil.

O BC tem que encontrar equilíbrio ao tomar decisões sobre a taxa básica de juros, de modo a fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional.

A projeção das instituições financeiras para a Selic foi mantida em 11,25% ao ano, ao final de 2014, e em 12% ao ano, no fim de 2015.

A pesquisa semanal do BC também traz a mediana das expectativas para a inflação verificada pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), que passou de 7,28% para 7,35%, em 2014, e segue em 5,50%, em 2015. Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a estimativa foi mantida em 7,20%, este ano, e em 5,50%, em 2015.

A estimativa da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) segue em 6,19%, este ano, e em 5%, em 2015.

terça-feira, 22 de abril de 2014

ARTIGO: Como somos vistos lá fora?


O jornal The Economist mais uma vez ao se referir ao Brasil, associa o Brasil a algo negativo. Desta vez, fomos chamados de preguiçosos, onde o título diz que precisamos acordar de uma soneca de 50 anos. Para argumentar esta chamada, são usados dados do PIB:

    “A produtividade total, que mede a eficiência com a qual o capital e o trabalho são utilizados, é menor hoje do que era em 1960. A produtividade do trabalho foi responsável por 40% do crescimento do PIB brasileiro entre 1990 e 2012, comparado a 91% na China e 67% na Índia, de acordo com a consultoria McKinsey”.


A reportagem segue, explicitando razões:

    Razões

    A reportagem é ilustrada pela imagem de um homem descansando em uma rede na praia e sugere que os trabalhadores brasileiros são “gloriosamente improdutivos” e precisam “acordar do seu repouso”.

    No entanto, os fatores que a revista cita para explicar a baixa produtividade brasileira não tem nada a ver com preguiça e sim com obstáculos bem conhecidos do brasileiro – como a falta de infraestrutura, a má qualidade da educação e a gestão ineficiente nas empresas.

    O texto também critica o fechamento da economia, que protege as companhias locais de concorrentes estrangeiros mais eficientes e dificulta a importação de tecnologias que poderiam melhorar a produtividade.

    A revista recomenda que para amenizar o problema, o país olhe para dois setores que se tornaram mais eficientes no passado recente: o financeiro e o do agronegócio.

    Clique aqui e leia na íntegra. 


Pois bem.

Começo com uma pergunta: O que você pensa disto?

Muitos dirão que não somos preguiçosos, que trabalhamos muito, que o brasileiro é honesto e trabalhador na sua maioria. Quero acreditar que sim. Quero muito.

A realidade em inúmeros lugares é bem diferente. Percebemos que uma grande maioria quer apenas os benefícios e não os ônus do trabalho.

Muitos querem salários maiores, que trabalham muito e que precisam ganhar cada vez mais, quando, em fato, o que produzem é simples, repetitivo e pode ser facilmente substituído ou feito por uma máquina.

Ou criamos diferenciais ou estaremos fora de competitividade. Por óbvio, existem trabalhadores, existem mentes brilhantes por aqui. E também óbvio que no estrangeiro temos trabalhadores simplórios e outros não.

Igualmente lógico que nossa burocracia e burrocracia nos atrapalha por demais. Ainda neste sentido, temos muitos “gersons” e aproveitadores (como em qualquer lugar existem).

Talvez nos falte mais educação.

Talvez falte cultura.

Talvez falte estrutura e até oportunidades.

Impressões para reflexão, apenas isto.

E você, como vê o seu Brasil?

E porque pensa que lá fora somos vistos diferentes?

#Ficaareflexão

FONTE: Jus Brasil

FIQUE POR DENTRO: Marco Civil da Internet está pronto para votação no plenário do Senado

Karine Melo - Repórter da Agência Brasil

Brasília - O Marco Civil da Internet volta a ser discutido e pode ser votado nesta semana no plenário da Câmara dos Deputados (Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)
                                             Fonte: Reprodução do site Agência Brasil

Está pronta para votação no plenário do Senado a proposta do Marco Civil da Internet (PLC 21/2014). Com alguns ajustes de redação, o texto votado pela Câmara dos Deputados foi aprovado nesta terça-feira (22) pelos senadores das comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e Ciência e Tecnologia (CCT).

A matéria também precisaria passar pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), mas com a reunião de hoje cancelada, um relator ad hoc (para este caso) deve ser indicado para ler o relatório da comissão diretamente em plenário.

