OS
SERVIDORES PÚBLICOS ENCONTRARÃO AS AGÊNCIAS E POSTOS DO BANPARÁ FECHADOS NO
PAGAMENTO DOS SALÁRIOS, E A CULPA É DO GOVERNO DO ESTADO E DA DIREÇÃO DO
BANPARÁ.
Os
bancários e bancárias do Banpará foram empurrados para a decisão da greve pela
intransigência da direção do Banco e do governo estadual, o acionista
majoritário, o dono do Banpará.
A
greve está a cada dia mais forte, mas a direção do Banco se mantém inflexível. O
Banco havia se comprometido a enviar às entidades uma proposta até ontem, 20,
para ser avaliada e debatida hoje, 21, pela manhã. Lamentavelmente não a
apresentou e adiou o envio da proposta para hoje, com nova reunião de
negociação para 24, segunda-feira, à tarde.
Neste dia se inicia o pagamento dos
servidores públicos do Estado e, por culpa da irresponsabilidade da direção do
Banpará e do governo estadual, os servidores públicos encontrarão as agências e
postos de atendimento do Banco em greve.
AS
CAUSAS DA GREVE - No dia 6 de agosto, as entidades representativas dos
funcionários – AFBEPA, Sindicato, Contraf e Fetec, entregaram a Minuta específica
de Reivindicações à direção do Banco.
Desde aquele dia até a assembléia de
deflagração da greve, em 29 de agosto, a direção do Banpará manteve-se
inflexível, se recusando a negociar nossas justas e legítimas reivindicações.
Para piorar a situação, a direção do Banco não havia ratificado o ACT para
estender sua vigência que se extinguiu em 31 de agosto. Entramos na data base,
em 1 de setembro, sem Acordo Coletivo de Trabalho no Banpará.
Nossa
greve se iniciou no dia 4 de setembro e, já como uma importante conquista da luta
e da força da categoria, na primeira mesa de negociação, no dia 5 de setembro,
o Banco ratificou nosso ACT, mas manteve-se intransigente quanto à negociação
da Minuta. Não negocia nenhuma cláusula econômica, mesmo tendo publicado, em
uma ata de reunião do Conselho de Administração, do dia 7 de maio, que havia
provisionado 13% de reajuste nas verbas salariais para o ACT.
A
SAÍDA PARA A GREVE está nas mãos de quem a provocou: Banpará e governo Jatene,
que, em respeito aos servidores públicos e aos demais clientes do Banco, devem
se dignar a negociar com os bancários e bancárias que, com seu trabalho, estão fazendo do Banpará
o melhor Banco estadual e o quinto melhor Banco do país, garantindo recordes de
lucros crescentes a cada ano, dos quais, como dividendos, foram repassados ao
governo estadual R$ 66 milhões em 2011 e R$ 10 milhões no primeiro trimestre de
2012.
Que os servidores públicos e a sociedade em geral vejam a injustiça que está sendo cometida pelo governo estadual contra os bancários do Banpará, uma categoria que está adoecendo, vítima de metas abusivas, sobrecarga de trabalho e insegurança!
Nossa
greve é legal, legítima e justa, e está a cada dia mais forte! A adesão e a
consciência dos bancários cresce na mesma medida do endurecimento e
intransigência da direção do Banpará e do governo do Estado. Queremos
valorização efetiva, mais salário no bolso, condições dignas de trabalho e de
vida e por isso, como trabalhadores e trabalhadoras, estamos lutando. Haveremos
de vencer!
UNIDOS
SOMOS FORTES!
*
A luta dos BANCÁRIOS também é a luta dos VIGILANTES
ResponderExcluirNesta terça-feira iniciou-se a greve dos trabalhadores dos bancos. Após insistentes rodadas de negociação, a resposta dos banqueiros foi a intransigência e a contraproposta miserável, justamente de quem lucra bilhões neste país.
Nós, vigilantes, além da convivência diária no mesmo ambiente de trabalho, compartilhamos dos mesmos desafios. As nossas entidades (Sindicatos e Confederação) têm sido parceiras no enfrentamento dos diversos pleitos que hoje são motivo da luta dos bancários, especialmente as questões relacionadas à segurança (biombos ou divisórias nas agências contra a saidinha, escudos e assentos para vigilantes, fim do transporte de valores por bancários e da contagem de dinheiro no abastecimento de caixas eletrônicos por vigilantes, risco de vida, entre outras).
Se nas nossas greves pelo país afora o apoio dos bancários tem sido fundamental, neste momento não podemos faltar, e retribuir com todo nosso apoio, força e entusiasmo.
Vigilantes estão com os bancários, sim!
Assim, colegas, neste momento:
- não aceite que empresas ou bancos lhe usem para ajudar fura greve e traidor;
- cuide da segurança do patrimônio da agência, mais primeiro colabore com a segurança dos trabalhadores que estão em luta.
- a vida das pessoas é nosso maior patrimônio;
- não aceite provocação dos inimigos dos trabalhadores, não entre em conflito e quando possível ajude na luta;
- um pouco mais a frente vamos chamar assembleia dos vigilantes e poderemos adotar outras medidas, inclusive a paralisação como forma de ampliar nosso apoio.
Viva a luta dos trabalhadores e trabalhadoras, dos bancários e das bancárias, dos vigilantes e das vigilantes!
Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV)
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