O problema é que ainda se mantém algumas alterações que o Banpará incluiu unilateralmente, sem negociação com as entidades e sem aprovação em assembléia, ou alterações que divergem do que foi negociado e aprovado em assembléia. Vejam:
Na Cláusula 5ª, precisamos de uma redação que não possibilite ao Banco conceder o reajuste apenas nos primeiros pisos dos níveis, porque a concessão desse reajuste será para todos os salários nos níveis fundamental e médio, de acordo com o que foi negociado e aprovado em assembléia.
No Parágrafo Único da Cláusula 24ª, foi aceito pelo Banco a inclusão do trecho " e manter" após o verbo aplicar, dessa forma ficando assim a correta redação do citado parágrafo: "O Banco garante aplicar e manter o índice entre níveis da tabela salarial, no mesmo percentual aplicado na primeira fase do PCS, a partir de 1º de setembro de 2012." Essa redação é necessária porque não basta apenas aplicar o índice, se depois se mantiverem as distorções atuais. É preciso que as distorções sejam definitivamente corrigidas. Isso foi o negociado em mesa e aprovado na assembléia dos bancários do Banpará.
Discordamos de todo o texto após a palavra "Odontológico". Mas, em se mantendo a Cláusula, que já retirou o termo "suprimindo" e o substituiu por "ressalvando", ainda assim foi verificado um problema na vírgula após a palavra demais, que, segundo interpretação jurídica, dá a entender que todas as demais estão ressalvadas, quando apenas as demais já cumpridas estão ressalvadas, sempre resguardando-se os direitos individuais de empregados eventualmente não beneficiados. Precisamos, também, que seja retirado o trecho "à época da", ficando assim redigido: "resguardando-se direitos individuais de empregados eventualmente não beneficiados com a concessão/implementação das citadas cláusulas.".
Chamamos a atenção para a intransigência da direção do Banpará ao não tratar com a devida isonomia os dirigentes sindicais e os dirigentes da AFBEPA, que também merecem ter um tempo para capacitação e qualificação de sua atuação, principalmente considerando que o Sindicato possui quatro dirigentes totalmente liberadas e a AFBEPA possui apenas uma, a Presidenta, e uma meia liberação de apenas um dia por semana para a vice-presidente.
Outra intransigência da atual direção do Banpará em relação à Associação de Funcionários é a de não manter essa meia liberação apalavrada para a vice-presidente, que em momento algum foi retirada em mesa de negociação. Como funcionou para o ACT, que foi mantido na íntegra, exceto em relação ao que foi negociado, da mesma forma entendemos com relação à liberação apalavrada da AFBEPA, se não foi retirada, ficou mantida desde o ano passado, quando foi realizada sem nenhum problema para o Banco, mas ajudou muito aos funcionários por terem mais uma pessoa, ao menos às sextas-feiras, visitando as unidades e conversando com os colegas.
As demandas desta AFBEPA são muitas! Hoje todas as questões, pedidos, reclamações dos bancários do Banpará encontram amparo, acolhimento, tratamento e encaminhamento nesta Associação, que atua em várias frentes, sempre na defesa estatutária dos direitos, interesses e conquistas dos funcionários e na defesa do Banpará enquanto Banco público estadual. Por esses motivos, reconhecendo a grande demanda de atuação, a vice-presidente foi liberada uma vez por semana. Essa realidade se agudizou e a nossa necessidade, hoje, é ter uma liberação total para a vice-presidente, de modo que possa ajudar a cumprir a rotina e dar conta das responsabilidades da AFBEPA. O Banpará, no entanto, quer retirar a meia liberação apalavrada, sem ter colocado isso em mesa de negociação durante a greve. Não aceitamos.
Bem, colegas, estão postos os impasses que podem vir a nos trazer prejuízos. Avaliemos. Hoje o Sindicato solicitou uma reunião com as entidades as 14h e irá realizar uma reunião com delegados sindicais as 18h. Achamos positivas as agendas, mas acreditamos firmemente que apenas uma ASSEMBLÉIA DE BANCÁRIOS DO BANPARÁ terá a legitimidade e a força para decidir sobre nosso ACT diante desses impasses criados, na redação do Acordo, pelo Banpará.
ASSEMBLÉIA JÁ!
UNIDOS SOMOS FORTES!
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Isso já virou palhaçada administrativa. Onde vamos parar com esse nojento "abuso de poder", mentiras, traições, falsidades, enfim, quando uma diretoria que ESTÁ poder (NÃO É PODER), trata e aprova um ACT para que acabasse a greve e, depois, muda tudo na maior indecência descabida??? Se fosse um presidente sindical, já teria solicitado uma assembléia e convocaria outra paralisação, maneira que obrigam eles a nos respeitar mais. Sinceramente que estou deveras decepcionado com essa atual administração do Banpará, assim como enojado com a tirania do senhor Jatene. Infelizmente não posso buscar os meus dois votos dados neste Hitler de araque. Essa palhaçada obrigou-me a repensar e voltar ao banco dos cursinhos, a fim de vazar desse picadeiro que tornaram o NOSSO BANCO. Não irei para outra porcaria, pois o Banpará é melhor do que todos os outros, mas para a seleção brasileira dos bancários, que é o BACEN.
ResponderExcluirE a história se repete; Banpará: primeiro banco a sair da greve, o ultimo a assinar o act. A lista de vexames é extensa, nem vale a pena expor aqui...
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