A expectativa do governo é que o texto que estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para internautas e provedores na web seja aprovado até amanhã (23), sem mudanças, no plenário do Senado. Caso isso ocorra, o Marco Civil da Internet poderá ser apresentado no evento Net Mundial, que começa amanhã (23) em São Paulo.

O presidente da CCJ e relator da matéria, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), optou por rejeitar 40 das 43 emendas apresentadas ao texto. Duas foram acatadas na forma de emendas de redação. Outra foi retirada a pedido do autor. 

“Estamos ante um marco histórico, uma obra legislativa que não apenas preservará a natureza plural da internet como também contribuirá para o desenvolvimento nacional e de cada um dos nossos brasileiros, ao sopro do respeito aos direitos humanos e à dignidade da pessoa humana”, ressaltou.

Mesmo reconhecendo o trabalho da Câmara dos Deputados, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), autor de uma das emendas de redação acatadas, ponderou que a proposta ainda merece ajustes. Ele defende, por exemplo, a supressão do Artigo 31. 

O dispositivo determina que "até a entrada em vigor de lei específica, a responsabilidade do provedor de aplicações de internet por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros, quando se tratar de infração a direitos de autor ou a direitos conexos, continuará a ser disciplinada pela legislação autoral vigente".

“Temos um projeto de lei que garante a neutralidade da rede, estabelece regras para o Judiciário, um projeto bom, que pode ficar melhor. A supressão do Artigo 31 me parece ser imperiosa”, avaliou.

A redação do Artigo 10, que trata da guarda e disponibilização dos registros de conexão e de acesso a aplicações de internet, como dados pessoais e conteúdo de comunicações privadas, foi motivo de dúvida durante a votação na CCJ. 

O texto original permitia o acesso aos dados cadastrais sobre qualificação pessoal, filiação e endereço, na forma da lei, pelas autoridades administrativas que detenham competência legal para a sua requisição. Vital procurou especificar a questão substituindo "autoridades administrativas" por delegado de polícia e membro do Ministério Público.

Entre os principais pontos do projeto, está o Artigo 9º, que protege a neutralidade de rede, garantindo tratamento isonômico para qualquer pacote de dados, sem que o acesso ao conteúdo dependa do valor pago. 

A regra determina tratamento igual para todos os conteúdos que trafegam na internet. Assim, os provedores ficam proibidos de discriminar usuários conforme os serviços ou conteúdos que eles acessam - cobrando mais, por exemplo, de quem acessa vídeos ou aplicações de compartilhamento de arquivos.

Outro ponto da proposta garante o direito dos usuários à privacidade , especialmente à inviolabilidade e ao sigilo das comunicações pela internet. O texto determina que as empresas desenvolvam mecanismos para garantir, por exemplo, que os e-mails só serão lidos pelos emissores e pelos destinatários da mensagem, nos moldes do que já é previsto para as tradicionais cartas de papel.

“A proteção da intimidade foi devidamente contemplada em vários dispositivos, garantindo o sigilo dos dados pessoais dos nossos brasileiros com as flexibilizações já admitidas em outras situações no ordenamento jurídico, como nos casos de investigação criminal”, observou o relator no texto.

O projeto também assegura proteção a dados pessoais e registros de conexão e coloca na ilegalidade a cooperação das empresas de internet com órgãos de informação estrangeiros. "Tampouco o Marco Civil da Internet negará a soberania nacional, ao deixar bem claro que a legislação brasileira deve ser respeitada por todos os provedores de conexão e de aplicações atuantes no país", conforme trecho do relatório.

O Artigo 19, que limita à Justiça a decisão sobre a retirada de conteúdos, também é visto como um dos principais pontos do projeto. Atualmente, vários provedores tiram do ar textos, imagens e vídeos de páginas que hospedam, a partir de simples notificações. 

"A proposição não furtou do Poder Judiciário a sua importante condição de instância neutra para decidir os casos envolvendo discussões acerca dos limites da privacidade e da liberdade de expressão", acrescentou Vital do Rêgo.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Tiradentes: Um símbolo de luta

Imagem/Reprodução da internet


O nome do líder da Inconfidência Mineira era Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes. Nasceu na Vila de São Jose Del Rei (atual cidade de Tiradentes, Minas Gerais) em 1746, porém foi criado na cidade de Vila Rica (atual Ouro Preto).

Tiradentes exerceu diversos trabalhos entre eles minerador e tropeiro. O nosso herói também foi alferes, fazendo parte do regimento militar dos Dragões de Minas Gerais.

