Reprodução internet / Retirada do Dol
A população de Viseu acordou sobressaltada esta madrugada ao som de rajadas de metralhadoras, balas de fuzil e revólveres por causa de outro ataque de criminosos no Banpará e, também, no Banco do Brasil. Só no Banco do Estado já são três em menos de um mês.
Um bancário do Banpará disse que parecia história de faroeste, mas, para sua infelicidade, tudo aquilo era real. "Uma hora e meia de bombas e rachadas de metralhadoras. Primeiro explodiram um Banco do Brasil e depois o Banpará. No Banpará tudo foi explodido. Não há condições de trabalhar", relatou.
Essa modalidade de assalto, denominada de "no vapor”, praticada em Viseu nesta quinta-feira, 30, deixou os bancos sem condições de funcionamento. Segundo o funcionário, “a agência do Banpará ficou totalmente arrebentada. Cadeiras, mesas, equipamentos de computação, cash’s, enfim, tudo foi explodido pelos bandidos”.
A situação de (IN)Segurança é recorrente e, até agora, não há políticas efetivas que ofereçam respostas preventivas. A AFBEPA reuniu com os trabalhadores, e num primeiro momento, vamos buscar uma resposta, de forma administrativa junto ao Banpará.
Atitudes serão tomadas, pois não dá mais para aguentar essa exposição ao risco e a negligência de quem tem o dever de agir preventivamente. Reiteramos o nosso questionamento: ATÉ QUANDO BANPARÁ OS FUNCIONÁRIOS E SEUS FAMILIARES TERÃO QUE SOFRER ESSE TIPO DE AGRESSÃO?
Quem será a próxima vítima? Qual outra unidade do Banpará será explodida? Essas perguntas permeiam as cabeças de funcionários e clientes que vivem num momento de crise. A sociedade, assim como os trabalhadores e seus familiares, merecem respeito. Chega de INSEGURANÇA!
BASTA BANPARÁ! NOSSAS VIDAS VALEM MAIS!
SÃO QUATRO OCORRÊNCIAS EM MENOS DE 2 MESES
O mês de janeiro termina marcado pela INSEGURANÇA no Banpará. Há traumas que não serão esquecidos tão cedo por funcionários e seus familiares, vítimas de criminosos que nada tem a perder.
"Quem perde somos nós, trabalhadores, a sociedade e o próprio Banpará", ressalta a presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado, que cobrará administrativamente o Banco por medidas de segurança efetivas. Kátia Furtado foi chamada em todos os casos para dar apoio às vítimas e acompanhar de perto toda a situação.
Essa onda de terror começou ainda no final de 2013, com o primeiro assalto, na modalidade sapatinho, onde um gerente do Banpará, da Agência Ananindeua BR, foi mantido em cárcere privado.
Em seguida, na mesma agência, outra gerente teve sua família sequestrada. Foi o segundo caso da ação de bandidos no Banpará. Na última terça-feira, 28, outro funcionário do Banpará foi vítima da terceira ocorrência de assalto.
Isto é um sinal claro de que não temos Governo nem Segurança Publica no Estado do Pará. E não adianta dizer que os bandidos vem de outros estados.......
ResponderExcluirÉ um acinte do governo a todos os cidadãos não cuidar da nossa segurança. O BANCO DO ESTADO ganha muito, e tem que cuidar da segurança dos seus servidores.
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