No Brasil, estamos submetidos a um governo federal que representa os interesses do capital nacional e internacional, que estabeleceu grandes acordos com banqueiros, empreiteiras, mineradoras, agronegócio e militares, e que doa migalhas às classes trabalhadoras, mentindo à população sobre os preços dos produtos, para negociar reajustes salariais rebaixados, com a anuência de centrais sindicais pelegas, atreladas ao partido do governo e da base aliada, como é o caso da Cut, que há muito perdeu qualquer perspectiva de transformação social e econômica para o Brasil. Cut e Pt, na verdade, representam a ordem vigente.
Para piorar, no Pará estamos sob o desgoverno do tucanato que nada faz pelo Estado, pelo povo e muito menos pelas classes trabalhadoras e populares. Nunca fez e nem fará porque nesse partido estão os remanescentes dos piores momentos políticos do País, aqueles que vieram da ditadura e que, agora, quando governam implantam goela abaixo a meritocracia, entupindo os trabalhadores de metas abusivas e retirando dos salários dos trabalhadores tudo o que podem retirar. Não podemos ter ilusão. Psdb e Pt representam, cada um a seu modo, os mesmos interesses, os mesmos projetos para o Brasil, para o Pará e para o povo: representam os poderosos donos do dinheiro, que não somos nós.
Por isso lutamos. Porque não aceitamos sermos a maioria da população, sermos quem produz a riqueza e, dela, termos apenas salários que não podem custear boas condições de vida às nossas famílias. Lutamos porque a saúde e a educação pública estão cada vez piores, lutamos porque a segurança pública só serve para torturar e assassinar o povo pobre, lutamos porque os preços estão aumentando, mas nossos salários, não, e caímos na inadimplência, nas dívidas e os banqueiros nos tomam, muitas vezes, todo o nosso salário para pagar os juros abusivos que eles nos empurram. Lutamos porque enquanto trabalhadores trabalhadoras, temos que nos indignar, mas ao mesmo tempo, acreditar que pode ser diferente. Lutamos para ter direito ao futuro, à esperança!
Queremos a ratificação da Convenção 158 da OIT, que foi denunciada pelo então presidente Fernando Henrique, mas nunca foi novamente ratificada, nem pelo então presidente Lula, nem pela presidenta Dilma. Continuamos nas mãos dos patrões. Queremos o fim dessa política devastadora de grandes projetos na Amazônia! Queremos direitos, respeito, redução da jornada de trabalho, mais emprego e renda, saúde, educação e segurança de qualidade para o povo e pelo povo, dignidade, redução dos preços, anistia das dívidas bancárias, assim como os empresários e banqueiros são anistiados; e, no Banpará, queremos a efetivação do nosso PCS, a promoção por antiguidade para todos, retroativa a janeiro de 2013, critérios humanizados de promoção por merecimento, o retorno do pagamento integral da nossa PLR, que nos foi sequestrado ano passado, fim das metas abusivas, mais contratações de concursados, direitos que adquirimos e que estão desregulamentados pela atual direção.
Sabemos que na história da humanidade os grandes avanços só se deram nas grandes lutas daqueles que eram oprimidos por preconceitos, injustiças, sistemas e modelos excludentes. Por isso, lutamos!
NA LUTA É QUE SE AVANÇA!
UNIDOS SOMOS FORTES!
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Muito bom o texto. Parabéns AFBEPA....
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