Junto com vários integrantes da aristocracia mineira, entre eles poetas e advogados, fez parte do movimento dos inconfidentes mineiros, cujo objetivo principal era conquistar a Independência do Brasil

Tiradentes era um excelente comunicador e orador. Sua capacidade de organização e liderança fez com que fosse o escolhido para liderar a Inconfidência Mineira. Em 1789, após ser delatado por Joaquim Silvério dos Reis, o movimento foi descoberto e interrompido pelas tropas oficiais. 

Os inconfidentes foram julgados em 1792. Alguns filhos da aristocracia ganharam penas mais brandas como, por exemplo, o açoite em praça pública ou o degredo.

Tiradentes, com poucas influências econômicas e políticas, foi condenado a forca. Foi executado em 21 de abril de 1792. Partes do seu corpo foram expostas em postes na estrada que ligava o Rio de Janeiro a Minas Gerais. Sua casa foi queimada e seus bens confiscados.

Tiradentes pode ser considerado um herói nacional. Lutou pela independência do Brasil, num período em que nosso país sofria o domínio e a exploração de Portugal. O Brasil não tinha uma constituição, direitos de desenvolver indústrias em seu território e o povo sofria com os altos impostos cobrados pela metrópole. 

Nas regiões mineradoras, o quinto (imposto pago sobre o ouro) e a derrama causavam revolta na população. O movimento da Inconfidência Mineira, liderado por Tiradentes, pretendia transformar o Brasil numa república independente de Portugal.

FONTE: Site Sua Pesquisa

sexta-feira, 18 de abril de 2014

AFBEPA não funcionará neste feriado


Neste feriado a AFBEPA não funcionará. Reabriremos somente na próxima terça-feira, dia 22 de abril, às 9 horas. A AFBEPA deseja um excelente feriado a todos os colegas e funcionários do Banpará. Muita diversão e aproveitem esse momento.

A DIREÇÃO DA AFBEPA.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

A AFBEPA deseja à todos os bancários uma Feliz Páscoa

Imagem/Reprodução da internet

A Páscoa é um momento de confraternização, de reflexão, de compartilhamento, de bons sentimentos. É símbolo de renascimento, de purificação. É tempo de valorizar a família que é base de tudo, é tempo de aprender a amar, a valorizar os verdadeiros amigos, tempo de cultivar os bons princípios. Que não lembremos apenas do chocolate e do feriado prolongado, mas que, independente de religião, possamos lembrar do sacrifício feito por Jesus em prol da humanidade. A AFBEPA deseja à todos os funcionários do Banpará uma Feliz Páscoa.

terça-feira, 15 de abril de 2014

INSEGURANÇA BANCÁRIA: Bancários estão na mira de criminosos perigosos


Retomando a tentativa de sapatinho, na última sexta-feira, contra um gerente do Banpará de Santa Isabelfontes informaram para esta AFBEPA que foi encontrada, dentro do carro dos criminosos, uma planta da casa do bancário, o que demonstra que o bancário tem sua vida estudada, pelas quadrilhas organizadas, de forma minuciosa. O crime não foi consumado, mas houve trocas de tiros entre os sequestradores e a polícia, onde um meliante foi baleado e foi à óbito.

Os bancários e seus familiares, além de passarem pela violência de terem às suas casas invadidas, o cárcere privado na própria residência e o sequestro de seus familiares, estão tendo que presenciar assassinatos e trocas de tiro. O que decerto causa um grande prejuízo emocional nesses trabalhadores, onde não podemos mensurar a proporção.

Não restam dúvidas, precisamos de segurança preventiva. Estamos diante de uma situação de calamidade. O medo já virou rotina entre os gerentes e coordenadores de PABs, que são os principais alvos desses bandidos.

Ao Banpará cabe o dever de cuidar e zelar pela proteção de seus trabalhadores, por isso, respostas urgentes necessitam ser dadas, com ações que demonstrem onde estão sendo aplicados os 5 milhões, informados em matéria escrita, no Jornal O Liberal. Ainda não conseguimos ver investimentos em segurança preventiva

Chega de traumas, trocas de tiros, morte, sofrimento e medo. Nenhum trabalhador consegue desenvolver um bom trabalho sob o pesadelo de ser ou ter a sua família como possíveis vítimas de quadrilhas organizadas de assaltos à Bancos.


