Negação de direitos e quebra de acordos já se tornou uma das marcas dessa gestão.
Não bastou ter nos sequestrado nosso Tíquete, que é nossa sobra da PLR; não bastou implantar o trabalho gratuito, já que não pagam todas as horas extras e, mais recentemente, cometerem o absurdo de constranger funcionários a assinarem documentos afirmando que o rodízio de gerentes, constante no Regulamento do Banco, seria de interesse dos funcionários porque, dessa forma, o Banco se eximiria de sua obrigação, e jogaria pros bolsos do bancário, os custos da mudança! Nada disso bastou.
É uma sequência de desrespeitos, abusos e negação de direitos. A atual gestão do Banpará, além de rasgar Acordos Coletivos, joga, também, no lixo, o próprio Regulamento do Banco.
A PROMOÇÃO POR ANTIGUIDADE É UM DIREITO CONSTANTE EM ACT
Todos sabemos, e eles também sabem, que a Promoção por Antiguidade está acordada em ACT, de modo que a obrigação do Banco tem que se cumprir hoje, 3 anos após o alinhamento na Tabela. Hoje, 23/01/2013, temos direito a galgar mais um degrau na tabela do PCS, e perceber 5% a mais no salário. A Promoção, dessa vez, é por antiguidade, e como os critérios ainda não foram definidos, tal como em 2012 o Banco deve promover a todos. O tema já foi bastante tratado aqui no Blog, inclusive em manifestação direta de Kátia Furtado, a representante eleita dos funcionários no GT/PCS (cuja reunião, em 2013, sequer foi convocada pela empresa, como deveria ter sido, ainda em janeiro).
REAJUSTE DA COMISSÃO DE CAIXAS TAMBÉM FOI ACORDADO
Quanto ao reajuste da comissão de caixas, este foi um fator decisivo para a saída da greve em 2012.
Lembrando: em 2011, houve o acordo quanto ao reajuste da comissão de tesoureiros, quando, na verdade, nossa Minuta de Reivindicações pedia o reajuste de todas as comissões, uma vez que o Banco havia reajustado apenas as comissões de gerentes. Após uma longa e dura negociação, o Banco aceitou reajustar as comissões de tesoureiros imediatamente e, ainda em 2011, reajustar todas as comissões, em até 10%. Na hora da redação do Acordo, o Banco não cumpriu a palavra empenhada e disse que negociou apenas o reajuste da comissão de tesoureiros, que só veio em janeiro de 2012, e não em setembro de 2011, como havia sido acordado.
Na campanha salarial de 2012 ficou acertado na mesa de negociação que o Banco iria revisar e reajustar a comissão de caixas. Segundo a diretora que representava o presidente nas reuniões, a palavra reajuste só não poderia ser usada na redação final do ACT, porque o governo estadual estava com os olhos grandes e as mãos pesadas sobre a negociação do Banpará e era contra qualquer reajuste além da mesa da Fenaban. Mas, sem sombra de dúvida, a direção do Banpará assumiu, claramente, o compromisso de realizar o reajuste da comissão de caixas agora em janeiro de 2013.
Cliquem nos links e releiam os posts, cobrando os direitos acordados:
KÁTIA ENCAMINHA CONTRIBUIÇÕES AO GT/PCS
EM 23 DE JANEIRO PROMOÇÃO POR ANTIGUIDADE E REAJUSTE DAS COMISSÕES DE CAIXA
METAS, PROMOÇÃO E TÍQUETE EXTRA - O BANCO TEM QUE PAGAR!
CALOTE. ASSEMBLÉIA JÁ! GREVE IMEDIATA!
Trata-se de mais descumprimentos de ACT. A Presidenta da AFBEPA já pediu reunião com a Dirad, mas não foi atendida, ainda. Por volta das 10h de hoje, 23/01/2013, ligou cinco vezes para a diretora administrativa, mas não conversaram. Kátia Furtado, então, enviou-lhe mensagens cobrando a Promoção por Antiguidade e o Reajuste da Comissão de Caixas. Até agora, nenhum retorno objetivo.
Só não vê quem não quer: exatamente como em agosto e setembro de 2012, quando a intransigência da atual gestão apenas confirmava aquilo que a AFBEPA já estava mostrando > não iríamos ter nenhum ganho financeiro na campanha salarial, seria apenas o que viesse da mesa da Fenaban (com o que o Sindicato concordava); novamente a direção do Banpará confirma o que a AFBEPA já vinha mostrando e, com tamanhos ataques aos nossos direitos, novamente empurra seus funcionários para a greve, sem nos dar outra saída.
A direção não dialoga, não cumpre acordos, rasga o ACT e o Regulamento do Banco e implanta o terror entre os bancários. Está cada vez mais difícil aguentar essa situação na qual só recebemos ordens e metas impostas de cima, sem que a nossa realidade seja considerada e nem respeitada, sem que nossos direitos sejam garantidos.
Precisamos tomar decisões coletivas diante desses ataques. Queremos que o Sindicato convoque, em caráter de URGÊNCIA, uma ASSEMBLÉIA DE FUNCIONÁRIOS DO BANPARÁ. Temos que reagir imediatamente, e com a necessária firmeza para mostrar à direção do Banco que não ficaremos calados e apáticos, enquanto nossos direitos estão sendo negados, sequestrados pela atual gestão e pelo atual governo.
ASSEMBLÉIA JÁ!
GREVE IMEDIATA, ATÉ QUE A DIREÇÃO DO BANPARÁ PAGUE TUDO O QUE NOS DEVE!
SEMPRE FIRMES NA LUTA,
UNIDOS SOMOS FORTES!
*
Nenhum comentário:
Postar um comentário