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Hoje, sexta, 7 de fevereiro, estão fazendo exatamente 8 (oito) dias que esta AFBEPA protocolou o ofício nº 002-2014 no Banpará, solicitando à Direção do Banco respostas urgentes sobre a informação extraoficial das transferências compulsórias que, segundo fontes, já foram decididas, e são irrevogáveis, ou seja, o Banco vai transferir os funcionários vítimas do sapatinho compulsoriamente, sem que eles concordem.
Diz a parte final do ofício:
“A AFBEPA vê com muita preocupação esses remanejamentos, pois para esta Entidade é uma política que não resolve o problema da (IN) Segurança, uma vez que ela não enfrenta o que é central, a falta de políticas preventivas. Portanto, respostas urgentes são necessárias, por escrito ou através de uma reunião com esta AFBEPA. Não temos como aceitar esse tratamento. O que os bancários precisam para trabalhar nos locais de trabalho são medidas que previnam os assaltos e, para tanto, é fundamental que a Superintendência de Segurança desenvolva políticas que viabilizem e garantam essa Segurança.
No aguardo de sua resposta breve e positiva.
Nossos agradecimentos.
Belém (PA), 30 de janeiro de 2014.”
Entretanto, até
o presente momento, a AFBEPA não recebeu nenhuma resposta do Banpará. Ao levar
o grave problema da INSEGURANÇA BANCÁRIA, que tanto vitima os
próprios funcionários do Banco e, os familiares desses, até a grande imprensa
(foram veiculadas matérias no jornal impresso O Liberal e na TV RBA na semana
passada), o Banpará apenas deu uma resposta insatisfatória e que não condiz com
a realidade.
Em matéria publicada no
jornal O Liberal, no dia 2 de fevereiro de 2014, o Banpará alega que investiu 5 milhões em
segurança bancária. Pois bem, a AFBEPA e cada
funcionário e funcionária do Banco gostaria de saber onde e como foram
investidos esses 5 milhões e em que período?
Outro ponto que vamos continuar questionando é sobre as transferências de
funcionários que estão envolvidos direta e indiretamente nos assaltos no “sapatinho”. Ou seja, quem ajudou um colega que estava com a família nas mãos
de criminosos a pagar o resgate, também está sendo ameaçado de ser transferido.
Essa é a política que vai prevalecer??
Se o Acordo
Coletivo de Trabalho trata o assunto de forma a deixar na vontade do bancário a
escolha da transferência e, se houver vaga disponível, o Banpará pode proceder ou não o aceite do pedido.
Para nós da AFBEPA, então, essa postura é totalmente arbitrária e descabida.
Precisamos que a Direção do Banco fale, reúna com a AFBEPA, para esclarecer qual o real motivo dessas transferências. Por que sacrificar dessa forma a vida dos seus empregados? E pior, fazer uma transferência sem o consentimento da parte interessada, e de um Município para outro?
A AFBEPA é sempre procurada pelos funcionários quando
surge algum problema. A AFBEPA conhece a
realidade deste Banco e de seus empregados e não se cansa de lutar por
melhorias. Não fazemos intrigas ou tempestades em copo d’água.
Apenas queremos DIGNIDADE e RESPEITO
para TODOS os trabalhadores e
trabalhadoras que doam a vida para que o Banpará, e consequentemente a economia
deste Estado, cresça.
Esperamos que o
Banpará atenda aos nossos anseios. O momento não é de calar-se Banpará e sim de
agir em prol da SEGURANÇA dos seus clientes e funcionários e de
NÃO TRANSFERIR COMPULSORIAMENTE quem foi Vítima.
Não só o Banpará mas o Governo do Pará também e principalmente, por que a insegurança e a criminalidade ocorre em todos os quadrantes deste País chamado Pará.
ResponderExcluirÉ bom incluir o (des)Governo tucano do Estado no rol dos culpados pela insegurança no Pará.
ResponderExcluirAfinal por melhor que seja a estrutura do Banco, se não tem retaguarda não ha como evitar os crimes. Ademais, TODOS os cidadãos e cidadãs tem direito a segurança.
Outra sugestão seria corta o repasse de dividendos ao Governo do Estado, pois ele sim causa prejuizo ao Banco, com sua omissão.....