QUEREMOS ATITUDE PRÓ-EMPREGADO BANPARÁ! 

A NOSSA VIDA  VALE MAIS!

UNIDOS SOMOS FORTES!

A DIREÇÃO DA AFBEPA.


Lesão à direito é coibida pelo judiciário trabalhista

No final de março, o juizado do Trabalho da 1ª Vara de Ananindeua impediu uma injustiça trabalhista. É mais uma Vitória de um funcionário contra certas decisões aviltantes do Banpará.

Pois bem. O bancário estava exercendo a função de gerente geral na agência BR, substituindo a titular, por causa de suas férias, quando na madrugada do dia 29 de novembro de 2013, uma quadrilha de bandidos de assalto à banco, invadiu a sua residência, mantendo-os em cárcere privado, por toda à madrugada, e pela manhã sequestrou seus filhos e esposa.

Dias após o bancário e sua família terem passado por todo esse suplício, o Banpará informa na portaria 021/201, que o funcionário seria transferido, com Redução Salarial, passando de agência nível 2 para agência nível 4, sem consentimento do trabalhador.  

Inconformado com essa Decisão Unilateral, o bancário procurou a AFBEPA, para cuidar da defesa e proteção dos seus Direitos.
Levada a situação do bancário ao Judiciário Trabalhista foi decidido pela juíza:

(...), "concedo, em parte, a tutela antecipada e inibitória, determinando que o Banco reclamado restabeleça o salário integral do autor..., na função de Gerente de Serviços Internos Nível II.

Assim, determino que o reclamado proceda ao restabelecimento do salário do autor conforme postulado na inicial, no prazo de 48 horas da ciência desta decisão, sob pena de multa diária de R$ 200,00 (duzentos reais), limitada ao valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais), pelo descumprimento da obrigação de fazer”.

Toda essa história colegas demonstra que não podemos ter qualquer receio ou temor de defendermos os nossos Direitos, quando violados, e nossos interesses, quando necessários.

 UNIDOS SOMOS FORTES!

A DIREÇÃO DA AFBEPA.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Agência da Pedreira precisa de mais funcionários

Imagem/Reprodução da internet

A agência da Pedreira está precisando de mais funcionários para trabalhar nas áreas de caixa e atendimento. A unidade bancária já solicitou ao Banpará o aumento no contingente de bancários. E esta AFBEPA reitera a solicitação e espera que o pedido seja atendido com brevidade.

Segundo informações, a agência da Pedreira é a única do Banpará em toda aquela vasta área e atende vários clientes. Agências lotadas sempre geram acúmulo de funções, trabalhos extras, estresse para funcionários e clientes, por causa da demora no atendimento. 

Essa situação se repete em outras agências da capital e do interior do Estado, o que prejudica o funcionalismo. Mais contratação significa mais qualidade no serviço oferecido aos clientes do Banpará e, consequentemente, mais qualidade de vida para os bancários e bancárias que saem do sufoco para dar conta de atender a grande demanda de correntistas.  

A AFBEPA também aproveita o ensejo para solicitar ao Banpará que dê melhores condições físicas e tecnológicas, não apenas para a agência da Pedreira, como também para para tantas outras unidades do Banco. 


Imagem/Reprodução da internet


A DIREÇÃO DA AFBEPA.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

INSEGURANÇA BANCÁRIA: Agência de Santa Isabel é alvo de assaltantes

Mais uma vez o Banpará volta a ser o alvo de criminosos. Desta vez, a vítima foi um gerente de Santa Isabel do Pará. O crime não chegou a ser consumado, mas o trauma de passar por esse tipo de violência sempre deixará lembranças desagradáveis. O fato ocorreu nesta sexta-feira,11 de abril. Um criminoso morreu e outro foi preso. Seis conseguiram escapar.

Segundo informações do G1 PA, a polícia trocou tiros com os criminosos. As armas da quadrilha foram apreendidas. De acordo com a polícia, os bandidos pretendiam levar todo dinheiro da agência. Na última quarta-feira, 9, sete homens armados sequestraram a sobrinha da coordenadora do PAB do TJE, em Belém.
 
O que esta AFBEPA questiona é: onde estão os 5 MILHÕES investidos em segurança, como afirmou o  Banpará em reportagem no jornal O Liberal??? O Banpará sabe que os alvos dessas quadrilhas são gerentes e coordenadores de PABs. Porquê então não toma medidas incisivas para coibir esses tipos de crimes?  
 
