Ontem, 16 de novembro de 2011, em uma reunião que começou as 16h e terminou por volta das 21h, entre a direção do Banpará e as entidades - AFBEPA, Sindicato, Contraf e Fetec, novamente a direção do Banco afirmou que não reconhece e não se dispõe a cumprir quatro pontos já acordados na reunião do dia 29 de setembro.
É fundamental que o Banco reconheça que o acordo foi fechado em mais de sete horas de reunião no dia 29 de setembro, que a direção do Banco se comprometeu com os pontos abaixo e que, por isso, as entidades defenderam, em conjunto, na assembléia dos funcionários o que foi aprovado por ampla maioria.
Mais fundamental ainda afirmar que não aceitaremos calote, não aceitaremos perder nenhum direito conquistado na luta e iremos às últimas consequências para fazer valer a verdade daquela mesa de negociação que nos tirou da greve, pois nós não somos lousa, onde se escreve e se apaga depois. Somos pessoas, somos vidas, somos trabalhadores e trabalhadoras, lutamos legítima e legalmente por nossas conquistas e merecemos respeito. Palavra dada tem que ser cumprida! Acordo tem que ser cumprido!
REAJUSTE NO PISO: o Banco afirmou, no dia 29/09, que garantiria o percentual de reajuste mais benéfico, caso a Convenção da Fenaban fosse melhor.
O único ítem em que a Convenção da Fenaban é melhor do que o nosso Acordo firmado é o reajuste de 12%.
Na redação proposta pelo Banco, esse reajuste seria dado apenas aos cargos de nível fundamental e de nível médio, negando a tabela do PCS existente na empresa, e ficando o nível superior com o reajuste de 10%. Além desse problema, o Banco quer reajustar apenas o piso de entrada, mas não quer desdobrar o reajuste na tabela do PCS, o que seria natural. Caso o Banco adote essas medidas colocadas em sua proposta de redação, estariam criadas distorções, de um nível ao outro, em nossa tabela do PCS.
As entidades querem manter o que foi acordado na mesa do dia 29/09: o mais benéfico, logo, reajuste de 12% para todos os cargos em todos os níveis, naturalmente se desdobrando na tabela do PCS.
REAJUSTE DAS COMISSÕES: a direção do Banpará afirmou, na reunião do dia 29 de setembro, que todas as comissões seriam revisadas e reajustadas em até 10%, até novembro de 2011.
Agora, a direção do Banco afirma não reconhecer esse acordo. As entidades foram autorizadas pela diretoria administrativa do Banpará a defender o que ficou acordado inclusive nesse ponto, para a categoria, em assembléia. A categoria votou essa proposta que também foi decisiva para a saída da greve. Por isso, as entidades querem que o Banco mantenha a palavra dada e garanta o reajuste de todas as comissões em até 10%, em novembro de 2011.
REAJUSTE DAS COMISSÕES DOS TESOUREIROS: da mesma forma, o Banco se comprometeu em garantir o reajuste na comissão dos tesoureiros de acordo com a classificação das agências, nos valores que variavam de R$ 1.532,00 a R$ 2.451,00. Naturalmente, como esse reajuste foi apresentado em mesa de negociação deve ser clausulado e pago retroativo a setembro. O Banco, agora, afirma não ter se comprometido com esse reajuste, mas, incluiu essa proposta em atas e comunicados enviados à categoria e às entidades.
As entidades querem que o Banco garanta o que foi acordado na mesa do dia 29/09 com relação também a este ítem.
TODOS E TODAS À ASSEMBLÉIA HOJE, NO SINDICATO, 18h30.
ACORDO É PRA SER CUMPRIDO!
NENHUM DIREITO A MENOS!
UNIDOS SOMOS FORTES!
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