Esta madrugada, por volta das 5h, a funcionária do Banpará responsável pelo sobreaviso no PAB Moju teve sua casa invadida por uma quadrilha para assaltar o Banco. Bastante violentos, os bandidos relataram detalhes da rotina da família e ameaçaram a bancária e os filhos, caso algo desse errado ou ela prestasse depoimento e fizesse o reconhecimento. Uma parte da quadrilha a sequestrou em um carro e a levou ao PAB, para consumar o assalto, enquanto os outros bandidos levaram seu marido e filhos adolescentes, em outro carro, para um ramal. Após o assalto, os bandidos, fugindo da polícia, ainda mantiveram os meninos sequestrados até por volta das 11h, quando foram soltos. A polícia continua procurando a quadrilha.
É preciso dar um basta a essa situação! Os bancários não podem continuar guardando as chaves das agências e cofres e o sobreaviso não é função do bancário. Tanto a guarda das chaves, como o sobreaviso são procedimentos da administração do Banco, que deve agir para garantir o funcionamento e a segurança do negócio. O funcionário contratado não pode continuar assumindo essa responsabilidade que não é sua.
Hoje, todos os funcionários do Banpará são obrigados a realizar o sobreaviso, por força da assinatura de um contrato de trabalho que contradiz a CLT, uma vez que o sobreaviso não é função bancária e muito menos a guarda das chaves das agências e cofres.
O mais revoltante é que o Banco mandou suspender, no mês de dezembro, como medida de contenção de despesas, os serviços com a empresa de segurança que estava transportando os valores para abastecimento. Ao tomar essa decisão, a direção do Banco colocou sob risco os funcionários do Banpará contrariando o Termo de Ajustamento de Conduta - TAC assinado com o Ministério Público do Trabalho.
A direção do Banpará deve, imediatamente, repassar as chaves e a responsabilidade de abrir e fechar as agências e PABs para empresa(s) especializada(s) em segurança e o mesmo para com as chaves dos cofres. Assim como também deve tomar providência, em caráter emergencial e duradouro, após, para que os funcionários não mais realizem o sobreaviso, um perigo potencial contra as vidas dos bancários e seus familiares.
Os funcionários e funcionárias do Banpará que se sentirem ameaçados ou lesados pela obrigação ilegal de cumprirem o sobreaviso, ou guadarem as chaves de agências e cofres, uma vez que se tornam vítimas em potencial da (in)segurança bancária, podem e devem procurar a AFBEPA. Nossa assessoria jurídica já está preparando um termo pelo qual o funcionário, respeitando a CLT, não mais será obrigado a fazer sobreaviso e guardar as chaves. Buscaremos garantir, na justiça, a proteção dos bancários, uma vez que o Banco os expõe, irresponsavelmente!
Continuamos em contato com Presidenta da AFBEPA e, logo mais, postaremos novas informações.
'abrir e fechar banco não é função de bancário.'
ResponderExcluirO banco só vai tomar alguma atitude se perder (Deus livre) algum de seus funcionários.
Sobreaviso; atrasa a vida de qualquer um, sem falar que priva a pessoa do seu fds, não pode planejar nada e nem viver despreocupado por estar com chave de banco.
Apoio total a AFBEPA!
Assim como o caso da filha da Valéria Pires Franco, essa também foi postada no blog da Franssinete:
ResponderExcluir"Operação conjunta da Polícia Federal, Incra e Ibama descobriu a extração ilegal de madeira no Assentamento Abril Vermelho, município de Santa Bárbara do Pará. Na segunda-feira, foram apreendidos tratores, motosserras e um caminhão. Dois assentados foram detidos para prestar esclarecimentos, e depois liberados.
Hoje, a equipe voltou ao local e verificou que a atividade continuava. Foram apreendidas mais máquinas, do Grupo Rosa Indústria Madeireira, de propriedade de Shydney Jorge Rosa, secretário de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção do governo do Pará. Um assentado foi preso por desacato a autoridade. A PF vai abrir inquérito para apurar o caso. A informação é de O Globo.
A operação foi planejada a partir de denúncia ao Incra, de que o Grupo Rosa estaria extraindo e comercializando a madeira dos lotes desde o dia 12 de dezembro. O Incra estima que cerca de 200 metros cúbicos de paricá já foram extraídos em uma área de 1 hectare. O valor da madeira cortada chega a R$ 100 mil.
A defesa do Grupo Rosa alega que solicitou à Secretaria de Meio Ambiente autorização para extrair a madeira, com base em legislação estadual, mas o Incra diz que qualquer atividade produtiva nos lotes só poderia ser feita após a conclusão do Plano de Desenvolvimento do Assentamento, ainda em elaboração."
Que governo é esse??
E quanto à Segurança Publica, ou a sua falta, a AFBEPA tem o que a dizer???
ResponderExcluirNão cobra nada do Governo JAtene???????
É UM HORROR O QUE FAZEM CONOSCO, PARA ELES AS NOSSAS VIDAS NÃO VALEM NADA.
ResponderExcluirinfelizmente para o banco somos só uma matrícula e para polícia apenas uma estatística. tirar o sobreaviso e quarda das chaves da responsabilidade dos funcionários é uma necessidade, pois evitará muitos traumas, principalmente de nossa familia.
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