 
O funcionalismo volta a ser atormentado por essa onda de assaltos que assola o Banco do Estado desde o início do ano. Aliás, desde o final de 2013. Agora, já são mais de quatro assaltos em menos de cinco meses. Esperamos que alguma providência seja feita em caráter de urgência.
 
ACORDA BANPARÁ!
 
A VIDA DO BANCÁRIO VALE MAIS!
 
SEGURANÇA JÁ!
 
A Direção da AFBEPA.
 

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Bancários devem ficar atentos no ato de assinaturas de circulares

Na última segunda-feira, dia 7 de abril, foi comemorado o Dia Mundial da Saúde. Infelizmente, nesta mesma data, um funcionário do Banpará relatou que estava indignado por ter passado por uma situação delicada que está justamente ligada à saúde do trabalhador. 

No início deste ano, o Banpará emitiu a circular 011 que trata de procedimentos regulamentares que devem ser cumpridos pelos funcionários no ato da apresentação de declarações e atestados médicos ou odontológicos, para justificar ausência ou atraso por motivo de doença.

Pois bem. Acontece que o funcionário citado acima, assim como muitos outros, assinou a circular. Algumas semanas depois ele adoeceu. Por não lembrar e, portanto, por descumprir o item 1.4 da circular 011, mesmo avisando para a sua chefia de que estava sem condições de trabalhar e, tendo o consentimento desta para a sua dispensa no trabalho, ao retornar para o serviço, soube que vai ter o seu salário descontado.

"Eu assinei a circular. Às vezes a gente assina sem se ater direito ao que diz o documento. Mas eu comuniquei para a minha chefia. Fiquei doente. Não tinha condições de ir deixar o atestado no Banpará. Só queria saber se essa circular também é cumprida pelos superiores do Banco", desabafa o bancário que não quis se identificar. 

ATENÇÃO: A lei civil determina que ninguém deve se escusar de conhecer a Lei. Lei em sentido lato. O atestado se propõe a justificar algum infortúnio que o trabalhador tenha sofrido. Neste caso, o funcionário citado foi acometido por uma doença. Mas alertamos aos bancários que tomem cuidado quando assinarem qualquer documento referente a regulações trabalhistas.  

Esperamos que o Banpará entenda que a saúde de seu funcionário deve vir em primeiro lugar e, portanto, não penalize o bancário com os descontos salariais, uma vez que o mesmo estava doente e sem condições de ir ao Banco deixar o atestado médico. 

Outra solicitação que esta AFBEPA faz ao Banpará é que explique e relembre os seus funcionários dessas circulares, para que assim não ocorram conflitos entre o funcionalismo e o empregador. Um depende do outro, então, a harmonia em local de trabalho é fundamental para o crescimento da empresa.

A DIREÇÃO DA AFBEPA.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

INSEGURANÇA BANCÁRIA: Terror contra bancário continua

Na madrugada desta quarta-feira, 9, a coordenadora do PAB TJE, foi mais uma vítima de quadrilhas de assaltos à bancos. A bancária teve a sua casa invadida de madrugada, por sete homens fortemente armados. Eles a mantiveram em cárcere privado, em sua própria casa, depois levaram a sua sobrinha para lugar desconhecido.

A bancária foi obrigada a pegar o dinheiro que tinha nos cofres do Posto de Atendimento Bancário e entregar para os assaltantes. Os alvos dessas quadrilhas que praticam assaltos bancários, continuam a ser Gerentes gerais e Coordenadores de PABs. 

Continua a Negligência do Banpará em relação à Prevenção da vida desses trabalhadoresA Direção do Banpará já sabe quem são os alvos. Tem o conhecimento de que o risco é iminente, mas mesmo assim permanece de braços cruzados. Onde estão investidos todo os 5 milhões que o Banpará disse em matéria ao Jornal O Liberal??? Até hoje os bancários do Banpará não sabem essa resposta.

Para nós Basta!!!!

Basta de descaso e negligência com as nossas vidas, pois um bancário que passa por esse tipo de violência, NUNCA mais é o mesmo. A AFBEPA espera que o reconhecimento do esforço e dedicação desses funcionários NÃO seja a transferência e a redução salarial, por serem vítimas de um crime que eles não pediram pra acontecer.

