Segundo a unanimidade na reunião, a principal reivindicação
dos trabalhadores é contra o EXCESSO E A PRESSÃO POR METAS, que somada às
péssimas condições de trabalho, à falta de estrutura de pessoal e à lentidão do
sistema tecnológico do Banco, vem causando enorme desgaste de energia, de
tempo, estresse e muito adoecimento na categoria.
Um dos exemplos citado quanto à lentidão da tecnologia é o
tempo longo do procedimento para abertura de uma conta corrente. Em média uma
hora, é o tempo que o funcionário e o cliente esperam para que o sistema
processe os dados que são inseridos continuamente a fim da abertura de uma
conta. Um absurdo, quando se considera que os problemas tecnológicos do Banpará
não são recentes e que todas as gestões, anteriores e atual, tem ostentado
soluções maravilhosas que nunca dão o mínimo resultado esperado. Quem paga com
o adoecimento pelos maus sistemas são os bancários e os clientes.
Nesta Campanha Salarial, assim como os Tesoureiros, os Caixas
e os Coordenadores de Postos estão bem mobilizados para lutar pelas
reivindicações gerais e específicas. Na reunião, alguns pontos essenciais de
luta foram definidos:
1)
REAJUSTE ACIMA DA FENABAN – A mesa e a Convenção
Nacional da Fenaban/Contraf não é parâmetro para nós, do Banpará, pois em tudo
nosso Acordo Coletivo é melhor que a Convenção. Além disso, temos os menores
salários de Bancos públicos. Nada mais justo que mantermos o reajuste salarial
acima da Fenaban.
2)
PCS – DUAS PROMOÇÕES – o Banco nos deve a
Promoção por antiguidade que deveria ter ocorrido em janeiro de 2013, para
todos e, além dessa, precisamos garantir a Promoção por merecimento em janeiro
de 2014. Caso o GT/PCS não avance quanto aos critérios para promoção, ela
também deverá ser realizada para todos, em respeito aos Acordos firmados e
assinados pelas partes.
3)
AUMENTO DA COMISSÃO DE CAIXA – O aumento que o
banco concedeu aos Caixas, na comissão, foi insignificante e, nem de longe,
representou o retorno esperado e negociado com a luta da Campanha Salarial de 2013.
Por isso, esse ano os Caixas precisam e merecem um novo aumento na Comissão.
4)
FIM DAS METAS ABUSIVAS E DA PRESSÃO PELAS METAS –
Sem a necessária estrutura os bancários e bancárias não suportam mais ser
cobrados permanentemente por metas que são impossíveis de serem cumpridas. As
metas geram assédio moral e adoecimento.
Há outras questões levantadas na reunião, que a AFBEPA encaminhará diretamente com a Dirad para soluções dos problemas relativos ao não cumprimento da pausa obrigatória, às questões de saúde/adoecimento, à sobrejornada dos compensadores, à baixa resolução das câmeras filmadoras, entre outras.
NA LUTA É QUE SE AVANÇA!
UNIDOS SOMOS FORTES!
*
Nenhum comentário:
Postar um comentário