Um grande sufoco, foi o que a AFBEPA verificou nesta
segunda-feira, 30, nas Unidades do Banco. Inclusive os funcionários
de Postos de Atendimento, como o TCM e o Tribunal de Justiça, que não
abriram nos respectivos locais, foram convocados para atuar nas agências aos
quais são vinculados. O que mostra que o Banco reconhece a carência de pessoal.
Nas agências era muito grande o número de pessoas a serem atendidas, contrastando com a pequena quantidade de funcionários para realizar o atendimento. Havia algumas pessoas sentadas, mas a maioria permanecia em pé, aguardando a vez do atendimento. Os bancários, já cansados, com a aparência extenuada, para quem mal começou o dia. O horário de entrada dos trabalhadores para o início da sua jornada de trabalho é, geralmente, as 8h ou 8:30h. A saída, como aconteceu na sexta-feira, 27, foi as 18h.
Temos recebido constantes denúncias de que o Banpará não está pagando devidamente todas as horas extras trabalhadas. No máximo, e quando der, o bancário recebe uma folga.
A AFBEPA defende a Lei: o bancário/a tem que cumprir a sua jornada de trabalho e o que ultrapassar, deve assinar como hora extraordinária. Caso lhe impossibilitem realizar o que a Lei e a palavra expressa do Presidente do Banpará determinam, a orientação é para que anotem toda a jornada do dia e nos informem, para tomarmos as providências cabíveis.
É bom que os bancários e bancárias saibam que sobre as horas extras incide um
adicional de 50%, além de reflexos salariais nas férias, 13º
salário, FGTS etc, portanto, quando deixamos de fazer valer e defender os
nossos direitos, os estamos entregando para quem não precisa, pois quem
realmente precisa somos nós trabalhadores, os nossos filhos, as nossas mais
variadas necessidades de vida. Quando abrimos mão dos nossos direitos, o que
ganhamos em troca são as conseqüências nefastas, como os
adoecimentos, que acometem a categoria do Banpará em meio a uma
realidade de falta de estrutura condizente com as necessidades de trabalho,
falta de empregados, condições térmicas inadequadas, equipamentos obsoletos
etc.
Por tudo isso e muito mais, a AFBEPA está em agenda
permanente de visita às unidades de trabalho, conversando e averiguando a
realidade do trabalho no Banpará, que é muito diferente do que diz perceber a
direção do Banco, na Matriz. Há toda uma agenda de reuniões sendo realizada
pelas entidades e, até junho, quando será nosso Encontro Estadual para
definirmos os rumos da nossa Campanha Salarial, muitas mobilizações ocorrerão e
também acontecerá o Seminário pelo Fortalecimento e em Defesa do Banpará, que
contará com a adesão de diversas instituições da sociedade civil organizada.
UNIDOS SOMOS FORTES!
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A partir desse mês serão instalados os pontos eletronicos nos postos e agências do interior. Finalmente uma boa noticia. Agora vamos ver como será feito o controle de horário...
ResponderExcluirA questão extrapola a do pagamento das horas extras. O que tem que ser tratado, posteriormente a entrada do ponto eletrônico, é a questão da expansão do horário de abertura das agências bancárias com a criação de novas turmas de atendimento e consequente ampliação do número de bancários empregados.
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