A AFBEPA vai buscar diálogo com as autoridades competentes, para forçar o Banpará a investir em Prevenção, uma vez que o Banco nem sequer respondeu o ofício 002-2014 que foi protocolado por esta associação no final de janeiro e cobrava justamente mais SEGURANÇA e respostas contra as transferências compulsórias dos funcionários que foram vítimas desse tipo de crime.


ACORDA BANPARÁ! 

A VIDA DO BANCÁRIO VALE MAIS!!!

A DIREÇÃO DA AFBEPA.  


segunda-feira, 7 de abril de 2014

ECONÔMIA: Mercado financeiro prevê mais inflação e menos crescimento econômico

Por Kelly Oliveira - Repórter da Agência Brasil

A projeção de instituições financeiras para a inflação subiu pela quinta semana seguida, mostra a pesquisa semanal, feita pelo Banco Central (BC), sobre os principais indicadores econômicos. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desta vez, passou de 6,30% para 6,35% este ano. Para 2015, a projeção subiu de 5,80% para 5,84%.

As estimativas para 2014 e o próximo ano estão acima do centro da meta de inflação, que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Quando considera que a inflação está em alta, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC eleva a taxa básica de juros, como fez na semana passada, ao ajustar a Selic em 0,25 ponto percentual, para 11% ao ano. A expectativa das instituições financeiras é que ao fim de 2014, a Selic estará em 11,25% ao ano, ou seja, deve haver mais uma alta. Para o fim de 2015, a expectativa é 12% ao ano.

Essa taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. 
 
Quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação. O BC tem que encontrar equilíbrio ao tomar decisões sobre a taxa básica de juros, de modo a fazer com que a inflação fique dentro da meta.

Na pesquisa do BC também está a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que passou de 5,95% para 6,19%, este ano, e foi mantida em 5% em 2015. Para o IGP-M, a estimativa foi ajustada de 7,18% para 7,17%, este ano, e segue em 5,5%, em 2015.

A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, caiu pela segunda semana seguida, ao passar de 1,69% para 1,63%, para este ano. Para 2015, segue em 2%. A estimativa para a taxa de câmbio, ao fim do ano, passou de R$ 2,46 para R$ 2,45. Para o fim de 2015, a projeção permanece em R$ 2,55.
 
FONTE: Agência Brasil

sábado, 5 de abril de 2014

Banpará precisa lutar por contas da PMB

O fato de que, a partir de julho deste ano, as contas dos servidores da Prefeitura Municipal de Belém serão transferidas para a Caixa Econômica Federal, e não para o Banpará, como prometido durante campanha eleitoral pelo atual prefeito, deixou os funcionários do Banpará preocupados. 


Divulgada amplamente pelos veículos de comunicação da Prefeitura de Belém, tal informação ressalta o quão importante é o Banpará, enquanto único Banco Público do Estado, resgatar o diálogo com a Prefeitura para negociar a volta das contas dos servidores municipais de Belém para o Banpará.

"Por ser o único banco público paraense, é fundamental fortalecer o Banpará. A Prefeitura deve acreditar no seu trabalho de principal alavancador do Desenvolvimento do Povo Paraense. Na campanha política do então candidato a prefeito, o sr. Zenaldo Coutinho firmou compromisso que as contas da Prefeitura de Belém retornariam para o Banpará", lembra Cristina Quadros, Vice presidenta da AFBEPA.

"Para a AFBEPA, enquanto representante do funcionalismo do Banpará, as contas da Prefeitura devem retornar para o lugar de onde nunca deveriam ter saído: o Banpará", ressalta Antônio Bechara, integrante da diretoria da associação. 


Para não ficar de braços cruzados e, cumprindo com o seu papel de apoiadora do desenvolvimento do Banpará, esta AFBEPA protocolou, na último sexta-feira, 4 de abril, um ofício ao presidente do Banco, pedindo para que o mesmo "busque estabelecer diálogo com o Governo Municipal, no sentido de negociar a volta das contas da Prefeitura Municipal de Belém para o Banco do Estado".


O nosso único objetivo com tal ação é de contribuir para um Banpará maior, melhor e forte, que leve desenvolvimento à população paraense, em todo e qualquer Município desse Estado, que seja um exemplo de banco público para outros estados brasileiros. Queremos que o Banco dê orgulho ao povo paraense, oferecendo os melhores serviços, as menores taxas de juros, e,principalmente, fortalecendo o desenvolvimento econômico local.

A DIREÇÃO DA AFBEPA.